Em época de reentrés, também eu faço aqui a minha, após um curto e merecido período de férias. Por limitação geográfica (e tecnológica), o reset nas incidências futebolísticas foi quase total, excepto no pontual retorno nostálgico ao velhinho relato para acompanhar as incidências dos jogos com Belenenses e Guimarães.
Como tal, não me vou alongar em acontecimentos de Agosto, debruçando-me essencialmente no que vi a partir deste fim de semana.
Não foi nada auspicioso o que vi.
Vi basicamente os mesmos nomes do ano passado, com uma atitude insegura que nos remete para a pavorosa época Lopetegui/Rui Barros/Peseiro.
Numa óptica optimista, poderá ser apenas um momento fugaz, facilmente ultrapassável se solidificado com vitórias nos próximos compromissos. É tradicionalmente sabido que o período de transferências tem um grande impacto psicológico nos jogadores, especialmente nas equipas vendedoras como o são as nacionais, o que se reflete forçosamente dentro das quatro linhas. A juntar a este foco de instabilidade, é sempre necessário tempo para a adaptação a novos métodos e rotinas de jogo nos jogadores que entram, por forma a que consigam substituir e acrescentar valor àqueles que saíram.
Isto poderá justificar o que se passou no Jamor e no Dragão com o Vitória. Depois de 2 jogos mal conseguidos, e pressionada com as vitórias dos rivais, é compreensível que a equipa se sinta em brasas, como se viu neste jogo com o Moreirense.
De um ponto de vista mais pragmático, existem diferenças no discurso de Sérgio Conceição, que podem inconscientemente estar a prejudicar a equipa. Ao contrário da época passada, onde o treinador passou sempre uma mensagem assertiva de confiança e crença absoluta no êxito, independentemente das rasteiras e contratempos colocados no seu caminho, a presente temporada trouxe um Sérgio menos humilde, quer com jogadores, quer com a direcção.
Não que a razão não lhe assista. Alguns jogadores eram efectivamente fracos demais para um clube como o FCP, e a SAD - mais uma vez - geriu o dossiêr de contratações, com a leveza de um elefante numa loja de cristais. Contudo, tais quezílias podem provocar fissuras na confiança da equipa. As recentes analogias entre a qualidade de jogo e enologia, ou os parabéns a um adversário, que praticamente marcou golo em todas as vezes que chutou à baliza, podem transformar a fissura, num pequeno buraco. Daí ao colapso...
Para bem de todos, e principalmente do FC Porto, esperemos que a silly season e o fim da janela de transferências, tenham trazido alguma paz de espírito à equipa, e ao seu treinador.
Independentemente das críticas que Sérgio Conceição possa merecer, ou não, é de um absurdo total, e de uma insultuosa ingratidão, o burburinho tímido de alguns portistas - se lhes podemos chamar assim - a pedir a cabeça do treinador. Haja decoro!
Lista A: Casillas, Vaná, Maxi Pereira, Éder Militão, Felipe, Alex Telles, Jorge, Óliver, Herrera, Danilo, Bazoer, Otávio, Sérgio Oliveira, Hernâni, Brahimi, Aboubakar, Marega, Corona, Adrián López e André Pereira
Lista B: Diogo Costa, Chidozie, Diogo Leite e Bruno Costa.
São estes os escolhidos para atingir os Oitavos da Champions.
Olhando para o grupo que nos calhou, e para um FC Porto de outros tempos, diria que era para fazermos o pleno de pontos. Para o Porto atual, apesar de termos obrigação de passar esta fase, ela estará longe de ser um mero passeio. Sendo, teoricamente, um grupo mais acessível do que o da temporada passada, não é menos verdade que, teoricamente, o nosso plantel também é mais fraco do que o da época passada.
Mais do que a surpresa de Adrián López, ou mesmo Hernâni, estarem entre os escolhidos, estranha-se que Bazoer, um recém-chegado, que vem de duas épocas medianas no Wolfsburgo (e por empréstimo...), seja preferido a João Pedro, que seria a alternativa lógica a Maxi. Assim, para substituto de Maxi, teremos Éder Militão, que por sua vez terá sair do eixo da defesa, cedendo o lugar a Diogo Leite. Se alguma lesão acontecer a um elemento da defesa, teremos que passar à fase do improviso. Confuso, no mínimo, para um sector onde rotinas e estabilidade é meio caminho andado para o sucesso.
Contratar 2 defesas laterais de raiz numa pré-época, e ter que se socorrer à pressa da renovação de um pré-reformado para garantir os mínimos de qualidade a um flanco, não é azar. É incompetência.
Cumprimentos Portistas
PS.- Surgiu já fora do alcance desta crónica, mas nunca é tarde para referir. Parece que nova bomba vai rebentar para os lados galináceos. Desta vez, não é Francisco J. Marques o protagonista principal. É o próprio Ministério Público. Algo me diz que o gabinete de crise vai ter que fazer horas extra :-)
Como tal, não me vou alongar em acontecimentos de Agosto, debruçando-me essencialmente no que vi a partir deste fim de semana.
Não foi nada auspicioso o que vi.
Vi basicamente os mesmos nomes do ano passado, com uma atitude insegura que nos remete para a pavorosa época Lopetegui/Rui Barros/Peseiro.
Numa óptica optimista, poderá ser apenas um momento fugaz, facilmente ultrapassável se solidificado com vitórias nos próximos compromissos. É tradicionalmente sabido que o período de transferências tem um grande impacto psicológico nos jogadores, especialmente nas equipas vendedoras como o são as nacionais, o que se reflete forçosamente dentro das quatro linhas. A juntar a este foco de instabilidade, é sempre necessário tempo para a adaptação a novos métodos e rotinas de jogo nos jogadores que entram, por forma a que consigam substituir e acrescentar valor àqueles que saíram.
Isto poderá justificar o que se passou no Jamor e no Dragão com o Vitória. Depois de 2 jogos mal conseguidos, e pressionada com as vitórias dos rivais, é compreensível que a equipa se sinta em brasas, como se viu neste jogo com o Moreirense.
De um ponto de vista mais pragmático, existem diferenças no discurso de Sérgio Conceição, que podem inconscientemente estar a prejudicar a equipa. Ao contrário da época passada, onde o treinador passou sempre uma mensagem assertiva de confiança e crença absoluta no êxito, independentemente das rasteiras e contratempos colocados no seu caminho, a presente temporada trouxe um Sérgio menos humilde, quer com jogadores, quer com a direcção.
Não que a razão não lhe assista. Alguns jogadores eram efectivamente fracos demais para um clube como o FCP, e a SAD - mais uma vez - geriu o dossiêr de contratações, com a leveza de um elefante numa loja de cristais. Contudo, tais quezílias podem provocar fissuras na confiança da equipa. As recentes analogias entre a qualidade de jogo e enologia, ou os parabéns a um adversário, que praticamente marcou golo em todas as vezes que chutou à baliza, podem transformar a fissura, num pequeno buraco. Daí ao colapso...
Para bem de todos, e principalmente do FC Porto, esperemos que a silly season e o fim da janela de transferências, tenham trazido alguma paz de espírito à equipa, e ao seu treinador.
Independentemente das críticas que Sérgio Conceição possa merecer, ou não, é de um absurdo total, e de uma insultuosa ingratidão, o burburinho tímido de alguns portistas - se lhes podemos chamar assim - a pedir a cabeça do treinador. Haja decoro!
Lista A: Casillas, Vaná, Maxi Pereira, Éder Militão, Felipe, Alex Telles, Jorge, Óliver, Herrera, Danilo, Bazoer, Otávio, Sérgio Oliveira, Hernâni, Brahimi, Aboubakar, Marega, Corona, Adrián López e André Pereira
Lista B: Diogo Costa, Chidozie, Diogo Leite e Bruno Costa.
São estes os escolhidos para atingir os Oitavos da Champions.
Olhando para o grupo que nos calhou, e para um FC Porto de outros tempos, diria que era para fazermos o pleno de pontos. Para o Porto atual, apesar de termos obrigação de passar esta fase, ela estará longe de ser um mero passeio. Sendo, teoricamente, um grupo mais acessível do que o da temporada passada, não é menos verdade que, teoricamente, o nosso plantel também é mais fraco do que o da época passada.
Mais do que a surpresa de Adrián López, ou mesmo Hernâni, estarem entre os escolhidos, estranha-se que Bazoer, um recém-chegado, que vem de duas épocas medianas no Wolfsburgo (e por empréstimo...), seja preferido a João Pedro, que seria a alternativa lógica a Maxi. Assim, para substituto de Maxi, teremos Éder Militão, que por sua vez terá sair do eixo da defesa, cedendo o lugar a Diogo Leite. Se alguma lesão acontecer a um elemento da defesa, teremos que passar à fase do improviso. Confuso, no mínimo, para um sector onde rotinas e estabilidade é meio caminho andado para o sucesso.
Contratar 2 defesas laterais de raiz numa pré-época, e ter que se socorrer à pressa da renovação de um pré-reformado para garantir os mínimos de qualidade a um flanco, não é azar. É incompetência.
Cumprimentos Portistas
PS.- Surgiu já fora do alcance desta crónica, mas nunca é tarde para referir. Parece que nova bomba vai rebentar para os lados galináceos. Desta vez, não é Francisco J. Marques o protagonista principal. É o próprio Ministério Público. Algo me diz que o gabinete de crise vai ter que fazer horas extra :-)
Ate esta altura SC e o grande responsavel, os malucos minutos pos dois a zero, contra o chaves foi depois dos tres a zero. A equipa tem de abrandar mas nao sabe, depois SC nao sabe fazer as substitui;oes a tempo e horas e acertadas, no entanto a grande falha foi o guimaraes, bastava defender o resultado e estavamos a frente.
ResponderEliminarSC ou demonstra que e um treinador ou e um treinador de chicotada como o Mota, muita rodinha, muito nervo mas isso cansa, depois e vaidoso adora ter boa imprensa e e demasiado teimoso e depois tem dficuldade em integrar novos elementos preferindo os afilhados , os gajos porreiros para ele, hernani, fabiano e assim. A embirrice com ze pedro e uma, com oliver e outra , adora maxi que rebentou depois de 40 minutos e obriga filipe a fazer dele mais maxi com os resultados visiveis.
Nao aprecio muito as qualidades de SC como treinador e depois quer me parecer que tem uma costela lampionoica.