Até ao jogo com o Guimarães no Dragão, onde o FC Porto até realizou uma exibição positiva, batendo clara e inequivocamente os vimaranenses, as coisas estavam longe de estar perfeitas, mas a verdade é que o cenário também estava longe de ser caótico. Basta uma rápida passagem pela bluegosfera para perceber até vários elogios aos jogadores e treinador após a concludente vitória perante o Guimarães, por sinal uma das boas equipas do campeonato, muito bem orientada.
Do meu humilde e sincero ponto de vista, não era muito previsível que em 180 minutos de futebol perante o Copenhaga, equipa de pote 4 que teve de ultrapassar 3 eliminatórias até chegar à fase de grupos, e frente a uma das mais miseráveis equipas do nosso campeonato (já o era no ano passado, este ano é ainda mais!), o Tondela, o nosso futebol apresentado FOSSE ZERO!
Não se trata de empatar 2 jogos, perder pontos perante adversários teoricamente mais fracos, começar mal a Champions ou marcar passo no campeonato, aquilo que me preocupa nos últimos 2 jogos do FC Porto é que a equipa não apresentou qualquer futebol (nem bom, nem mau, simplesmente não existiu) perante 2 equipas muito fracas. Para ser mais preciso, em Tondela, a equipa acordou nos últimos 15 minutos mas é lógico que quem deita ao lixo 75 minutos, procurando jogar apenas nos últimos minutos, não merece ser feliz.
Depois dos últimos 8 dias, onde a catástrofe parece estar próxima, onde todos parecem estar à beira de um ataque de nervos, importa, apesar de tudo, tentar manter a cabeça fria, trabalhar sobre o que não foi feito e tentar juntar os cacos após 2 jogos difíceis de compreender.
Não faltará agora gente que já tinha previsto isto, que já tinha adivinhado que não íamos ganhar ao Copenhaga e Tondela, nem jogar rigorosamente nada. Honestamente falando, reafirmo claramente e sem problema nenhum: os sinais que vinham sendo dados eram positivos, via-se futebol, dinâmica e intensidade, apesar de muitas arestas para limar. Até ao jogo do Guimarães era isto que eu via. Os 2 últimos jogos foram para mim um enorme “soco no estômago”. Em apenas uma semana, esgotei a caixa de kompensans que tenho em casa.
O grande problema de tudo isto é que 180 minutos sem futebol levantam novamente imensas dúvidas em relação a treinador, jogadores, SAD, roupeiro e quem mais aparecer pela frente. A minha azia é enorme, a minha preocupação em relação ao que vi é GIGANTE, mas é preciso que toda a gente mantenha a cabeça fria, sobretudo jogadores, treinador e responsáveis da SAD. Estamos a 19 setembro, a 3 pontos da liderança, com tudo o resto por jogar, é impensável que se perca a cabeça numa situação destas. É muito importante que até 6ª feira, seja feita uma reflexão muito séria do que se passou por parte do treinador e que depois de 180 minutos sem futebol, a equipa retome pelo menos algo que havia feito até ao jogo de Guimarães, ou seja, jogar algum futebol, com defeitos e virtudes, mas apresentar algum futebol. Só assim estaremos mais perto de ganhar!
Não sou especialista em matéria de treino e táticas, mas é muito difícil explicar estes últimos 2 jogos. Mesmo que André Silva concretizasse uma das duas claras oportunidades de golo que teve em Tondela, nada poderia desviar a analise do essencial: não jogamos nada em 180 minutos frente a duas equipas fracas, por mais que se teorize ou argumente. Porquê?
Resta-me aguardar pelas cenas dos próximos episódios, preocupado e ansioso pelo jogo de 6ª feira.
NOTA FINAL: Registei com curiosidade um comentário à crónica do jogo, que dizia o seguinte:
A grande questão que se coloca é: como resolver o problema, se a atual direção foi mandatada para mais 3 anos? Esperar apenas que passem os 3 anos até poderem aparecer alternativas em 2019?
Atenção, não estou a fazer qualquer juízo de valor sobre o que deveria ou não ser feito, sobre se o Presidente deveria estar ou não estar no clube, sobre se deveria haver ou não alternativas. Apenas estou a olhar de modo racional para as coisas, e a verdade é que 21% de votos nulos não exprime uma vontade maioritária. É nos locais próprios e nos momentos adequados que os sócios devem manifestar a sua vontade em relação ao futuro do clube. E por mais que espante ou estranhe, a verdade é que os 21% não foram 40%, 50% ou 60% de votos nulos. Porque, provavelmente, muitos do que tanto falam contra o atual estado de coisas, não saíram de casa no dia das eleições. Os que lá foram e votaram nulo (contra a reeleição), esses sim, têm todo o direito de se manifestar e com toda a razão. Todos os outros, os que votaram a favor e os que nem votar foram, também têm direito à crítica (felizmente existe desde abril de 1974) mas são também responsáveis pelo facto da atual direção estar em funções, porque nada fizeram para que tal não ocorresse.
Do meu humilde e sincero ponto de vista, não era muito previsível que em 180 minutos de futebol perante o Copenhaga, equipa de pote 4 que teve de ultrapassar 3 eliminatórias até chegar à fase de grupos, e frente a uma das mais miseráveis equipas do nosso campeonato (já o era no ano passado, este ano é ainda mais!), o Tondela, o nosso futebol apresentado FOSSE ZERO!
Não se trata de empatar 2 jogos, perder pontos perante adversários teoricamente mais fracos, começar mal a Champions ou marcar passo no campeonato, aquilo que me preocupa nos últimos 2 jogos do FC Porto é que a equipa não apresentou qualquer futebol (nem bom, nem mau, simplesmente não existiu) perante 2 equipas muito fracas. Para ser mais preciso, em Tondela, a equipa acordou nos últimos 15 minutos mas é lógico que quem deita ao lixo 75 minutos, procurando jogar apenas nos últimos minutos, não merece ser feliz.
Depois dos últimos 8 dias, onde a catástrofe parece estar próxima, onde todos parecem estar à beira de um ataque de nervos, importa, apesar de tudo, tentar manter a cabeça fria, trabalhar sobre o que não foi feito e tentar juntar os cacos após 2 jogos difíceis de compreender.
Não faltará agora gente que já tinha previsto isto, que já tinha adivinhado que não íamos ganhar ao Copenhaga e Tondela, nem jogar rigorosamente nada. Honestamente falando, reafirmo claramente e sem problema nenhum: os sinais que vinham sendo dados eram positivos, via-se futebol, dinâmica e intensidade, apesar de muitas arestas para limar. Até ao jogo do Guimarães era isto que eu via. Os 2 últimos jogos foram para mim um enorme “soco no estômago”. Em apenas uma semana, esgotei a caixa de kompensans que tenho em casa.
O grande problema de tudo isto é que 180 minutos sem futebol levantam novamente imensas dúvidas em relação a treinador, jogadores, SAD, roupeiro e quem mais aparecer pela frente. A minha azia é enorme, a minha preocupação em relação ao que vi é GIGANTE, mas é preciso que toda a gente mantenha a cabeça fria, sobretudo jogadores, treinador e responsáveis da SAD. Estamos a 19 setembro, a 3 pontos da liderança, com tudo o resto por jogar, é impensável que se perca a cabeça numa situação destas. É muito importante que até 6ª feira, seja feita uma reflexão muito séria do que se passou por parte do treinador e que depois de 180 minutos sem futebol, a equipa retome pelo menos algo que havia feito até ao jogo de Guimarães, ou seja, jogar algum futebol, com defeitos e virtudes, mas apresentar algum futebol. Só assim estaremos mais perto de ganhar!
Não sou especialista em matéria de treino e táticas, mas é muito difícil explicar estes últimos 2 jogos. Mesmo que André Silva concretizasse uma das duas claras oportunidades de golo que teve em Tondela, nada poderia desviar a analise do essencial: não jogamos nada em 180 minutos frente a duas equipas fracas, por mais que se teorize ou argumente. Porquê?
Resta-me aguardar pelas cenas dos próximos episódios, preocupado e ansioso pelo jogo de 6ª feira.
NOTA FINAL: Registei com curiosidade um comentário à crónica do jogo, que dizia o seguinte:
“O Presidente foi legitimamente re-eleito há 5 meses para um mandato de 4 anos com 79% dos votos daqueles que puderam ou se deram ao trabalho de lá ir votar. Os que se deram a esse trabalho foram uma pequena percentagem se comparados com o numero de lugares anuais no estádio. Já nem falo do numero de sócios. Diziam muitos que não valia a pena ir lá porque era lista única. E era lista única porque ninguém tem coragem de se candidatar não contra Pinto da Costa mas sim contra o "sistema" que ele tem à volta dele no Porto. Porém, se, ao contrário de 79% de votos favoráveis, ele tivesse tido 79% de votos desfavoráveis, talvez ele tivesse percebido que era altura de sair pelo próprio pé e não repetir a cena ridícula de dizer que esperou até ao ultimo dia para ver se alguém credível aparecia a candidatar-se. Se isso tivesse acontecido e ele tivesse ainda um pingo de decência, convocava novas eleições e dizia à partida que não se candidatava. Mas não foi isso que aconteceu. Os sócios demitiram-se das suas responsabilidades. Agora não se queixem. Assumam que são os primeiros responsáveis pelo actual estado do clube.”Este é um tema sobre o qual muito se tem falado e opinado. Devo dizer que percebo perfeitamente os vários argumentos que vou lendo e ouvindo sobre isto. Mas, no sentido do comentário que acima transcrevi, coloco algumas questões para reflexão:
- Por que razão a afluência dos sócios à eleição não foi superior, como forma de muitos manifestarem desagrado e discordância com o atual estado de coisas?
- Por que razão, dos sócios que se deram ao trabalho de ir votar, quase 80% “validaram” o atual Presidente?
A grande questão que se coloca é: como resolver o problema, se a atual direção foi mandatada para mais 3 anos? Esperar apenas que passem os 3 anos até poderem aparecer alternativas em 2019?
Atenção, não estou a fazer qualquer juízo de valor sobre o que deveria ou não ser feito, sobre se o Presidente deveria estar ou não estar no clube, sobre se deveria haver ou não alternativas. Apenas estou a olhar de modo racional para as coisas, e a verdade é que 21% de votos nulos não exprime uma vontade maioritária. É nos locais próprios e nos momentos adequados que os sócios devem manifestar a sua vontade em relação ao futuro do clube. E por mais que espante ou estranhe, a verdade é que os 21% não foram 40%, 50% ou 60% de votos nulos. Porque, provavelmente, muitos do que tanto falam contra o atual estado de coisas, não saíram de casa no dia das eleições. Os que lá foram e votaram nulo (contra a reeleição), esses sim, têm todo o direito de se manifestar e com toda a razão. Todos os outros, os que votaram a favor e os que nem votar foram, também têm direito à crítica (felizmente existe desde abril de 1974) mas são também responsáveis pelo facto da atual direção estar em funções, porque nada fizeram para que tal não ocorresse.
Boa tarde portistas!!!
ResponderEliminarIsto realmente não anda muito bom não!!!
Se contra o Copenhaga (disse-o aqui) achei que a exibição não foi grande espingarda (mas não aflitivo) pois apesar de tudo a equipa ainda demonstrou intensidade e vontade, neste jogo contra os "amigos do rafeiro" a coisa já foi grave demais! Até as estatísticas assim o mostram!!!
O mais grave foi o falta de vontade e de querer. Aquele jogar a passo, fez-me recordar muito a "era lopeteguiana", em que os jogadores me pareciam que não conheciam bem o adversário e isso para mim denota falta de trabalho de casa. Ora quando esse trabalho de casa não está bem montado pelo treinador (os jogadores que nem sempre são muito dados a pensar) jogam da forma mais fácil e a mais fácil é jogar assim ao sabor do vento como estavam habituados.
Treinador: Confesso que de início não fiquei muito entusiasmado com a contratação do NES, nem são as palavras bonitas que me fazem ir contra isso. No entanto sempre achei e continuo a achar que a vontade que existe ali dentro do treinador de vencer é muita. Acredito nas suas capacidades para montar uma equipa. Mas talvez seja preciso parar para pensar. Não podemos andar com experimentalismos contínuos e a equipa não se entende a mudar de sistema de jogo por duas ou três vezes no decorrer do mesmo!!! Caro NES vamos a trabalhar meu caro! Como disse inicialmente apesar de não teres sido a minha primeira escolha, agora és o nosso treinador e como adepto tenho de te apoiar nesta fase.
Equipa!!! +/-... mais para menos que para mais!!! Vamos lá ver se vocês dão a bofetada de luva branca a todos!!! Que lindo seria!!!
SAD: já não existe muito para dizer sobre tal... Sem querer entrar ou misturar, mas faz-me recordar sempre os segundos mandatos dos presidentes da república, em que toda a gente sabe e está a espera que apareça um novo pois aqueles está no fim! Sinceramente acho que Pinto da Costa que tanto admiro percebeu que este é o seu último mandato. Delapidar o que existe, não corremos esse risco, pois as comissões já foram todas distribuídas (assim o espero).
Dinastias em Portugal já não existem faz tempo... Candidatos à sucessão também não!!!
A ver vamos... Só espero é que não nos faltem três anos de espera para qualquer coisa!!!
Adversários: valha-nos a consolação que não são invencíveis e falham. Pode ser a nossa sorte!!
Arbitragem: Sempre a levar com os homens do apito, em modo contra!!! Já começa a ser demais e não existe um forte pulso e um ainda mais estrondoso murro na mesa!!!
Fico por aqui (mais havia a dizer) que já vai longo e ninguém me lê depois!!! eheheeeh
Saudações azuis e brancas.
Resposta à questão 1 e 2: os sócios ou acreditam que o rumo dos últimos 3 anos é para manter (não existiu qualquer indicação que iria ser alterado), o que significa que nem sequer estão bem informados sobre o seu próprio clube, ou, e isto são praticamente todos os sócios, não têm o mínimo interesse pelo futuro do clube.
ResponderEliminarQuerem ganhar, claro, e alguns gastam bastante dinheiro em produtos que os fazem sentir mais portistas, ou viajam 3 ou 4 horas/apanham um avião para ver um jogo, mas não são "sócios", mas sim simpatizantes pagantes. Numa instituição, seja ela qual for, um sócio tenta impedir que os gestores destruam o que existe, como está a acontecer há anos, em vez de ficarem de braços cruzados.
É politicamente incorrecto dizer isto mas, salvo algumas excepções, os sócios não mexem um dedo pelo clube que lhes pertence. Sim, porque o clube não é dos accionistas, as acções é que são. E quem gere a SAD é nomeado pelo... clube. Alguns dirão "o clube é deles". É "deles" se quem defende isso o entregar numa bandeja a terceiros.
E será mesmo assim? 505 sócios (21% de 2403) "protestaram" contra o rumo actual do clube. Se existirem 80 mil sócios habilitados a votar, estamos a falar de 0.63% da massa associativa. 1%, se forem apenas 50 mil. Dá que pensar.
Ds duas uma: ou os sócios se organizam para evitar que o clube continue a definhar a um ritmo alucinante (esperem pelo próximo R&C...) ou deixam tudo como está, e ficam pacientemente à espera que os problemas se resolvam por magia.
A Dorecção é para dirigir
ResponderEliminarO treinador é para treinar
Os bitaiteiros serão sempre bitaiteiros
os votos em branco na verdade eram votos que legitimavam a direção em virtude de só haver uma lista, gostava muito de saber quantos votos nulos foram contabilizados. a quem lá esteve e inutilizou o voto, sabe da dificuldade da situação.
ResponderEliminarE os cegos sempre cegos.
ResponderEliminarDeves ser a voz da casa dos segredos
EliminarNa minha opinião, PdC, apesar da idade e aparente desinteresse, sabe muito bem o q quer! Manter o poder.
ResponderEliminarNão é por acaso que nas eleições transforma a sala numa espécie de tribunal de guerra, com direito a escolta da "guarda pretoriana" e tudo! É óbvio que por mais que alguns queiram...não se sentem seguros e não vão!
Aliás, basta ver o que aconteceu com Layún no final do jogo com o Tondela para perceber como funcionam as coisas...mete-me nojo e envergonha-me que assim seja!
Se PdC estivesse MESMO interessado na situação do clube e em melhorá-la, não mentia aos sócios e adeptos, não convidava inimigos para a gala, explicava o que se passava (era bom que pudesse!...)e tentava fazer parte da solução e nunca do problema!
Sinceramente, acho que isto vai estourar, mais tarde ou mais cedo...as pessoas têm memória mas tb têm dignidade e os adeptos que vivem o clube como a maior parte dos que aqui vêm merecem mais. Muito mais!
A verdade vem SEMPRE ao de cima. Custe o que e a quem custar!!!
Porto, sempre contigo e SÓ contigo!!!
Pedro Pinto
Vamos entrar outra vez na espiral negativa do ano passado e a or atras do que a comunicação social diz, o filme parece o mesmo. E depois todo esse ambiente e sentimento passa para os jogadores que entram em campo nervosos e sem lucidez para jogar fácil e ganhar. Estamos em Setembro e já se questiona tanta coisa porque ? Vamos com calma, sabíamos desde início que não seria fácil, o plantel parece curto mas não é assim tão fraco, faltará talvez um homem golo o que poderá ser fatal, mas ainda assim deitar tudo a perder no início não parece o mais sensato.
ResponderEliminarNuno até começou com bons sinais, criou uma equipa base e um sistema que nos primeiros jogos funcionou, depois sem que se perceba muito bem começou a inventar e a mudar de jogo para jogo. Daquela equipa inicial e que até está a ganhar entrosamento, só seria aconselhável colocar Oliver no onze e fazer de Brahimi um joker, um extra sempre pronto para mudar a história do jogo e acrescentar algo mais. Temos bons laterais, bons médios, Herrera já passou do prazo e deviam ter feito bom dinheiro com ele, e jogadores na frente capazes de resolver. Estará certamente na hora de dar descanso físico e psicológico a A. Silva e dar uma ooortunidade ao belga para jogar num sistema em que alas e extremos tentem construir oportunidades de golo para ele.
Nuno tem que perceber rápidamente que primeiro tem que criar raizes, um onze rotinado e motivado, para depois em alguns jogos alterar e surpreender os adversários.
Silva
Este mandato terá a duração de 4 anos. Estes dirigentes conseguiram fazer aprovar este ano o aumento de 3 para 4 anos. Agora, a pergunta é: qual foi o interesse em aumentar a duração do mandato de uma pessoa com a idade avançada, com os problemas de saúde que são conhecidos? Parece razoável esta medida? A mim, não!
ResponderEliminarE que caralho é que teve a haver Pinto da Costa com a merda de futebol que apresentamos em Tondela?
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