Os últimos jogos do FC Porto trouxeram-me à memória um antigo jogador do FC Porto, Quinzinho de seu nome. Sendo este Angolano apenas um sussurro do passado para muitos, podemos descrevê-lo como um antepassado de Marega em campo. Quinzinho fez duas temporadas de azul e branco em tempos de Penta, e caracterizava-se como um avançado possante, rápido, tinha alguma técnica, chegando mesmo a marcar 6 golos numa das épocas, o que não são números dispicientes, para um jogador que passou a maior parte da sua carreira portista no banco. Com nomes mais fortes no plantel à sua frente, teve dificuldade de solidificar o seu lugar no 11, não estranhando a sua venda. Do seu posterior percurso futebolístico, a História é sovina.
Esta recordação tem uma razão de ser. Naqueles tempos de Quinzinho, como titulares existiam Domingos, Kostadinov e depois Jardel, nomes que se compreende, poucas hipóteses deram ao angolano de ter minutos e brilhar, mesmo que não fosse um absoluto tosco. No Porto pós-Jackson Martinez o que temos tido são uma sucessão de Quinzinhos na frente de ataque. Jogadores com uma ou outra característica desenvolvida, mas no cômputo geral jogadores apenas bons, para ser simpático.
Se analisarmos os melhores avançados na Era Conceição - Soares, Marega e Aboubakar - temos que:
Antes que surjam os habituais caçadores de cabeças de treinadores, se analisarmos com frieza os últimos jogos, posso dizer que gostei do que vi em Guimarães, onde o resultado é uma mera piada para o que se passou em campo. Gostei da equipa personalizada que se apresentou no Olímpico de Roma, traída pesadamente pela desconcentração momentânea com o sururu da substituição do Brahimi. Apenas em Moreira de Cónegos a equipa esteve alguns furos abaixo do exigível. Em todos estes jogos, a que se juntam os dois com Sporting, mais do que falhas tácticas ou de escalonamento, faltou essencialmente alguém que consiga fazer a diferença na frente, o artista que consiga fazer numa pincelada, aquilo que actualmente são precisos 10 operários em horas extra para o conseguir.
Há que ter noção que o momento da época é delicado, onde tudo se pode ganhar ou perder. Um momento onde vemos o nosso rival vermelho crescer, dentro e fora de campo, e temos que ter a humildade de arregaçar mangas e olhar cada jogo à nossa frente como se de finais de Champions se tratassem. É sobretudo o momento de toda a nação portista se unir e passar essa força à equipa. Mais do que nunca na época, ela precisa de nós.
Cumprimentos Portistas.
Esta recordação tem uma razão de ser. Naqueles tempos de Quinzinho, como titulares existiam Domingos, Kostadinov e depois Jardel, nomes que se compreende, poucas hipóteses deram ao angolano de ter minutos e brilhar, mesmo que não fosse um absoluto tosco. No Porto pós-Jackson Martinez o que temos tido são uma sucessão de Quinzinhos na frente de ataque. Jogadores com uma ou outra característica desenvolvida, mas no cômputo geral jogadores apenas bons, para ser simpático.
Se analisarmos os melhores avançados na Era Conceição - Soares, Marega e Aboubakar - temos que:
- Soares tem um jogo aéreo acima da média e pressiona bem, contudo é lento e tem uma capacidade técnica apenas mediana.
- Marega será provavelmente um dos jogadores mais rápidos e possantes do mundo, contudo a capacidade técnica estará ao nível do grupo de amigos que se reúne aos domingos para jogar bola.
- Aboubakar é o nosso avançado mais completo. É forte, rápido, tem técnica, contudo é psicologicamente instável, desaparecendo do jogo ou disparatando nas finalizações, caso as coisas não lhe corram bem.
Antes que surjam os habituais caçadores de cabeças de treinadores, se analisarmos com frieza os últimos jogos, posso dizer que gostei do que vi em Guimarães, onde o resultado é uma mera piada para o que se passou em campo. Gostei da equipa personalizada que se apresentou no Olímpico de Roma, traída pesadamente pela desconcentração momentânea com o sururu da substituição do Brahimi. Apenas em Moreira de Cónegos a equipa esteve alguns furos abaixo do exigível. Em todos estes jogos, a que se juntam os dois com Sporting, mais do que falhas tácticas ou de escalonamento, faltou essencialmente alguém que consiga fazer a diferença na frente, o artista que consiga fazer numa pincelada, aquilo que actualmente são precisos 10 operários em horas extra para o conseguir.
Há que ter noção que o momento da época é delicado, onde tudo se pode ganhar ou perder. Um momento onde vemos o nosso rival vermelho crescer, dentro e fora de campo, e temos que ter a humildade de arregaçar mangas e olhar cada jogo à nossa frente como se de finais de Champions se tratassem. É sobretudo o momento de toda a nação portista se unir e passar essa força à equipa. Mais do que nunca na época, ela precisa de nós.
Cumprimentos Portistas.
Pois.... como digo em tudo quanto é azul-e-branco, falta-nos um matador! Já nem digo um Gomes, Jardel, Falcao, ou Jackson... bastava-me um Walsh!
ResponderEliminarta bem, estamos juntos, mas com SC com a mania que tem muita conversa nao admitindo criticas......SC e demasiado convencido e começa a meter o pe na argola nao admitindo as evidencias. SC e claramente um jasus no entanto tem a vantagem de ainda ser novo para melhorar e perceber que a equipa fora ainda nao ganhou a ninguem melhorsito e ele parece que nao percebe.
ResponderEliminarAh e ja agora andre pereira e o nosso avançado mais completo, fernando e adrian devem jogar mais. Nao devem jogar sempre os mesmos, SC tem muita dificuldade em aproveitar os joigadors que temos no plantel.