Na Índia as vacas são sagradas. Parece que nas imediações do Centro Comercial Colombo também. A religião vermelha venera a vaca – num misto de ignorância e esperança sebaniástica – com fé que a sua distinta e sagrada quadrúpede coloque o recreativo do Media Market no trilho dos triunfos.
No país Hindu, as vacas passeiam tranquilamente pelas cidades e vilas sem que sejam minimamente melindradas pelos habitantes, incluindo quando as manadas invadem as praças, onde comem os legumes dos produtores, sem que estes mostrem qualquer hostilidade para com o gado bovino. Em Portugal, continuam os hábitos, mudam-se os lugares. A película, muito ténue, de desenvolvimento que ornamenta a nossa realidade concede o privilégio à vaca de se movimentar em organismos, pagos pelo erário público, com a maior leviandade e naturalidade – perante uma vergonhosa inércia e conivência das autoridades judiciais.
O facto de, por vezes, não haver comida disponível para todas as vacas, leva a que alguns animais incluam na sua dieta papel – acidentalmente assinados – cartões e cocaína que encontram espalhados, acidentalmente pelo chão. O seu estômago, excepcionalmente robusto, permite estes abusos.
Entendo, que à falta de uma figura representativa da fertilidade – o filho de um ex. jogador encarnado consegue ser mais feminino que determinada jornalista sectária – recorram a este símbolo sagrado para apelar à reprodução massiva, visto ser necessário ocupar o terreno subaquático nacional que foi alargado esta semana, para mais um insigne recorde de fiéis.
De todas as classes sociais, particularmente os jornalistas de dois diários desportivos e um matutino da capital do país, abandonam a sua ética deontológica para se dedicarem exclusivamente ao bem estar da vaca fragilizada, criando vacarias – sobretudo cinematográficas – que são sustentadas por eles próprios e agricultores bem trajados.
No país Hindu, as vacas passeiam tranquilamente pelas cidades e vilas sem que sejam minimamente melindradas pelos habitantes, incluindo quando as manadas invadem as praças, onde comem os legumes dos produtores, sem que estes mostrem qualquer hostilidade para com o gado bovino. Em Portugal, continuam os hábitos, mudam-se os lugares. A película, muito ténue, de desenvolvimento que ornamenta a nossa realidade concede o privilégio à vaca de se movimentar em organismos, pagos pelo erário público, com a maior leviandade e naturalidade – perante uma vergonhosa inércia e conivência das autoridades judiciais.
O facto de, por vezes, não haver comida disponível para todas as vacas, leva a que alguns animais incluam na sua dieta papel – acidentalmente assinados – cartões e cocaína que encontram espalhados, acidentalmente pelo chão. O seu estômago, excepcionalmente robusto, permite estes abusos.
Entendo, que à falta de uma figura representativa da fertilidade – o filho de um ex. jogador encarnado consegue ser mais feminino que determinada jornalista sectária – recorram a este símbolo sagrado para apelar à reprodução massiva, visto ser necessário ocupar o terreno subaquático nacional que foi alargado esta semana, para mais um insigne recorde de fiéis.
De todas as classes sociais, particularmente os jornalistas de dois diários desportivos e um matutino da capital do país, abandonam a sua ética deontológica para se dedicarem exclusivamente ao bem estar da vaca fragilizada, criando vacarias – sobretudo cinematográficas – que são sustentadas por eles próprios e agricultores bem trajados.
Tudo normal.
Eh eh eh, ah grande CJ! Quem fala (escreve) assim não é gago:)
ResponderEliminarContundente, virulento, num belo texto, colocando o dedo na pústula dessa imprensa lampiónica. Por acaso, nunca tinha pensado no slb como uma espécie de extensão da Indía, mas pelo que se vê, até têm muita coisa em comum: pelo menos na divindade que atribuem às vacas:)
Pormenor delicioso: "o filho de um ex. jogador encarnado consegue ser mais feminino que determinada jornalista sectária "...lol
Um abraço
um texto de nível para me aumentar um pouco a moral nesta 2ª feira de manhã... a Vaca q agora virou estrela e heroína...Abraço CJ.
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