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Na semana passada, Paulo Fonseca partiu e já partiu tarde!
É inequívoco que o processo foi demasiado arrastado, principalmente se pensarmos que desde Novembro que este não tinha condições para liderar o grupo de trabalho. É que convém não esquecer que na chegada da equipa após a derrota em Coimbra, durante a reunião com os adeptos, na presença de Lucho e Helton, Paulo Fonseca disse claramente que por ele ia logo ali embora. Ora, após isto, que autoridade tinha para comandar um grupo de homens? Pouca ou nenhuma!
De qualquer forma, num clube felizmente gerido de dentro para fora e não o contrário, há um presidente para tomar decisões (quero acreditar que continue a ser ele o responsável pelas decisões relevantes), e este toma-as sempre tendo como objectivo os superiores interesses do Futebol Clube do Porto, o que não significa que todas essas decisões se venham a verificar as mais acertadas.
Mas após a saída do anterior treinador, faltava saber qual a solução encontrada para encarar o futuro com outro optimismo e ambição revigorada.
Ao contrário daquilo que tenho lido e ouvido, pessoalmente não concordo nada com a decisão tomada, pois para mim é um autêntico andar a "encher chouriços".
Terá sido o presidente a tomar esta decisão? Espero que sim, mas acredito que decisivamente influenciado por quem "meteu" Luís Castro no clube há 7 anos atrás a liderar o projecto de formação 611. Pelos vistos, nessa altura, identificaram-lhe características apropriadas para ir para o gabinete liderar um projecto deste género... durante esse período, terá desenvolvido as suas capacidades de treinador?
Mas vamos lá por partes e mais detalhadamente analisar a escolha.
Que provas dadas tem Luís Castro como treinador? Poucas, pouquíssimas! Há 7 anos que não era treinador de campo, há 7 anos que estava no gabinete, e mesmo antes disso, pouco ou nada tinha feito na sua carreira que justificasse uma oportunidade destas.
Mas se há coisa que não percebo mesmo, é esta espécie de "reserva moral" que o treinador da equipa B parece representar (qual velho capitão Mário Wilson), tomando conta de um barco que parece mesmo andar à deriva, pois não percebo a vantagem de ter um treinador a prazo, o qual sabe o dia em que começa o trabalho e sabe o dia em que o mesmo finaliza.
Então, durante estes meses, o que está a SAD a fazer? A reflectir sobre qual o treinador que quer? Não sabem qual o nome a escolher? É que das duas uma: ou já temos treinador contratado para a próxima época e o mesmo vai estar presente no Mundial do Brasil, razão pela qual não pode vir agora, ou então, qualquer treinador que se dê ao luxo de dizer que não quer vir agora, só quer em Julho, comigo já não vinha!
A sensação que tenho, é que estamos a desperdiçar estes meses que poderiam ser muito úteis ao novo treinador para conhecer por dentro a equipa e o clube (um pouco à imagem do que ocorreu com Mourinho), e ao invés disso andamos a "ganhar tempo", só que é um "ganhar tempo" com hora marcada para a partida e para a chegada de um treinador de gabinete e sem qualquer experiência de banco de um clube de outra dimensão.
Não percebo, não consigo perceber, ainda ninguém me conseguiu explicar!
Seria bom que não nos esquecesse-mos das enormes batalhas que ainda temos neste final de época, e que podem transformar esta época negativa numa época para nunca mais esquecer. É que independentemente do que venha a acontecer (apenas a liga europa poderia inverter esse destino), esta época será sempre negativa. Mas 4 jogos ainda para disputar com o mesmo adversário de vermelho, com 3 desses jogos a serem disputados no Dragão, são realidade que nos deve a todos ter a sensação da responsabilidade que nos espera!
Que tudo corra bem a Luís Castro, pois se tal acontecer, é sinal de vitórias do FC Porto, e inerentemente alegrias para todos nós! Curioso seria perceber qual a decisão sobre o destino deste, caso o mesmo conseguisse conquistar as competições nas quais está envolvido.
Um grande abraço... até quinta, num sítio um pouco ao lado do costume!
É inequívoco que o processo foi demasiado arrastado, principalmente se pensarmos que desde Novembro que este não tinha condições para liderar o grupo de trabalho. É que convém não esquecer que na chegada da equipa após a derrota em Coimbra, durante a reunião com os adeptos, na presença de Lucho e Helton, Paulo Fonseca disse claramente que por ele ia logo ali embora. Ora, após isto, que autoridade tinha para comandar um grupo de homens? Pouca ou nenhuma!
De qualquer forma, num clube felizmente gerido de dentro para fora e não o contrário, há um presidente para tomar decisões (quero acreditar que continue a ser ele o responsável pelas decisões relevantes), e este toma-as sempre tendo como objectivo os superiores interesses do Futebol Clube do Porto, o que não significa que todas essas decisões se venham a verificar as mais acertadas.
Mas após a saída do anterior treinador, faltava saber qual a solução encontrada para encarar o futuro com outro optimismo e ambição revigorada.
Ao contrário daquilo que tenho lido e ouvido, pessoalmente não concordo nada com a decisão tomada, pois para mim é um autêntico andar a "encher chouriços".
Terá sido o presidente a tomar esta decisão? Espero que sim, mas acredito que decisivamente influenciado por quem "meteu" Luís Castro no clube há 7 anos atrás a liderar o projecto de formação 611. Pelos vistos, nessa altura, identificaram-lhe características apropriadas para ir para o gabinete liderar um projecto deste género... durante esse período, terá desenvolvido as suas capacidades de treinador?
Mas vamos lá por partes e mais detalhadamente analisar a escolha.
Que provas dadas tem Luís Castro como treinador? Poucas, pouquíssimas! Há 7 anos que não era treinador de campo, há 7 anos que estava no gabinete, e mesmo antes disso, pouco ou nada tinha feito na sua carreira que justificasse uma oportunidade destas.
Mas se há coisa que não percebo mesmo, é esta espécie de "reserva moral" que o treinador da equipa B parece representar (qual velho capitão Mário Wilson), tomando conta de um barco que parece mesmo andar à deriva, pois não percebo a vantagem de ter um treinador a prazo, o qual sabe o dia em que começa o trabalho e sabe o dia em que o mesmo finaliza.
Então, durante estes meses, o que está a SAD a fazer? A reflectir sobre qual o treinador que quer? Não sabem qual o nome a escolher? É que das duas uma: ou já temos treinador contratado para a próxima época e o mesmo vai estar presente no Mundial do Brasil, razão pela qual não pode vir agora, ou então, qualquer treinador que se dê ao luxo de dizer que não quer vir agora, só quer em Julho, comigo já não vinha!
A sensação que tenho, é que estamos a desperdiçar estes meses que poderiam ser muito úteis ao novo treinador para conhecer por dentro a equipa e o clube (um pouco à imagem do que ocorreu com Mourinho), e ao invés disso andamos a "ganhar tempo", só que é um "ganhar tempo" com hora marcada para a partida e para a chegada de um treinador de gabinete e sem qualquer experiência de banco de um clube de outra dimensão.
Não percebo, não consigo perceber, ainda ninguém me conseguiu explicar!
Seria bom que não nos esquecesse-mos das enormes batalhas que ainda temos neste final de época, e que podem transformar esta época negativa numa época para nunca mais esquecer. É que independentemente do que venha a acontecer (apenas a liga europa poderia inverter esse destino), esta época será sempre negativa. Mas 4 jogos ainda para disputar com o mesmo adversário de vermelho, com 3 desses jogos a serem disputados no Dragão, são realidade que nos deve a todos ter a sensação da responsabilidade que nos espera!
Que tudo corra bem a Luís Castro, pois se tal acontecer, é sinal de vitórias do FC Porto, e inerentemente alegrias para todos nós! Curioso seria perceber qual a decisão sobre o destino deste, caso o mesmo conseguisse conquistar as competições nas quais está envolvido.
Um grande abraço... até quinta, num sítio um pouco ao lado do costume!
Acabei de ler esta "mensagem" à qual me identifico no seu todo.Na verdade é uma pena andarmos a perder tempo com esperiencias que poderão não resultar.O nosso presidente tem tido aquele toque de Midas no que aos treinadores diz respeito, mas desta vez está a deixar-se atrasar...Os proximos jogos nos dirão algo mais e só espero que tudo corra bem. O F.C.PORTO é muito grande e há-de continuar a ser, apesar das campanhas porcas que ultimamente lhe têm sido feitas... Viva o FCPORTO e o blogger Bibó Porto Carago, que continue sempre a dizer as verdades... BEM AJAM
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ResponderEliminar"Norte",
Vais-me desculpar mas eu, ao contrário do sr. Ramalho, não estou nada de acordo contigo e com a tua visão.
Mas que treinador é que estaria disponível, em Março de 2014, para pegar nos "cacos" do nosso plantel e ainda poder construir algo credível e "sem se queimar", ou seja, sem colocar em causa a sua reputação?
Que treinador de renome é que estaria disponível para o fazer? Diz-me um só nome.
(E note-se que não nego que o 'timing' da "dispensa de Paulo Fonseca é que não foi o melhor; mas certamente que haverá razões que, não só a própria Razão desconhece, como a esmagadora maioria da massa adepta portista, para que o Nosso Grande Presidente queira ter mantido Paulo Fonseca para lá do limite do razoável...)
Por último, Luís Castro será tudo menos «um treinador de gabinete e sem qualquer experiência de banco» e "com unhas" para comandar o nosso clube do coração. Estou em crer que ele e o Tempo farão com que voltes atrás na tua opinião.
Abraço