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A 7 de Agosto de 2010, eles caíam com estrondo na terra iludidos pelo futebol diabólico da pré-época que fazia vibrar as massas e galvanizava a podre e esquizofrénica comunicação social lisboeta, unidos na adoração ao seu deus, aquele que se intitula o mestre da táctica, que ali começou a traçar o seu destino rumo ao inferno, não o da Luz, mas o dos pecados. De repente, aqueles que nem precisavam de entrar em campo para levantar a Supertaça, porque tinham o mestre da táctica no banco, porque eram os melhores, porque ao seu nível só estava mesmo o Barcelona, tombava aos pés de uma equipa que os olhou nos olhos, destemida, com um coração enorme, uma ambição desmedida e uma classe inigualável. Isto não é como começa, é como acaba, diziam eles tão certeiramente.
A verdade é o que ali começou não mais acabou. Genialmente liderada por um homem que parece fazer magia no banco como aqueles que a fazem no campo, a equipa que mais vitórias somou desde que a Portugal a democracia chegou passeou superioridade por todos os lados por onde passou. Cá dentro e lá fora, em Istambul, Viena, Sevilha ou Moscovo, que deixava a Europa espantada e que em Portugal, como sempre e pelos mesmos, era inacreditavelmente desvalorizada, mesmo quando, na inolvidável noite dos cinco, impôs aquela humilhação, que eles, por mais que tentem apagar da história, nunca mais esquecerão.
Nós lá continuamos avassaladores, imparáveis, invictos e invencíveis, e eles, miseráveis e inconsoláveis, a prever a cada semana a nossa queda eternamente adiada. A ânsia era tanta que abriram champanhe depois daquele banal jogo com o Nacional, para a prestigiadíssima Taça da Liga, o único numa época inteira que eles ironicamente puderam festejar.
Porque depois veio mais do mesmo, para terror de uma nação cada vez mais enfurecida perante tão evidente supremacia do cada vez mais certo campeão. Aos nossos olhos, porque aos dos outros era naquele 3 de Abril que os oito pontos de distância se transformavam em cinco. “Estão a perceber?”, perguntava Judas numa certa conferência de imprensa, do seu alto pedestal, a arrogante postura habitual que o transformou em besta, depois de ter sido bestial.
Porque tinha que ser ali. E foi ali que subimos ao céu e os atirámos abruptamente para o inferno quando os olhos deles, em casa deles, no sítio onde não lhes podia doer mais, abrimos a festa do título e apagámos a Luz. E porque “o Porto é mesmo assim”, como se canta naquela deliciosa versão da música das “Doce”, a Taça que já era deles, afinal, fugiu para os mesmos de sempre, que lhes voltaram a esfregar na cara tão evidente superioridade e os impediram de sair de um filme de terror em directo, ao vivo e a azul e branco, um verdadeiro pesadelo do qual tão cedo eles não vão conseguir acordar.
Porque a história continua a ser escrita e não acabou. Em Dublin, quero voltar a vê-los, a olhar-lhes na cara e envergonhá-los aos olhos da Europa. Porque este é o nosso destino. O nosso destino é vencê-los.
Até lá, por favor, não me acordem deste sonho.
A verdade é o que ali começou não mais acabou. Genialmente liderada por um homem que parece fazer magia no banco como aqueles que a fazem no campo, a equipa que mais vitórias somou desde que a Portugal a democracia chegou passeou superioridade por todos os lados por onde passou. Cá dentro e lá fora, em Istambul, Viena, Sevilha ou Moscovo, que deixava a Europa espantada e que em Portugal, como sempre e pelos mesmos, era inacreditavelmente desvalorizada, mesmo quando, na inolvidável noite dos cinco, impôs aquela humilhação, que eles, por mais que tentem apagar da história, nunca mais esquecerão.
Nós lá continuamos avassaladores, imparáveis, invictos e invencíveis, e eles, miseráveis e inconsoláveis, a prever a cada semana a nossa queda eternamente adiada. A ânsia era tanta que abriram champanhe depois daquele banal jogo com o Nacional, para a prestigiadíssima Taça da Liga, o único numa época inteira que eles ironicamente puderam festejar.
Porque depois veio mais do mesmo, para terror de uma nação cada vez mais enfurecida perante tão evidente supremacia do cada vez mais certo campeão. Aos nossos olhos, porque aos dos outros era naquele 3 de Abril que os oito pontos de distância se transformavam em cinco. “Estão a perceber?”, perguntava Judas numa certa conferência de imprensa, do seu alto pedestal, a arrogante postura habitual que o transformou em besta, depois de ter sido bestial.
Porque tinha que ser ali. E foi ali que subimos ao céu e os atirámos abruptamente para o inferno quando os olhos deles, em casa deles, no sítio onde não lhes podia doer mais, abrimos a festa do título e apagámos a Luz. E porque “o Porto é mesmo assim”, como se canta naquela deliciosa versão da música das “Doce”, a Taça que já era deles, afinal, fugiu para os mesmos de sempre, que lhes voltaram a esfregar na cara tão evidente superioridade e os impediram de sair de um filme de terror em directo, ao vivo e a azul e branco, um verdadeiro pesadelo do qual tão cedo eles não vão conseguir acordar.
Porque a história continua a ser escrita e não acabou. Em Dublin, quero voltar a vê-los, a olhar-lhes na cara e envergonhá-los aos olhos da Europa. Porque este é o nosso destino. O nosso destino é vencê-los.
Até lá, por favor, não me acordem deste sonho.
Bom Dia PORTISAS
ResponderEliminarAte os labregos adeptos de vermelho ornados não estão muito motivados para serem eles a irem a Dublin para serem novamente humilhados. E deixem que vos diga que Dublin tem um sentido muito especial. Isto porque o centralismo do impreio de Londres está para Dublin como para nós esta o poder de lisboa a ostrcizar o POVO do NORTE.
Por isso Dublin vai ser mitico.
Meus caros, eu só falo de Dublin na quinta feira após o jogo.
ResponderEliminarEntão sim, vamos tratar disso. Até lá sonhar sim, mas bem acordado.
Dou razão ao Aragão !
ResponderEliminarfARPAS,
ResponderEliminarmuito boa esta tua resenha dos nossos últimos meses... num passado nada distante que a todos nos tem orgulhado.
e aqui que ninguém nos ouBe, sério que mais do que irmos a dUBLIN, que tá quase e só mesmo uma hecatombe total nos arredará de dizer «presente» nesse tão já próximo dia 18 de Maio, é sentir no ar o medo aterrorizador que já atormenta a bESTAS de encornado vestidos, só de pensar que nos podem votar a encontrar num daqueles jogos que se poderá tornar (vai uma aposta?) no seu mais terrível pesadelo... pa perdurar ao longo de muitos e muitos anos ;)
aKeLe aBrAÇo
Esse também é o meu sonho, e já está tão perto de se tornar real!;)))
ResponderEliminarBIBÓ PORTO