Apenas uma semana depois da gritaria de um treinador, a quem só faltava o cachecol de outro clube no pescoço, após um jogo com resultado limpo e esclarecedor, em que um penaltie supostamente mal assinalado afinal não foi tão mal assinalado quanto isso, porque depois surgiram imagens (não da Sporttv) que mostram um puxão claro a Soares, achei imensa piada à forma silenciosa, obediente e extremamente simpática com que todos os elementos do Chaves reagiram à arbitragem ocorrida na 6ª feira.
Achei também imensa piada ao habitual branqueamento e desvalorização da comunicação social (sobretudo os canais de televisão) perante os lances polémicos ocorridos no jogo do Chaves. Enquanto os jornais desportivos foram quase unânimes na falta do avançado grego no lance do 1º golo, bem como de um penaltie claro por marcar a favor do Chaves, as reportagens televisivas por parte dos vários canais com sede em Lisboa foram de ir às lágrimas. “Lances de dúvida” e “imagens pouco esclarecedoras” foram algumas das pérolas que ouvi. Que diferença entre as certezas da semana passada e as dúvidas deste fim-de-semana. Que diferença entre o berreiro do pateta disfarçado de treinador após ter levado 4 no Dragão e a forma parola e acanhada com que o treinador do Chaves até teve a distinta lata de dizer apenas “o Nuno é um grande árbitro”.
Não fosse o “Dragões Diário” ter feito e bem a referência ao “ferrari vermelho”, e este fim-de-semana a arbitragem teria estado na paz de Deus e dos anjos. Provavelmente, se calhar, esta arbitragem também foi ser motivo de conversa na reunião recentemente marcada com o Conselho de Arbitragem.
Não me surpreende, nem creio que possa surpreender alguém minimamente atento ao fenómeno desportivo em Portugal, os nervos crescentes bem visíveis em vários paineleiros nas várias sessões de tolice e insulto com que semanalmente os canais televisivos presenteiam o público (pelo menos aquele que perde tempo a ver esses programas).
E não é só apenas os paineleiros que estão nervosos, é visível um desconforto na massa adepta do clube com o qual estamos a disputar o título. Todas as previsões, inclusivamente de muitos Portistas, apontavam para que nesta altura o FC Porto estivesse aflitivamente a lutar com o braga pelo 3º lugar do campeonato. É uma enorme surpresa que haja um “chato” a tentar intrometer-se no desígnio nacional do “tetra”, algo que toda a gente dava como adquirido há apenas umas semanas atrás.
Não espanta por isso os nervos instalados, quando era suposto que, nesta altura, o líder tivesse uns 7 ou 8 pontos de vantagem sobre toda a concorrência direta, entretida entre si na luta pelo 3º lugar. O passeio até ao campeonato da “treta”, afinal, não irá ser tranquilo quanto isso!
Não deixa de ser curioso verificar que o FC Porto de NES, tem mais pontos à 23ª jornada (56 pontos hoje vs 52 pontos em 15/16, 55 pontos em 14/15, 46 pontos em 13/14) e uma menor diferença para o 1º classificado (-1 ponto hoje vs -6 pontos em 15/16, -4 pontos em 14/15, -12 pontos em 13/14) do que nas últimas 3 épocas. É curioso e revelador dos nervos que por aí vão surgindo.
Podemos acusar e criticar tudo no atual FC Porto, mas há algo indesmentível: ao contrário dos últimos 3 anos, o FC Porto está a competir pelo título e conta para o totobola. Há um fio de jogo, um modelo com diferentes variantes e soluções diferentes para adversários com diversos graus de dificuldade. Campeonatos perdidos a dezenas de pontos do 1º lugar é nem sequer contar para o totobola, vamos entrar em março e continuamos na luta. Mas continuo a dizer: a nossa luta será hercúlea, contra vários poderes instalados e um desígnio indisfarçável! Temos de estar juntos, todos nós, jogadores, treinadores, dirigentes e adeptos. Só unidos, levaremos o barco a bom Porto!
Achei também imensa piada ao habitual branqueamento e desvalorização da comunicação social (sobretudo os canais de televisão) perante os lances polémicos ocorridos no jogo do Chaves. Enquanto os jornais desportivos foram quase unânimes na falta do avançado grego no lance do 1º golo, bem como de um penaltie claro por marcar a favor do Chaves, as reportagens televisivas por parte dos vários canais com sede em Lisboa foram de ir às lágrimas. “Lances de dúvida” e “imagens pouco esclarecedoras” foram algumas das pérolas que ouvi. Que diferença entre as certezas da semana passada e as dúvidas deste fim-de-semana. Que diferença entre o berreiro do pateta disfarçado de treinador após ter levado 4 no Dragão e a forma parola e acanhada com que o treinador do Chaves até teve a distinta lata de dizer apenas “o Nuno é um grande árbitro”.
Não fosse o “Dragões Diário” ter feito e bem a referência ao “ferrari vermelho”, e este fim-de-semana a arbitragem teria estado na paz de Deus e dos anjos. Provavelmente, se calhar, esta arbitragem também foi ser motivo de conversa na reunião recentemente marcada com o Conselho de Arbitragem.
Não me surpreende, nem creio que possa surpreender alguém minimamente atento ao fenómeno desportivo em Portugal, os nervos crescentes bem visíveis em vários paineleiros nas várias sessões de tolice e insulto com que semanalmente os canais televisivos presenteiam o público (pelo menos aquele que perde tempo a ver esses programas).
E não é só apenas os paineleiros que estão nervosos, é visível um desconforto na massa adepta do clube com o qual estamos a disputar o título. Todas as previsões, inclusivamente de muitos Portistas, apontavam para que nesta altura o FC Porto estivesse aflitivamente a lutar com o braga pelo 3º lugar do campeonato. É uma enorme surpresa que haja um “chato” a tentar intrometer-se no desígnio nacional do “tetra”, algo que toda a gente dava como adquirido há apenas umas semanas atrás.
Não espanta por isso os nervos instalados, quando era suposto que, nesta altura, o líder tivesse uns 7 ou 8 pontos de vantagem sobre toda a concorrência direta, entretida entre si na luta pelo 3º lugar. O passeio até ao campeonato da “treta”, afinal, não irá ser tranquilo quanto isso!
Não deixa de ser curioso verificar que o FC Porto de NES, tem mais pontos à 23ª jornada (56 pontos hoje vs 52 pontos em 15/16, 55 pontos em 14/15, 46 pontos em 13/14) e uma menor diferença para o 1º classificado (-1 ponto hoje vs -6 pontos em 15/16, -4 pontos em 14/15, -12 pontos em 13/14) do que nas últimas 3 épocas. É curioso e revelador dos nervos que por aí vão surgindo.
Podemos acusar e criticar tudo no atual FC Porto, mas há algo indesmentível: ao contrário dos últimos 3 anos, o FC Porto está a competir pelo título e conta para o totobola. Há um fio de jogo, um modelo com diferentes variantes e soluções diferentes para adversários com diversos graus de dificuldade. Campeonatos perdidos a dezenas de pontos do 1º lugar é nem sequer contar para o totobola, vamos entrar em março e continuamos na luta. Mas continuo a dizer: a nossa luta será hercúlea, contra vários poderes instalados e um desígnio indisfarçável! Temos de estar juntos, todos nós, jogadores, treinadores, dirigentes e adeptos. Só unidos, levaremos o barco a bom Porto!
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