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No passado sábado antes de mais um jogo no Dragão, troquei algumas impressões com alguns amigos sobre as movimentações (ou ausência delas) do mercado de transferências de Janeiro, e como que sentindo um mau pressentimento, falava no cenário catastrófico de uma eventual lesão de Hulk.
Mais do que uma preocupação natural perante o que acontecer com o mais desequilibrador de todos os nossos atletas, a preocupação tinha por base a continuada ausência de novidades sobre contratações para o lugar de ponta de lança,situação que quase uma semana depois ainda se mantém inalterada. Um absurdo...
Ter apenas Hulk como opção válida para a titularidade, tendo noção do enorme esforço físico a que o mesmo tem estado sujeito, com utilização constante e quase sem descanso, e mesmo tendo como clara a potência física do Incrível, não era preciso ser bruxo (não o da Reboleira) para adivinhar que algo de menos bom lhe poderia acontecer a qualquer momento. Lamentavelmente foi mesmo naquele dia e as consequências desta ocorrência apenas em breve podem ser medidas.
Desde o início da época que é mais do que visível a necessidade de um ponta de lança no nosso plantel. Sempre acreditei que, após todos percebermos que Kléber não era solução para a titularidade e que Walter pouco mais faria do que figura de corpo presente, desde logo a estrutura trabalharia no sentido de comprar um jogador capaz de fazer face essa necessidade latente do plantel. Como tal, mal o 1 de Janeiro chegasse, acreditava eu que teríamos entre portas o tão desejado “matador”. Tê-lo no 1 de Janeiro significaria ter feito um bom trabalho de casa, encurtar tempos de adaptação sempre necessários nestas circunstâncias, dar um sinal de atenção e firmeza aos adeptos, enfim, prestar um bom serviço ao clube.
O que é facto, é que 20 dias depois, ainda nada aconteceu, e nem que venha a ser contratado (será possível que tal não aconteça???) este tempo já não mais poderá ser recuperado.
Ao invés de contratarmos, dispensamos um ponta de lança... fantástico!
Não que a solução passasse por Walter... mas entre o ter no plantel, ou definitivamente não ter ninguém (eu sei que a diferença não é muita), julgo que a resposta é óbvia, tanto mais que o bigorna ainda deu algum jeito num ou noutro jogo.
Mas se no que diz respeito a este posto específico é difícil perceber o que se passa e quais os motivos para tantas indefinições, o que dizer da novela Danilo? Irreal...
Parece-me que nenhum de nós sabe ao certo o que se passou, a não ser que afinal de contas o atleta ainda não era nosso neste período de transferências.
Sim, o jogador não era nosso, pois que ninguém me convença que o FC Porto iria nesta altura do campeonato, já com o jogador em Portugal, a negociar com o Santos o que quer que fosse. Em condições normais, era exigir o certificado internacional do lado de cá e mais nada.
Mas não! Afinal de contas o jogador chegou, treinou e só depois disso é que fomos acertar os últimos detalhes da transferência, fazendo face a mais exigências dos brasileiros, e inflacionando ainda mais uma transferência já de si de valor avultado.
Emprestar Fucile a custo zero e ainda por cima suportando os salários, é não conseguir o que seria suposto sob 2 pontos de vista:
1.º – fazer um encaixe financeiro que nos permitisse ser mais agressivos neste mercado de Inverno;
2.º– baixar uma folha salarial já bastante sobrecarregada;
Só espero ardentemente que Danilo justifique todo este investimento... vamos ter fé que sim, dando-lhe apoio e tempo, pois as expectativas estão altíssimas, mas verdade seja dita, neste caso a culpa disso não é dos adeptos mas sim da estrutura que manifestamente fez os possíveis e impossíveis para o ter cá.
Muitas e muitas “estórias” têm marcado este mercado de Inverno, muitas inventadas pela comunicação social centralista mortinha por criar instabilidade no Campeão Nacional, mas muitas delas também com um fundo de verdade, como por exemplo Guarin a falar de uma eventual saída para a Juventus. Este colombiano deve estar convencido que é o rei lá do sítio, pois se é alguém deve-o ao FC Porto, mas ainda assim fala sempre todo armado em perú.
Honra seja feita aos que estiveram para sair em Agosto, tal não aconteceu, e agora têm sido repetidamente dos nossos melhores elementos: Álvaro Pereira e Fernando.
Finalizo apenas dizendo o seguinte: comprar um avançado ou um ponta de lança. É totalmente diferente. Há muitos mais avançados do que pontas de lança, bem mais baratos, e se calhar, igualmente com bom rendimento.
Ora, perante isto, porque não comprar um bom avançado para jogar em dupla com Hulk, passar definitivamente o esquema para 4-4-2, puxando James que todos já percebemos que é no meio que mais rende e o próprio treinador o admitiu, e fazendo uso agora sim de dois laterais (Álvaro e Danilo) capazes de fazer todo o corredor?
Um grande abraço!
PS – Irradiem o Pepe, ou no mínimo proíbam-no de jogar mais esta época, pois o que este pseudo-português tem feito e voltou a fazer a Messi, é no mínimo uma badalhoquice.
Mais do que uma preocupação natural perante o que acontecer com o mais desequilibrador de todos os nossos atletas, a preocupação tinha por base a continuada ausência de novidades sobre contratações para o lugar de ponta de lança,situação que quase uma semana depois ainda se mantém inalterada. Um absurdo...
Ter apenas Hulk como opção válida para a titularidade, tendo noção do enorme esforço físico a que o mesmo tem estado sujeito, com utilização constante e quase sem descanso, e mesmo tendo como clara a potência física do Incrível, não era preciso ser bruxo (não o da Reboleira) para adivinhar que algo de menos bom lhe poderia acontecer a qualquer momento. Lamentavelmente foi mesmo naquele dia e as consequências desta ocorrência apenas em breve podem ser medidas.
Desde o início da época que é mais do que visível a necessidade de um ponta de lança no nosso plantel. Sempre acreditei que, após todos percebermos que Kléber não era solução para a titularidade e que Walter pouco mais faria do que figura de corpo presente, desde logo a estrutura trabalharia no sentido de comprar um jogador capaz de fazer face essa necessidade latente do plantel. Como tal, mal o 1 de Janeiro chegasse, acreditava eu que teríamos entre portas o tão desejado “matador”. Tê-lo no 1 de Janeiro significaria ter feito um bom trabalho de casa, encurtar tempos de adaptação sempre necessários nestas circunstâncias, dar um sinal de atenção e firmeza aos adeptos, enfim, prestar um bom serviço ao clube.
O que é facto, é que 20 dias depois, ainda nada aconteceu, e nem que venha a ser contratado (será possível que tal não aconteça???) este tempo já não mais poderá ser recuperado.
Ao invés de contratarmos, dispensamos um ponta de lança... fantástico!
Não que a solução passasse por Walter... mas entre o ter no plantel, ou definitivamente não ter ninguém (eu sei que a diferença não é muita), julgo que a resposta é óbvia, tanto mais que o bigorna ainda deu algum jeito num ou noutro jogo.
Mas se no que diz respeito a este posto específico é difícil perceber o que se passa e quais os motivos para tantas indefinições, o que dizer da novela Danilo? Irreal...
Parece-me que nenhum de nós sabe ao certo o que se passou, a não ser que afinal de contas o atleta ainda não era nosso neste período de transferências.
Sim, o jogador não era nosso, pois que ninguém me convença que o FC Porto iria nesta altura do campeonato, já com o jogador em Portugal, a negociar com o Santos o que quer que fosse. Em condições normais, era exigir o certificado internacional do lado de cá e mais nada.
Mas não! Afinal de contas o jogador chegou, treinou e só depois disso é que fomos acertar os últimos detalhes da transferência, fazendo face a mais exigências dos brasileiros, e inflacionando ainda mais uma transferência já de si de valor avultado.
Emprestar Fucile a custo zero e ainda por cima suportando os salários, é não conseguir o que seria suposto sob 2 pontos de vista:
1.º – fazer um encaixe financeiro que nos permitisse ser mais agressivos neste mercado de Inverno;
2.º– baixar uma folha salarial já bastante sobrecarregada;
Só espero ardentemente que Danilo justifique todo este investimento... vamos ter fé que sim, dando-lhe apoio e tempo, pois as expectativas estão altíssimas, mas verdade seja dita, neste caso a culpa disso não é dos adeptos mas sim da estrutura que manifestamente fez os possíveis e impossíveis para o ter cá.
Muitas e muitas “estórias” têm marcado este mercado de Inverno, muitas inventadas pela comunicação social centralista mortinha por criar instabilidade no Campeão Nacional, mas muitas delas também com um fundo de verdade, como por exemplo Guarin a falar de uma eventual saída para a Juventus. Este colombiano deve estar convencido que é o rei lá do sítio, pois se é alguém deve-o ao FC Porto, mas ainda assim fala sempre todo armado em perú.
Honra seja feita aos que estiveram para sair em Agosto, tal não aconteceu, e agora têm sido repetidamente dos nossos melhores elementos: Álvaro Pereira e Fernando.
Finalizo apenas dizendo o seguinte: comprar um avançado ou um ponta de lança. É totalmente diferente. Há muitos mais avançados do que pontas de lança, bem mais baratos, e se calhar, igualmente com bom rendimento.
Ora, perante isto, porque não comprar um bom avançado para jogar em dupla com Hulk, passar definitivamente o esquema para 4-4-2, puxando James que todos já percebemos que é no meio que mais rende e o próprio treinador o admitiu, e fazendo uso agora sim de dois laterais (Álvaro e Danilo) capazes de fazer todo o corredor?
Um grande abraço!
PS – Irradiem o Pepe, ou no mínimo proíbam-no de jogar mais esta época, pois o que este pseudo-português tem feito e voltou a fazer a Messi, é no mínimo uma badalhoquice.
De todo o teu bom texto, permite-me que releve isto:
ResponderEliminar“Ora, perante isto, porque não comprar um bom avançado para jogar em dupla com Hulk, passar definitivamente o esquema para 4-4-2, puxando James que todos já percebemos que é no meio que mais rende e o próprio treinador o admitiu, e fazendo uso agora sim de dois laterais (Álvaro e Danilo) capazes de fazer todo o corredor?”
Obs.: eu não sou treinador, nem capricho em fazer de tal. Mas atrevo-me a concordar inteiramente contigo, Norte. Está visto que será a melhor atitude a tomar, a mais coerente, a que está em consonância com as características dos jogadores. Passar ao 4-4-2 até é um cumprir de estilo, de tradição no FC Porto. O VP que pare de inventar e que ponha em prática o melhor para esta equipa.
A) Admiro o Pepe como jogador. Detesto-o no que respeita à sua postura, ao desprezo pela integridade física dos adversários/colegas de profissão. Já teve tempo de se emendar; ou então precisa de um correctivo apropriado, um castigo bem pesado.
B) A metamorfose do calimero – rostos crispados, máscaras rudes, punhos em riste, cruzes de ferro, agressividade a rodos VERSUS girassóis e borboletas… Eles não sabem o que são! Oh calimeros!!!
Abraço.
BIBÓ PORTO!
Peço imensa desculpa mas se é para irradiar o Pepe então o Paulinho Santos nunca teria sido jogador de futebol, Javi Garcia cada jogo cada vermelho e este central que o Sporting foi buscar, o Xandão então quando o virem jogar...
ResponderEliminarPepe é um grande jogador contudo... orientado por um esquizofrénico louco que desde que saiu do Chelsea vai perdendo a lucidez!!!!
Parabens pelo vosso trabalho em prol do nosso clube,gostei de vos ver no Porto canal,saudações portistas,Somos Porto.
ResponderEliminarUm abraço
manuel moutinho