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FCPorto – Dragões de Azul Forte
Retalhos da história, conquistas e vitórias memoráveis, figuras e glórias do
F. C. do Porto
Capítulo 5: 1941 a 1950 – O centralismo da capital e o jejum (Parte XII)
Época 1948-49 (Continuação)
Jun.1949 – Os terrenos das Antas - O FC Porto tinha já na sua posse 48 mil metros quadrados de terreno, nas Antas. Mas o projecto do futuro estádio previa a necessidade de 63.220 m2. Era, pois, preciso comprar os 15.220 metros quadrados em falta ou esperar que o Estado expropriasse essa parcela.
O padre Marcelino da Conceição, portista indefectível que levara Araújo para a Constituição, escreveu no jornal “O Porto” uma carta apelando à necessidade de construção imediata do estádio e propondo uma campanha junto dos sócios e simpatizantes de todo o Mundo para angariar fundos. Deu a ideia: a criação de um campeonato que ajudasse a recolher 10 milhões de escudos e aventando que cada escudo valeria um... golo.
A Direcção do FC Porto colocaria os golos no Montepio Geral e só poderia levantar esse dinheiro para construção do campo. “Haverá marcador de muitos e de poucos ‘golos’, pouco importa. Um petiz marca o seu golo e lá virá o seu nome. No fim, a Direcção encadernará as folhas em livro e isso ficará como o melhor monumento proclamador de que o Porto é o Porto”.
O próprio jornal “O Porto” decidiu marcar os primeiros 500 golos. Hermenegildo Costa, 250, Leite Maia, 150, padre Marcelino, Miguel Pereira, Albano Araújo, Gomes Sousa, António Meneses, Sousa Pereira, Hermínio Caiano e Armando Tavares, com 100 golos cada, foram os marcadores seguintes. Engrossar-se-ia, depois, o rol de gente famosa, do desporto, do espectáculo, da política.
A campanha correu bem.
[Os terrenos das Antas - In "Glória e Vida de Três Gigantes", 1995 - Adaptação]
10 Jul.1949 – Alberto Augusto, foi contratado para substituir Alejandro Scopelli. Tornava-se no primeiro treinador (efectivo) do FC Porto com nacionalidade portuguesa. Miguel Siska era naturalizado (luso-húngaro).
O FC Porto acabou o Campeonato de 1948-49 num 4.º lugar decepcionante para as aspirações do clube. Mas não foi por isso que o treinador argentino saiu. A intenção dos dirigentes portistas era, mesmo assim, de renovar contrato com Scopelli, mas este optou por aceitar uma proposta do Desportivo da Corunha e abalou para a Galiza.
Alberto Augusto, irmão do primeiro internacional do FC Porto, Artur Augusto, assinou contrato por dois anos e recebeu de imediato o prémio de assinatura, mas não quis usar o direito aos prémios por jogos ganhos ou empatados. Prémios, só ganhando o Campeonato ou a Taça de Portugal.
Alberto Augusto chegou… e partiu com a equipa para uma digressão a Angola.
Barrigana – Frederico Barrigana (n. Alcochete, 28 Abr.1922 – m. Águeda, 29 Set.2007), o "Mãos de Ferro", foi um ídolo do FC Porto cujas balizas defendeu de 1943 a 1955, tendo ultrapassado os 400 jogos.
• As mãos enormes, os braços compridos, o estilo espectacular, a irreverência incontrolável. É considerado um dos melhores guarda-redes de sempre no futebol português. Soberano entre os postes, mantinha em respeito os avançados contrários. Em jeito que lhe era peculiar, saía à bola com o joelho à frente e voava para defesas acrobáticas. Fez jus ao epíteto “Mãos de Ferro” atribuído por um jornal francês, após uma excelente exibição num jogo pelo FC Porto em Paris.
• Começou a jogar nos Onze Unidos do Montijo, mas aos 18 anos ingressou no Sporting onde se manteve três épocas. “Tapado” por Azevedo, também titular da Selecção Nacional, não pode mostrar o seu valor.
• A sua vinda para o FC Porto, em 1943, deveu-se à saída (forçada) do húngaro Bela Andrasik. Chegou com 21 anos e rapidamente ganhou a titularidade nas balizas dos azuis-e-brancos. Frederico Barrigana acabou por nunca ser campeão pelo FC Porto pois o seu ingresso coincidiu com o longo período de 16 anos de jejum. Deteve o recorde do guarda-redes com mais jogos na equipa principal do FC Porto, recorde que só seria batido muito mais tarde por Vítor Baía. Só no Campeonato Nacional, Frederico disputou 259 jogos.
• Ele desejava que o tratassem por Frederico. O povo negou-lhe a pretensão. E Barrigana, dando jus ao nome, foi guarda-redes de afoitezas gordas. Do "Mãos de Ferro" se narram facetas admiráveis, algumas épicas.
• Barrigana lembrado nas tertúlias futebolísticas, nas páginas dos jornais, nas efemérides do clube, porque criador de um estilo, separação do efémero do perene. O mestre Aquilino Ribeiro, em "O Malhadinhas", monólogo de um almocreve de uma aldeia serrana, não o ignorou na composição de uma bela partitura literária: …"É ainda intuito meu construir um fontanário em Chambão das Maias, erigir em Naviarra da Torre uma estátua ao Magriço, filhote dos sítios, digna da epopeia nacional, e outra aos insignes ases da pedibola Barrigana e Matateu".
• “Se não tivesse sido escritor gostaria de ter sido Barrigana, o Mãos de Ferro” – revelou António Lobo Antunes.
• Barrigana ia para a baliza como se fosse para uma festa. Impecavelmente penteado, calçava meias pretas se os jogos fossem no Porto e azuis-e-brancas se fossem noutro sítio qualquer. Era um pinga-amor. “Todas diziam que eu parecia um manequim”, afirmaria, orgulhoso, muitos anos passados. Depois dos jogos com Benfica e Sporting em Lisboa, perdesse ou ganhasse, tinha ritual a cumprir: passar a noite no Maxime’s. Entre as meninas, que o paparicavam. Se a folia se prolongasse havia sempre colega avisado que lhe levava a mala para a estação. E chegava sempre a horas para a partida…
• Em 1947 recebeu uma oferta do Vasco da Gama (Brasil) que lhe dava 10 vezes mais do que o que ganhava no Porto. Rejeitou a proposta e continuou a envergar a camisola azul-e-branca, que amava.
• As grandes exibições na baliza portista conduziram-no, cinco anos após a chegada à Invicta, à Selecção Nacional onde se impôs como titular, relegando Azevedo para o banco. Barrigana foi 12 vezes internacional e estreou-se com a camisola das quinas vestida no dia 21 Mar.1948, frente à Espanha (0-2), em Madrid. O último jogo fê-lo contra a Alemanha (0-3), em Lisboa, em 19 Dez.1954.
• No início da época 1955-56, com a chegada do treinador Yustrich, que acabou com a crise de títulos no clube, foi dispensado ao vizinho Salgueiros. Decisão controversa e do desagrado dos adeptos portistas que nutriam profunda admiração pelo guardião “Mãos de Ferro”. No clube de Paranhos, que representou com a sua proverbial galhardia e ajudou a regressar à 1.ª divisão, esteve três temporadas (1955-56 a 1957-58) até abandonar a carreira de futebolista. Curiosamente, o FC Porto sagrou-se Campeão Nacional logo após a saída de Barrigana. Que pena não ter partilhado tal alegria com os seus companheiros! E tanto que o merecia. Prosseguiu no futebol enveredando pela carreira de treinador. Orientou o Salgueiros, Desportivo de Chaves, Académico de Viseu e outros clubes de menor dimensão.
• Morreu em 29 de Setembro de 2007, com 85 anos, no Hospital de Águeda, vítima de doença pulmonar.
• “Barrigana simbolizou um dos ídolos da minha infância. Foi um guarda-redes excepcional, que nos meus tempos de director do futebol trabalhou como observador. Perde-se uma glória da sua geração, mas nunca se perderá a memória de um guarda-redes fabuloso e de uma excelente pessoa”, afirmou o presidente Pinto da Costa, numa nota publicada no sítio oficial do FC Porto aquando do falecimento de Frederico Barrrigana.
• “Barrigana foi um guarda-redes excepcional, de dedicação extrema ao FC Porto. O clube deve-lhe muitas vitórias. Ele tinha um carisma extraordinário. Lembro que fez uma grande exibição no Stade Colombes, em Paris, e de um jornal lhe ter chamado "L'homme aux mains de fer". E não é que esse texto foi publicado num livro curricular da escola francesa! Só isso diz da categoria do Barrigana", presidente da AG do FC Porto, Sardoeira Pinto, no dia do funeral de Barrigana.
• Barrigana, um guarda-redes ímpar, um ídolo eterno das gentes do FC Porto!
Carreira no FC Porto
1943-44 a 1954-55
Palmarés
4 Campeonatos do Porto
Virgílio – Virgílio Marques Mendes (n. Entroncamento, 17 Nov.1926 – m. Porto, 24 Abr.2009), foi um dos maiores defesas-direitos da história do FC Porto e da Selecção Nacional.
• Começou no Ferroviário do Entroncamento, a jogar como avançado-centro, e era obcecado pelo golo. Tinha 18 anos e trabalhava como serralheiro nas oficinas da CP. Um dia, ansioso por alterar o seu destino… (VER A BIOGRAFIA COMPLETA NO PRÓXIMO POST).
Retalhos da história, conquistas e vitórias memoráveis, figuras e glórias do
F. C. do Porto
Capítulo 5: 1941 a 1950 – O centralismo da capital e o jejum (Parte XII)
Época 1948-49 (Continuação)
Jun.1949 – Os terrenos das Antas - O FC Porto tinha já na sua posse 48 mil metros quadrados de terreno, nas Antas. Mas o projecto do futuro estádio previa a necessidade de 63.220 m2. Era, pois, preciso comprar os 15.220 metros quadrados em falta ou esperar que o Estado expropriasse essa parcela.
O padre Marcelino da Conceição, portista indefectível que levara Araújo para a Constituição, escreveu no jornal “O Porto” uma carta apelando à necessidade de construção imediata do estádio e propondo uma campanha junto dos sócios e simpatizantes de todo o Mundo para angariar fundos. Deu a ideia: a criação de um campeonato que ajudasse a recolher 10 milhões de escudos e aventando que cada escudo valeria um... golo.
A Direcção do FC Porto colocaria os golos no Montepio Geral e só poderia levantar esse dinheiro para construção do campo. “Haverá marcador de muitos e de poucos ‘golos’, pouco importa. Um petiz marca o seu golo e lá virá o seu nome. No fim, a Direcção encadernará as folhas em livro e isso ficará como o melhor monumento proclamador de que o Porto é o Porto”.
O próprio jornal “O Porto” decidiu marcar os primeiros 500 golos. Hermenegildo Costa, 250, Leite Maia, 150, padre Marcelino, Miguel Pereira, Albano Araújo, Gomes Sousa, António Meneses, Sousa Pereira, Hermínio Caiano e Armando Tavares, com 100 golos cada, foram os marcadores seguintes. Engrossar-se-ia, depois, o rol de gente famosa, do desporto, do espectáculo, da política.
A campanha correu bem.
[Os terrenos das Antas - In "Glória e Vida de Três Gigantes", 1995 - Adaptação]
10 Jul.1949 – Alberto Augusto, foi contratado para substituir Alejandro Scopelli. Tornava-se no primeiro treinador (efectivo) do FC Porto com nacionalidade portuguesa. Miguel Siska era naturalizado (luso-húngaro).
O FC Porto acabou o Campeonato de 1948-49 num 4.º lugar decepcionante para as aspirações do clube. Mas não foi por isso que o treinador argentino saiu. A intenção dos dirigentes portistas era, mesmo assim, de renovar contrato com Scopelli, mas este optou por aceitar uma proposta do Desportivo da Corunha e abalou para a Galiza.
Alberto Augusto, irmão do primeiro internacional do FC Porto, Artur Augusto, assinou contrato por dois anos e recebeu de imediato o prémio de assinatura, mas não quis usar o direito aos prémios por jogos ganhos ou empatados. Prémios, só ganhando o Campeonato ou a Taça de Portugal.
Alberto Augusto chegou… e partiu com a equipa para uma digressão a Angola.
Barrigana – Frederico Barrigana (n. Alcochete, 28 Abr.1922 – m. Águeda, 29 Set.2007), o "Mãos de Ferro", foi um ídolo do FC Porto cujas balizas defendeu de 1943 a 1955, tendo ultrapassado os 400 jogos.
• As mãos enormes, os braços compridos, o estilo espectacular, a irreverência incontrolável. É considerado um dos melhores guarda-redes de sempre no futebol português. Soberano entre os postes, mantinha em respeito os avançados contrários. Em jeito que lhe era peculiar, saía à bola com o joelho à frente e voava para defesas acrobáticas. Fez jus ao epíteto “Mãos de Ferro” atribuído por um jornal francês, após uma excelente exibição num jogo pelo FC Porto em Paris.
• Começou a jogar nos Onze Unidos do Montijo, mas aos 18 anos ingressou no Sporting onde se manteve três épocas. “Tapado” por Azevedo, também titular da Selecção Nacional, não pode mostrar o seu valor.
• A sua vinda para o FC Porto, em 1943, deveu-se à saída (forçada) do húngaro Bela Andrasik. Chegou com 21 anos e rapidamente ganhou a titularidade nas balizas dos azuis-e-brancos. Frederico Barrigana acabou por nunca ser campeão pelo FC Porto pois o seu ingresso coincidiu com o longo período de 16 anos de jejum. Deteve o recorde do guarda-redes com mais jogos na equipa principal do FC Porto, recorde que só seria batido muito mais tarde por Vítor Baía. Só no Campeonato Nacional, Frederico disputou 259 jogos.
• Ele desejava que o tratassem por Frederico. O povo negou-lhe a pretensão. E Barrigana, dando jus ao nome, foi guarda-redes de afoitezas gordas. Do "Mãos de Ferro" se narram facetas admiráveis, algumas épicas.
• Barrigana lembrado nas tertúlias futebolísticas, nas páginas dos jornais, nas efemérides do clube, porque criador de um estilo, separação do efémero do perene. O mestre Aquilino Ribeiro, em "O Malhadinhas", monólogo de um almocreve de uma aldeia serrana, não o ignorou na composição de uma bela partitura literária: …"É ainda intuito meu construir um fontanário em Chambão das Maias, erigir em Naviarra da Torre uma estátua ao Magriço, filhote dos sítios, digna da epopeia nacional, e outra aos insignes ases da pedibola Barrigana e Matateu".
• “Se não tivesse sido escritor gostaria de ter sido Barrigana, o Mãos de Ferro” – revelou António Lobo Antunes.
• Barrigana ia para a baliza como se fosse para uma festa. Impecavelmente penteado, calçava meias pretas se os jogos fossem no Porto e azuis-e-brancas se fossem noutro sítio qualquer. Era um pinga-amor. “Todas diziam que eu parecia um manequim”, afirmaria, orgulhoso, muitos anos passados. Depois dos jogos com Benfica e Sporting em Lisboa, perdesse ou ganhasse, tinha ritual a cumprir: passar a noite no Maxime’s. Entre as meninas, que o paparicavam. Se a folia se prolongasse havia sempre colega avisado que lhe levava a mala para a estação. E chegava sempre a horas para a partida…
• Em 1947 recebeu uma oferta do Vasco da Gama (Brasil) que lhe dava 10 vezes mais do que o que ganhava no Porto. Rejeitou a proposta e continuou a envergar a camisola azul-e-branca, que amava.
• As grandes exibições na baliza portista conduziram-no, cinco anos após a chegada à Invicta, à Selecção Nacional onde se impôs como titular, relegando Azevedo para o banco. Barrigana foi 12 vezes internacional e estreou-se com a camisola das quinas vestida no dia 21 Mar.1948, frente à Espanha (0-2), em Madrid. O último jogo fê-lo contra a Alemanha (0-3), em Lisboa, em 19 Dez.1954.
• No início da época 1955-56, com a chegada do treinador Yustrich, que acabou com a crise de títulos no clube, foi dispensado ao vizinho Salgueiros. Decisão controversa e do desagrado dos adeptos portistas que nutriam profunda admiração pelo guardião “Mãos de Ferro”. No clube de Paranhos, que representou com a sua proverbial galhardia e ajudou a regressar à 1.ª divisão, esteve três temporadas (1955-56 a 1957-58) até abandonar a carreira de futebolista. Curiosamente, o FC Porto sagrou-se Campeão Nacional logo após a saída de Barrigana. Que pena não ter partilhado tal alegria com os seus companheiros! E tanto que o merecia. Prosseguiu no futebol enveredando pela carreira de treinador. Orientou o Salgueiros, Desportivo de Chaves, Académico de Viseu e outros clubes de menor dimensão.
• Morreu em 29 de Setembro de 2007, com 85 anos, no Hospital de Águeda, vítima de doença pulmonar.
• “Barrigana simbolizou um dos ídolos da minha infância. Foi um guarda-redes excepcional, que nos meus tempos de director do futebol trabalhou como observador. Perde-se uma glória da sua geração, mas nunca se perderá a memória de um guarda-redes fabuloso e de uma excelente pessoa”, afirmou o presidente Pinto da Costa, numa nota publicada no sítio oficial do FC Porto aquando do falecimento de Frederico Barrrigana.
• “Barrigana foi um guarda-redes excepcional, de dedicação extrema ao FC Porto. O clube deve-lhe muitas vitórias. Ele tinha um carisma extraordinário. Lembro que fez uma grande exibição no Stade Colombes, em Paris, e de um jornal lhe ter chamado "L'homme aux mains de fer". E não é que esse texto foi publicado num livro curricular da escola francesa! Só isso diz da categoria do Barrigana", presidente da AG do FC Porto, Sardoeira Pinto, no dia do funeral de Barrigana.
• Barrigana, um guarda-redes ímpar, um ídolo eterno das gentes do FC Porto!
Carreira no FC Porto
1943-44 a 1954-55
Palmarés
4 Campeonatos do Porto
Virgílio – Virgílio Marques Mendes (n. Entroncamento, 17 Nov.1926 – m. Porto, 24 Abr.2009), foi um dos maiores defesas-direitos da história do FC Porto e da Selecção Nacional.
• Começou no Ferroviário do Entroncamento, a jogar como avançado-centro, e era obcecado pelo golo. Tinha 18 anos e trabalhava como serralheiro nas oficinas da CP. Um dia, ansioso por alterar o seu destino… (VER A BIOGRAFIA COMPLETA NO PRÓXIMO POST).
- No próximo post.: Capítulo 5, 1941 a 1950 – O centralismo da capital e o jejum (Parte XIII) – Biografia de Virgílio Mendes; época 1949-50; Biografia de Alberto Augusto; digressão a Angola; Troféu Salvador Correia de Sá.
Mais um belo fascículo da História do F. C. Porto, aqui. Realço que estas histórias já quase fazem parte da minha memória, pois embora não seja bem desse tempo, ainda ouvi falar desses nomes lendários no início do meu Portismo. Julgo que se fosse desse tempo, o Barrigana teria sido meu ídolo, como mais tarde foi o Américo. Já o Virgílio, embora tenha acabado a carreira em inícios dos anos 60, pouco me recordo verdadeiramente, a não ser pelo que depois fui fixando e aprendendo... a pontos de esses e outros, de outros tempos, hoje os ter como ídolos no meu apego ao F. C. Porto.
ResponderEliminarFeliz Natal.
Tantas e tantas figuras de referência, tantos ídolos, tantos craques, tanta gente que ajudou o F.C.Porto a ser o clube que é. Com coragem, com valentia, com competência, lutando contra um centralismo que, infelizmente, perdura.
ResponderEliminarUm abraço
Mais um belo post onde estão retratados dois dos maiores ícones do nosso Clube: Barrigana (uma lástima nunca ter sido Campeão Nacional) e Virgílio (o nosso Leão de Génova). E claro, as primeiras referências à concretização do nosso sonho de termos, agora sim, a nossa verdadeira e majestosa casa, o Estádio das Antas.
ResponderEliminarCaro Fernando, aproveito para desejar-lhe um Feliz Natal, a si e aos seus, e que esta quadra seja muito bem passada, com a harmonia e a alegria desejada.
Abraço
O "Mãos de Ferro" foi um extraordinário guarda-redes. Pena nunca ter sido Campeão.
ResponderEliminarBeijinho.
Dois grandes nomes da nossa história, Virgílio e Barrigana.
ResponderEliminarUm abraço e que em 2012 nos continue a presentear com estas pérolas!