07 março, 2010

Corados de vergonha - parte II

http://bibo-porto-carago.blogspot.com/

assistência: 32.809 espectadores.

árbitros: Cosme Machado (AF Braga), Alfredo Braga e Henrique Parente; Hugo Pacheco.

FC PORTO: Helton; Miguel Lopes, Maicon, Bruno Alves e Alvaro Pereira; Tomás Costa, Ruben Micael e Belluschi; Mariano, Falcao e Rodriguez.
Substituições: Tomás Costa por Varela (39m), Miguel Lopes por Valeri (64m) e Ruben Micael por Guarín (78m).
Não utilizados: Beto, Nuno André Coelho, Addy e Sérgio Oliveira.
Treinador: Jesualdo Ferreira.

OLHANENSE: Ventura; João Gonçalves, Miguel Ângelo, Tengarrinha e Carlos Fernandes; Rui Duarte, Castro e Rui Baião; Paulo Sérgio, Djalmir e Ukra.
Substituições: Rui Baião por Lionn (52m), Djalmir por Yazalde (79m) e Paulo Sérgio por Rabiola (88m).
Não utilizados: Bruno Veríssimo, Anselmo, Toy e Delson.
Treinador: Jorge Costa.

golos: Djalmir (13m e 17m), Falcao (81m) e Guarín (94m).

disciplina: cartão amarelo para Miguel Lopes (22m), João Gonçalves (36m), Belluschi (42m), Djalmir (60m), Bruno Alves (84m), Falcao (91m) e Ventura (92m).

Nada melhor, para curar as feridas abertas por uma dolorosa derrota, do que jogar. Sempre foi essa a melhor forma de afastar depressões e enxotar fantasmas. Jogar. E vencer.

A digestão da humilhação de Alvalade não foi pacífica. Nem podia ser. Num clube que ostenta o título de campeão e que alardeia na camisola o dogma da religião azul e branca, o de “vencer, desde 1893”, perder sempre foi sinónimo de descontentamento. E ainda bem.

Existia enorme curiosidade em saber qual a reacção da equipa, agora que está afastada da luta pelo título. Poderão, os mais indefectíveis, apostrofar este aparente baixar de braços. Mas não se trata disso. Nem de conformismo. Apenas e só o uso da razão, perante o atraso gigante em relação a dois contendores. Mas este Porto perdeu apenas uma batalha. Não a guerra. No futebol moderno, os triunfos vivem de pequenos detalhes. Físicos. Técnicos. E psicológicos.

Mas já lá vamos. Na recepção ao Olhanense, a grata sensação de receber um de nós. Jorge Costa, dragão dos sete costados, empunhando durante longo período de tempo a flâmula portista, elevando-a acima de todas. Perante um dos aflitos da classificação, mas que teimosamente persiste em assumir, em todas as partidas, um jogo aberto e virado para o ataque, Jesualdo concedeu a benesse do descanso, a alguns dos titulares.

Compreende-se. A Liga dos Campeões passou a ser, depois do correctivo de Alvalade, uma tábua de salvação, desportiva e financeira. Mas temia mais uma alteração substancial no onze base. O Porto é, agora, um doente. Em convalescença, necessitando de cuidados continuados. As ausências de Fucile, Rolando, Varela, Fernando, juntando-se à de Hulk, eram o bastante para colocar uma ruga de preocupação nos rostos de muitos.

Ancorado no seu tradicional 4-3-3 [para o qual continua sem jogadores para desempenhar as funções previstas], o Porto entrou com vontade. A ideia era simples. Dois médios plantados no centro do terreno, móveis e capazes de efectuarem transições rápidas, com um guarda-costas argentino, do tipo para todo o serviço, limpando as iniciativas contrárias. Tomas Costa a destruir, Micael e Belluschi com o rótulo de criativos, procurando servir os flancos, guardados por Mariano, na direita, e Rodriguez, na esquerda, e o ponta-de-lança de serviço, o mortífero Falcao. Curiosamente, Jorge Costa explanava os seus homens da mesma forma.

Djalmir plantado na frente de ataque, visando explorar a falta de entrosamento de Miguel Lopes e Maicon com os sobreviventes da defesa habitual, servido por dois extremos rápidos, tecnicistas e criativos. Ukra e Paulo Sérgio. No meio-campo, mais do mesmo. Castro, atento às deambulações de Micael, Rui Duarte e Rui Baião, elementos que tentavam asfixiar, logo à nascença, os lances de ataque vindos da direita.

O pesadelo não durou muito tempo a estilhaçar os frágeis sonhos de conquista dos 3 pontos. A deficiente ocupação dos espaços permitiu, num espaço de 3 minutos, a obtenção de dois golos aos visitantes. Dois baldes de água gelada, refreando entusiasmos e colocando a nu a mediania de vários elementos titulares, de dragão ao peito.

Ainda acreditei, por minutos, numa reviravolta. Verdade seja dita, aos algarvios caiu a sorte grande, do céu, em dois lances sucessivos. A partir daí, a postura inflectiu. Solidários na defesa, inteligentes na abordagem dos lances e na redução dos espaços, os pupilos de Jorge Costa remeteram-se a uma defesa porfiada. O Porto teve tudo. Tempo. Espaço. E apoio, nunca regateado. Não teve apenas arte e engenho. Deixou-se enredar na teia do futebol pragmático, ora despejando bolas na área, procurando desesperadamente o colombiano salvador, ou abusando de iniciativas individuais, condenadas precocemente ao fracasso. Oportunidades, nem vê-las. Limitadas a uma contagem manual:

  1. Remate de Micael, depois de [lá está] iniciativa individual, desembaraçando-se de um opositor directo, saindo ligeiramente ao lado do poste esquerdo de Ventura.


  2. O canto do cisne de Tomas Costa. Violento pontapé, de bem longe, com o esférico a falhar o alvo por muito pouco. Depois disso, o argentino foi guilhotinado, pelo treinador, dando o seu lugar a Varela.


  3. Primeira iniciativa atacante de Alvaro Pereira, desbravando terreno, aparecendo na linha de fundo, para ofertar o golo a um médio. Apareceu Micael, remate pronto. Mas estava lá Ventura, para uma defesa quase impossível.
Se a primeira parte arrancou invectivas, em muitas gargantas, a segunda não fugiu à regra. Futebol trapalhão, desconexo, nervoso, apenas se limitando a bater, sucessivamente, na muralha defensiva erguida em frente da baliza contrária. Poderão, os mais renitentes em aceitar a derrota, dizer que a sorte nos virou costas. Sim. É um facto. Falcao rematou ao poste. Na jogada seguinte, Belluschi visou a barra, num cabeceamento imparável. Mas esses lances, a que se junta o golo do colombiano e, no último suspiro, o de Guarin, apenas surgiram por debilidades estruturais na qualidade dos intervenientes vindos de Olhão, tendo o mérito portista pouco peso no assunto. Cai o pano no teatro dos sonhos, com as interrogações a assolarem a mente de muitos. De que valeu a poupança de titulares, antes de um embate decisivo? O que fará este resultado, depois da derrocada de Alvalade, ao nível anímico dos jogadores?

Análise final: Este Porto não existe, em termos ofensivos. Facto. Salvo raras excepções, tem sido a competência defensiva o baluarte do clube, espécie de escudo que tem amparado inúmeros golpes. Notou-se isso, no período de indecisão, no pós-saida de Lucho, quando a menor qualidade, relativa a temporadas passadas, obrigou os azuis e brancos a deterem menos tempo de posse de bola. Permitindo, por sistema, a veleidade de os adversários a deterem, durante longos períodos, a equipa ficou sujeita a um tridente devastador: mais ataques, mais contra-ataques e mais golos. O que custa mais ver, nesta fase, é a total ausência de um pensar colectivo, na dinâmica de jogo. Mais do que ver Ruben assumir o papel de maestro, sente-se o constrangimento da debilidade de quem o rodeia. E assim, quando a ideia de ficar em terceiro parecia estranha, agora entranha-se. Cada vez mais. E nem surpreende…

Curiosamente, a equipa hoje claudica por erros tácticos na defesa. Mas nem isso deslustra o escrito acima. Numa defesa com uma percentagem elevada de elementos novos (50%), a mecanização de tarefas era algo impensável de se pedir. A equipa pagou por isso.

O melhor do Porto: Apetecia-me escrever Fernando. Não jogou, é certo. Mas pensei nele, dezenas de vezes. A genialidade do brasileiro, nas acções defensivas, é conhecida. A simplicidade de processos, a ocupação do terreno, a recuperação de bolas, os apoios defensivos que produz, salvaguardando devidamente os avanços dos companheiros de sector, aliadas à leveza com que vai resolvendo, geralmente bem, os problemas, fazem-se notar. Sobretudo, quando está ausente. Como hoje. Ou em Alvalade. Mais do que transformar o jovem brasileiro num D.Sebastião, por quem se suspira, apenas se pretende constatar um facto. A equipa parece um barco à deriva, numa tempestade, quando ele não joga.

Dos que jogaram, tímidos aplausos para Ruben, linear na construção de jogo, procurando afincadamente remar contra a maré. Rematou, assistiu, passou. Mais do que isso. Assumiu. Com a equipa sobre brasas, o recém-chegado à Invicta teve, pelo menos, coragem em carregar as responsabilidades de quem quer ser campeão.

Arbitragem: Importa apontar dedos acusadores aos homens do apito, quando a equipa é incapaz de corresponder, dentro das quatro linhas? Cosme Machado não sai imaculado do Dragão. Pecadilhos normais, numa arbitragem de 90 minutos, sem qualquer influência no resultado, e dois enormes pontos de interrogação. Existiu mão de Djalmir, no primeiro golo algarvio? Ruben Micael sofre penalty, aos 70 minutos? Respondo com dois “talvez”, em ambos os casos. Se no mergulho do avançado do Olhanense não se consegue descortinar, através das imagens disponíveis, a existência de falta, o mesmo não acontece na árdua disputa do ressalto da bola no poste, após remate de Falcao. Fica a sensação que Carlos Fernandes impede que o madeirense se apodere do esférico. Mas nem essas prováveis máculas servem para transformar o árbitro no boxe expiatório de nova perda de pontos. Não foi ele o algoz portista.

Nota: Será mais uma semana difícil, no Dragão. As críticas surgirão, em catadupa. E ainda bem. O futebol portista, na vitória e na derrota, deve ser debatido. Com elevação e seriedade. De forma construtiva. Mas as análises e apreciações, mesmo que contundentes, não devem ser censuradas. O futebol é feito de ciclos. O Porto acabou de encerrar um. Aceitam-se ideias para o próximo.

Nota 2: Mudei o título, à última hora. Não o fiz por arrependimento. Nem pelos golos tardios, que suavizaram a perda de pontos. O “Obviamente, demito-me” era, logicamente, dirigido a Jesualdo. Não o caricaturando de principal culpado numa temporada, até agora, frustrante, elejo-o como réu primário. Com companhia ao seu lado, é certo, mas não diminuindo o seu [elevado] grau de culpa. Fi-lo, por saber que o treinador portista não sairá, por sua vontade. Nem será mandado embora. Conhecendo [ou pelos menos, especulando] a forma de agir da SAD portista, o sucessor de Jesualdo já deverá estar encontrado. Homem da casa, antigo jogador, vive momentos de glória, mais a norte. Entrará no novo ciclo. Com tempo para preparar uma nova sucessão de títulos. Espero estar enganado. O Porto precisa de um antibiótico, na forma de treinador. Domingos é, quando muito, um analgésico.

47 comentários:

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  2. LINDO! JUJU forever

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  3. calma que vai entrar o Guarin!

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  4. Os anónimos tinham razão desde o início da época..
    Mas Atenção continua tudo bem no reino do dragão. Força Jesualdo! Não faltam avançados em quantidade nem em características diferentes. Tá tudo bem..

    Arsenal 5 - Porto 0... prognóstico

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  5. senhor anónimo, tenho pena da desfeita que o freddy lhe fez

    porto até morrer!

    massa assobiativa não merece o vosso suor

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  6. Este ano a nível do futebol está paticamente tudo decidido, como já se adivinhava há muito desde que começou a campanha pró-benfica e anti-Porto... Ainda hoje, apesar do FCP não ter feito bom jogo, mas à mistura com azar, nervos e precipitações, a arbitragem foi mais uma vez habilidosa e desonesta por demais... Temos agora que ter fé nas outras provas que faltam.
    Já no hóquei e basquete, para já, tudo foi diferente...!

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  7. So me ocorre dizer isto.
    Obg Jesualdo, mas o seu tempo no FCP acabou!
    Espero que na SAD tirem as respectivas ilações e sigam o mesmo caminho. (ja chega de esbanjar dinheiro em contentores de sul americanos de 3a categoria)
    A pergunta é: quem lucra com estes negócios todos? Araujos e quejandos?
    CHEGA! de destruir tds os anos equipas feitas, chega de treinadores submissos, chega de acomodações e tiques de novo riquismo. CHEGA,CHEGA,CHEGA.
    E por fim uma coisa que nunca pensei dizer. O seu tempo chegou ao fim. OBRIGADO por tudo, mas venha Rui Moreira

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  8. Tenho pena é das crianças que hoje foram ao jogo ver o seu Porto e foi-lhes dado um pobre espectáculo.
    De resto .... zero!!!!!!!!!!

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  9. Olhem nem me apetece dizer nada...é chover no molhado.

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  10. Antes demais, deixem-me parabenizá-los por este magnífico blog, que vai escrutinando e esmiuçando a vida do "nosso" FCPorto. Não costumo comentar, mas devo dizer que o visito diariamente.

    Quanto ao futebol propriamente dito, não há razões para lamentar ou para se crucificar quem quer que seja. Afinal de contas, ninguém é eterno e invencível para todo o sempre. Obviamente, que não é fácil ver o Porto nesta situação, mas que não seja porque não é habitual, contudo olhemos para o futuro com outros olhos e com outra mentalidade. Vejamos o lado positivo da situação. Talvez no final da época se faça a limpeza de balneário que tanto urge no plantel. Guarin, Tomás Costa, Mariano, Farías ou Valeri apesar de terem as suas qualidades e de já terem tido algumas boas prestações com a camisola azul-e-branca não são jogadores com qualidade suficiente. Um qualquer Castro, Helder Barbosa, Ukra, Bruno Gama ou Sergio Oliveira fariam melhor os papeis dos supra-citados, com a vantagem de serem prata da casa e com menos custos.

    Quanto ao Jesualdo, reconheço nele um bom treinador, com qualidade e de méritos reconhecidos. Tem os seus defeitos e há jogos em que poderia ser um pouco mais atrevido, mas é ingável que é um bom treinador e que o trabalho que tem desenvolvido ao longo dos últimos anos tem sido de elevada qualidade. Mas perder, após ano, as suas melhores "pedras" é dificil de superar. O seu ciclo terá chegado ao fim, aliás, como em tudo na vida que não é eterno.

    Agora temos as Liga dos Campeões, a Taça da Liga e a Taça de Portugal e é nisso que nos temos de concentrar, sendo que no campeonato ainda temos uma palavra a dizer na definição do novo campeão nacional. Não se esqueçam que recebemos o Benfica na penúltima jornada, e se o Braga se aguentar até lá, será com o maior dos prazeres e com o maior sorriso que tiraremos o título aos encarnados.

    Uma coisa é certa, da última vez que ficámos na terceira posição... Bem, vocês sabem o que aconteceu.

    Para o ano estaremos outra vez no lugar que nos pertence, até lá continuemos a mostrar o orgulho de ser portista, apoiando a equipa incondicionalmente.

    Ontem Porto, hoje Porto, amanhã Porto... SEMPRE PORTO.

    "SOMOS PORTO E CONTINUAREMOS A SER PORTO... NÂO SE ESQUEÇAM DISSO"

    Abraço

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  11. Sim,esperemos que depois destes dois passos atrás venham um para a frente.

    O Charismatic Enigma não deixa de ter razão: ninguém pode ganhar para sempre...é impossível.Mais dia menos dia isto tinha que acontecer...

    Felizmente estamos extremamente mal habituados a isto e custa para caraças,mas haja força e paciência,este ano correu mal mas a vida continua.

    E


    só mais uma coisa,







    AMO-TE PORTO

    ONTEM


    HOJE


    AMANHÃ



    SEMPRE

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  12. Viva !

    Vi o jogo em boas condições.

    Ninguém me passou diante da tv nem ninguém me telefonou ( visto a hora ).

    Primeiro facto a salientar foi ter ouvido o elogio ao Porto por ter aberto gratuitamente o estádio às mulheres.

    Quanto ao jogo. Mas que fique claro que nada percebo de futebol.

    Uma equipa que sofre cinco golos em dois jogos não pode dar confiança , nem ao meio campo nem ao ataque.

    Penso que uma equipa se constroi de tras para a frente ( mas talvez me engane ).

    Os dois golos do Olhão são autenticos presentes da defesa central. E se repararem , há num lançamento de linha lateral um jogador do Olhanense que se encontra há vontade nos dezoitos metros. Não soube aproveitar.

    Como contra o Sporting, o Porto não soube jogar pelas alas ( já não foi o caso contra o Braga ).

    Continuo a gostar muito de Falcão e R.Micael . Creio que foram os unicos a tentarem lutar contra uma espécie de afunilamento do jogo que convinha a uma defesa super-povoada e que induzia o meio campo do Porto em estátuas.

    O Porto não tinha alternativas de substituição . É certo e viu-se.

    Se Fernando , o bombeiro, faz muita falta porque é um jogador que segue à linha as directivas tácticas, mas acho que todos os clubes têm esse problema quando um recuperador de meio campo se lesiona , creio que o problema actual está mais agudo na defesa central.

    Mas há fases assim e não cíclos !

    O Porto é demasiado grande para saber o que são cíclos.

    E Viva o Porto !

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  13. Anónimo, vai dar banho ao cão!

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  14. Caros AMIGOS PORTISTAS:

    Independentemente de qualquer resultado desportivo só uma verdade é eterna o nosso orgulho em ser do PORTO é independente de qualquer mau ou bon resultado. O estado de esirito é que nãoé necessariamente o mesmo. De resto o nosso amado clube será sempre a razão do nosso orgulho. Neste jogo como em tantos outros a sorte de uns aliada ao azar de outros condicionada com outros problemas mais reais fizeram com que isto acontecesse. Tambem penso que apesar de reconhecer merito valor e trabalho de qualidade ao professor o seu tempo está a extinguirse. Mas não podemos desde já ir por aí temos de nos mantermos unidos e não é só por causa dos mouros antes fosse. O PORTO desta epoca ainda não terminou e nessa prespectiva temos de fazer tudo por tudo para ajudar os nossos rapazes a salvarem o mais possivel do barco para que no fim da viagem chegue á doca seca e vá para grandes reparações, mas temos de chegar o mais sãos possivel a essa doca senão os danos podem ser irreparaveis.
    FORÇA PORTO VAMOS a ELES VAMOS Á LUTA UM DARGÃO NUNCA SE DEIXA ABATER LUTAR ATÈ MORRER.

    276mqj

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  15. «É visível alguma fadiga» - Jesualdo Ferreira

    Ainda pensei que era uma espécie de mea culpa, do técnico portista. Como se a relação, entre massa associativa e corpo técnico estivesse a acusar o passar dos anos. Fadiga.

    Mas não. A fadiga, neste caso, foi responsável - tal como em Alvalade - pela perda de pontos.

    Existem momentos em que é necessário morder a língua, como forma de evitar cumular Jesualdo de invectivas e insultos que ele, efectivamente, não merece.

    Mas sempre detestei que me passassem atestados de estupidez. Fomos humilhados, em Alvalade, por uma equipa que tinha jogado 72 horas antes. Nós tivemos uma semana sabática, de preparação para o clássico.

    Esta semana o normal funcionamento dos treinos apenas foi quebrado pelo jogo contra a China. Mas queres utilizar o uso deles, na selecção, como forma de sacudir a água do capote, é que não admito.

    Vejo pouco futebol, por manifesta falta de tempo. Mas mantenho-me informado sobre os principais campeonatos europeus.

    É prática usual, em muitos emblemas, a rotatividade, nomeadamente em Inglaterra. Mas aí existe claramente uma razão para o fazer. A Premier League é uma prova dura. Intensa. Com muitas mais jornadas do que os restantes campeonatos.

    E, mesmo assim, não assisto a descaracterizações tão grandes como as perpetradas por técnicos lusos. Como se os jogadores fossem feitos de material frágil, evitando o seu uso às 4ª feiras e domingos, de vez em quando.

    É uma mentalidade tacanha. E faz escola. Cansaço? Só me apetece dizer asneiras...

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  16. Após assistir a esta pouca vergonha, nem tinha muita vontade de escrever sobre este jogo, mas cá vai: era importante voltar a seguir o rumo das vitórias, após a derrota em Alvalade. Apesar disso esse triunfo não se verificou esta tarde no Dragão, e o resultado começou-se a desenhar bem cedo com dois golos do Olhanense logo de entrada, que deixou todos os adeptos presentes num claro estado de frustração e indignação por o que se estava a passar.

    No 1º golo do FC.Porto, há uma clara falta de marcação e o golo do Djalmir deixa algumas dúvidas, se é com a mão ou com o braço, dou o beneficio da dúvida ao árbitro Cosme Machado.
    O 2º golo entrou pouco tempo depois e começou a complicar as coisas e de que maneira.

    O FC.Porto entrou muito mal e em termos ofensivos praticamente não existiu, não sabia o que fazer à bola, demasiados passes errados, demasiadas perdas de bola absurdas e quando chegávamos à área do adversário, não tinhamos ideias nenhumas, era engonhar engonhar, até perder a bola. E para aqueles que diziam que a Olhanense ia abrir as pernas, penso que o jogo de hoje calou muitos criticos (leia-se lampiões).

    Na 2ª parte, o FCPorto reagiu melhor e pode-se queixar da falta de sorte que teve: duas bolas ao ferro da nos dez minutos finais, a equipa azul e branca conseguiu fazer os dois golos por intermédio de Falcao e Guarin, assegurando assim um empate que soube a muito muito pouco, praticamente uma derrota. O Fernando faz mesmo muita falta...

    Há jogadores do FCPorto que não merecem vestir aquela camisola... Olhamos para os nossos jogadores que estão emprestados ao Olhanense, e concluímos que podiam ajudar e muito a nossa equipa, mas parece que continuamos a insistir em argentinos de valor desconhecido, em vez de apostar na prata da casa, só que isso já é outra conversa.

    Resumidamente, foi mais um jogo que os Dragões nos têm vindo a habituar ao longo da época, um pobre espectáculo de futebol, e coitadas das nossas mulheres portistas, que muitas devem ter ido pela primeira vez ao estádio, pelo facto de terem entrada gratuita e foram "massacradas" com aquele medíocre espectáculo, que em nada dignificou o bom futebol e o Porto.

    Que venha agora o Arsenal, e que seja o que Deus quiser...
    Contra os canhões marcar, marcar! Um Dragão não se rende!

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  17. Se os jogadores já à partida nem acreditam como é que vão fazer-nos a nós acreditar?
    Estava hoje sentado no meu lugar a tentar descortinar a razão daquela pobre exibição que estava a ver. Seria a tal fadiga? O adversário era melhor que nós? A mim pareceu-me uma combinação de falta de motivação com um processo de jogo esgotado.

    Parece incrível a incapacidade que o Porto tem de enfrentar adversários que se fecham completamente no seu meio-campo (Paços, Belém, hoje), então apanhando-se em vantagem menos mal parece fazer o anti-jogo do costume (gostava de ler opiniões sobre o comportamento do Ventura hoje. O Guarin subiu muito na minha consideração diga-se). As nossas jogadas consistem em passar a bola para os flancos, esperar que o extremo/lateral arranje espaço para cruzar e que o Falcao as apanhe a jeito para finalizar. Quando, como hoje, o extremo tinha de fintar pelo menos 2 adversários para cruzar e o Falcao estava somente acompanhado com 3 defesas adversários as hipótese que concretizar os lances ficam muito reduzidas. Era preciso arranjar alternativas a esses lances e pressionar o adversário coisa que não aconteceu. Depois nas nossas bolas paradas quase que mais vale entregar a bola ao adversário para que se recomece o jogo corrido tal é a nossa ineficácia nesse tipo de lances.

    Não sei se a culpa pertence toda ao treinador mas o que é certo é que mesmo que o Porto tivesse jogado sem nenhum titular habitual tinha a obrigação de vencer hoje. Pede-se a cabeça ao treinador mas tenho dificuldade em descobrir boas alternativas.

    O jogo de Londres pode ser ideal para a equipa mudar o rumo que está a seguir porque este é o descendente.

    (desculpem mas tinha de desabafar)

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  18. Eu sou adepto de pão e circo. Logo, está tudo bem. Porque razão não deveria estar?

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  19. Tu és é um grande nabo que só aparece quando as coisas não estão bem! Felizmente isso é raro!

    O que fizeste para contrariar o que se passou hoje à tarde?!?

    A tomar o chá das 17h...

    Não precisamos de lições tuas.

    Cumprimentos

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  20. charismatic enigma seja bem vindo aos comentários!...(ou seja, cansa muito só ler comentários emotivos, e desbocados, e é muito bom saber que no universo portista há quem esteja tranquilo e a pensar. - obrigada!)

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  21. Só vi o jogo apartir dos 55 minutos e a verdade é que o Porto lá "dominava" o encontro. Mas empatar a dois com o último classificado da prova é uma vergonha total. Ainda para mais não aproveitamos o presentinho do Braga para ver se sempre íamos à Champions.

    A única coisa que me preocupa neste momento é se o próximo ano não for mesmo o início de um novo ciclo. E se para o ano não ganharmos? Eu bem sei que a história do Porto nos anos mais recentes é, sempre que perdemos um campeonato, voltarmos muito mais fortes no ano seguinte, mas e se... não sei, mas tenho um pressentimento...

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  22. Se há fadiga é porque algo vai mal e foi mal planeado.
    Ano passado foram os mesmos jogos e andavamos bem...
    Parece-me que a desastrosa pré-época andalusa no meio do calor e de jogos competitivos sem se estar ainda preparado mtotalmente, estará a dar os seus nefastos resultados.
    Esse será um dos erros que nos conduziram a esta situação.
    Mas há outros como as más contratações, as dispensas não substituídas a preceito, a equipa desiquilibrada sobetudo a meio campo, e o pensar-se que para consumo interno mais uma vez havia de chegar...
    Não chegou...
    Agora é prender com os erros, iniciar novo ciclo e levantar a cabeça ganhando o que há para ganhar

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  23. Alguns comentários.
    1.Mais uma vez aconteceram erros defensivos inadmissíveis.B.Alves atravessa um mau momento.Nuno André Coelho não tem sido suficientemente valorizado sendo um jogador com enormes potencialidades.
    2.Além de alguma inépcia atacante, têm acontecido neste campeonato situações anormais em termos de finalização.Os golos mal anulados a Falcão retiraram-nos uma série de pontos. A quantidade de bolas nos ferros tem sido também anormal.Só Belluchi já acertou nos postes umas 5 ou 6 vezes. Começou na 1ª jornada em Paços e ainda hoje voltou a suceder.
    3.Ninguém ainda referiu as excelentes exibições de dois jogadores do Porto no jogo de hoje.É verdade. Castro e Ukra encheram o campo e mostraram a quem quis ver que davam muito jeito a jogar do outro lado. São grandes talentos que devem integrar o plantel na próxima época. H. Barbosa voltou às boas exibições e não deve ser dispensado. Tem um dos melhores pés esquerdos do futebol português.
    4.Devemos continuar a apoiar a equipa. Há muita coisa em jogo ainda e não são as críticas fáceis e destrutivas que ajudam a superar crises circunstanciais.

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  24. «É visível alguma fadiga» - Jesualdo Ferreira.


    Estou mais descansado agora, afinal era fadiga. E eu que pensei q era incompetência.

    Se é fadiga, vão dormir cedo e descansam bem para terça.

    Haja paciência.

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  25. Recordo-me perfeitamente, como se fosse hoje!
    Estavamos na época 77/78 e o Porto ombreava com o Benfica, ambos se revezando, de vez em quando, no primeiro lugar.
    Para o comum dos mortais a diferença de qualidade entre os dois plantéis não seria grande, mas para José Maria Pedroto adiferença estava lá, escarrapachada, e não teve dúvidas em o afirmar da maneira mais expressiva: "O Benfica não tem estofo de campeão!", disse.
    Caíu o Carmo e a Trindade e a imprensa desportiva, toda lisboeira, crucificou o pobre Zé do Boné.
    A verdade é que o Porto foi campeão nessa época, interrompendo aqueles tristes dzanove anos de jejum azul e branco e mostrando à evidência que o Benfica não tinha de facto estofo de campeão.
    Devo três campenatos a Jesualdo Ferreira e nunca serei ingrato para com ele, pedindo a sua cabeça, só por não estar a conseguir ganhar o seu quarto título consecutivo. E até apesar de saber que ele não sabe gerir plantéis, é de uma previsibilidade atormentadora, mantém no banco craques como Farias, só porque não gosta deles, demora imenso a lançar as novas apostas, depois mete a terceira e a quarta equipa a jogar para as Taça - colocando no relvado, todos ao mesmo tempo, jogadores que nunca jogaram juntos. Lembram-se dos 4-1 que levámos em Alvalade o ano passado, para a Taça da Liga? - insistindo em jogadores que não têm lugar no F.C.Porto, enfim, um ror de disparates que nem eu cometeria, e mais não sou treinador.
    Este título fugiu, mas a culpa, contudo, não foi do treinador.
    Este título fugiu, porque este Porto não tem estofo de campeão. E não o tem, porque a SAD andou a dormir na forma, comprou pouco, comprou mal e comprou tarde.
    E um treinador vulgar, como jorge Jesus, num campeonato recheado de treinadores superiores a ele, vai conseguir subir ao pódium sem saber ler nem escrever. Porque o Porto não tem estofo de campeão.

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  26. Foi um resultado que deixa qualquer Portista com amoral em baixo e até chateado com equipa.

    Não consigo perceber é metade das criticas ao treinador, falando das péssimas opções tomadas no decorrer do jogo, eu nestas ultimas derrotas até acho que o menos culpado é o Treinador e não tenho nada apontar nas escolhas quer do 11 quer nas substituições.

    Onde quero chegar é simples Azulibranco, Jesualdo não conta com Farias desde meados de Janeiro e outra opção teve uma lesão no final de Janeiro, ou seja , uma das opções tácticas foi para o galheiro e olhando para o banco de hoje e o de Alvalade não havia como inventar mais não havia quem meter na frente.

    Mexeu na equipa tão tardiamente que aos 39 minutos já estava entrar Varela e outro mito o da cogonice foi desfeito tirou um trinco.

    Hoje fez uma gestão que eu como treinador faria, deu oportunidade aos que menos jogaram para poderem mostrar alguma coisa, jogadores como Miguel Lopes hoje deram razão ao treinador não têm lugar neste 11 bastou ver a sua condição física a juntar à forma tosca como defendeu todos os lances, este não é o Miguel que vi jogar no Rio-Ave, já para não falar da forma como Maicon aborda o lance do 2º golo pareceu muito verde, mesmo sendo eu um apreciador deste jogador, já vi melhor dele hoje esteve péssimo.

    Qual é o treinador que resiste a infantilidades como as que vimos no decorrer do jogo de hoje?

    Eu respondo, nenhum!

    A frustração impera neste momento, vejo um caminho muito dificil pela frente mas ainda há competições para ganhar, não podemos perder o Norte neste momento crucial.

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  27. Como frisei no texto, Jesualdo é réu. Mas não é o único. Logicamente que um eventual descalabro competitivo não pode ser só assacado ao treinador portista. Mas ele tem culpa. Ponto.

    E a culpa dele reside, fundamentalmente, por ter aceito/dado o beneplácito ao plantel deste ano. Se a SAD foi incapaz de colmatar as saídas, ou de perceber que com elas o Porto ficou mais enfraquecido, o técnico portista secundou-os. Aceitando uma equipa com gritantes desequilíbrios, permitindo que as lacunas, numa época intensa de competição, se fizessem notar.

    Ninguém, de bom senso, coloca sequer em causa o mérito de Jesualdo nos títulos anteriores. Ficará, como é óbvio, a figurar na secular história portista, e em lugar de destaque. Mas, como escrevi, o ciclo dele à frente do clube esgotou-se.

    Não tenho qualquer problema em achar que, nesta fase, a chicotada psicológica pouco adiantaria. A solução encontrada seria sempre de recurso, com resultados provavelmente pouco conseguidos, na mesma. Mas era necessária. Foi assim que Mourinho entrou. Com uma equipa perdida, vegetando num 6º lugar. Sem pressões. Com tempo.

    Não sei quem virá. Suspeito, como disse, que seja Domingos. A mim, sinceramente, não me agrada. É uma solução de consenso, dado o seu histórico passado no clube. Mas Domingos não inova, em nada, no comando técnico. O seu futebol não deslumbra. A sua concepção táctica é idêntica a tantas outras. Mas isso, para já, é mera especulação.

    ps: Jorge Jesus é um excelente técnico. Tem.no demonstrado, ao longo dos anos. Proferir o contrário não é sensato, só porque ele está no comando de uma equipa inimiga. Tem os seus defeitos. Muitos, sendo que a fanfarronice e a falta de modéstia estão no topo dos mesmos. Mas tomaria eu tê-lo na Invicta. Disse-o antes de terminar a temporada 2008/09. Digo-o agora, sem qualquer pudor. Não tenho qualquer pejo em achar que ele é o melhor técnico, em Portugal.

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  28. Mais uma exibição frustrante com resultado a condizer.

    Parece que a época está completamente comprometida.

    Foi-se o título, o segundo lugar é cada vez mais uma miragem e a continuar com esta performance vamos levar poucas em Londres.

    Ficam as taças, mas até nessas, quem não é capaz de vencer o Olhanense em casa... não poderá ter grandes ambições!

    Um abraço

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  29. paulo pereira, olá, boa tarde...- o paulo vê um descalabro porque considera que uma equipe que queria ser penta, e não o vai ser! A partir desse pressuposto, quem vai argumentar consigo? É um facto, que só se acontecer um milagre, é que seremos penta. Logo, não vale a pena contra-argumentar. Mas, no caso do réu, afinal qual é a lógica? Se nos anos anteriores ninguém coloca em causa o valor do Jesualdo, e as premissas eram as mesmas ( um monte de jogadores desconhecidos, a substituírem outros eficazes)o que mudou? Acha uqe ele ficou estúpido de repente? Ou incompetente? O que aconteceu tão simplesmente é a) que nada é eterno, b) que todos andaram a montar as suas equipes à moda do Porto c)que, com tantas manobras de bastidores só uma superpotência resistiria...

    Ao ver no site do boronha após o jogo com o sporting um inquérito: "quem será o próximo treinador do porto", lembrei-me de uma entrevista aqui à uns anos, com o carlos alberto pereira, numa altura em que apesar do título houve muita contestação, e ele contou que ia no elevador e um vizinho lhe explicou: "deixe lá, não se preocupe, anda por aí alguém desempregado a quem dá jeito vir para o porto!"

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  30. Claros cá estão eles, os anónimos e os visitantes de ocasião, com as análises cujo brilhantismo todos tardamos em reconhecer, devido a nossa tacanhez de Portistas iludidos.
    Eles sabem quais são as razões dos tropeços da equipe, portanto demonstram o seu profundo conhecimento das várias causas desses infortúnios, das quais sem a mínima dúvida, elegem o treinador como alvo preferencial, mesmo sabendo que esse mesmo treinador é vitorioso nestes últimos quatro anos. (já sei. No primeiro ano a equipe já tinha feito a pré-epoca)
    Desamparem a loja, por favor.
    Remetam-se ao silêncio costumeiro com que habitualmente comentam as vitórias. Não posso mais com a frase feita de que “somos adeptos exigentes” para justificar as orgulhosas e egocêntricas razões que os iluminam nos tropeços da equipe, e os cala nas vitórias.
    Eu e felizmente muitos outros, somos aquela falange de adeptos, que hoje e sempre, estendemos a mão para ajudar os que vestem e comandam estas cores. Somos Porto sempre.

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  31. Reine Margot,

    Aparentemente não conseguiste perceber patavina do que escrevi. Isso também me parece ser um facto.

    Está lá, bem patente, o motivo pelo qual considero Jesualdo responsável. A escolha, pouco criteriosa, do plantel. Se é um dado adquirido que sempre existiram entrada e saídas no Porto, parece por demais evidente que este ano a substituição de Lucho não foi devidamente compensada. É notório esse ponto na confrangedora qualidade exibicional que o Porto patenteou, durante a maior parte da temporada.

    Também está explícito, no meu texto, que Jesualdo não é o único culpado. Mas é réu, por ter, igualmente, achado que o que tinha à disposição bastava. Isso faz dele incompetente? Pergunta retórica. Já o disse - e tenho a sorte de as minhas opiniões serem facilmente acessíveis, nos artigos que escrevo - que o técnico portista fica na história do clube. Pelos feitos anteriores...

    Cada um arranja os paliativos que quiser, para amenizar a perda do título. Uns preferirão continuar a lógica do "não se pode vencer sempre", como se isso fosse um argumento que prevaleça numa discussão que se pretende séria. Outros irão usar o rebuscado argumento das manobras de bastidores. Outros ficarão a assobiar para o alto. Não sei onde te enquadras, mas não parece ser difícil de descobrir. A) A culpa é do "sistema" e das tais manobras de bastidores. B) Não se pode ganhar sempre. Sendo assim, porque é que a malta se chateia? O que importa é gritar, de preferência mais alto do que o parceiro do lado, ALLEZ, PORTO ALLEZ. Aparentemente, esse deve ser o maior atributo de um portista...

    É-me indiferente o que a maioria pensa. O texto é meu. Explano nele uma visão própria, pessoal e, logicamente, subjectiva. Nunca me pretendi arvorar em paladino do que quer que seja. Mas também nunca gostei muito da política do seguidismo. Gosto de pensar por mim mesmo. Para bom entendedor...

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  32. paulo pereira, - acabei de ver uma vitória no basquete de que gostei bastante (quase que fugia, mas..) - e só posso dizer que estamos a trocar opiniões, não há ninguém a pensar melhor que qualquer outro. Posto isto, não me é indiferente o que os outros pensam, sejam eles maioria, minoria ou "in between" ; pensam o que pensam e só por isso há discussão. E, ainda bem.
    Também acho que eu percebi o que tinhas escrito e tu percebeste o que eu mencionei.
    No final, bem vistas as coisas, talvez sejamos ambos bons entendedores...

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  33. Troca de opiniões e discussão séria, sinceramente, ainda não vi por aqui...

    Vejo uns a responderem a anónimos, outros a preferirem dizer - como se fosse isso que estivesse em causa - que são portistas desde pequeninos e até morrer, e uma pequena franja a tentar invectivar que possa, de qualquer forma, beliscar o pedestal azul e branco.

    Lá estarei, sem necessidade de protagonismo, na 3ª feira, sofrendo a ver o jogo em Londres. E continuarei a manter a opinião veiculada, que a mesma não é abalada por qualquer resultado avulso, e sim fruto de alguma maturação.

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  34. Este resultado é algo que já estava à espera ou não tivesse o Dragão acumulado uma série interminável de erros nas contratações. A Pressão de ter de ganhar porque o Benfica não parece desarmar do primeiro lugar e o Nervosismo fizeram o resto...

    Este ano é para relembrar e marca o fim de um Ciclo. O de Jesualdo.

    Procurar outros culpados entre o Bruno Alves ou até mesmo o Meireles por exemplo é, a meu ver, ridículo pois um Homem só não faz a equipa. E os Capitães nada podem contra uma SAD que só quer ganhar € à custa da Comissão.

    Vamos lá a ver se o Jesualdo não inventa para o jogo de Londres. Será uma partida difícil, mas a arrogância dos Arsenalistas de Londres será a sua perdição.

    Cumprimentos e saudações Portistas!!!

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  35. Paulo Pereira também não vi da sua parte, nenhum debate sério ou troca de opiniões, preferiu catalogar adeptos e dividi-los por duas facções, como se isso fosse possivel.

    Só porque alguns adeptos não vão no paleio dos ciclos e tri-ciclos, já são uns seguidistas!

    Prefiro muito mais assobiar para o lado do que descarregar bilis, ou frustrações para cima de outros adeptos.

    Já agora se conta para alguma coisa conto com Jesualdo Ferreira para a próxima época, para mim o melhor técnico Português da actualidade e não levo a mal quem acha o contrário.

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  36. ANTAS:

    "conto com Jesualdo Ferreira para a próxima época, para mim o melhor técnico Português da actualidade"

    Eu quero ter uma noite tranquila, carago. Mas tu queres que eu tenha um daqueles pesadelos, não? :)

    Fim de ciclo. É este o caminho, mais nada.

    É a minha opinião. Respeito tb todas as outras.

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  37. Lucho já tive o prazer de explicar porque penso assim, não é por teimosia nem quero ter o compromisso da gratidão, quero Jesualdo porque gosto do modelo actual de equipa que Jesualdo impõe, é um modelo actual com provas dadas pela Europa fora.

    Como sabes amigo Lucho eu não acredito em ciclos, basta olhar para Manchester para se ver que não existe ciclos no Futebol.

    Mas no fundo acredita quem me dera que eu ou tu estivessemos certos as soluções eram fáceis, mas o futebol é fértil em surpresas e não é uma ciência exacta como muitos comentadores apregoam para aí, eu acho bem ingrato e principalmente para os Treinadores.

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  38. Antas,

    Se não viste debate, é porque deves andar a dormir. É apenas uma questão de ler os textos. Não sei se isso te causa algum desconforto.

    Em relação à bilis, o que me parece é que quem precisa de a descarregar és tu. Quase todas as tuas intervenções reflectem isso. Tás é com azar, que não tenho nenhuma faceta de psicólogo para te aturar...

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  39. Só alguém, minimamente distraído, ou a querer provocar celeuma, é que afirma que o meu discurso é divisionista. Presunção e água benta, meu caro...

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  40. «É visível alguma fadiga» - Jesualdo Ferreira

    É isto que magoa :(
    Nada mais a dizer.

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  41. Heliantia:

    A culpa é sempre dos jogadores que não perceberam isto ou aquilo, da fadiga, do postes, da atitude mas nunca nunca nunca do treinador. Nunca assume culpas próprias. Não percebe que n consegue ganhar um único jogo do banco, invertendo o rumo infeliz de cada partida.

    passemos ao px capítulo q este já cheira mal...

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  42. Lucho, fosse qual fosse - bem.. excepto o MM - o treinador do FCP, teria o meu apoio total.
    O Jesualdo tinha-o, mesmo quando os resultados não eram os mais desejáveis. MAS, o que me desilude nele é a INCAPACIDADE para assumir responsabilidades.. e as justificações são de bradar aos céus !

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  43. Infelizmente Paulo não encontro qualquer tentativa de debate, nem se deu ao trabalho de o começar.

    Mais uma vez preferiu rotolar o parceiro do lado, neste caso eu.

    Quando perder a arrogância e descer do pedestal estou pronto a discutir futebol, o resto e o que acha que eu sou ou deixo de ser a mim não me interessa para nada.

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  44. Meu caro, se existe alguém arrogante, por aqui, és mesmo tu. Todo e qualquer comentário teu é explícito da tua forma de encarar as coisas: com a pala nos olhos, destilando uma presunção que parece ser imagem de marca. Repetindo o que disse anteriormente. Presunção e água benta, cada um toma a que quer. Tu, aparentemente, caíste num caldeirão dela, quando eras pequenino, o que te transforma numa espécie de Obélix azul e branco. Parabéns.

    Debate, elevação, forma séria de discutir futebol é o que eu tenho feito, sempre que escrevo. Como já afirmei, as minhas opiniões estão por aqui, espelhadas, para memória futura. Se não as entendes, ou não as percebes, o problema já parece ser mais teu do que meu.

    Nunca tive uma faceta pedagógica, nem sirvo para dar explicações. A desenho nunca me safei bem. Não fosse o caso, teria todo o gosto de te rabiscar umas linhas como forma de te elucidar alguma coisa.

    Mas, felizmente, estou numa fase da minha vida, consolidada, em que não costumo dar troco a qualquer um. As tuas intervenções, em qualquer texto, sempre me valeram um discreto silêncio, melhor forma de combater a imbecilidade.

    Julgo que essa é, ainda, a melhor firma de lidar com gentinha como tu. Desprezo.

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  45. PP e Antas,

    please, please, parem com isso, ok?
    please... a sério, pf!

    já pa f**** o juízo, chega e sobra o 'momento actual' do fcporto... não queiram agora que tenha(mos) que estar aqui a assistir a 2 Amigos nossos, de muitos de nós, de 2 Portistas incondicionais, a degladiarem-se com argumentos e contra-argumentos... que não vai levar ninguém a lado algum, senão a um distanciamento que eu, falando por mim, não desejo.

    please, a sério, pf... ok?
    vamos todos ter calma, pf!!!

    ps - até me tenho remetido ao silêncio estes dias, de tão fodido que ando com tudo aquilo que ando a ver... e se falo, vou ter que dizer aquilo que não quero dizer, nem tão pouco escrever... como tal, abstinência verbal (e escrita) pa ver se a má-onda passa e melhores dias virão.

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  46. Blue assim o farei porque acho que será a melhor solução e pelo respeito que este forum merece.

    Mesmo sendo insultado sem perceber muito bem o porquê, para mim acabou esta conversa.

    Não nos levará a lado nenhum.

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