19 novembro, 2010

Capítulo 3: 1921 a 1930 – Primeiro clube a conquistar títulos de âmbito nacional (Parte III)

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FCPorto – Dragões de Azul Forte
Retalhos da história, conquistas e vitórias memoráveis, figuras e glórias do
F. C. do Porto


Capítulo 3: 1921 a 1930 – Primeiro clube a conquistar títulos de âmbito nacional (Parte III)

A criação de Associações Regionais e o Campeonato
• Entre as épocas de 1921-22 e 1937-38, disputou-se o Campeonato de Portugal organizado pela então designada União Portuguesa de Futebol (fundada em 31-03-1914) que, desde 28 de Maio de 1926, passou a denominar-se Federação Portuguesa de Futebol.
• Até 1921 haviam sido criadas apenas 4 Associações Regionais de Futebol. Só o Algarve, Lisboa, Portalegre e Porto, no continente, e o Funchal nas ilhas, podiam orgulhar-se da fundação de tais organismos.Nessa altura o futebol em Portugal limitava-se à disputa dos Campeonatos Regionais de Lisboa e Porto, a jogos particulares e à realização de encontros entre as selecções das duas cidades, representando estas, à falta de melhor, as manifestações mais importantes do jogo, fora das competições regionais.
• O Campeonato de Portugal (a primeira prova de âmbito nacional) disputou-se por eliminatórias no figurino da actual Taça de Portugal de que, aliás, foi precursora. A primeira edição foi limitada aos campeões de Lisboa e Porto (Sporting e FC Porto). É que, já por ter sido organizada tardiamente, já porque Portalegre, Algarve e Funchal não teriam capacidade futebolística para competir, a prova foi disputada apenas pelos representantes das duas maiores cidades portuguesas.
• Inicialmente a final era a duas "mãos" não contando a diferença de golos para desempatar, pelo que, no caso de haver uma vitória para cada equipa, se realizava uma finalíssima para apurar o campeão. Depois passou a disputar-se a final num só jogo. Este campeonato foi, nas últimas quatro épocas (1934-35 a 1937-38), realizado simultaneamente com o Campeonato da 1.ª Liga.
• 7 clubes inscreveram o seu nome como vencedores do Campeonato de Portugal, nas 17 edições realizadas: FC Porto (4), Sporting (4), Belenenses (3), Benfica (3), Olhanense (1), Marítimo (1) e Carvavelinhos FC (1).

“Recordes da Bola” de José Guilherme e as fichas dos jogos do FC Porto
A constituição das equipas do FC Porto e dos respectivos adversários que alinharam nas diversas edições do Campeonato de Portugal (1921-22 a 1937-38), vão ser apresentadas nesta despretensiosa História do FCP graças a um trabalho insano, colossal, digno de todos os encómios. Refiro-me a “Recordes da Bola” um blogue de história e estatística do futebol português. Zenabola, nick-name de José Guilherme, edificou uma obra gigantesca, admirável, que será a única que reporta integralmente a primeira competição nacional de futebol. José Guilherme deu a conhecer, em pormenor, as muitas centenas de jogos disputados na prova referida, fruto de uma aturada pesquisa de mais de 20 anos (!) em bibliotecas e arquivos (a FPF, Associações e clubes, que se saiba, nada têm!...).
No seu “Recordes da Bola”, o último post publicado data de 23 de Novembro de 2007. Tentei, com insistência, contactá-lo para me autorizar a fazer uso das fichas dos jogos em que participou o FC Porto. Não o consegui. Consta que esteve muito doente mas, ao certo, não conheço o seu estado de saúde actual. Assim, e em sua homenagem, tomo a liberdade de publicar as mencionadas fichas. Sendo ele portista, creio que muito honrado se sentirá em contribuir para este humilde mas apaixonante trabalho. Queira Deus que ainda se encontre entre nós.
Obrigado, José Guilherme.
Nota: por minha iniciativa foram corrigidas algumas informações, nomeadamente datas dos jogos e nomes de clubes.

Época de 1921-22 - O primeiro Campeonato de Portugal. Primeiro título nacional atribuído no futebol português.
Primeiro Campeão de Portugal! A final disputou-se em duas "mãos" entre o melhor do Norte (FC Porto) e o melhor de Lisboa (Sporting). No Porto, 2-1 para os portistas; em Lisboa, 2-0 para os sportinguistas. Como a diferença de golos não contava para desempatar, teve lugar a finalíssima no Campo do Bessa. Ganhou o FC Porto por 3-1, após prolongamento de meia hora.




Campeões Regionais apurados para o Campeonato de Portugal:
Football Club do Porto (PORTO)
Sporting Club de Portugal (LISBOA)
Sporting Club Olhanense (ALGARVE)
Club Sport Marítimo (FUNCHAL).
Obs.: Os campeões do Algarve e da Madeira não participaram por dificuldades organizativas e financeiras.

Final a duas “mãos” e desempate (o vencedor teria de somar duas vitórias).

1.ª Mão
FC PORTO – SPORTING, 2-1
4-6-1922, Porto (Campo da Constituição)
Árbitro: Merick Barley (inglês)
FC Porto – Treinador: Adolphe Cassaigne (francês)
Lino Moreira; Júlio Cardoso e Artur Augusto; José Mota, Velez Carneiro e Floriano Pereira; João Brito cap, Balbino Silva, Tavares Bastos, João Nunes e Alexandre Cal.
Sporting – Treinador: Charles Bell (inglês)
Amadeu Cruz; Joaquim Ferreira e Jorge Vieira; João Francisco, José Filipe e Henrique Portela; Torres Pereira, Francisco Marques, Francisco Stromp cap, Emílio Ramos e José Leandro.
Marcadores: 0-1 Emílio Ramos (9'), 1-1 Tavares Bastos (25'), 2-1 Tavares Bastos (86')

2.ª Mão
SPORTING – FC PORTO, 2-0
11-6-1922, Lisboa (Campo Grande)
Árbitro: Montero (espanhol)
Sporting – Treinador: Charles Bell (inglês)
Amadeu Cruz; Joaquim Ferreira e Jorge Vieira; João Francisco, José Filipe e Henrique Portela; Torres Pereira, Jaime Gonçalves, Francisco Stromp cap, Emílio Ramos e José Leandro.
FC Porto – Treinador: Adolphe Cassaigne (francês)
Lino Moreira; Júlio Cardoso e Artur Augusto; José Mota, Velez Carneiro e Floriano Pereira; João Brito cap, Balbino Silva, Tavares Bastos, João Nunes e Alexandre Cal. Marcadores: 1-0 Henrique Portela, 2-0 Torres Pereira

Finalíssima

- Clicar na imagem acima para ampliar a sua leitura -

A fotografia da equipa, autografada pelos primeiros campeões: Lino Moreira (guarda-redes), João Brito, Alexandre Cal, Balbino da Silva, João Nunes, Júlio Cardoso, Artur Augusto, Tavares Bastos, José Mota, Floriano Pereira e Velez Carneiro.

Tavares Bastos (m. 1931) – Iniciou-se no Sporting de Espinho (tal como Velez Carneiro, João Brito, Flávio Laranjeira e João Nunes) e era um dos mais antigos jogadores em actividade quando o FC Porto conquistou o título na 1.ª edição do Campeonato de Portugal, em 1921-22. Aliás, na 1.ª mão da Final, marcou os dois golos do FC Porto da vitória (2-1) sobre o Sporting, na Constituição. Pelo que foi o primeiro jogador portista a marcar golo(s) numa competição de âmbito nacional.
Tavares Bastos, avançado (também foi defesa), um verdadeiro génio com a bola nos pés, total entrega ao jogo, sacrifício e dedicação inexcedíveis. Alegre e comunicativo, granjeou a simpatia de todos. Em 1924 ainda jogava no FC Porto. Morreu, em 1931, vítima de tuberculose.
Tavares Bastos, uma glória do FC Porto!






António Lino Moreira (n. 1896 – m. Leça da Palmeira, Mar.1971) – Foi o primeiro guarda-redes da história do Futebol Clube do Porto e do futebol português a vencer um campeonato nacional.
• Foi fundador e jogador do Leça FC transferindo-se mais tarde para o Salgueiros que ajudou, em 1918, a conquistar o título de Campeão do Norte.
• Quando ingressou no FC Porto foi logo considerado o melhor ou um dos melhores jogadores portugueses no seu lugar, numa altura em que existiam excelentes valores como Carlos Guimarães e Ernesto Viegas. Injustamente, disseram os cronistas da época, não foi convocado para representar a Selecção Nacional.
• António Lino Moreira foi mesmo grande nos seus tempos de jogador, ao ponto de merecer comparação com o fabuloso guarda-redes espanhol Ricardo Zamora.
• Valoroso e dedicado, Lino Moreira contribuiu generosamente para a vitória do FC Porto no primeiro Campeonato de Portugal, na época de 1921-22, mas dois anos mais tarde, ainda em boa forma, abandonou o futebol para dar lugar aos novos. Para trás ficaram muitas exibições admiráveis, inesquecíveis para quem as presenciou.
• Faleceu em 1971 (com 75 anos), como dá conta a carta de condolências enviada à família pela Direcção do FC Porto. Três dias depois do desenlace o JN noticiou-o com um texto que terminava assim: “Em 18 de Junho de 1922, António Lino Moreira viajou, em delírio aos ombros dos seus fãs, desde o Campo do Bessa à Rotunda da Boavista. Ontem, os amigos e os íntimos acompanharam-no, em silêncio, compungidamente, ao campo santo de Leça da Palmeira”.
• Lino Moreira, “uma das figuras que, nos anos 20, escreveram com dedicação, esforço e humildade o prólogo de uma história que no meio século posterior atingiria proporções antes insuspeitadas, enchendo-se de páginas gloriosas e dramáticas, em alternâncias de brilho e de penumbra”.
• Lino Moreira, uma glória do FC Porto!

[Calorosos agradecimentos ao “Porto do Crime” que, com a disponibilização de relevantes informações, ajudou a edificar esta biografia de Lino Moreira de quem nem se conhecia a data de nascimento. Agradecido também pela cedência da imagem da carta da Direcção do FC Porto à família do ex-atleta. Muito e muito obrigado.]
  • No próximo post.: Capítulo 3 (Continuação) – História de um símbolo, o emblema do FC Porto; o Dragão: força, poder, vitalidade; o hino do FC Porto; fantástico, único, inimitável, arrebatador!

17 comentários:

  1. Viva.
    Esperei de computador ligado até à hora em que costuma ser publicado cada excerto (em fascículos) do seu grande trabalho. À espera de ler mais do que vai acrescentando e mais uma vez fico encantado. Julgo que isto diz tudo.
    Um abraço.

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  2. Fantástico documentário, mais um!

    1º título Nacional para o FCP em 18 de Junho de 1922.

    Mas para chegarmos a essa finalíssima foi decisivo termos ganho a 1ª mão em casa por 2-1 com um golo de TAVARES BASTOS aos 86m!

    E lá começaram os calimeros a chorar... já lá vão 88 anos:)

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  3. Mais uma página histórica, única, para ler, reflectir e guardar.

    Um abraço

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  4. Excelente trabalho. Queria colocar-vos algumas questões:

    Eu gosto muito de emblemas e gostaria de saber se conhecem um site ou livro que fale da evolução dos emblemas dos clubes portugueses. Pelo exemplo manifesto neste artigo, o emblema do Sporting parece-me bem interessante e o do Porto levanta algumas questões, como por exemplo quando e por que razão foram adicionados o brasão e o dragão?

    Outra questão: onde posso ter informação credivel sobre os campeões regionais? Sabia que em Lisboa havia muito equilibrio (basta ver a lista dos vencedores do campeonato de Portugal para percebê-lo), mas no Porto, por exemplo, o dominio do FC Porto era claro ou contestado? E se sim por quem?

    Saudações gloriosas!

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  5. Caro David Duarte:

    Em primeiro lugar, obrigado pelas suas amáveis palavras.

    Quanto à evolução do emblema do nosso FC Porto, aconselho-o a ver o próximo post, precisamente aquele que reportará a criação do emblema definitivo e, também, a criação do hino.

    No que respeita a outras questões:
    - O Campeonato do Porto será abordado mais à frente, com a apresentação de uma lista de todos os Campeões do Porto;
    - Sobre informação de emblemas de clubes e Campeonato Regional de Lisboa, faça o favor de remeter o seu email para o do blogue. O BlueBoy far-me-á chegá-lo e, assim, poderei transmitir-lhe algumas dicas. Ok, amigo?

    Um abraço.

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  6. Dragão Azul Forte, continue, isto é uma delícia de se ler ;)

    Abraço

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  7. Mais um grande pedaço na nossa Grande História, ainda só li metade porque pelo Telemovel é complicado.

    Quando chegar a casa vou por mãos à obra.

    Azul Forte excelente mais uma vez, um Grande Abraço.

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  8. É por estas e por outras que não dispenso uma visita diária a este excelente BLOG.

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  9. Viva !

    Muitos Parabéns pelo trabalho feito e que me parece muito importante. É um trabalho que vai muito mais além da história do Porto, unindo-se à memória da modalidade futebol no seu âmbito universal.

    Eis uma pergunta que me levantaram e à qual não soube responder :

    Quando começa a haver uma escola de treinadores em Portugal?

    Verifica-se que no duelo Porto-Sporting que citou, também se verifica que existiu um duelo França- Inglaterra, atendendo às origens dos treinadores.

    Ora nos anos 20 estamos em plena primeira grande guerra.

    Questionante! É que apesar de aliados França e Inglaterra se detestam ainda hoje.E apesar do túnel sob a Mancha. Lol !

    Existem esclarecimentos socio políticos quanto à escolhas dos dois treinadores da dita época, pelos dois clubes ? Sei que é uma pergunta difícil ( eu não sei responder ).

    Mais uma vez Bravo ! Repetir não é ofender !

    E Viva o Porto !

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  10. Belo post! E a partir daqui a saga das vitórias… O próximo post também vai ser magnífico, pois falar-nos-á de duas insígnias sagradas do FC Porto: o emblema e o hino. Fico ansiosa para ver o resultado final do post neste teu fantástico trabalho.

    Obrigado. Um beijo.
    Bibó Porto!

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  11. aMIGO fERNANDO mOREIRA,

    já não há palavras pa descrever o fascinio e a magia dos teus escritoscom sabor a pó do baú das nossas (bonitas) memórias.

    tenho aprendido mais com estes teus parágrafos semanais, do que com alguns catrapázios que por aí proliferam da nossa história, que mais parecem ter conversa pa encher páginas, para não dizer, chouriços.

    falas numa linguagem simples, prática e de fácil leitura... de rumo directo e não em ziguezagues, o que me fascina.

    que assim continues... sempre!!!

    quanto ao post desta semana, bem, não diria que foi o inicio de uma nova era, mas sim, foi o inicio d'uma longa caminhada que até aos dias de hoje nos traz, e tanto, mas tanto nos orgulha.

    poderia ter sido com o «odioso» inimigo, até para ter outro significado passados que já foram já todos estes anos, mas lá está, não estava o «odioso», ora pois então, toca a «virar frangos» com o primo do «odioso» ;)

    aKeLe aBrAçO.

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  12. Dragão Azul Forte,

    Qual o email do blog? Gostaria de receber essas informações. trata-se de um periodo do nosso futebol nacional que ignoro bastante.

    Saudações gloriosas!

    P.S.: Seria mais o "vosso" FC Porto, pois sou benfiquista. Parabéns pelo vosso blog pois é de grande qualidade!

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  13. Caro David Duarte:
    Poderá conhecer o email do blogue à direita, em contactos.
    Não gosto de "mouros", mas você é civilizado e educado. Parabéns.
    Um abraço.

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  14. Dragão Azul Forte, imagino as horas que diáriamente dedica
    a procura e estudo da história do nosso PORTO...

    É que eu quando começo a ler os seus posts, fico fascinada com toda a informação, com que nos delicia!;))

    Obrigado, como sempre um trabalho fantástico, e tenho a certeza que o faz com muita paixão!


    BIBÓ PORTO

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  15. Na biografia de Tavares Bastos escrevi: “Não participou na Finalíssima por se encontrar lesionado”. Ora isso não é verdade, como tal já eliminei o erro.

    “Porto Maravilha”: não conheço as implicações sociopolíticas na escolha de treinadores na época a que se refere o post. Contudo, e a traços largos, são notórias 3 grandes etapas do recrutamento de treinadores estrangeiros em Portugal:
    1.ª – Ingleses e franceses, talvez por provenientes de países onde o futebol se desenvolveu nos primórdios da sua existência;
    2.ª – Depois surgiu a escola magiar (p.e., no FC Porto estiveram os húngaros Akos Tezler, o revolucionário Szabo, Maggyar, Biri, etc.);
    3.ª – A escola sul-americana surgiu depois, com argentinos primeiro e brasileiros a seguir.
    Curiosidade: em toda a sua história, o FC Porto só teve 2 treinadores espanhóis – Passarin (em 1951/52) e o nosso conhecido Victor Fernandez (2004/05).
    Um abraço.

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  16. “Mafaldinha”: o trabalho de pesquisa, o mais moroso, já está feito (em cerca de 70%) ao longo de 3 anos (2007 a 2009). Depois a outra fase: estudar e seleccionar o “material”. É a parte mais complicada mas talvez a mais aliciante (1). A seguir a que comporta a paixão que move, que agita, que anima: arrumar e compor à “imagem e semelhança” do nosso querido FCP, as fotos com os textos, os ícones, os gráficos, os quadros, o toque pessoal o… amor azul-e-branco mesclado com a força do Dragão. Se mais não sai, é porque mais não sei. Mas que lá está essa paixão de que, muito bem, falas – ah isso está, tu sabe-lo.

    (1) Em 5 de Junho de 1921 (como vimos no antepenúltimo post) o Real Madrid jogou um “amigável” no Porto. O resultado foi 0-5… Contudo, andei durante mais de dois anos convencido que o FC Porto havia ganho por igual resultado! A errónea informação (recolhida em várias fontes – incluindo blogues de cariz azul-e-branco) convenceu-me de algo que… me agradava. Imagina a minha cara quando constatei (fruto do uso da básica técnica de “cruzamento de dados”) que o resultado certo era… a derrota!
    Ainda agora, no penúltimo post, esteve em causa quem marcou o primeiro golo da Selecção Nacional. As primeiras informações que recolhi apontavam para Artur Augusto, do FC Porto. Mas a realidade era outra: Alberto Augusto… que não jogou no FCP.
    Em conclusão, duas condições elementares (para se escrever do passado, relatar factos): escolher fontes fidedignas e confrontar dados (quantos mais, melhor) com muito rigor. Mas, apesar dos cuidados, não estou livre de “meter a pata na poça”.

    Um beijinho e uma grande obrigado pelas tuas palavras.
    BibÓ PortO!

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  17. Só agora li este post, e o número I (falta o II). Incrível trabalho, muitos parabéns. A mim emociona-me tanto como ler o Rodrigues Telles. Já agora, descobri que o Catullo Gadda, primeiro jogador a serio do FC Porto (que sabia jogar mesmo o jogo), foi campeão de Italia pelo Milan em 1901. Oficialmente o primeiro campeão de Italia. Titular. Abraço.

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