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FC Porto-benfica, 1-0
Taça de Portugal 2013/2014, meia-final, 1ª mão
26 de Março de 2014
Estádio do Dragão, Porto
Assistência: 34.499 espectadores
Árbitro: Marco Ferreira (Madeira)
Assistentes: Nelson Moniz e Sérgio Serrão
4º Árbitro: Jorge Ferreira
FC PORTO: Fabiano, Danilo, Reyes, Mangala, Alex Sandro, Fernando, Defour, Herrera, Varela, Jackson Martínez, Quaresma.
Substituições: Ghilas por Varela (63m), Carlos Eduardo por Herrera (75m), Quintero por Defour (87m).
Não utilizados: Kadú, Licá, Ricardo, Abdoulaye.
Treinador: Luís Castro.
benfica: Artur, Maxi Pereira, Luisão, Garay, Sílvio, Salvio, Fejsa, Rúben Amorim, Sulejmani, Rodrigo, Cardozo.
Substituições: Gaitán por Sulejmani (65m), Lima por Rodrigo (68m), Markovic por Salvio (81m).
Não utilizados: Oblak, Jardel, André Almeida, Enzo Pérez.
Treinador: Jorge Jesus.
Ao intervalo: 1-0.
Marcadores: Jackson Martínez (6m).
Disciplina: Cartão amarelo para Maxi Pereira (18m), Defour (25m), Herrera (49m), Sílvio (58m), Fernando (62m), Jackson Martínez (90+2m), Danilo (90+4m).
Como dito na minha última crónica, bem recente, ou mudávamos radicalmente de postura ou ficava desde já hipotecada uma presença no Jamor. Presença essa, que me face das circunstâncias, é exigida ao Porto pelo fracasso no campeonato.
Quero, desde já, deixar uma pergunta no ar…foi Luís Castro que conseguiu mudar tanta coisa de Domingo para hoje ou a própria equipa interiorizou este jogo como mais motivante que os jogos de campeonato?
Não podemos andar aqui a brincar aos jogos a sério e aos jogos a brincar, alterando posturas e comportamentos, mentalidades e empenho…no Porto todos os jogos servem para arregaçar as mangas, e muitas vezes, esta época tal não aconteceu.
Por ser contra ao grande rival exigia-se tudo a esta equipa. Alma, vontade, alegria, raça de Dragão. E tivemo-la! Entrada determinada e fortíssima da nossa equipa, como há muito não se via. Excelentes na 1ª linha de pressão, ora Herrera ora Defour impediram na perfeição a construção desde zonas recuadas do Benfica, criando com a ajuda do Polvo superioridade em zona intermédia face ao meio-campo adversário.
Os frutos surtiram aos 6 minutos em lance de bola parada. Canto marcado sobre a direita e Quaresma a levantar para Jackson, mais alto que toda a gente, cabecear forte para o 1-0. Maior injecção de confiança não podia esta equipa conseguir. E continuou assim durante 30/35’, período durante os quais não conseguimos alargar o marcador.
Até ao intervalo baixaram os índices de pressão e o domínio foi repartido conseguindo o Benfica chegar por uma vez com perigo à baliza de Fabiano.
No começo da 2ª parte e até final da partida, não mais conseguimos controlar o jogo no meio-campo adversário. Alterações de dinâmicas nas acções colectivas do adversário, equilibraram uma 2ª parte praticamente toda longe das balizas, excepção feita aos últimos 15 minutos. Neste período e já com alterações realizadas por Luís Castro (entradas de Ghilas, Carlos Eduardo e Quintero, esta já perto do final, para os lugares de Varela, Herrera e Defour), o Porto conseguiu duas ocasiões flagrantes para dilatar a vantagem.
Jackson após cruzamento de Defour, consegue com uma recepção fenomenal ficar na cara de Artur e na saída deste desvia a bola caprichosamente para o poste da baliza. Pouco depois, é Fabiano que salva o empate com grande mérito, após desatenção numa bola parada do Benfica.
Na entrada do período de compensação, a melhor oportunidade para levar uma vantagem mais confortável para a Luz... Quintero ganha as costas da Defesa e fica isolado nos últimos 40 metros. Mais rápido que todos, ao entrar na área e com Artur fora da baliza não quis arriscar e deu ao lado em Quaresma. Mas deu tão curto que a bola ficou a meio do caminho e perdeu-se assim uma soberba e merecida oportunidade de golo.
Esperamos que esta vitória tenha sido a tónica para um melhor final de época e que todos os jogos sejam encarados da mesma forma, mas... vamos aguardar. É com lamento que levamos uma magra vantagem, mas lá estaremos para seguir viagem ao Jamor.
Melhor em campo: Defour.
DECLARAÇÕES
LUIS CASTRO
O treinador do FC Porto destacou a grande exibição colectiva dos Dragões no triunfo sobre o Benfica (1-0), na primeira mão das meias-finais da Taça de Portugal. Luís Castro mostrou-se “feliz” pela estratégia delineada ter funcionado, voltando a sublinhar o “apoio incondicional” dado pelos adeptos portistas.
“Estou feliz por termos feito um jogo de qualidade, no qual fomos muito consistentes. O resultado podia ter-se avolumado ao longo do jogo. Ganhámos não sofrendo golos, que era o nosso objectivo. Tivemos seis ou sete oportunidades que podíamos e devíamos ter concretizado. Estamos em vantagem, mas ela não é decisiva ou confortável”, afirmou o técnico dos tricampeões nacionais na conferência de imprensa que se seguiu ao triunfo sobre os lisboetas.
Sem querer individualizar ou pormenorizar a exibição azul e branca, Luís Castro realçou o espírito guerreiro e colectivo da equipa que comanda. “A chave dos jogos está na qualidade dos jogadores e os nossos estão cada vez mais disponíveis e determinados. Foi visível que tentámos bloquear as saídas do Benfica para o ataque. A nossa estratégia deu certo e estou feliz por isso. Não sei se foi o nosso melhor, mas sinto que fizemos um bom jogo. Estivemos por cima frente a um Benfica forte, mas fomos muito determinados e corajosos”, prosseguiu o treinador.
Depois de um triunfo que considerou escasso, Luís Castro garante que o crescimento do FC Porto não acontece só em termos futebolísticos, guardando ainda uma palavra para os adeptos portistas que marcaram presença no Estádio do Dragão. “Hoje foi um FC Porto intenso ao longo de todo o jogo, percebendo todos os momentos do mesmo. Continuamos a sedimentar a nossa identidade e os jogadores estão confiantes e motivados. Neste momento, é importante realçar o apoio incondicional dos nossos adeptos e a qualidade da nossa exibição. O nosso plantel tem muito mais qualidade do que aquela que andaram a apregoar”, concluiu.
REYES e HERRERA
Após a vitória por 1-0 sobre o Benfica, os mexicanos Reyes e Herrera mostraram-se satisfeitos pela prestação da equipa e pelas exibições individais, naquele que foi o primeiro jogo de ambos frente aos "encarnados". O defesa central realçou ainda que o plantel tem de continuar a trabalhar para alcançar os seus objectivos, enquanto Herrera afirmou que “o grupo está preparado para qualquer tipo de jogo”.
Em declarações ao www.fcporto.pt e Porto Canal, Diego Reyes foi tranquilo e assertivo, à imagem da exibição que realizou no clássico: “Podíamos ter alcançado um resultado melhor. Ganhámos, o que foi o mais importante, e agora temos de continuar a trabalhar. A equipa tem estado bem nos últimos jogos e estou muito contente com o que fiz esta noite e com a prestação de todos. É um jogo bonito, que todos os jogadores querem sempre jogar e que temos de ganhar. Como sempre me disseram, os clássicos não se jogam, ganham-se”.
O central não tira os olhos da final da Taça de Portugal e dos próximos desafios: “Esta foi a primeira mão e temos de continuar a trabalhar com a mesma atitude, todos comprometidos, para dar o nosso melhor em campo. De minha parte, estou satisfeito com a exibição, mas tenho de continuar a ajudar a equipa, que é o mais importante. Nesta equipa, ganhamos todos e perdemos todos”.
Por seu lado, o médio Herrera considerou sublinhou o facto do FC Porto ter sido superior ao adversário: “Creio que estivemos bem e que poderíamos ter alcançado um resultado um pouco melhor. Estou contente por termos ganho e pela pequena vantagem que temos na eliminatória, mas isto não acaba aqui. Temos de ir lá e demonstrar que somos superiores e que queremos continuar nesta competição”.
O mexicano declarou que o grupo “está preparado para qualquer tipo de jogo” e que vai agora saborear o resultado, antes de iniciar a preparação para a deslocação ao terreno do Nacional (domingo, 19h15): “Temos de estar ainda mais concentrados e jogar bem na partida da segunda mão. Neste jogo eu estava com amarelo, estávamos cansados por causa dos últimos jogos e tive mais cuidado nos lances. Vamos desfrutar a vitória e continuar a trabalhar para o próximo jogo”.
RESUMO DO JOGO
Taça de Portugal 2013/2014, meia-final, 1ª mão
26 de Março de 2014
Estádio do Dragão, Porto
Assistência: 34.499 espectadores
Árbitro: Marco Ferreira (Madeira)
Assistentes: Nelson Moniz e Sérgio Serrão
4º Árbitro: Jorge Ferreira
FC PORTO: Fabiano, Danilo, Reyes, Mangala, Alex Sandro, Fernando, Defour, Herrera, Varela, Jackson Martínez, Quaresma.
Substituições: Ghilas por Varela (63m), Carlos Eduardo por Herrera (75m), Quintero por Defour (87m).
Não utilizados: Kadú, Licá, Ricardo, Abdoulaye.
Treinador: Luís Castro.
benfica: Artur, Maxi Pereira, Luisão, Garay, Sílvio, Salvio, Fejsa, Rúben Amorim, Sulejmani, Rodrigo, Cardozo.
Substituições: Gaitán por Sulejmani (65m), Lima por Rodrigo (68m), Markovic por Salvio (81m).
Não utilizados: Oblak, Jardel, André Almeida, Enzo Pérez.
Treinador: Jorge Jesus.
Ao intervalo: 1-0.
Marcadores: Jackson Martínez (6m).
Disciplina: Cartão amarelo para Maxi Pereira (18m), Defour (25m), Herrera (49m), Sílvio (58m), Fernando (62m), Jackson Martínez (90+2m), Danilo (90+4m).
Como dito na minha última crónica, bem recente, ou mudávamos radicalmente de postura ou ficava desde já hipotecada uma presença no Jamor. Presença essa, que me face das circunstâncias, é exigida ao Porto pelo fracasso no campeonato.Quero, desde já, deixar uma pergunta no ar…foi Luís Castro que conseguiu mudar tanta coisa de Domingo para hoje ou a própria equipa interiorizou este jogo como mais motivante que os jogos de campeonato?
Não podemos andar aqui a brincar aos jogos a sério e aos jogos a brincar, alterando posturas e comportamentos, mentalidades e empenho…no Porto todos os jogos servem para arregaçar as mangas, e muitas vezes, esta época tal não aconteceu.
Por ser contra ao grande rival exigia-se tudo a esta equipa. Alma, vontade, alegria, raça de Dragão. E tivemo-la! Entrada determinada e fortíssima da nossa equipa, como há muito não se via. Excelentes na 1ª linha de pressão, ora Herrera ora Defour impediram na perfeição a construção desde zonas recuadas do Benfica, criando com a ajuda do Polvo superioridade em zona intermédia face ao meio-campo adversário.
Os frutos surtiram aos 6 minutos em lance de bola parada. Canto marcado sobre a direita e Quaresma a levantar para Jackson, mais alto que toda a gente, cabecear forte para o 1-0. Maior injecção de confiança não podia esta equipa conseguir. E continuou assim durante 30/35’, período durante os quais não conseguimos alargar o marcador.
Até ao intervalo baixaram os índices de pressão e o domínio foi repartido conseguindo o Benfica chegar por uma vez com perigo à baliza de Fabiano.No começo da 2ª parte e até final da partida, não mais conseguimos controlar o jogo no meio-campo adversário. Alterações de dinâmicas nas acções colectivas do adversário, equilibraram uma 2ª parte praticamente toda longe das balizas, excepção feita aos últimos 15 minutos. Neste período e já com alterações realizadas por Luís Castro (entradas de Ghilas, Carlos Eduardo e Quintero, esta já perto do final, para os lugares de Varela, Herrera e Defour), o Porto conseguiu duas ocasiões flagrantes para dilatar a vantagem.
Jackson após cruzamento de Defour, consegue com uma recepção fenomenal ficar na cara de Artur e na saída deste desvia a bola caprichosamente para o poste da baliza. Pouco depois, é Fabiano que salva o empate com grande mérito, após desatenção numa bola parada do Benfica.
Na entrada do período de compensação, a melhor oportunidade para levar uma vantagem mais confortável para a Luz... Quintero ganha as costas da Defesa e fica isolado nos últimos 40 metros. Mais rápido que todos, ao entrar na área e com Artur fora da baliza não quis arriscar e deu ao lado em Quaresma. Mas deu tão curto que a bola ficou a meio do caminho e perdeu-se assim uma soberba e merecida oportunidade de golo.
Esperamos que esta vitória tenha sido a tónica para um melhor final de época e que todos os jogos sejam encarados da mesma forma, mas... vamos aguardar. É com lamento que levamos uma magra vantagem, mas lá estaremos para seguir viagem ao Jamor.
Melhor em campo: Defour.
DECLARAÇÕES
LUIS CASTRO
O treinador do FC Porto destacou a grande exibição colectiva dos Dragões no triunfo sobre o Benfica (1-0), na primeira mão das meias-finais da Taça de Portugal. Luís Castro mostrou-se “feliz” pela estratégia delineada ter funcionado, voltando a sublinhar o “apoio incondicional” dado pelos adeptos portistas.
“Estou feliz por termos feito um jogo de qualidade, no qual fomos muito consistentes. O resultado podia ter-se avolumado ao longo do jogo. Ganhámos não sofrendo golos, que era o nosso objectivo. Tivemos seis ou sete oportunidades que podíamos e devíamos ter concretizado. Estamos em vantagem, mas ela não é decisiva ou confortável”, afirmou o técnico dos tricampeões nacionais na conferência de imprensa que se seguiu ao triunfo sobre os lisboetas.
Sem querer individualizar ou pormenorizar a exibição azul e branca, Luís Castro realçou o espírito guerreiro e colectivo da equipa que comanda. “A chave dos jogos está na qualidade dos jogadores e os nossos estão cada vez mais disponíveis e determinados. Foi visível que tentámos bloquear as saídas do Benfica para o ataque. A nossa estratégia deu certo e estou feliz por isso. Não sei se foi o nosso melhor, mas sinto que fizemos um bom jogo. Estivemos por cima frente a um Benfica forte, mas fomos muito determinados e corajosos”, prosseguiu o treinador.
Depois de um triunfo que considerou escasso, Luís Castro garante que o crescimento do FC Porto não acontece só em termos futebolísticos, guardando ainda uma palavra para os adeptos portistas que marcaram presença no Estádio do Dragão. “Hoje foi um FC Porto intenso ao longo de todo o jogo, percebendo todos os momentos do mesmo. Continuamos a sedimentar a nossa identidade e os jogadores estão confiantes e motivados. Neste momento, é importante realçar o apoio incondicional dos nossos adeptos e a qualidade da nossa exibição. O nosso plantel tem muito mais qualidade do que aquela que andaram a apregoar”, concluiu.
REYES e HERRERAApós a vitória por 1-0 sobre o Benfica, os mexicanos Reyes e Herrera mostraram-se satisfeitos pela prestação da equipa e pelas exibições individais, naquele que foi o primeiro jogo de ambos frente aos "encarnados". O defesa central realçou ainda que o plantel tem de continuar a trabalhar para alcançar os seus objectivos, enquanto Herrera afirmou que “o grupo está preparado para qualquer tipo de jogo”.
Em declarações ao www.fcporto.pt e Porto Canal, Diego Reyes foi tranquilo e assertivo, à imagem da exibição que realizou no clássico: “Podíamos ter alcançado um resultado melhor. Ganhámos, o que foi o mais importante, e agora temos de continuar a trabalhar. A equipa tem estado bem nos últimos jogos e estou muito contente com o que fiz esta noite e com a prestação de todos. É um jogo bonito, que todos os jogadores querem sempre jogar e que temos de ganhar. Como sempre me disseram, os clássicos não se jogam, ganham-se”.
O central não tira os olhos da final da Taça de Portugal e dos próximos desafios: “Esta foi a primeira mão e temos de continuar a trabalhar com a mesma atitude, todos comprometidos, para dar o nosso melhor em campo. De minha parte, estou satisfeito com a exibição, mas tenho de continuar a ajudar a equipa, que é o mais importante. Nesta equipa, ganhamos todos e perdemos todos”.
Por seu lado, o médio Herrera considerou sublinhou o facto do FC Porto ter sido superior ao adversário: “Creio que estivemos bem e que poderíamos ter alcançado um resultado um pouco melhor. Estou contente por termos ganho e pela pequena vantagem que temos na eliminatória, mas isto não acaba aqui. Temos de ir lá e demonstrar que somos superiores e que queremos continuar nesta competição”.
O mexicano declarou que o grupo “está preparado para qualquer tipo de jogo” e que vai agora saborear o resultado, antes de iniciar a preparação para a deslocação ao terreno do Nacional (domingo, 19h15): “Temos de estar ainda mais concentrados e jogar bem na partida da segunda mão. Neste jogo eu estava com amarelo, estávamos cansados por causa dos últimos jogos e tive mais cuidado nos lances. Vamos desfrutar a vitória e continuar a trabalhar para o próximo jogo”.
RESUMO DO JOGO
O FC Porto entrou bem no jogo, com as linhas muito subidas e pressão alta. Herrera controlava o meio-campo e dava profundidade. Quaresma pautava o jogo atacante, na esquerda, e criou oportunidades de golo. Artur salvou um certo mas, pouco depois, num “canto”, Jackson subiu mais alto e desfeiteou o guarda-redes do Carnide. A equipa portista superiorizou-se ao adversário, deu um “banho de bola” e o resultado ao intervalo pecava por defeito.
ResponderEliminarNa segunda parte houve mais equilíbrio, jogo mais repartido, mas ainda assim o FC Porto continuou a criar oportunidades de golo das quais pelo avançado colombiano (ao poste!) e outra mesmo no final do tempo regulamentar, por Quintero. Flagrantes ensejos de ampliar o marcador!
Num encontro muito intenso e bem jogado, há que realçar e reflectir no seguinte: onde esteve “este” FC Porto?! Nós sabemos… Foi pena! Parece outra equipa. Os jogadores parecem outros! Há confiança, há empenhamento, há garra mas, sobretudo, há ORGANIZAÇÃO. Porque há um… TREINADOR! Foi pena não ter chegado há mais tempo. Não endeuso Luís Castro, não senhor. Tão só lhe dou o mérito por tudo o que já demonstrou. De um retalho de jogadores fez, em reduzido espaço de tempo, uma EQUIPA! Uma equipa que JOGA À PORTO!
Do jogo, em resumo: óptima primeira parte do FC Porto, excelente organização em toda a partida, gigante Fabiano, bom desempenho de todos os jogadores azuis-e-brancos, vitória curta, mas vamos “lá” em vantagem. Foi importante não sofrer golos. BIBÓ PORTO!
Nos últimos anos, não me lembro de ver muitas vezes TODA a crítica, seja ela a bola, o record, o maisfutebol, os comentadores da sic notícias, os da rtp, etc, etc, confluírem e serem unânimes numa ideia comum e clara: o FC Porto venceu 1/0 de forma completamente justa e extremamente escassa para o que produziu. Um resultado de 2 ou 3/0 espelharia fielmente a produção das duas equipas.
ResponderEliminarÉ por isso um sentimento misto que tenho esta noite… Por um lado estou orgulhoso e feliz pela equipa: uma vitória contra a melhor equipa do planeta, uma equipa que não perdia há 30 jogos, que este ano de 2014 tem esmagado um a um os seus adversários e que seria em teoria favorita para este jogo.
Mas por outro lado tenho a triste sensação de que podíamos ter ganho por 2 ou 3 e aí, meus amigos teríamos 90% da eliminatória resolvida. Mais uma vez o remate à barra da praxe… Ainda há quem diga que LC tem a sorte que PF não tinha… Em todos os jogos que participou teve bolas à barra que poderiam tornar ainda melhor o cenário que temos neste momento.
Hoje a equipa esteve bem no seu todo… Ainda assim não posso deixar de fazer um grande elogio a um SENHOR que tem demonstrado bem o porque de já ser capitão do FC Porto: Mas que grande jogo, Mangala! Imperial, limpo e autoritário no jogo aéreo, o problema físico que teve não impediu o francês de fazer um grande jogo e anular o fantástico ataque da equipa adversaria… Gostei de Reyes, 20 vezes melhor que Abdoulaye… E Jackson efetivamente marcou um golo de grande classe, podia ter feito outro num remate que miraculosamente embateu na barra… De resto estiveram todos bem…
Uma reflexão final… Independentemente do que acontecer até final da época (quer ganhemos alguma coisa, quer nada ganhemos!) lanço a pergunta: algum Portista (um só que seja) há 24 dias atrás (o ultimo dia de trabalho de um sr chamado Fonseca) acreditava que:
1) Fosse possível eliminar o Nápoles em Itália?
2) Fosse possível vencer ao slb numa exibição de indesmentível classe, em que o 1/0 peca claramente por escasso?
3) Fosse possível ver o FC Porto, é certo que com problemas e dúvidas, mas ver o FC Porto jogar futebol, ter uma ideia de jogo, ter um fio de jogo… Poder perder um jogo, mas lutar até ao fim e vislumbrar-se um rumo claro, um caminho definido, seja ele qual for…
4) Fosse possível em 6 jogos, perder apenas um em alvalade num roubo de vaticano em que tudo valeu e empatar outro no inferno de São Paolo eliminando o fortíssimo Nápoles de Higuain e companhia, sendo que os outros 4 foram vitórias claras, inequívocas?
Para terminar, não, eu não sou demagógico ao ponto de dizer que com PF estava tudo mal e agora com LC esta tudo bem… Seria muito fácil fazer agora essa análise, o futebol não é algo de linear com justificações tão básicas que possam ser escritas num só comentário… Mas, caramba, o duplo pivot, a insistência em colocar jogadores a 3 minutos do fim, a falta de fio de jogo, a falta de uma ideia, de um rumo ou de alguma estratégia, seja ela qual fosse… são coisas normalíssimas que LC apenas se tem limitado a normalizar… É triste dizê-lo, mas PF foi uma espécie de tornado que praticamente varreu tudo o que de bom tinha o FC Porto TRICAMPEAO NACIONAL (é bom nao esquecer que grande parte dos mancos que muitos apelidam agora foram campeões nacionais ano passado)… E LC tenta juntar os cacos e no meio de tantas dificuldades levar o barco a bom porto… Tem a minha admiração e o meu profundo respeito… E não, não vou alterar o meu discurso mesmo que nada ganhemos… Mas agora, pelo menos jogamos futebol, com PF simplesmente não jogávamos futebol, nem coisa nenhuma…
Estaremos todos de acordo, resultado muito escasso, numa exibição muito agradavel, e ao nivel do que estamos habituados, uma exibiçao á Porto!! Pela minha parte não bato mais no ceguinho, ou melhor, no asno que nos orientou durante meses, prefiro aproveitar para dar os Parabéns a equipa, os Parabéns a Luis Castro, sabe o que é SER PORTO, e mais que isso sabe por a equipa a jogar a Porto, e por ultimo ,os Parabéns a quem o escolheu para este lugar, quem o fez salvou nos de uma época humilhante , e acredito que vai colher frutos com titulos, mas vamos devagar , passo a passo, o tempo e o crescimento da equipa farão o resto.
ResponderEliminarPartilho os elogios, justissimos a Fabiano e Defour, mas permitam-me discordar , para mim foi Reyes!!O que deve ter sofrido este rapaz estes meses...o rapaz tem pinta de jogador, tem uma leitura de jogo excelente, na antecipaçao faz lembrar e muito Ricardo Carvalho, joga de cabeça levantada, não é chutão para frente, e neste jogo, foi o patrao da defesa com um Mangala tocado ao seu lado, dobrou-o uma ou outra vez, a Danilo então as dobras foram inumeras!!Este menino, é craque, não tenho duvidas!!
VAMOS EQUIPA!!
ULTIMA NOTA - O AMBIENTE NO DRAGÃO, FFFFFFAAANTTTÁSSTTIICCOO!!
Eduardo
Rio Tinto
Boa vitória que peca por escassez no resultado.Se jogarmos um pouco mais compactos em Lisboa -com isto falo em construir uma linha de três médios fortes e Quaresma atrás do duo Jackson e Ghilas- sairemos de lá com a eliminatória ganha.Hoje creio que a dúvida do estado físico de Mangala condicionou um pouco o nosso jogo a partir do momento em que ele foi tocado.Não fora isso e acredito que teríamos estado ainda mais fortes.
ResponderEliminarComo tudo mudou em pouco tempo...
ResponderEliminarIsto sim, é ser Porto.
Jogamos bem, na primeira-parte muito bem, fomos superiores, merecíamos ganhar por mais. O super-Benfica não apareceu. O F.C.Porto e o Dragão mexem muito com eles e a CS é muito exagerada quando avalia o clube do regime.
ResponderEliminarAbraço
Totalmente de acordo com Dragão Vila Pouca.
ResponderEliminarE nem a desculpa esfarrapada de que o slb jogou com segundas linhas pega… é que antes do jogo era um plantel riquíssimo, vastíssimo e muito melhor que o do FC Porto, segundo a inefável cs… Agora só falta dizer que o FC Porto ganhou a um slb b… nada mais falso… maxi pereira, garay, luisão, rodrigo, fejsa, gaitan, rodrigo, markovic…. 8 jogadores habitualmente titulares que jogaram ontem no Dragão, a maior parte deles de início, mas todos tiveram oportunidade para explanar o seu magnifico futebol… e artur, o suplente que por sinal evitou que o resultado fosse mais gordo…
A verdade é só uma: o FC Porto foi muito melhor e fez ao slb aquilo que muita gente julgava impossível, uma vitória clara numa exibição de evidente superioridade… Uma vitória limpinha, limpinha, limpinha…
Fica apenas o enorme desgosto do resultado escasso e de termos deixado a eliminatória em aberto… obviamente que tratando-se de duas boas equipas, eles na luz podem fazer-nos o que nós lhes fizemos ontem, se o fizeram com mais eficácia estamos fora da final… Mas teremos de ser inteligentes e jogar com o facto de termos 1 golo de vantagem… Ainda faltam 3 semanas, até lá ainda falta muito para atingir… depois quando chegar a altura veremos no que dá…
Caro RCBC sem duvida que todos nós portistas ficamos com esse sabor amargo pelo que se passou ontem no Dragão! Soube mesmo a pouco perante tal superioridade, faltou a sorte que nos tem faltado em algumas fases desta época e permitam me alguma classe nos jogadores! Os seus níveis de confiança aumentaram muito com o Luis Castro mas ainda não estão no máximo| De realçar Defour Fernando e o Enorme guarda redes que agora ta a aparecer chamado Fabiano! Pela negativa Varela que sinceramente penso que o seu ciclo no FCP está a chegar ao fim..
ResponderEliminarForça Porto !
RCBC conseguiu ver Rodrigo a dobrar. Lol. A falta de noção é tanta que não permite total discernimento.
ResponderEliminarHá que manter a calma. Boa vitória do porto.
Em vez de Rodrigo, queria escrever Lima, o outro avançado do slb… Foi um erro de escrita que não altera em nada o conteúdo do comentário
ResponderEliminarNão era preciso puxar muito pela cabecinha para se chegar lá… Só um pouco de “discernimento”…
Quanto a calma, eu estou calmíssimo e não estou nada excitado, como os encornados estavam antes de virem ao Dragão estavam… Aliás o treinador adversário disse alto e bom som antes de cá vir: “vamos ao Dragão mostrar a grande força do slb”… De facto mostraram uma característica que tem sido comum em toda esta época: uma felicidade a todos os níveis… ontem não levaram 3 porque Deus olhou por Jesus…
Mas claro, à falta de erros de arbitragem, de más condições climatéricas ou até de um qualquer incómodo vindo das bancadas, a desculpa agora é de que rodaram plantel (mesmo com 8 titulares que jogaram)… Só não percebo é como é possível que com um plantel tão fantástico não conseguiram ganhar a uma equipa tão fraquinha e horrível como a do FC Porto…
Reitero que na luz será jogo de 50/50, qualquer das equipas pode passar… Por isso estou calmíssimo e nada arrogante…
PS: a sorte é tanta que no sorteio da LE apanharam AZs ou ABs ou lá o que é… e nós apanhamos o Sevilha, que por acaso ontem arrumou com o Real Madrid…
Não há desculpa nenhuma, a meu ver. Jogaram 11 de cada lado. A vitória do Porto é justíssima e escassa para o que se passou. Acho no entanto que deve ser enquadrada. O investimento feito neste jogo, a expectativa com que foi encarado pelas duas equipas foi notoriamente distinto. Trata-se de uma primeira mão de uma eliminatória e a verdade é que 6 titulares do Benfica iniciaram o jogo no banco de suplentes. Não creio que esse facto deva ser ignorado.
ResponderEliminarEntre os 28 jogadores que se defrontaram, não há dúvida nenhuma que a equipa do Porto foi superior. Mas a época não começou nem acabou ontem.
Cumprimentos.