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O Porto fez um jogo excelente no Dragão na passada terça-feira. Não direi memorável, não direi arrebatador, direi excelente e condizente com aquilo que podemos esperar de um Porto de Lopetegui.
Foi claro que Lopetegui deu uma lição a Mourinho. Mourinho diz que o golo de Maicon foi erro dele e não mérito nosso. É burro. O golo de Maicon foi mérito de Lopetegui que estudou as movimentações defensivas do Chelsea - nunca Maicon aparece naquela posição para finalizar, apareceu na terça... por obra e graça do espírito santo?
Mais, Imbula esteve sempre "vivo" no jogo - fruto das poupanças feitas -, Layun não jogou porque claramente o FCP precisava de um lateral mais fixo, mais concentrado nas tarefas defensivas e que ajudassem o miolo.
Enfim, ganhamos bem. Por mérito nosso. Por mérito de Lopetegui.
O nosso Porto, o "Porto" do mister é aquele. Posse controlada, combinações rápidas e movimentações que permitem a André André chegar à zona de finalização. Atacam em bloco pelo meio, fazem-no a deambular entre defesas, fazem-no a ludibriar marcações.
Este é o Porto de Lopetegui.
O problema do Porto de Lopetegui, o grande problema deste Porto é quando se tem que aplicar esta táctica ao campeonato Português. Em Portugal, nenhum clube joga de igual para igual com o Futebol Clube do Porto. Não vamos ter ilusões... nem os ditos "grandes" o fazem.
Jogam no erro. Jogam no contra-ataque. Enfim, não jogam, limitam-se a reagir ao que nós fazemos.
Vejam o jogo do Dragão contra os de Carnide, quando ousam levantar o pescoço e tentar jogar contra nós ao invés de se limitarem a "controlar", perdem. O ano passado, com o "mestre da tática", fizeram o quê? Fecharam-se a sete chaves e ganharam por 2.
Nesta medida, o Porto de Lopetegui é fortíssimo com os grandes e vulgar com os pequenos. Vulgar porque nos mais pequenos não há "entre linhas" - dai a necessidade de lateralizar -, entre os mais pequenos não há iniciativa de jogo deles, logo, Brahimi não consegue aproveitar tanto os espaços que os laterais dos "grandes" lhe dão, nos mais pequenos não há "maestros" ou "CR's", há 475 trincos e por isso, André André e Imbula não conseguem subir no terreno.
O campeonato Português é demasiado pequeno para o Futebol Clube do Porto. O Campeonato Português é o campeonato que se tens 0-0 aos 60 minutos, o defesa adversário vai-se lesionar porque uma pomba lhe cagou na testa. O campeonato Português é o campeonato que na segunda parte, as faltas no meio campo são uma constante. O campeonato Português é o campeonato onde aos 80 minutos, os apanha-bolas são reduzidos para metade e a bolas disponíveis para um terço. O campeonato Português é de "truques" e não de "arte e engenho". O campeonato Português não é para o Porto de Lopetegui.
Assim sendo, Lopetegui terá que "ser Romano", não vale a pena ter 60% de posse e acabar empatado. Não quero saber se temos o jogo controlado. Quero ganhar.
Atenção, isto não é uma critica a Lopetegui, é uma critica clara ao campeonato Português.
Todavia meus amigos, eu quero é ganhar o campeonato. A Lopetegui peço que mantenha André André e Ruben Neves - cresceram com estas manhas - a Lopetegui peço que entenda que nós já percebemos o que ele quer fazer, o problema é que isso não funciona em Portugal, e mais uma vez, a culpa não é dele, mas é ele que tem que lidar com isso.
Vamos. Domingo lá estaremos, e mister, já sabes, vão ser onze jogadores de campo contra onze guarda-redes e 3 (+1 com o que está sentado na casota) pontas de lança. Abre a pestana.
PS - Claro que Lopetegui já percebeu as diferenças, o problema é que continua a achar que consegue "alterar" o estado das coisas. Mister, nós não queremos futebol bonito, queremos o caneco!!!
PS2 - E sim, o treinador que eu quero que no final levante o caneco é Lopetegui. L-o-p-e-t-e-g-u-i, para os burros que não sabem, ou não querem saber, o nome dele.
Foi claro que Lopetegui deu uma lição a Mourinho. Mourinho diz que o golo de Maicon foi erro dele e não mérito nosso. É burro. O golo de Maicon foi mérito de Lopetegui que estudou as movimentações defensivas do Chelsea - nunca Maicon aparece naquela posição para finalizar, apareceu na terça... por obra e graça do espírito santo?
Mais, Imbula esteve sempre "vivo" no jogo - fruto das poupanças feitas -, Layun não jogou porque claramente o FCP precisava de um lateral mais fixo, mais concentrado nas tarefas defensivas e que ajudassem o miolo.
Enfim, ganhamos bem. Por mérito nosso. Por mérito de Lopetegui.
O nosso Porto, o "Porto" do mister é aquele. Posse controlada, combinações rápidas e movimentações que permitem a André André chegar à zona de finalização. Atacam em bloco pelo meio, fazem-no a deambular entre defesas, fazem-no a ludibriar marcações.
Este é o Porto de Lopetegui.
O problema do Porto de Lopetegui, o grande problema deste Porto é quando se tem que aplicar esta táctica ao campeonato Português. Em Portugal, nenhum clube joga de igual para igual com o Futebol Clube do Porto. Não vamos ter ilusões... nem os ditos "grandes" o fazem.
Jogam no erro. Jogam no contra-ataque. Enfim, não jogam, limitam-se a reagir ao que nós fazemos.
Vejam o jogo do Dragão contra os de Carnide, quando ousam levantar o pescoço e tentar jogar contra nós ao invés de se limitarem a "controlar", perdem. O ano passado, com o "mestre da tática", fizeram o quê? Fecharam-se a sete chaves e ganharam por 2.
Nesta medida, o Porto de Lopetegui é fortíssimo com os grandes e vulgar com os pequenos. Vulgar porque nos mais pequenos não há "entre linhas" - dai a necessidade de lateralizar -, entre os mais pequenos não há iniciativa de jogo deles, logo, Brahimi não consegue aproveitar tanto os espaços que os laterais dos "grandes" lhe dão, nos mais pequenos não há "maestros" ou "CR's", há 475 trincos e por isso, André André e Imbula não conseguem subir no terreno.
O campeonato Português é demasiado pequeno para o Futebol Clube do Porto. O Campeonato Português é o campeonato que se tens 0-0 aos 60 minutos, o defesa adversário vai-se lesionar porque uma pomba lhe cagou na testa. O campeonato Português é o campeonato que na segunda parte, as faltas no meio campo são uma constante. O campeonato Português é o campeonato onde aos 80 minutos, os apanha-bolas são reduzidos para metade e a bolas disponíveis para um terço. O campeonato Português é de "truques" e não de "arte e engenho". O campeonato Português não é para o Porto de Lopetegui.
Assim sendo, Lopetegui terá que "ser Romano", não vale a pena ter 60% de posse e acabar empatado. Não quero saber se temos o jogo controlado. Quero ganhar.
Atenção, isto não é uma critica a Lopetegui, é uma critica clara ao campeonato Português.
Todavia meus amigos, eu quero é ganhar o campeonato. A Lopetegui peço que mantenha André André e Ruben Neves - cresceram com estas manhas - a Lopetegui peço que entenda que nós já percebemos o que ele quer fazer, o problema é que isso não funciona em Portugal, e mais uma vez, a culpa não é dele, mas é ele que tem que lidar com isso.
Vamos. Domingo lá estaremos, e mister, já sabes, vão ser onze jogadores de campo contra onze guarda-redes e 3 (+1 com o que está sentado na casota) pontas de lança. Abre a pestana.
PS - Claro que Lopetegui já percebeu as diferenças, o problema é que continua a achar que consegue "alterar" o estado das coisas. Mister, nós não queremos futebol bonito, queremos o caneco!!!
PS2 - E sim, o treinador que eu quero que no final levante o caneco é Lopetegui. L-o-p-e-t-e-g-u-i, para os burros que não sabem, ou não querem saber, o nome dele.
Adorei o texto. A tua visão e desejo, são os meus.
ResponderEliminarQuanto à qualidade do campeonato português, ela também tem que ser extensível ao adepto. Na terça, tivemos as bancadas em peso a puxar pela equipa. É assim que tem que ser, SEMPRE! Mesmo que um jogo ou outro seja menos bem conseguido.
Cumprimentos,
Hugo
pois tambem é verdade. porque nao sergio oliveira no campeonato dos pequeninos? aposto que de livre ou de longe ele molhava a sopa com frequencia.Uma dica enfim.
ResponderEliminarDepois daquela jogatana de 3ª feira, o estímulo à inspiração só podia dar num texto escrito assim.
ResponderEliminarParabéns. Bem dito, bem observado, bem escrito.
Cumprimentos
Nem mais! Nem de propósito! Great minds think alike?! :)))
ResponderEliminarhttp://atascadosilva.blogspot.pt/2015/10/de-elvas-badajoz-e-volta.html
@cativo,
ResponderEliminarse não tivesses sido tu a escrever está leitura dos factos, diria que tinha sido eu, tamanha é a concordância que tenho sobre tudo o que aqui escreveste e há muito, muito tempo repito só porque é o que vejo com os meus olhos, jogo após jogo, entre a qualidade exibicional, a entrega, a luta, a vontade, entre o "interno" e "a dos campeões".
admira-me só que muitos não queriam ver o que nos entra pelos olhos adentro, daí que, já ontem, comentei no post do jogo, aquilo que me assaltou o pensamento após aquela raça, aquela entrega, aquela luta, perante o clube treinado pelo Special Shit:
"Bipolares com toda a certeza... se possível, sff, em todos os jogos a nível interno, entrar em campo ao som da "champs", era capaz de ajudar, não?"
e prontos, é isto, nada mais que isto, minha opinião, só não vê, quem não quer ver.
O jogo de 3ª foi a prova que o FC Porto actualmente consegue fazer um futebol de nos lavar os olhos.
ResponderEliminarE que o problema aqui dentro é mesmo os 17 autocarros que temos de por fora do estacionamento.
Creio que domingo com outra casa cheia |quase?| poderemos ver outro jogo de por as cadeiras frias.
Abraços.
Obrigado a todos. @Silva não tinha lido o texto, li-o agora e parece que concordamos em grande parte. @blueboy meu caro, partilhamos a mesma doença e como é obvio temos os mesmos sintomas! :)
ResponderEliminar@Hugo - tens toda a razão, não referi mas foi absolutamente determinante, finalmente o Dragão consegue começar a lembrar alguns tempos das Antas. Esperemos, lutemos que consiga finalmente encarnar o espirito das Antas onde um jogo contra o Estrela da Amadora ou contra os de Carnide era encarado da mesma forma, com a mesma vontade, com o mesmo sentimento.
Ali não se ouve ópera nem se assiste a nenhuma peça de teatro. Ali, o único teatro que se pode admitir é o de guerra e nós os adeptos somos mais uns soldados que lutam a par com os onze que entram em campo. Assim seja, jogo após jogo.
Um abraço a todos
que treinadores de bancada da treta, deixem-se estar nas bancadas a comer pipocas e não chateiem.
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