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Logo após o final do jogo na Madeira, um sítio maldito para nós este ano, logo me ocorreram uma série de pensamentos, muitos deles incoerentes entre si, um misto de desespero com enorme frustração, uma sensação tremenda de que se perdeu uma ótima oportunidade para “encostar” definitivamente no 1º lugar, com todas as vantagens que daí poderiam advir. Há duas formas de olhar para o que aconteceu este fim-de-semana. A visão otimista do “copo meio cheio” e a visão pessimista do “copo meio vazio”.
Seguindo a visão do “copo meio cheio”, impõe-se a pergunta: quem acreditaria que a vencer em Vila do Conde num mini-galinheiro, os encornados iriam sofrer 2 golos nos últimos 15 minutos, perdendo 3 pontos? Mais, quem acreditaria que um árbitro fosse capaz de marcar um penaltie contra os encornados, expulsando-lhes também um jogador? A visão do “copo meio cheio” é pensarmos que antes desta jornada não dependíamos de nós próprios, mesmo que ganhássemos 5/0 no galinheiro, eles vencendo os restantes jogos seriam sempre campeões. Para além disso, antes desta jornada se me dessem a escolher entre uma grande exibição na Choupana com goleada e tudo, aliado a uma vitória dos coisinhos em Vila do Conde ou uma exibição fraquinha na Choupana com um empate aliado a uma derrota deles e consequente aproximação de um ponto à liderança, escusado será dizer qual o cenário que escolheria. Se quisermos ser otimistas, também podemos dizer (ao contrário do que li por aí) que uma vitória por 2/0 no galinheiro remete a decisão do título para a diferença de golos do total de jogos, obrigando-nos ainda assim a andar de calculadora na mão até final do campeonato.
Infelizmente, e porque nem 30 anos de imensas vitórias em Taças dos Campeões, Ligas Europa, penta-campeonatos, tetras e tantas, tantas vitórias me tornaram uma pessoa otimista (provavelmente um defeito meu!) a visão que mais consigo ter é a visão do “copo meio vazio”. Perdemos uma E-X-T-R-A-O-R-D-I-N-Á-R-I-A oportunidade para nos colarmos à liderança, com todas as vantagens que daí poderiam advir. Eles passariam a sentir o nosso bafo bem de perto e como em tantas ocasiões anteriores (por exemplo os 2 campeonatos ganhos pelo FCP de VP) acabariam por ceder, apercebendo-se que nós iríamos sempre manter a pressão ganhando os nossos jogos consecutivamente. A diferença de 1 ponto mudava praticamente tudo, até a forma de abordar o jogo no galinheiro. Eles sentiriam a liderança por um fio, os fantasmas do passado recente viriam ao de cima e até bem vistas as coisas a nossa necessidade de vencer no galinheiro até poderia deixar de existir, caso eles perdessem mais pontos nalgum lado. Face ao que teve na iminência de acontecer antes do célebre jogo deles em Paços de Ferreira, ou seja, o alargar da vantagem na liderança para 9 pontos depois da nossa derrota nos Barreiros, a possibilidade de ficarmos a 1 ponto da liderança era um cenário quase perfeito dadas as circunstâncias. Lopetegui apontou para um facto óbvio que é o de agora apenas dependermos de nós próprios para chegar ao título. Não deixa é de ser verdade que a dependência resulta de um excelente resultado num jogo com grau de dificuldade 100 vezes maior do que por exemplo neste jogo com o Nacional em que não fomos de capazes de ganhar com autoridade.
Bem sei que este meu post nada tem de construtivo, apenas é um desabafo de alguém que esmurrou o sofá várias vezes, gritando de raiva logo após o empate num jogo que nos poderia valer uma aproximação ainda maior à liderança. Lamento imenso não ter ainda “cabeça” para escrever algo que possa de alguma forma levantar o moral para o que resta da época. Não estamos piores do que estávamos antes desta jornada, inclusivamente estamos até um pouco melhor, mas a grande questão é que poderíamos estar numa situação ainda bem melhor do que aquela em que ficamos. O futebol moderno também tem muito a ver com o aspeto psicológico das equipas e não há dúvidas absolutamente nenhumas de que eles ficaram completamente a tremer com a nossa aproximação à liderança.
Quanto ao jogo em si, é verdade que não jogamos bem mas tal como tem acontecido ao longo da época não tivemos a sorte, nem os benefícios de arbitragem que tantas vezes protegeram o nosso rival na presente época. Por exemplo, quando eles foram a este mesmo estádio foi anulado um golo limpo ao Nacional que dava o empate a poucos minutos do fim, nós tivemos duas bolas à barra que nos poderiam ter levado à vitória. Está mais que visto que este ano apenas dependemos única e exclusivamente de nós e de mais nada, enquanto outros já contaram (e provavelmente continuarão a contar) com “anjos da guarda” nas alturas de maior aperto.
A pergunta continua a pairar na minha cabeça: depois de tudo o que tem acontecido, de tantos episódios, tantas incidências quase todas em nosso desfavor, estará o “copo meio vazio” ou “meio cheio”? Mais importante que este meu desabafo é que os jogadores e equipa técnica olhem para o “copo meio cheio”, se agarrem com unhas e dentes à possibilidade de dependerem deles próprios, mesmo tendo em conta o grau de dificuldade dessa dependência, e retomem o caminho de qualidade, competência e sucesso que tinham vindo a demonstrar nos últimos meses!
Seguindo a visão do “copo meio cheio”, impõe-se a pergunta: quem acreditaria que a vencer em Vila do Conde num mini-galinheiro, os encornados iriam sofrer 2 golos nos últimos 15 minutos, perdendo 3 pontos? Mais, quem acreditaria que um árbitro fosse capaz de marcar um penaltie contra os encornados, expulsando-lhes também um jogador? A visão do “copo meio cheio” é pensarmos que antes desta jornada não dependíamos de nós próprios, mesmo que ganhássemos 5/0 no galinheiro, eles vencendo os restantes jogos seriam sempre campeões. Para além disso, antes desta jornada se me dessem a escolher entre uma grande exibição na Choupana com goleada e tudo, aliado a uma vitória dos coisinhos em Vila do Conde ou uma exibição fraquinha na Choupana com um empate aliado a uma derrota deles e consequente aproximação de um ponto à liderança, escusado será dizer qual o cenário que escolheria. Se quisermos ser otimistas, também podemos dizer (ao contrário do que li por aí) que uma vitória por 2/0 no galinheiro remete a decisão do título para a diferença de golos do total de jogos, obrigando-nos ainda assim a andar de calculadora na mão até final do campeonato.
Infelizmente, e porque nem 30 anos de imensas vitórias em Taças dos Campeões, Ligas Europa, penta-campeonatos, tetras e tantas, tantas vitórias me tornaram uma pessoa otimista (provavelmente um defeito meu!) a visão que mais consigo ter é a visão do “copo meio vazio”. Perdemos uma E-X-T-R-A-O-R-D-I-N-Á-R-I-A oportunidade para nos colarmos à liderança, com todas as vantagens que daí poderiam advir. Eles passariam a sentir o nosso bafo bem de perto e como em tantas ocasiões anteriores (por exemplo os 2 campeonatos ganhos pelo FCP de VP) acabariam por ceder, apercebendo-se que nós iríamos sempre manter a pressão ganhando os nossos jogos consecutivamente. A diferença de 1 ponto mudava praticamente tudo, até a forma de abordar o jogo no galinheiro. Eles sentiriam a liderança por um fio, os fantasmas do passado recente viriam ao de cima e até bem vistas as coisas a nossa necessidade de vencer no galinheiro até poderia deixar de existir, caso eles perdessem mais pontos nalgum lado. Face ao que teve na iminência de acontecer antes do célebre jogo deles em Paços de Ferreira, ou seja, o alargar da vantagem na liderança para 9 pontos depois da nossa derrota nos Barreiros, a possibilidade de ficarmos a 1 ponto da liderança era um cenário quase perfeito dadas as circunstâncias. Lopetegui apontou para um facto óbvio que é o de agora apenas dependermos de nós próprios para chegar ao título. Não deixa é de ser verdade que a dependência resulta de um excelente resultado num jogo com grau de dificuldade 100 vezes maior do que por exemplo neste jogo com o Nacional em que não fomos de capazes de ganhar com autoridade.
Bem sei que este meu post nada tem de construtivo, apenas é um desabafo de alguém que esmurrou o sofá várias vezes, gritando de raiva logo após o empate num jogo que nos poderia valer uma aproximação ainda maior à liderança. Lamento imenso não ter ainda “cabeça” para escrever algo que possa de alguma forma levantar o moral para o que resta da época. Não estamos piores do que estávamos antes desta jornada, inclusivamente estamos até um pouco melhor, mas a grande questão é que poderíamos estar numa situação ainda bem melhor do que aquela em que ficamos. O futebol moderno também tem muito a ver com o aspeto psicológico das equipas e não há dúvidas absolutamente nenhumas de que eles ficaram completamente a tremer com a nossa aproximação à liderança.
Quanto ao jogo em si, é verdade que não jogamos bem mas tal como tem acontecido ao longo da época não tivemos a sorte, nem os benefícios de arbitragem que tantas vezes protegeram o nosso rival na presente época. Por exemplo, quando eles foram a este mesmo estádio foi anulado um golo limpo ao Nacional que dava o empate a poucos minutos do fim, nós tivemos duas bolas à barra que nos poderiam ter levado à vitória. Está mais que visto que este ano apenas dependemos única e exclusivamente de nós e de mais nada, enquanto outros já contaram (e provavelmente continuarão a contar) com “anjos da guarda” nas alturas de maior aperto.
A pergunta continua a pairar na minha cabeça: depois de tudo o que tem acontecido, de tantos episódios, tantas incidências quase todas em nosso desfavor, estará o “copo meio vazio” ou “meio cheio”? Mais importante que este meu desabafo é que os jogadores e equipa técnica olhem para o “copo meio cheio”, se agarrem com unhas e dentes à possibilidade de dependerem deles próprios, mesmo tendo em conta o grau de dificuldade dessa dependência, e retomem o caminho de qualidade, competência e sucesso que tinham vindo a demonstrar nos últimos meses!
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