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FCPorto – Dragões de Azul Forte
Retalhos da história, conquistas e vitórias memoráveis, figuras e glórias do
F. C. do Porto
Capítulo 5: 1941 a 1950 – O centralismo da capital e o jejum (Parte VII)
Época 1946-47 (Continuação)
“Andebol Clube do Porto”… 8 títulos em 9 anos!
O FC Porto chegou ao Campeonato Nacional de Andebol de 11, sentiu a mística de uma prova onde sempre agiu como grande senhor, agigantou-se, conquistou com galhardia o direito de finalista e, na luta derradeira, contra o Sporting, reapossou-se brilhantemente do título (tinha conseguido o heptacampeonato em 1944-45, não renovou o título na época seguinte)!
A grande figura voltou a ser Fabião. O extremo-esquerdo do FC Porto somou o seu oitavo título. Amador puro, dava tudo de si e sacrificava-se para que a sua equipa e o seu clube correspondessem, nunca desistindo ante qualquer contrariedade. Quando FC Porto abandonou a prova, no ano anterior, após lamentáveis acontecimentos que levaram a isso, Henrique Fabião foi dos primeiros a lamentar a desistência. No entanto, disciplinado, sempre correcto, achou que à Direcção do clube cumpria decidir em último lugar e conformou-se. Mas Fabião era um combatente. E de si para si disse que haveria de voltar a ser campeão pelo... FC Porto. E foi. Por isso, ao receber a taça não foi capaz de conter uma lágrima de emoção. Venceu o Campeonato Nacional de Andebol de 11 pela oitava vez em nove anos!
Por essa altura, em jeito de zombaria, dizia-se em Lisboa que não tardaria a mudança de nome para... “Andebol Clube do Porto”, que talvez assim o clube passasse a ganhar alguma coisa no... futebol! Não perdem pela demora…
Henrique Fabião - Figura notável do andebol de onze portista era conhecido por “Sr. Andebol” e foi Campeão Nacional por 14 vezes entre 1939 e 1955. Jogava normalmente a extremo-esquerdo e dispunha de poderoso e “mortífero” remate. Além de capitanear a equipa portista, também o fez ao serviço da Selecção Nacional. Quando deixou de jogar, tornou-se num competente treinador da modalidade. Henrique Fabião, uma glória do FC Porto!
Jul.1947 – A chegada de Gastão
Ao Porto chegou, entretanto, Gastão (Gastão Nazaré Almeida), médio de bom nível, que ao serviço da CUF se revelou das mais radiosas promessas do futebol português. O angolano abandonou o Barreiro antes sequer de possuir a carta de desobrigação. Irredutível, deixou claro que só jogaria no FC Porto:
“Não jogaria em nenhum clube de Lisboa. Ofertas não me faltaram. Não me sentiria bem. Se quiser explicar porquê, nem mesmo eu o saberei. É uma questão de ordem sentimental.... O FC Porto está no meu coração, é o que eu sei…”
Estreou-se com a camisola azul-e-branca em Setembro. Não teve grande carreira no Porto a que esteve vinculado até ao fim da época de 1949-50.
Nota: não confundir este jogador com o brasileiro Gastão Alberto Gonçalves que jogou no FC Porto entre 1955-56 e 1959-60.
Barrigana disse não a 200 contos, ao Vasco da Gama e ao Benfica…
Barrigana, brilhante guarda-redes portista, que o Benfica tentara contratar, foi convidado para ingressar no Vasco da Gama a troco de 200 contos anuais. Em vez de fazer as malas e rumar ao Brasil à conquista da fortuna, preferiu ir… a banhos. “Vou para Pedras Salgadas fazer o meu tratamento anual e como quero ir descansado fui dos primeiros a assinar a ficha pelo FC Porto”. Era o tempo do amor à camisola e do futebol romântico...
Jul.1947 – 7.500 Sócios
Desolados, os dirigentes do FC Porto concluíram que o clube não poderia ter mais de 7500 associados, devido à falta de espaço no acanhado Campo da Constituição. Estava previsto gastarem-se ali cerca de 300 contos para obras de remodelação, de forma que o Clube não tivesse de pagar 5% das receitas líquidas ao Académico do Porto pelo aluguer do Lima. Mas seria essa a solução?
Assim, com tal limitação, o FC Porto dificultou o acesso a novos associados, aumentando a jóia e as quotas.
Taça de Portugal
A competição não se realizou na época 1946-47.
Época 1947-1948
Ago.1947 – O abandono do treinador Szabo
Em Agosto de 1947, saturado de derrotas, Joseph Szabo deixou o Porto sem dizer água vai... Szabo habituara-se a ganhar. Quem se habitua ao doce sabor da vitória acabrunha-se na derrota. Foi o que lhe aconteceu. Por isso, bateu com a porta. E deixou o FC Porto sem sequer dar cavaco aos dirigentes, sem sequer querer receber cerca de 50 contos que tinha a haver. Na cidade corria o rumor de que fora para o Olhanense, pago a peso de ouro e com casa à beira-mar. O teor do boato confirmar-se-ia.
Ago.1947 - Treinador interino - Carlos Nunes, então "capitão-geral" do FC Porto e antigo jogador, assumiu interinamente o comando da equipa, que continuava em esforço de renovação. Um mês depois estreavam-se a jogar Virgílio Mendes, Gastão e Ângelo Carvalho, mas apenas em Outubro, Cesário Bonito contratou, definitivamente, novo treinador: o argentino Vaschetto.
Out.1947 - O argentino Eladio Vaschetto, que não muito antes integrara a equipa de São Lourenzo de Almagro que goleou todas as equipas portuguesas com que jogou, foi contratado para orientar a equipa de futebol. Seria o primeiro treinador argentino de outros mais que o FC Porto acolheu. Estreou-se com uma brilhante vitória em Valência e teve segunda e fugaz passagem pelo Clube em 1951.
Nov.1947 – O FC Porto decidiu, em Assembleia-geral, reatar relações com o Benfica.
20 Out.1947 – Espectacular vitória em Valência
Para jogar em Espanha, o Valência ofereceu ao FC Porto, para além de todas as despesas pagas, 50 contos. E mais 300 pesetas a cada um dos seus jogadores por cada dia de jornada. Foi já com Vaschetto que os portistas partiram. Para jornada de brilharete.
O FC Porto bateu espectacularmente o Valência, campeão de Espanha, no seu próprio terreno, por 1-0, graças a golo de Catolino.
Contudo, as figuras da equipa foram Guillhar (grande capitão!), Gastão, Barrigana, Araújo e Ângelo Carvalho, jovem que se impunha na equipa. Em Valência, nesse jogo inesquecível para si, Ângelo Carvalho viveu, para além do prazer de uma grande tarde, incidente insólito: um espectador atirou-lhe uma garrafa à cabeça, ferindo-o ligeiramente. Ângelo pegou no projéctil e queixou-se ao árbitro, Pedro Escartin, que lhe pediu “desculpa como espanhol”. Escartin, suspendendo o jogo, dirigiu-se a um polícia, apontou o espectador e intimou um agente da autoridade: “prenda-o à minha ordem”. E preso ficou...
A morte de um grandíssimo ídolo!
Dois dias depois do regresso de Valência, a notícia brutal, mas já nem por isso inesperada: o falecimento de Miguel Siska, no dia 25 de Outubro de 1947.
Chegara ao Porto com 18 anos, tornou-se um dos símbolos do clube, foi Campeão de Portugal como jogador e como treinador levou o FC Porto à conquista dos dois primeiros Campeonatos Nacionais da 1.ª Divisão.
Desaparecia uma das maiores glórias da história do FC Porto!
• Derrota antes do Natal e depois do Natal…
Desta feita o fulgor do FC Porto não chegou, sequer, ao Natal. Depois de duas vitórias nas duas primeiras jornadas do Campeonato Nacional, a 21 de Dezembro derrota em casa, frente ao Belenenses: 0-2. E, oito dias depois, nova derrota, no Campo Grande, frente ao Benfica, 1-4, em desafio que, para além de acentuar o eclipse dos portistas, teve cenas lamentáveis, envolvendo Julinho, jogador encarnado, e com escaramuças várias, jogos de pontapés e esboços de cabeçadas, sempre com o árbitro a fazer vista grossa. Porque convinha aos lisboetas…
• Pesada derrota imposta aos “violinos”
O FC Porto da época 1947-48, treinado pelo argentino Eládio Vaschetto, era capaz do melhor e do pior. A 1 Fev.1948, na penúltima jornada da 1.ª volta, o FC Porto recebeu e venceu por 4-1 o super-Sporting dos “violinos”. Houve festa, como não se via na cidade havia muito. E para os dragões houve o reacender da chama da esperança.
• Esperanças estilhaçadas?
8 Fev.1948 – A vitória sobre o Sporting e a luzinha de esperança que deixou, de pouco valeu, já que, oito dias depois, as ilusões foram estilhaçadas pela derrota do FC Porto na Amoreira, frente ao Estoril, por 1-4. Figura do jogo, Bravo, autor de dois golos, estorilista que se despediu do clube e assinou contrato com a Real Sociedad. Também o guarda-redes portista Barrigana (na fotografia) assegurou uma boa exibição, a despeito de ter sofrido 4 golos.
Apesar da derrota, o FC Porto estava com 22 pontos, a dois do Belenenses e do Sporting e a um do Estoril e do Benfica.
• 5.º lugar e futebol que deslumbrava…
Contudo, a época acabou por não correr bem a nível interno e o FC Porto terminaria o campeonato em 5.º lugar. Mas o futebol praticado deslumbrou, dada a sua forte tendência ofensiva, o que conduziu Araújo ao título de melhor marcador do campeonato com 36 golos.
Os “leões” revalidaram o título de campeão a que juntariam a vitória na Taça de Portugal.
Retalhos da história, conquistas e vitórias memoráveis, figuras e glórias do
F. C. do Porto
Capítulo 5: 1941 a 1950 – O centralismo da capital e o jejum (Parte VII)
Época 1946-47 (Continuação)
“Andebol Clube do Porto”… 8 títulos em 9 anos!
O FC Porto chegou ao Campeonato Nacional de Andebol de 11, sentiu a mística de uma prova onde sempre agiu como grande senhor, agigantou-se, conquistou com galhardia o direito de finalista e, na luta derradeira, contra o Sporting, reapossou-se brilhantemente do título (tinha conseguido o heptacampeonato em 1944-45, não renovou o título na época seguinte)!
A grande figura voltou a ser Fabião. O extremo-esquerdo do FC Porto somou o seu oitavo título. Amador puro, dava tudo de si e sacrificava-se para que a sua equipa e o seu clube correspondessem, nunca desistindo ante qualquer contrariedade. Quando FC Porto abandonou a prova, no ano anterior, após lamentáveis acontecimentos que levaram a isso, Henrique Fabião foi dos primeiros a lamentar a desistência. No entanto, disciplinado, sempre correcto, achou que à Direcção do clube cumpria decidir em último lugar e conformou-se. Mas Fabião era um combatente. E de si para si disse que haveria de voltar a ser campeão pelo... FC Porto. E foi. Por isso, ao receber a taça não foi capaz de conter uma lágrima de emoção. Venceu o Campeonato Nacional de Andebol de 11 pela oitava vez em nove anos!
Por essa altura, em jeito de zombaria, dizia-se em Lisboa que não tardaria a mudança de nome para... “Andebol Clube do Porto”, que talvez assim o clube passasse a ganhar alguma coisa no... futebol! Não perdem pela demora…
Henrique Fabião - Figura notável do andebol de onze portista era conhecido por “Sr. Andebol” e foi Campeão Nacional por 14 vezes entre 1939 e 1955. Jogava normalmente a extremo-esquerdo e dispunha de poderoso e “mortífero” remate. Além de capitanear a equipa portista, também o fez ao serviço da Selecção Nacional. Quando deixou de jogar, tornou-se num competente treinador da modalidade. Henrique Fabião, uma glória do FC Porto!
Jul.1947 – A chegada de Gastão
Ao Porto chegou, entretanto, Gastão (Gastão Nazaré Almeida), médio de bom nível, que ao serviço da CUF se revelou das mais radiosas promessas do futebol português. O angolano abandonou o Barreiro antes sequer de possuir a carta de desobrigação. Irredutível, deixou claro que só jogaria no FC Porto:
“Não jogaria em nenhum clube de Lisboa. Ofertas não me faltaram. Não me sentiria bem. Se quiser explicar porquê, nem mesmo eu o saberei. É uma questão de ordem sentimental.... O FC Porto está no meu coração, é o que eu sei…”
Estreou-se com a camisola azul-e-branca em Setembro. Não teve grande carreira no Porto a que esteve vinculado até ao fim da época de 1949-50.
Nota: não confundir este jogador com o brasileiro Gastão Alberto Gonçalves que jogou no FC Porto entre 1955-56 e 1959-60.
Barrigana disse não a 200 contos, ao Vasco da Gama e ao Benfica…
Barrigana, brilhante guarda-redes portista, que o Benfica tentara contratar, foi convidado para ingressar no Vasco da Gama a troco de 200 contos anuais. Em vez de fazer as malas e rumar ao Brasil à conquista da fortuna, preferiu ir… a banhos. “Vou para Pedras Salgadas fazer o meu tratamento anual e como quero ir descansado fui dos primeiros a assinar a ficha pelo FC Porto”. Era o tempo do amor à camisola e do futebol romântico...
Jul.1947 – 7.500 Sócios
Desolados, os dirigentes do FC Porto concluíram que o clube não poderia ter mais de 7500 associados, devido à falta de espaço no acanhado Campo da Constituição. Estava previsto gastarem-se ali cerca de 300 contos para obras de remodelação, de forma que o Clube não tivesse de pagar 5% das receitas líquidas ao Académico do Porto pelo aluguer do Lima. Mas seria essa a solução?
Assim, com tal limitação, o FC Porto dificultou o acesso a novos associados, aumentando a jóia e as quotas.
Taça de Portugal
A competição não se realizou na época 1946-47.
Época 1947-1948
Ago.1947 – O abandono do treinador Szabo
Em Agosto de 1947, saturado de derrotas, Joseph Szabo deixou o Porto sem dizer água vai... Szabo habituara-se a ganhar. Quem se habitua ao doce sabor da vitória acabrunha-se na derrota. Foi o que lhe aconteceu. Por isso, bateu com a porta. E deixou o FC Porto sem sequer dar cavaco aos dirigentes, sem sequer querer receber cerca de 50 contos que tinha a haver. Na cidade corria o rumor de que fora para o Olhanense, pago a peso de ouro e com casa à beira-mar. O teor do boato confirmar-se-ia.
Ago.1947 - Treinador interino - Carlos Nunes, então "capitão-geral" do FC Porto e antigo jogador, assumiu interinamente o comando da equipa, que continuava em esforço de renovação. Um mês depois estreavam-se a jogar Virgílio Mendes, Gastão e Ângelo Carvalho, mas apenas em Outubro, Cesário Bonito contratou, definitivamente, novo treinador: o argentino Vaschetto.
Out.1947 - O argentino Eladio Vaschetto, que não muito antes integrara a equipa de São Lourenzo de Almagro que goleou todas as equipas portuguesas com que jogou, foi contratado para orientar a equipa de futebol. Seria o primeiro treinador argentino de outros mais que o FC Porto acolheu. Estreou-se com uma brilhante vitória em Valência e teve segunda e fugaz passagem pelo Clube em 1951.
Nov.1947 – O FC Porto decidiu, em Assembleia-geral, reatar relações com o Benfica.
20 Out.1947 – Espectacular vitória em Valência
Para jogar em Espanha, o Valência ofereceu ao FC Porto, para além de todas as despesas pagas, 50 contos. E mais 300 pesetas a cada um dos seus jogadores por cada dia de jornada. Foi já com Vaschetto que os portistas partiram. Para jornada de brilharete.
O FC Porto bateu espectacularmente o Valência, campeão de Espanha, no seu próprio terreno, por 1-0, graças a golo de Catolino.
Contudo, as figuras da equipa foram Guillhar (grande capitão!), Gastão, Barrigana, Araújo e Ângelo Carvalho, jovem que se impunha na equipa. Em Valência, nesse jogo inesquecível para si, Ângelo Carvalho viveu, para além do prazer de uma grande tarde, incidente insólito: um espectador atirou-lhe uma garrafa à cabeça, ferindo-o ligeiramente. Ângelo pegou no projéctil e queixou-se ao árbitro, Pedro Escartin, que lhe pediu “desculpa como espanhol”. Escartin, suspendendo o jogo, dirigiu-se a um polícia, apontou o espectador e intimou um agente da autoridade: “prenda-o à minha ordem”. E preso ficou...
A morte de um grandíssimo ídolo!
Dois dias depois do regresso de Valência, a notícia brutal, mas já nem por isso inesperada: o falecimento de Miguel Siska, no dia 25 de Outubro de 1947.
Chegara ao Porto com 18 anos, tornou-se um dos símbolos do clube, foi Campeão de Portugal como jogador e como treinador levou o FC Porto à conquista dos dois primeiros Campeonatos Nacionais da 1.ª Divisão.
Desaparecia uma das maiores glórias da história do FC Porto!
• Derrota antes do Natal e depois do Natal…
Desta feita o fulgor do FC Porto não chegou, sequer, ao Natal. Depois de duas vitórias nas duas primeiras jornadas do Campeonato Nacional, a 21 de Dezembro derrota em casa, frente ao Belenenses: 0-2. E, oito dias depois, nova derrota, no Campo Grande, frente ao Benfica, 1-4, em desafio que, para além de acentuar o eclipse dos portistas, teve cenas lamentáveis, envolvendo Julinho, jogador encarnado, e com escaramuças várias, jogos de pontapés e esboços de cabeçadas, sempre com o árbitro a fazer vista grossa. Porque convinha aos lisboetas…
• Pesada derrota imposta aos “violinos”
O FC Porto da época 1947-48, treinado pelo argentino Eládio Vaschetto, era capaz do melhor e do pior. A 1 Fev.1948, na penúltima jornada da 1.ª volta, o FC Porto recebeu e venceu por 4-1 o super-Sporting dos “violinos”. Houve festa, como não se via na cidade havia muito. E para os dragões houve o reacender da chama da esperança.
• Esperanças estilhaçadas?
8 Fev.1948 – A vitória sobre o Sporting e a luzinha de esperança que deixou, de pouco valeu, já que, oito dias depois, as ilusões foram estilhaçadas pela derrota do FC Porto na Amoreira, frente ao Estoril, por 1-4. Figura do jogo, Bravo, autor de dois golos, estorilista que se despediu do clube e assinou contrato com a Real Sociedad. Também o guarda-redes portista Barrigana (na fotografia) assegurou uma boa exibição, a despeito de ter sofrido 4 golos.
Apesar da derrota, o FC Porto estava com 22 pontos, a dois do Belenenses e do Sporting e a um do Estoril e do Benfica.
• 5.º lugar e futebol que deslumbrava…
Contudo, a época acabou por não correr bem a nível interno e o FC Porto terminaria o campeonato em 5.º lugar. Mas o futebol praticado deslumbrou, dada a sua forte tendência ofensiva, o que conduziu Araújo ao título de melhor marcador do campeonato com 36 golos.
Os “leões” revalidaram o título de campeão a que juntariam a vitória na Taça de Portugal.
- No próximo post.: Capítulo 5, 1941 a 1950 – O centralismo da capital e o jejum (Parte VIII) – Época 1947-48 (continuação); jogo deslumbrante, vitória que assombrou o mundo!; Troféu Arsenal; Júlio Ribeiro Campos, presidente; Taça de Portugal; denúncia de manobras contra o FC Porto; biografia de Catolino.
Mais um valente naco saboroso da nossa História. Quase, quase a chegar à era mais nossa, por assim dizer. Novamente com muito sumo... entre cujas histórias dá para refletir e apreciar a acção de Barrigana, o homem das mãos de ferro que foi forte em querer manter-se no clube, nesse tempo (ainda não tinha vindo o famoso homão que o fez sair ingloriamente, depois). Histórias da História. Mas, nesse idos dos quarenta, o importante foi ele não ter querido ir para o Benfica...
ResponderEliminarEnfim, cada vez mais atraente este trabalho, merecedor de ficar à posteridade e eternidade, em livro...impresso!
Gostei da referência ao Sr.Andebol, Henrique Fabião, e de ver aqui registado e documentado todo esse período glorioso do nosso clube no andebol de 11 (hegemonia incrível como no hóquei agora). E os Lisboetas arrogantes (mais os parolos do Norte q renegam às cores azuis) não perdem pela demora pois esta FORÇA azul e branca irá passar a partir de meados de 70 também para o futebol...
ResponderEliminarMais uma página de excelência, com grandes recordações, belas fotos, onde a constante eram os campos cheios.
ResponderEliminarUm abraço
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarMesmo em crise de resultados, esmagámos os “violinos”!
ResponderEliminarMais um magnífico post desta “empreitada” maravilhosa. E não estamos muito longe de novos êxitos no jogo do pontapé na bola, não é verdade?
Beijinhos. BibÓ Porto!
Armando: o livro é um sonho, mas não passa disso. Já é muito bom publicar no Bibó Porto.
ResponderEliminarAbraço.
Concordo com o Armando! Esta narrativa merece estar impressa em Livro! É fantástica! Muitos parabéns caro Fernando e já agora, agradeço-lhe e é um privilégio trabalhar consigo. Abraço
ResponderEliminarlivro era pouco... este trabalho, por mera carolice, muito mais completo e personalizado, que muitos outros que por aí andam nas bancas de muitas e tantas livrarias, pagos até em alguns desses casos, merecia menção honrosa em algum espaço de maior visibilidade do que este espaço consegue alcançar.
ResponderEliminarquem sabe, um dia destes, não se concretiza?!
enquanto há vida, há esperança ;)
Mestre Fernando, força nas canetas... neste caso, força no dedilhar das teclas, nesta OBRA GRANDIOSA sobre a vida do nosso fcPORTO!!!