E vão 9 pontos…

competição: bwin LIGA 2007/08, 3ª jornada
data: 02.09.2007
local: Estádio Dr. Magalhães Pessoa, em Leiria
assistência: 4.419 espectadores
fc porto: Nuno; Bosingwa, Bruno Alves, João Paulo, Jorge Fucile; Paulo Assunção (Leandro Lima, 69m), Raul Meireles, Lucho Gonzalez; Sektioui (Mariano, 64m), Quaresma e Lisandro Lopez (Edgar, 74m).
golos: Tarik (37m), Lisandro (49m), João Paulo (66m)

… a mais relativamente aos mesmos 3 jogos realizados na época passada contra os mesmos adversários (Braga f, Sporting c, Leiria f), onde o melhor que tínhamos conseguido, foram 0 pontos! De facto, este é o ponto que mais ressalta atingidas que foram as 3 primeiras jornadas da presente bwin Liga.

Em face das ausências certas de Hélton e Pedro Emanuel, o FC Porto entrou em Leiria com Nuno na baliza e João Paulo a central ao lado de Bruno Alves, em vez de Stepanov que muita da imprensa dava como titular… e aqui tiremos o chapéu ao ‘homem’ porque ele tem sido coerente nas suas opções, dando desde a 1ª jornada do campeonato a primazia nas opções aos que têm mais anos de casa. Podemos concordar ou discordar (eu estou por aqui), mas como digo, de falta de coerência ninguém o pode acusar. No resto, os mesmos nomes da última jornada, com Tarik novamente a merecer a chamada à titularidade e Lisandro como elemento mais avançado.

Logo no inicio do jogo, estavam apenas decorridos 3 minutos, o primeiro caso de arbitragem claramente em desfavor dos portistas, quando o auxiliar assinalou erradamente o adiantamento de Bruno Alves no cabeceamento para Bosingwa fazer o golo, que foi prontamente invalidado.

Sempre com um sinal mais por parte dos portistas, com um forte pressing a meio-campo que bloqueava toda e qualquer jogada adversária, e aqui Raul Meireles mais uma vez, com uma raça superior na forma como abordava o jogo, foi com alguma naturalidade que Tarik inaugurou o marcador para o FC Porto, fazendo o 0-1, estavam decorridos 37 min de jogo, que no seguimento de um cruzamento de Quaresma, mata a bola com o peito na entrada da pequena área e remata à saída do guarda-redes adversário.

Até ao intervalo, mais uma ou outra jogada de involvência dos portistas, mas sem conseguir até ao apito do árbitro fazer funcionar novamente o marcador que se mantinha nesta altura com uma magra vantagem dos azuis-e-brancos.

Com a entrada para os segundos 45 minutos do mesmo onze que inicou a partida, e tal como na 1ª parte, logo no inicio da 2ª parte, corriam já 4 minutos de jogo quando se dá o segundo caso do jogo que dá origem a novo golo portista. Bruno Alves numa jogada de insistência do ataque portista, vai à linha e cruza a bola já fora da linha, aparecendo Lisandro no meio dos centrais adversários para cabecear e fuzilar o guarda-redes adversário, fazendo o 0-2 aos 49 min.

A partir daqui, o jogo ficou ganho pelo FC Porto, gerindo as trocas de bola com sabedoria e mestria, não dando azo aos leirienses para que sequer se acercassem da baliza defendia por Nuno para criar o mínimo de perigo possível.

A cerca de 25 minutos do final do jogo, aos 66 min, João Paulo fecha a contagem do jogo em 0-3, correspondendo da melhor forma ao cruzamento de Quaresma ao 1º poste, desviando de cabeça a bola do guarda-redes Fernando. Até ao final do jogo, foi um gerir de esforço e entrada em cena de novas caras do plantel (Mariano González, Leandro Lima e Edgar) para irem ganhando minutos, ritmo, entrosamento… e anos de casa, tão ao bom gosto do Prof. Jesualdo Ferreira.

E chegou o final do jogo com o score final de 0-3, passando mais uma batalha a caminho do «tri» com distinção, garantindo ao final da 3ª jornada, todos os 9 pontos em disputa.

azul + : no geral, toda a equipa, mas porque tenho que individualizar, Fucile (intratável), João Paulo (limpinho), Raul Meireles (soberbo), Lucho (classe), Tarik (pelo golo e aplicação) e Lisandro (raça)

azul - : não chamaria uma nota negativa, mas apenas e tão só de quem sempre se espera mais, muito mais, apesar de ter contribuído com assistências para 2 golos, Ricardo Quaresma. Ele sabe que vale muito mais do que mostrou… e nós também!

arbitragem: João Vilas Boas realizou uma arbitragem digamos que tranquila, fora os 2 lances que acima referencio, em que, diga-se de passagem, não se lhe pode ser assacada total responsabilidade já que num caso se limitou a seguir as instruções do seu fiscal e no outro caso, deixou a jogada seguir na dúvida. Agora, aos «costumeiros abutres», escusam de vir com a ladainha gasta e rompida do costume, porque ‘uma mão, lavou a outra’, se é que me faço entender, o que duvido, porque o vosso QI anda há muitos anos pelas ruas da amargura.











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