05 outubro, 2012

Serás eterno na Curva do céu!!

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Tiago Aguiar Branco era um jovem de 25 anos, residente na cidade do Porto. Estudante de Medicina dentária na faculdade Fernando Pessoa, e membro do núcleo SDE, da claque Super Dragões, era um dos nossos, que corria para todo o lado onde o FC Porto fosse jogar. Um acidente automóvel pôs-lhe fim à vida no passado Domingo de manhã. O Tiago jamais será esquecido entre nós. Uns privavam com ele frequentemente, outros conheciam-no apenas de vista (o meu caso), e outros embora não se recordem dele, sentem-no como alguém que lá estava no nosso meio a cantar pelo Porto todos os jogos! A notícia inundou o facebook durante a tarde de Domingo. A dor da perda de um dos nossos, daquela forma fatídica, alastrou-se rapidamente dos ultras aos adeptos em geral, tendo chegado rapidamente a palavras de conforto inclusivé de adeptos de outros clubes.

Aqui ficam os meus sentimentos à família enlutada e aos amigos mais próximos! O Tiago continuará a acompanhar-nos jogo após jogo, disso não tenham dúvidas. Principalmente esta temporada, que lhe dediquemos um bocadinho de cada vitótia e em Maio festejaremos o TRI, tal como ele com certeza idealizava. “Até no céu por ti eu vou cantar”, descansa em paz, Tiago.

Fim-de-semana com deslocação aqui ao lado, a Vila do Conde. A deslocação mais curta da temporada leva sempre imensos portistas ao estádio dos Arcos. Um estádio gelado por natureza foi aquecendo com as vozes dos Ultras Porto que marcaram presença com grande número de elementos. Já depois de termos estado na vitória do FC Porto sobre o ABC em andebol, no Dragão Caixa, seguimos para o futebol.

A bancada visitante esteve repleta de azul e branco e o apoio foi constante. Super Dragões e Colectivo preencheram o sector que lhes foi destinado, mas toda aquela bancada central era composta por portistas. Mais junto ao relvado, na parte inferior, o material de apoio à equipa foi bem visivel. Alguma pirotecnia principalmente após o primeiro golo do jogo. Do lado do Rio Ave nada mais que o esperado. O estádio é sempre tomado por qualqer adversário que lá passe, a equipa da casa raramente tem apoio significativo e a pressão é quase nula, excepto quando marcam um golo.

Depois de nos termos colocado em vantagem, a equipa não conseguiu manter o ritmo, pausou o jogo e sofremos a reviravolta. O empate de Jackson ao cair do pano evitou a derrota, mas deixou ainda assim aquele sabor amargo na boca, a todos nós que lá nos deslocamos.

Anteontem, regresso da Champions ao estádio do Dragão! Depois de na última época termos ficado aquém das expectivas nesta grande prova, este ano queremo-nos vingar dessa má actuação. A vitótia po 0-2 em Zagreb foi um bom começo e na recepção aos milionários do PSG, James foi herói e deu-nos mais três pontos. Primeiro lugar com duas vitórias em dois jogos, uma delas contra a equipa que obreará connosco directamente, não podiamos estar melhor. Gosto particularmente de vencer este tipo de equipas, novo ricos, mostrando a tudo e todos que o futebol não é só dinehiro, pois como disse Helton no final do jogo, “jogamos com uma bola e não com uma nota de 500 euros”.

Nota negativa no número de presentes, um adversário como o PSG não chegou a despertar interesse sequer a 40 mil espectadors. Ainda assim os que lá estiveram cumpriram bem o seu papel. Relativamente a este encontro tenho mesmo que começar por falar nos adeptos que viajaram de França. No total seriam cerca de 100, mas no estádio não estiveram mais de 30. Muito fracos em termos de número, se a Portugal trazem 30, a Kiev levam um ou dois. Os seguidores do PSG têm histórico de conflitos entre eles próprios, já há alguns anos, seja em casa ou seja fora. Não têm uma grande claque organizada, mas sim diversos grupos, que não se dão bem uns com os outros. Daí as confusões que se registaram, todas entre eles próprios, tanto na madrugada de terça para quarta-feira, como nos minutos finais da primeira parte, em pleno estádio e com o jogo a decorrer.

A juntar às más relacções que têm entre si, junta-se também o factor política nesta gente, que pode ter ideias difenretes mas não conseguem esquecer isso durante o jogo, em prol da sua euipa, e preferem causar aquelas situações que quem lá estava viu. Malta de extrema-esquerda e extrema-direita junta não dá certo, a polícia depois de alguns desacatos negou a entrada a algumas dezenas de franceses. Aqueles que tiveram a sorte de entrar, viram até aos 25 minutos na bancada nascente, junto ao relvado, e só depois foram transferidos para o sector visitante, que se encontrava, desde o inicio do jogo, totalmente vazio.

Do nosso lado, uma coreografia dos Super Dragões à entrada das equipas, com três panos gigantes estendidos na Curva Pinto da Costa: dois Dragões e o símbolo “12”.

Durante o jogo um bom espectáculo na bancada. Sectores das claques praticamente lotados. Belo apoio e bem audível, com o auge e ser atingido a partir do minuto 82. Mas mesmo com o empate os ultras nunca desistiram, verdade seja dita.

Próximo Domingo há clássico, dia longo por tradição... vamos todos ao Dragão!!!

Um abraço ultra.

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