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FCPorto – Dragões de Azul Forte
Retalhos da história, conquistas e vitórias memoráveis, figuras e glórias do
F. C. do Porto
Capítulo 6: 1951 a 1960 – Contestação a Lisboa; a “dobradinha” (Parte VIII)
Época 1952-53 (continuação)
HISTORIAL DO ATLETISMO NO FC PORTO (continuação)
Todos os títulos nacionais do Atletismo do FC Porto:
Homenagem aos Formadores, aos Treinadores do FC Porto. Obrigado!
As marcas, os recordes, os títulos, as medalhas… São os/as atletas que as conquistam? Sim, são; mas eles/elas não olvidam que correram mais rápido, que saltaram mais além, que lançaram mais longe, por obra e graça de uma mão-amparo feita de saber, paciência e tenacidade; se porventura não triunfam, sabem que depois do “tropeção” em pista terão uma palavra de conforto e, de volta, a obstinação pelo primor: com a afinação da passada, a correcção do gesto técnico, o “treino fraccionado” e, por inteiro, a atenção do Amigo, do TREINADOR.
Esta é uma singela homenagem aos Treinadores/Formadores do FC Porto que, ao longo dos anos, generosa e apaixonadamente souberam manter viva a “chama do Dragão” no mui nobre Atletismo portista. Os nomes que apresento são alguns dos que conheço. Muitos outros poderiam ser mencionados, de certo. Os que aqui ficam, traduzem a minha homenagem e a dos adeptos a todos os outros Treinadores que passaram pelo nosso Clube:
Alfredo Barbosa, Arnaldo Borges, Artur Lara Ramos, Bernardino Pereira, Elgan Umbelina, Fonseca e Costa, Glória Soares, Henrique Costa, João Campos, Jorge Aragão, José Estrela, José Sepúlveda, Manuel Leite, Manuel Sousa, Mário Viães Lemos, Otakar Staski, Rafael Leite.
João Campos – João Francisco da Silva Campos (n. Castelo de Paiva, 18 Abr.1956), licenciado em Educação Física e Desporto, foi professor de Educação Física entre 1976 e 1986. A partir de 1986 exerce funções na Direcção Técnica Nacional da Federação Portuguesa de Atletismo.
Como praticante iniciou a actividade em 1971, no FC Porto, participando em competições federadas até 1988. Entre 1976 e 1988 acumulou funções de Atleta e Treinador. Foi Campeão de Portugal (absoluto) do Decatlo, em 1980, para além de 15 vezes Campeão do Porto em várias disciplinas, tais como 110 m barreiras, 400 m barreiras, Salto em Altura, Decatlo e recordista regional dos 4x100 m, Salto em Altura e Decatlo.
Exerceu as funções de Treinador de Atletismo do FC Porto até 2010 (quando o Clube extinguiu a modalidade) e de Director Técnico Regional da Associação de Atletismo do Porto entre 1986 e 1995.
Na qualidade de Treinador Nacional, entre 1995 e 2009 é responsável pela carreira desportiva de muitos atletas de Alta Competição, dos quais se destacam: Fernanda Ribeiro (durante 19 anos a treinou, período de tempo em que Fernanda ganhou 22 medalhas em Campeonatos Europeus e Mundiais e Jogos Olímpicos), Elsa Amaral, José Regalo, Luís Novo, Cândido Maia, Vítor Almeida, Luís Sá, Pedro Curvelo, Paulo Curvelo, Pedro Ribeiro, Rui Silva, Rui Pedro Silva, Tiago Rodrigues, Jéssica Augusto.
Como responsável das Selecções Nacionais de Atletismo é detentor de 10 Campeonatos da Europa de Corta Mato, 1 Mundial de Corta Mato, 1 Mundial de Estafetas e 2 Campeonatos da Europa de Juniores de Corta Mato. Foi ainda Seleccionador Nacional de Juniores, Seleccionador Nacional Universitário de Atletismo e Treinador Olímpico nos Jogos de Barcelona 1992, Atlanta 1996, Sydney 2000, Atenas 2004 e Pequim 2008.
Como dirigente realce para a presidência da Comissão de Treinadores Olímpicos do COP; fundador e vice-presidente do Maia Atlético Clube e director da Associação de Atletismo do Porto. Com experiência autárquica, colabora com o Pelouro do Desporto da Câmara Municipal da Maia desde 1993 e assessorou a vereadora do Desporto da Câmara Municipal de Penafiel entre 2000 e 2005.
Treinador de elite é autor de várias comunicações/conferências e trabalhos de índole científica sobre temas de treino em alta competição e organização no Desporto.
Foi distinguido com a “Medalha de Honra ao Mérito Desportivo” pelo governo português em 1997, com o “Colar da Ordem Olímpica” e com a “Medalha de Ouro da Cidade do Porto” em Agosto de 2000.
Professor João Campos uma figura proeminente do FC Porto e do desporto português, com um trabalho profícuo, brilhante, no Atletismo nacional. Obrigado, João Campos.
História – Atletismo: “mente sã em corpo são”
O atletismo é o prolongamento dos gestos primários do Homem. O homem primitivo corria (fuga a animais ferozes), saltava (transposição de obstáculos naturais) e lançava (caça). Pois o atletismo é um desporto constituído por três modalidades: corrida, saltos e lançamentos. De modo geral é praticado em estádios (também se pratica em recintos cobertos), com excepção de algumas corridas de longa distância, efectuadas em vias públicas ou no campo, como a maratona e o corta-mato.
O atletismo é a forma organizada mais antiga de desporto. As primeiras reuniões organizadas da história foram os Jogos Olímpicos, iniciados pelos gregos no ano 776 a.C. O principal evento olímpico era o pentatlo que incluía lançamento de disco, salto em comprimento e corrida de obstáculos.
No ano 394 o imperador romano Teodósio aboliu os jogos. Durante oito séculos não se celebraram competições de atletismo. Foram retomadas na Inglaterra, em meados do século XIX, e então as provas atléticas converteram-se gradualmente no desporto favorito dos ingleses.
Em 1864 realizaram-se as primeiras reuniões atléticas universitárias entre Oxford e Cambridge. Posteriormente o atletismo teve uma grande expansão na Europa e na América. Em 1896 decorreram em Atenas os 1.ºs Jogos Olímpicos da era moderna. Mais tarde os jogos passaram a celebrar-se em vários países com intervalos de quatro anos. Em 1912 foi fundada a Associação Internacional de Federações de Atletismo (International Association of Athletics Federations – IAAF). Com sede no Mónaco (em Londres até 1993), a associação é o organismo director das competições de atletismo à escala internacional, estabelecendo as regras e homologando as melhores marcas mundiais obtidas pelos atletas.
Com o atletismo o homem vem tentando, ininterruptamente, superar marcas (“mais rápido, mais longe, mais alto”), quiçá superando-se a si próprio. É aliciante cogitar: até onde chegará? Qual é o limite?!
[HISTORIAL DO ATLETISMO NO FC PORTO – Fontes e referências: sítio da International Association of Athletics Federations – IAAF, portal da FPA, Jornal Expresso, História do Atletismo – CTT, Enciclopédia Luso-Brasileira – Verbo, Wikipédia, sítio do FC Porto, FCP Atletismo (facebook), blogues Bibó Porto, carago!, Dragãopentacampeão, Dragão Até à Morte, Lôngara – Actividade Literária, Memória Azul, Paixão pelo Porto. Especial agradecimento ao Prof. João Campos]
Retalhos da história, conquistas e vitórias memoráveis, figuras e glórias do
F. C. do Porto
Capítulo 6: 1951 a 1960 – Contestação a Lisboa; a “dobradinha” (Parte VIII)
Época 1952-53 (continuação)
HISTORIAL DO ATLETISMO NO FC PORTO (continuação)
Todos os títulos nacionais do Atletismo do FC Porto:
Homenagem aos Formadores, aos Treinadores do FC Porto. Obrigado!
As marcas, os recordes, os títulos, as medalhas… São os/as atletas que as conquistam? Sim, são; mas eles/elas não olvidam que correram mais rápido, que saltaram mais além, que lançaram mais longe, por obra e graça de uma mão-amparo feita de saber, paciência e tenacidade; se porventura não triunfam, sabem que depois do “tropeção” em pista terão uma palavra de conforto e, de volta, a obstinação pelo primor: com a afinação da passada, a correcção do gesto técnico, o “treino fraccionado” e, por inteiro, a atenção do Amigo, do TREINADOR.
Esta é uma singela homenagem aos Treinadores/Formadores do FC Porto que, ao longo dos anos, generosa e apaixonadamente souberam manter viva a “chama do Dragão” no mui nobre Atletismo portista. Os nomes que apresento são alguns dos que conheço. Muitos outros poderiam ser mencionados, de certo. Os que aqui ficam, traduzem a minha homenagem e a dos adeptos a todos os outros Treinadores que passaram pelo nosso Clube:
Alfredo Barbosa, Arnaldo Borges, Artur Lara Ramos, Bernardino Pereira, Elgan Umbelina, Fonseca e Costa, Glória Soares, Henrique Costa, João Campos, Jorge Aragão, José Estrela, José Sepúlveda, Manuel Leite, Manuel Sousa, Mário Viães Lemos, Otakar Staski, Rafael Leite.
João Campos – João Francisco da Silva Campos (n. Castelo de Paiva, 18 Abr.1956), licenciado em Educação Física e Desporto, foi professor de Educação Física entre 1976 e 1986. A partir de 1986 exerce funções na Direcção Técnica Nacional da Federação Portuguesa de Atletismo.
Como praticante iniciou a actividade em 1971, no FC Porto, participando em competições federadas até 1988. Entre 1976 e 1988 acumulou funções de Atleta e Treinador. Foi Campeão de Portugal (absoluto) do Decatlo, em 1980, para além de 15 vezes Campeão do Porto em várias disciplinas, tais como 110 m barreiras, 400 m barreiras, Salto em Altura, Decatlo e recordista regional dos 4x100 m, Salto em Altura e Decatlo.
Exerceu as funções de Treinador de Atletismo do FC Porto até 2010 (quando o Clube extinguiu a modalidade) e de Director Técnico Regional da Associação de Atletismo do Porto entre 1986 e 1995.
Na qualidade de Treinador Nacional, entre 1995 e 2009 é responsável pela carreira desportiva de muitos atletas de Alta Competição, dos quais se destacam: Fernanda Ribeiro (durante 19 anos a treinou, período de tempo em que Fernanda ganhou 22 medalhas em Campeonatos Europeus e Mundiais e Jogos Olímpicos), Elsa Amaral, José Regalo, Luís Novo, Cândido Maia, Vítor Almeida, Luís Sá, Pedro Curvelo, Paulo Curvelo, Pedro Ribeiro, Rui Silva, Rui Pedro Silva, Tiago Rodrigues, Jéssica Augusto.
Como responsável das Selecções Nacionais de Atletismo é detentor de 10 Campeonatos da Europa de Corta Mato, 1 Mundial de Corta Mato, 1 Mundial de Estafetas e 2 Campeonatos da Europa de Juniores de Corta Mato. Foi ainda Seleccionador Nacional de Juniores, Seleccionador Nacional Universitário de Atletismo e Treinador Olímpico nos Jogos de Barcelona 1992, Atlanta 1996, Sydney 2000, Atenas 2004 e Pequim 2008.
Como dirigente realce para a presidência da Comissão de Treinadores Olímpicos do COP; fundador e vice-presidente do Maia Atlético Clube e director da Associação de Atletismo do Porto. Com experiência autárquica, colabora com o Pelouro do Desporto da Câmara Municipal da Maia desde 1993 e assessorou a vereadora do Desporto da Câmara Municipal de Penafiel entre 2000 e 2005.
Treinador de elite é autor de várias comunicações/conferências e trabalhos de índole científica sobre temas de treino em alta competição e organização no Desporto.
Foi distinguido com a “Medalha de Honra ao Mérito Desportivo” pelo governo português em 1997, com o “Colar da Ordem Olímpica” e com a “Medalha de Ouro da Cidade do Porto” em Agosto de 2000.
Professor João Campos uma figura proeminente do FC Porto e do desporto português, com um trabalho profícuo, brilhante, no Atletismo nacional. Obrigado, João Campos.
História – Atletismo: “mente sã em corpo são”
O atletismo é o prolongamento dos gestos primários do Homem. O homem primitivo corria (fuga a animais ferozes), saltava (transposição de obstáculos naturais) e lançava (caça). Pois o atletismo é um desporto constituído por três modalidades: corrida, saltos e lançamentos. De modo geral é praticado em estádios (também se pratica em recintos cobertos), com excepção de algumas corridas de longa distância, efectuadas em vias públicas ou no campo, como a maratona e o corta-mato.
O atletismo é a forma organizada mais antiga de desporto. As primeiras reuniões organizadas da história foram os Jogos Olímpicos, iniciados pelos gregos no ano 776 a.C. O principal evento olímpico era o pentatlo que incluía lançamento de disco, salto em comprimento e corrida de obstáculos.
No ano 394 o imperador romano Teodósio aboliu os jogos. Durante oito séculos não se celebraram competições de atletismo. Foram retomadas na Inglaterra, em meados do século XIX, e então as provas atléticas converteram-se gradualmente no desporto favorito dos ingleses.
Em 1864 realizaram-se as primeiras reuniões atléticas universitárias entre Oxford e Cambridge. Posteriormente o atletismo teve uma grande expansão na Europa e na América. Em 1896 decorreram em Atenas os 1.ºs Jogos Olímpicos da era moderna. Mais tarde os jogos passaram a celebrar-se em vários países com intervalos de quatro anos. Em 1912 foi fundada a Associação Internacional de Federações de Atletismo (International Association of Athletics Federations – IAAF). Com sede no Mónaco (em Londres até 1993), a associação é o organismo director das competições de atletismo à escala internacional, estabelecendo as regras e homologando as melhores marcas mundiais obtidas pelos atletas.
Com o atletismo o homem vem tentando, ininterruptamente, superar marcas (“mais rápido, mais longe, mais alto”), quiçá superando-se a si próprio. É aliciante cogitar: até onde chegará? Qual é o limite?!
[HISTORIAL DO ATLETISMO NO FC PORTO – Fontes e referências: sítio da International Association of Athletics Federations – IAAF, portal da FPA, Jornal Expresso, História do Atletismo – CTT, Enciclopédia Luso-Brasileira – Verbo, Wikipédia, sítio do FC Porto, FCP Atletismo (facebook), blogues Bibó Porto, carago!, Dragãopentacampeão, Dragão Até à Morte, Lôngara – Actividade Literária, Memória Azul, Paixão pelo Porto. Especial agradecimento ao Prof. João Campos]
- No próximo post.: Capítulo 6, 1951 a 1960 – Contestação a Lisboa; a “dobradinha” (Parte IX) – Época 1952-53 (continuação); Notícias: Lino Taioli novo treinador, reforços, Moreira de Sá vence a XVII Volta a Portugal em Bicicleta, 20.000 Sócios; Campeonato Nacional 1952-53; treinadores Fernando Vaz e Cândido de Oliveira; Taça de Portugal 1952-53; biografia de Lino Taioli.
Um post que verdadeiramente nos define...este são os nossos alicerces...esforço,dedicação e empenho.
ResponderEliminarSei que é muito pouco para definir a qualidade deste trabalho,mas...sempre é um início para o nunca acabar...e também uma forma de se explicar aos senhores que mandam no atletismo de que foram eles e a sua federação que mataram esta modalidade (refiro-me a nível nacional---já lá vai imensos anos que não via o atletismo nacional tão fraco) ao prestarem vassalagem a uma casa de banho pública na 2ª ou 3ª circular por esta mesmo ser uma autêntica nulidade no futebol...vejam, gente ignóbil o quanto demos ao atletismo, o que era o atletismo no tempo em que nos deixavam competir...e agora?????...hã,já sei...vamos aos jogos olímpicos passear uns tantos e regressar talvez com uma medalhita de bronze...hoje em dia já é um fartote...já dá direito a irem ao Palácio de Belém receber mais umas condecorações...ao que chegamos.
Este é mais um sinal do que seria deste país se não fosse o FUTEBOL CLUBE DO PORTO e o seu Presidente PINTO DA COSTA.
Mais um grande trabalho, garante de muita dedicação e paixão. Resta continuar à espera pelo dia em que todo este grandioso labor fique perpetuado em livro, como não me canso de lembrar, repetir, insistir e não deixar de incutir...!
ResponderEliminarMais uma bela página da história de uma modalidade com nome no FC Porto. Grandes atletas se formaram no nosso Clube e deram glória às camisolas portista e nacional. Magnífico trabalho! Parabéns.
ResponderEliminarBeijinho e Bibó Porto!
Sem dúvida uma bela página do atletismo do FC Porto, modalidade entretanto extinta, que deu vários e bons campeões ao Clube.
ResponderEliminarÉ pena que estas modalidades tenham sobrevivido muito graças à carolice de alguns apaixonados. Os tempos são outros, e embora a paixão pela actividade não tenha esmorecido, a verdade é que o aspecto financeiro liquida qualquer veleidade.
Resta-nos a história, aqui superiormente apresentada pelo amigo Fernando Moreira.
Apesar de não ser um comentador assíduo, não perco a leitura atenta de cada um dos capítulos.
Um abraço
Mais um capitulo de um soberbo trabalho a merecer livro...
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