04 fevereiro, 2012

Velhos são os trapos

http://bibo-porto-carago.blogspot.com/

FC Porto 11-10 Sporting Gijon

Liga Fertiberia 2012, 1ª jornada
3 de Fevereiro de 2012
Dragão Caixa, no Porto
Assistência: 1.360 espectadores


Árbitros: Aníbal Fernandes e José Castro.

FC PORTO: Vítor Baía (g.r.), João Pinto, Paulinho Santos, Rui Barros e Gomes (cap.); Capucho, Pedro Emanuel, Bino, Folha, Bandeirinha, Mário Silva, Coelho, Chainho, Daniel Correia (g.r.).
Treinador: Luís Castro.

SPORTING GIJÓN: Ramón (g.r.), Marcelino Elena, Abelardo (cap.), Cano e Tomás; Nikiforov, José Manuel, Tati, Morán, Mendéz (g.r.).
Treinador: Redondo.

Ao intervalo: 4-3.

Marcadores: 0-1, Tomás (7m); 1-1, Capucho (8m); 1-2, Morán (16m); 2-2, Mário Silva (22m); 2-3, Abelardo (23m); 3-3, Rui Barros (29m); 4-3, Paulinho Santos (30m+2); 5-3, Rui Barros (33m); 5-4, Tati (37m); 5-5, Cano (39m); 6-5, Gomes (42m); 7-5, Mário Silva (43m); 8-5, João Pinto (44m); 8-6, Marcelino Elena (45m); 9-6, Bino (47m); 9-7, Tomás (50m); 10-7, Bandeirinha (52m); 11-7, Rui Barros (57m); 11-8, José Manuel (58m); 11-9, José Manuel (60m); 11-10, Cano (60m+3).

Cartão amarelo: Cano (33m), João Pinto (41m) e Paulinho Santos (49m).

Melhor era impossível. Ao longo de mais de uma hora, o Dragão Caixa foi cápsula do tempo. Na estreia portista na Liga Fertibéria, que até terminou em vitória (11-10) sobre o detentor do título, o “Vintage” azul e branco revelou todos os predicados que se lhe adivinhavam: a velocidade não é mais a mesma, mas o aroma de futebol intenso permanece intacto. Porque quem sabe nunca esquece.

O anúncio repetido e o aviso frequente sustentavam as previsões de brilho forte, mas a realidade superou as expectativas, com o cruzamento de estrelas a provocar faísca ainda antes do apito inicial. Enquanto Vítor Baía, o mais saudado, trocava um abraço com Abelardo, com quem fez equipa em Barcelona, Gomes era homenageado pelo Sporting de Gijón, clube que representou na década de 80. Mais tarde, quando os adeptos descobriram Lucho nas bancadas, só Folha se irritou com o remate que bateu na trave, depois de saído dos seus pés.

Na fase inicial do encontro, Baía foi, efectivamente, o elemento mais preponderante, impedindo o ampliar da desvantagem com uma sucessão de grandes defesas que estabilizou e lançou o “Vintage” portista para uma recuperação soberba perante o detentor do troféu e para uma exibição… brilhante.

Equilibrado o “cinco”, entraram em cena os artistas, com Capucho a fazer o primeiro de onze golos, dos quais sobressaem o pontapé de Bandeirinha, preparado bem antes da linha de meio-campo, o remate à meia-volta de Gomes, depois de “matar” no peito, e o toque sobre a linha de golo com o qual Rui Barros fechou uma jogada colectiva.

Com a mesma lógica revivalista que precipitou os festejos antes do início da partida, os aplausos propagaram-se muito para lá do apito final, com Gomes a oferecer a braçadeira aos adeptos de forma aleatória e Vítor Baia a gastar cerca de 30 minutos para percorrer as dezenas de metros que o separavam do balneário, travado por múltiplas solicitações de autógrafos e poses para a fotografia, num prolongamento merecido de uma espécie de regresso ao futuro.

fonte: fcporto.pt e ligafutbolindoor.es

9 comentários:

  1. Era um jogo de jogadores reformados? O Cebola Rrodriguez também jogou? Ah, pera lá isto era só para Glórias! Abraço

    ResponderEliminar
  2. Grande jogatana! Estive a ver nas calmas, pois gravei o jogo (transmissão do Porto Canal, o meu Canal) e deliciei-me a presenciar novamente Fernando Gomes, Vítor Baía, Rui Barros, João Pinto, Capucho, Mário Silva, Paulinho Santos, Bandeirinha, Bino, Pedro Emanuel, Chainho, Coelho... até ao Guarda-redes suplente (que foi das camadas jovens) Daniel Correia... e ainda se viu nos que não foram utilizados um Latapy, por exemplo. Quem sabe nunca esquece e quem veste a camisola do F C Porto tem sempre a mística à Porto!!!

    Que foi o que aconteceu nesta sexta-feira, em que um conjunto de saudosas velhas guardas do Futebol Clube do Porto recebeu e venceu o Sp. Gijón (11-10), no Dragão Caixa...!

    ResponderEliminar
  3. Foi lindo de se ver, mas uma coisa que reparei é que todos eles mantém a mesma estrutura física do tempo em que eram futebolistas! Nota-se que estes senhores fazem exercício com regularidade, a prova disso é um senhor de 55 anos chamado Gomes, e que grande golo que marcou!

    Abraço e espero que este banho de Mística tenha dado uma boa abertura para este fim de semana com jogos bastante importantes!

    ResponderEliminar
  4. Esqueci-me, carago! Adorava ter visto. Para a próxima não perco.

    ResponderEliminar
  5. O portismo não se apregoa, pratica-se.
    Grande exemplo, para ver e meditar.
    Aquilo foi PORTO!

    Abraço

    ResponderEliminar
  6. Pergunto-me se Kleber não faria por bem em ter assistido ao jogo e ver o nosso bibota Gomes marcar um belo golo á meia-volta!
    E só de me lembrar que estava ele no Sporting, foi aplaudio por uns assobiado por outros (mas nós também somos campeões do assobio) quando ele entrou e saltei quando ele "escandalosamente Eusébio" falhou um golo de baliza aberta chutando a bola nuvens acimma da nossa baliza. Foi substituído (era o Raul Aguas o treinador dos viscondes falidos) e levou uma enorme ovação.

    ResponderEliminar
  7. Em que epoca jogou o Coelho?

    ResponderEliminar
  8. Belo momento de revivalismo e de futebol!

    Deu um gozo terrível ver o gigante Rui Barros e aquele soberbo de golo à ponta de lança de F.Gomes! Todos os outros jogadores estiveram bem, também.
    O ambiente do Dragãozinho estava extraordinário e parece ter contagiado positivamente a equipa de andebol que ontem banalizou o Sporting!

    Gostei muito! Mas, gostava de ver o mesmo hoje, no futebol "a sério".

    ResponderEliminar
  9. Grande golo do meu 1º ídolo, GOMES!

    ResponderEliminar