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GABBO VIVE!
11/11/2007 – 11/11/2011
Gabriele Sandri era um dos meus. Por e simplesmente um verdadeiro ultra, fervoroso e dedicado, que fazia os possíveis e os impossíveis para acompanhar o seu clube do coração, ao vivo e a cores, todos os fins-de-semana. A Lázio de Roma era a sua grande paixão, e recebia o seu apoio incondicional, não só pelos vários estádios de Itália onde jogasse, como também por essa Europa fora. Até ao dia. Até ao dia 11 de Novembro de 2007, um Domingo que aparentava ser perfeitamente normal, passado mais uma vez longe de casa para ver a sua equipa, mas que se tornou trágico e conhecido em todo o mundo ultra. Gabriele Sandri foi brutalmente assassinado dentro de uma viatura numa área de serviço, com um tiro fatal no pescoço, disparado por um polícia que se encontrava no local. Com o Gabbo estavam uns amigos, que se deslocavam de Roma a Milão onde a Lázio iria defrontar o Inter.
Luigi Spaccarotella é o nome do polícia que o matou. A tragédia espalhou-se rapidamente e chocou os ultras espalhados por todo o mundo. O crime que o Gabbo cometeu, era o de ser ultra, algo que é pela maioria constantemente recriminado. Uma onda de solidariedade e de revolta tomou conta de nós! Como devem imaginar nunca o vi na minha vida, mas por nós jamais serás esquecido! Continuaremos a lutar sempre pelos nossos direitos, e demonstraremos que somos cidadãos perfeitamente normais, que a única coisa que nos diferencia é termos a “panca” de querer andar atrás do nosso clube, não admitindo ficar em casa a ver na tv. Isto é crime?
Faz hoje quatro anos que o retiraram do nosso meio. Esta a minha homenagem a ti! Gabriele sempre presente!!
O tema mexe comigo mas veio mesmo a propósito pois vem de encontro ao que tenciono deixar aqui explícito esta semana. A forma como somos tratados em todo o lado onde vamos. Um adepto normal é livre, um ultra não. Somos constantemente vítimas de uma repressão policial absolutamente ridícula. As relações entre os ultras e a polícia nunca foram fáceis, pode por vezes haver excessos por parte dos ultras, mas a polícia (e quando falo em polícia estou concretamente a referir-me ao Corpo de Intervenção) saliva com a ânsia que haja problemas. O que querem é carregar em cima de nós e se virem que não há justificação para o fazerem, sentem-se à vontade para serem eles próprios a provocarem-nos. E não é a tratarem-nos da forma como nos tratam que as relações vão melhorar. De todo.
Vou tentar ser o máximo esclarecedor, para que quem não esteja por dentro do assunto fique completamente elucidado. Para quem não sabe, isto funciona assim: nós vamos ver o nosso clube fora de casa e é a polícia quem determina TUDO: a hora de saída, a hora de chegada, onde paramos, quando paramos, quantas vezes paramos e quanto tempo paramos!!! Mas porquê?! Porque razão eu não saiu a que horas quero, paro quantas vezes quiser, onde quero e quanto tempo quero, chego ao destino quando quero e entro no estádio quando me apetecer?!?
A polícia nem para ela própria é boa, o que isto vai dar um dia é o que eu e muitos outros andamos a adivinhar há uns tempos. Uma vez que não sabem respeitar-nos, acabam-se as camionetas e o pessoal deixa de ir em rebanho. A partir dai, uns saem às 10h, outros às 12h e ainda outros às 14h, uns vão pela A1, outros pela A29 e outros pela estrada nacional, e depois como é senhores agentes?!? Vão andar atrás de nós a ver se nos encontram? Pensem bem nisto.
No último Sábado o FC Porto deslocou-se a Olhão, onde disputou a 10ª jornada da Liga ZON Sagres. Levantei-me às 8h da manhã, passei 14 horas (mais de meio dia!!!) dentro de uma camioneta (ida e volta) para apoiar o meu clube durante 90 minutos, cheguei à Invicta já o dia clareava e fui tratado como um verdadeiro criminoso ou traficante de droga pela autoridade!! Eu e todos os que lá estávamos. Por volta das 10h encontrámo-nos no sítio combinado durante a semana. Tomámos o pequeno-almoço numa pastelaria e meia hora mais tarde os ultras do campeão partiram em direcção ao Algarve! Posso-vos dizer que foi das deslocações que mais ansiei, muito pelo actual estado da equipa. Nem hesitei em fazer 1200 km em menos de 24 horas, pois nestas alturas é que gosto de estar ao lado dos meus. Envoltos num grande espírito, seguimos viagem rumo ao sul do país. Mais ou menos a meio da viagem, apanhámos a malta de Odivelas, que nos acompanharam daí para a frente. A paragem para o almoço foi feita no Montijo, já na A2.
Áreas de serviço fortemente patrulhadas como de costume. Na camioneta tudo corria pelo melhor, sempre na companhia de grandes amigos. Às 17h entrámos no Alarve, passámos as portagens e aqui começa o ridículo da situação. Imediatamente um carro da GNR que se encontrava estacionado na berma, nitidamente à nossa espera, arranca a alta velocidade, de sirenes ligadas, ultrapassa-nos e obriga-nos a segui-lo. Acabou-se a nossa liberdade. Uns quilómetros mais à frente, a cerca de 10 km de Olhão, fomos obrigados a entrar numa área de repouso. Meus amigos, o que lá se passou é digno de um filme. Era bom que os jogadores soubessem disto, talvez a atitude em campo fosse outra!!
Na área de repouso estavam cinco ou seis camionetas dos SD e uma do C95. Fomos recebidos por 10(!!) carrinhas do Corpo de Intervenção, polícia, spotter’s e Brigada de Trânsito… digno de uma visita papal! Estivemos DUAS HORAS E MEIA PRESOS por eles, que ameaçavam de bastão em punho a quem não obedecia!! Fomos obrigados a abandonar as camionetas e a polícia entrou para revistar tudo!! Abriam as mochilas ao pessoal e tiraram tudo para fora!! Digam-me por favor que crime estava eu a cometer, para ser sujeito aquele tratamento. Enquanto do lado de fora víamos aquele triste espectáculo, foi-nos comunicado que seriamos revistados já ali, para evitar isso à porta do estádio. Encostaram-nos com as mãos na camioneta (qual filme do Steven Seagal!!) e pormenorizadamente viram tudo, desde o carapuço às sapatilhas.
Depois da revista um a um, extremamente vagarosa, eram 19h45, já noite escura quando autorizaram as camionetas a arrancar… duas a duas! “Duas a duas, porquê?!”, perguntei eu indignado a quem de direito! A resposta foi um simples “motivos de segurança!” Motivos de segurança?? Num estádio em que 2 mil, dos 3 mil presentes eram portistas?! Mais quais motivos de segurança?? Continuava o abuso. Debaixo de um forte dispositivo policial, cortaram o trânsito para nós passarmos. Pouco depois das 20h chegámos ao estádio (três horas depois de entrarmos no Algarve!) e a camioneta foi estacionada, de forma a que quando as portas se abrissem fossemos obrigados a entrar para o estádio. O CI estava à nossa espera, havia grades à saída da camioneta e não podíamos dar um passo que não fosse para dentro do estádio. Ainda antes de entrarmos e ao contrário do que nos foi dito… fomos novamente revistados! Uma vergonha!
Chegámos ao nosso local predilecto, o sector ultra. Os jogadores aqueciam no relvado, na bancada montavam-se as bandeiras e estendiam-se as faixas. Estádio pequeno que peca essencialmente pela distância a que a bancada visitante está do relvado. 12,5 euros por aquilo é um assalto, a bancada pareceu-me encontrar-se mais distante, por exemplo, que no estádio da Naval ou do Leixões. Junto à casa de banho e ao bar, trinta agentes do CI colavam em nós.
90 minutos de muito apoio na curva, transmitido pelos verdadeiros que lá marcaram presença. Não vou esquecer a dedicação daquela malta, em particular a raça e a atitude demonstrada já na segunda parte, quando se suplicava à equipa que marcasse um golo! Tudo aos saltos, parecia que já estávamos a festejar… algo que não chegou. Cantou-se até para lá do minuto noventa e só se demonstrou o desagrado aos jogadores quando ouvíamos o apito final. Olhem para nós e vejam como é, inaceitável terem recolhido aos balneários sem nos olharem uma vez nos olhos! Duas horas depois já eles estavam em casa com as mulheres e os filhos, e nos ainda nem a meio da viagem íamos. Respeitem-nos!
Sinceramente estranhei o facto de termos tido imediatamente autorização para abandonar o estádio, mas logo depois me apercebi da razão. Ficámos 45 minutos detidos dentro da camioneta, à espera que cortassem novamente o transito para que pudéssemos iniciar o longo percurso de regresso a casa. É este o tratamento que têm aqueles que dão de comer ao futebol. Nos cafés das esquinas, adeptos da casa e lampiões de cachecol erguido picavam-nos à nossa passagem. Um carro da GNR teve a “amabilidade” de nos guiar novamente até às portagens de saída do Algarve, talvez com medo que nos perdêssemos pelo caminho.
De madrugada, mais 600 km até à cidade do Porto, muito tristes pelo empate. Uma enorme viagem, em que convém referir que NÃO DEIXARAM PARAR EM NENHUMA área de serviço. Passámos uma, nada. Passámos duas, nada. À terceira fomos dizer ao GNR que precisávamos mesmo de parar, o motorista inclusive dizia que tinha obrigatoriamente de o fazer! Dissemos até que só deixasse sair as mulheres, pelo menos. A resposta foi “a vossa paragem está destinada!!”. Como?? Importa-se de repetir?! Porque razão é que a nossa paragem está destinada por eles?!? Outra vergonha!
Às 3h30 da manhã, perante a revolta do pessoal, tivemos que parar EM PLENA AUTO-ESTRADA! Um atentado à nossa segurança.
Passámos a ponte da Arrábida depois das 5h30… sempre com o Porto no coração!
Venha a próxima! Nos não paramos de cantar, por ti!
Um abraço ultra.
11/11/2007 – 11/11/2011
Gabriele Sandri era um dos meus. Por e simplesmente um verdadeiro ultra, fervoroso e dedicado, que fazia os possíveis e os impossíveis para acompanhar o seu clube do coração, ao vivo e a cores, todos os fins-de-semana. A Lázio de Roma era a sua grande paixão, e recebia o seu apoio incondicional, não só pelos vários estádios de Itália onde jogasse, como também por essa Europa fora. Até ao dia. Até ao dia 11 de Novembro de 2007, um Domingo que aparentava ser perfeitamente normal, passado mais uma vez longe de casa para ver a sua equipa, mas que se tornou trágico e conhecido em todo o mundo ultra. Gabriele Sandri foi brutalmente assassinado dentro de uma viatura numa área de serviço, com um tiro fatal no pescoço, disparado por um polícia que se encontrava no local. Com o Gabbo estavam uns amigos, que se deslocavam de Roma a Milão onde a Lázio iria defrontar o Inter.
Luigi Spaccarotella é o nome do polícia que o matou. A tragédia espalhou-se rapidamente e chocou os ultras espalhados por todo o mundo. O crime que o Gabbo cometeu, era o de ser ultra, algo que é pela maioria constantemente recriminado. Uma onda de solidariedade e de revolta tomou conta de nós! Como devem imaginar nunca o vi na minha vida, mas por nós jamais serás esquecido! Continuaremos a lutar sempre pelos nossos direitos, e demonstraremos que somos cidadãos perfeitamente normais, que a única coisa que nos diferencia é termos a “panca” de querer andar atrás do nosso clube, não admitindo ficar em casa a ver na tv. Isto é crime?
Faz hoje quatro anos que o retiraram do nosso meio. Esta a minha homenagem a ti! Gabriele sempre presente!!
O tema mexe comigo mas veio mesmo a propósito pois vem de encontro ao que tenciono deixar aqui explícito esta semana. A forma como somos tratados em todo o lado onde vamos. Um adepto normal é livre, um ultra não. Somos constantemente vítimas de uma repressão policial absolutamente ridícula. As relações entre os ultras e a polícia nunca foram fáceis, pode por vezes haver excessos por parte dos ultras, mas a polícia (e quando falo em polícia estou concretamente a referir-me ao Corpo de Intervenção) saliva com a ânsia que haja problemas. O que querem é carregar em cima de nós e se virem que não há justificação para o fazerem, sentem-se à vontade para serem eles próprios a provocarem-nos. E não é a tratarem-nos da forma como nos tratam que as relações vão melhorar. De todo.
Vou tentar ser o máximo esclarecedor, para que quem não esteja por dentro do assunto fique completamente elucidado. Para quem não sabe, isto funciona assim: nós vamos ver o nosso clube fora de casa e é a polícia quem determina TUDO: a hora de saída, a hora de chegada, onde paramos, quando paramos, quantas vezes paramos e quanto tempo paramos!!! Mas porquê?! Porque razão eu não saiu a que horas quero, paro quantas vezes quiser, onde quero e quanto tempo quero, chego ao destino quando quero e entro no estádio quando me apetecer?!?
A polícia nem para ela própria é boa, o que isto vai dar um dia é o que eu e muitos outros andamos a adivinhar há uns tempos. Uma vez que não sabem respeitar-nos, acabam-se as camionetas e o pessoal deixa de ir em rebanho. A partir dai, uns saem às 10h, outros às 12h e ainda outros às 14h, uns vão pela A1, outros pela A29 e outros pela estrada nacional, e depois como é senhores agentes?!? Vão andar atrás de nós a ver se nos encontram? Pensem bem nisto.
No último Sábado o FC Porto deslocou-se a Olhão, onde disputou a 10ª jornada da Liga ZON Sagres. Levantei-me às 8h da manhã, passei 14 horas (mais de meio dia!!!) dentro de uma camioneta (ida e volta) para apoiar o meu clube durante 90 minutos, cheguei à Invicta já o dia clareava e fui tratado como um verdadeiro criminoso ou traficante de droga pela autoridade!! Eu e todos os que lá estávamos. Por volta das 10h encontrámo-nos no sítio combinado durante a semana. Tomámos o pequeno-almoço numa pastelaria e meia hora mais tarde os ultras do campeão partiram em direcção ao Algarve! Posso-vos dizer que foi das deslocações que mais ansiei, muito pelo actual estado da equipa. Nem hesitei em fazer 1200 km em menos de 24 horas, pois nestas alturas é que gosto de estar ao lado dos meus. Envoltos num grande espírito, seguimos viagem rumo ao sul do país. Mais ou menos a meio da viagem, apanhámos a malta de Odivelas, que nos acompanharam daí para a frente. A paragem para o almoço foi feita no Montijo, já na A2.
Áreas de serviço fortemente patrulhadas como de costume. Na camioneta tudo corria pelo melhor, sempre na companhia de grandes amigos. Às 17h entrámos no Alarve, passámos as portagens e aqui começa o ridículo da situação. Imediatamente um carro da GNR que se encontrava estacionado na berma, nitidamente à nossa espera, arranca a alta velocidade, de sirenes ligadas, ultrapassa-nos e obriga-nos a segui-lo. Acabou-se a nossa liberdade. Uns quilómetros mais à frente, a cerca de 10 km de Olhão, fomos obrigados a entrar numa área de repouso. Meus amigos, o que lá se passou é digno de um filme. Era bom que os jogadores soubessem disto, talvez a atitude em campo fosse outra!!
Na área de repouso estavam cinco ou seis camionetas dos SD e uma do C95. Fomos recebidos por 10(!!) carrinhas do Corpo de Intervenção, polícia, spotter’s e Brigada de Trânsito… digno de uma visita papal! Estivemos DUAS HORAS E MEIA PRESOS por eles, que ameaçavam de bastão em punho a quem não obedecia!! Fomos obrigados a abandonar as camionetas e a polícia entrou para revistar tudo!! Abriam as mochilas ao pessoal e tiraram tudo para fora!! Digam-me por favor que crime estava eu a cometer, para ser sujeito aquele tratamento. Enquanto do lado de fora víamos aquele triste espectáculo, foi-nos comunicado que seriamos revistados já ali, para evitar isso à porta do estádio. Encostaram-nos com as mãos na camioneta (qual filme do Steven Seagal!!) e pormenorizadamente viram tudo, desde o carapuço às sapatilhas.
Depois da revista um a um, extremamente vagarosa, eram 19h45, já noite escura quando autorizaram as camionetas a arrancar… duas a duas! “Duas a duas, porquê?!”, perguntei eu indignado a quem de direito! A resposta foi um simples “motivos de segurança!” Motivos de segurança?? Num estádio em que 2 mil, dos 3 mil presentes eram portistas?! Mais quais motivos de segurança?? Continuava o abuso. Debaixo de um forte dispositivo policial, cortaram o trânsito para nós passarmos. Pouco depois das 20h chegámos ao estádio (três horas depois de entrarmos no Algarve!) e a camioneta foi estacionada, de forma a que quando as portas se abrissem fossemos obrigados a entrar para o estádio. O CI estava à nossa espera, havia grades à saída da camioneta e não podíamos dar um passo que não fosse para dentro do estádio. Ainda antes de entrarmos e ao contrário do que nos foi dito… fomos novamente revistados! Uma vergonha!
Chegámos ao nosso local predilecto, o sector ultra. Os jogadores aqueciam no relvado, na bancada montavam-se as bandeiras e estendiam-se as faixas. Estádio pequeno que peca essencialmente pela distância a que a bancada visitante está do relvado. 12,5 euros por aquilo é um assalto, a bancada pareceu-me encontrar-se mais distante, por exemplo, que no estádio da Naval ou do Leixões. Junto à casa de banho e ao bar, trinta agentes do CI colavam em nós.
90 minutos de muito apoio na curva, transmitido pelos verdadeiros que lá marcaram presença. Não vou esquecer a dedicação daquela malta, em particular a raça e a atitude demonstrada já na segunda parte, quando se suplicava à equipa que marcasse um golo! Tudo aos saltos, parecia que já estávamos a festejar… algo que não chegou. Cantou-se até para lá do minuto noventa e só se demonstrou o desagrado aos jogadores quando ouvíamos o apito final. Olhem para nós e vejam como é, inaceitável terem recolhido aos balneários sem nos olharem uma vez nos olhos! Duas horas depois já eles estavam em casa com as mulheres e os filhos, e nos ainda nem a meio da viagem íamos. Respeitem-nos!
Sinceramente estranhei o facto de termos tido imediatamente autorização para abandonar o estádio, mas logo depois me apercebi da razão. Ficámos 45 minutos detidos dentro da camioneta, à espera que cortassem novamente o transito para que pudéssemos iniciar o longo percurso de regresso a casa. É este o tratamento que têm aqueles que dão de comer ao futebol. Nos cafés das esquinas, adeptos da casa e lampiões de cachecol erguido picavam-nos à nossa passagem. Um carro da GNR teve a “amabilidade” de nos guiar novamente até às portagens de saída do Algarve, talvez com medo que nos perdêssemos pelo caminho.
De madrugada, mais 600 km até à cidade do Porto, muito tristes pelo empate. Uma enorme viagem, em que convém referir que NÃO DEIXARAM PARAR EM NENHUMA área de serviço. Passámos uma, nada. Passámos duas, nada. À terceira fomos dizer ao GNR que precisávamos mesmo de parar, o motorista inclusive dizia que tinha obrigatoriamente de o fazer! Dissemos até que só deixasse sair as mulheres, pelo menos. A resposta foi “a vossa paragem está destinada!!”. Como?? Importa-se de repetir?! Porque razão é que a nossa paragem está destinada por eles?!? Outra vergonha!
Às 3h30 da manhã, perante a revolta do pessoal, tivemos que parar EM PLENA AUTO-ESTRADA! Um atentado à nossa segurança.
Passámos a ponte da Arrábida depois das 5h30… sempre com o Porto no coração!
Venha a próxima! Nos não paramos de cantar, por ti!
Um abraço ultra.
Inimaginável! Isto parece um filme de terror! Não está certo. Por tudo vos admiro, mas depois de ler isto que se passou em Olhão, digo:
ResponderEliminar- Vocês são únicos, insubstituíveis.
Acho que não é preciso dizer mais para significar a minha grande admiração e respeito.
Grande abraço para todos.
BIBÓ PORTO!
Caros Portistas,
ResponderEliminarÉ uma vergonha o que a nossa policia nos faz, UMA VERGONHA!(a mim um desses palhaços do CI até me chamou fdp para ver se eu respondia) Só há mesmo uma solução como diz no texto, é começar a ir sem ser de camioneta e fora do cortejo, encontra-mos-nos num sitio que eles não sabem e vamos todos juntos para verem a quem devem ter respeito.
Quanto aos jogadores é mais uma vergonha desses meninos, não agradecerem só prova que são mal agradecidos a quem faz todos os sacrifícios para os apoiar, ainda por cima lhes paga o ordenado e eles são mal criados e ingratos, só vejo uma solução que é como se faz às crianças pequenas, têm de levar umas palmadas no rabo para aprenderem a ser bem educados.
SEMPRE F.C.PORTO
Já digo isto há vários anos e faço sempre que posso... Go casual... Quem não deve não teme... Não há necessidade de andar mal acompanhado... VG'91
ResponderEliminarSimpesmente perfeito!
ResponderEliminarAbraço
Bom texto !
ResponderEliminarJá ando nisto á muitos anos e desde
que estes ACAB começaram a ter uma atitude repressiva e de violênçia perante nós (adeptos!) que em 90%
das deslocações do nosso FC PORTO vou de viatura particular ! Eu ... e muitos !!!
Boas,
ResponderEliminarIsto é Mentalidade! Cores diferentes mas lutas iguais.. Gabriele per sempre con noi!
Sporting Casuals 1906