By the Book

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Tem sido duas semanas valentes de comédia em comédia, com uma maneira de agir sempre igual daqueles que querem à força fazer passar a ideia que quando ganham é limpinho, limpinho... e os outros é que são os verdadeiros batoteiros.

A estratégia e os meios usados pelo clube que quer branquear o que se vai passando dentro das 4 linhas, é o mesmo desde há muitos anos. Uns anos corre bem, noutros nem por isso, isto, apenas falando em resultados desportivos, porque as situações vergonhosas, essas, vão-se passando todos os anos e no dia seguinte já ninguém se lembra delas.

Ora chegado o dia importante e um jogo, que convém não esquecer era contra o rival do outro lado da rua, num resultado incerto, toca a usar a melhor nomeação que havia na prateleira. Como Pedro Proença não dá grandes resultados porque erra para os dois lados, era hora de lançar o Capela para o estrelato internacional.

Resultado desta nomeação. Convém não esquecer que há uns anos atrás foi o clube do galinheiro que muita força fez para que este sistema fosse colocado em prática. Foram apenas 2 penaltis por assinalar, umas quantas entradas dos senhores do costume e como sempre, aquele artista do lado direito que acaba (mais) um jogo, onde aos 10 minutos, no minimo, já estava cá fora.

Mas o resultado foi um redondo 2-0 para a malta da casa. Os de fora, pouco ou nada disseram, aliás, até li o gajo que é primo do Justerini & Brooks e é cirurgião nos tempos livres, a mandar calar os papagaios... bem, os tempos mudam!

Da parte do nosso clube, tirando as palavras do nosso Presidente, pouco ou nada se viu ou até se ouviu, e aqui é logo o nosso erro, porque se há altura para falar era neste momento. Foi visível para todos a pouca vergonha. Se o primo da segunda circular não quer fazer barulho, problema deles!

O que fez o clube rival logo de seguida? Aproveita a influência que tem junto dos média para enfiar um parolo e drogado assumido, com pouco mais 300 minutos com a camisola do nosso clube a falar de doping.

Esta foi “by the book”, lançar a confusão no inimigo para que ninguém falasse na arbitragem do derby, isto, vindo de um clube que teve casos como Hernâni, que afinal era Mozer, Nuno Assis, Kenedy, Tavares (basquetebol) e Paulo Barata (Rugby)...

Desta feita, também não reagimos, nada dissemos, e em boa hora lá veio Domingos Gomes, Inácio, Gomes e até veja-se lá, Octávio Machado...

Por falar em doping, alguém sabe quantos controlos anti-doping fez o primeiro classificado esta época em comparação aos que foram feitos ao FC Porto no ano passado?

Vou manter o enigma da coisa. Um deles teve 15 visitas do CNAD; o outro teve apenas 4 até agora.

Logo de seguida, e já depois de sabermos que a Federação Portuguesa de Futebol ia castigar o Xôr Capela, o jornal aBiblia lança a nota do observador, 3,7 de 0 a 5, sendo neste caso, bem positiva a actuação do Capela no galinheiro. Se fosse daquele clube, também acharia espectacular, aliás, até lhe ergueria uma estátua.

Todo este circo não chegava para manter os carneiros a falar só de bola, como fez Carlos Daniel no outro. Também o “persidente” do galinheiro veio com mais uma inauguração de um novo aido aqui bem perto e com um discurso do costume, falou em transparência, limpar o futebol, blá, blá, blá...

Pois é meus Amigos, estava para ser lançado aos leões da madeira o novo ponta de lança, o Xôr Mota, afilhado do clube do galinheiro, pelo menos, o jornal record falou em “apadrinhar a estreia…”, mas isto veio-se a revelar inútil, até porque só teve o trabalho de não marcar faltas do lado do maxi e deixar jogar quando “Matiche” entra a pés juntos. O resto do trabalho, esse, ficaria nas mãos dos centrais do Maritze, com um penalti logo aos 4 minutos, o outro com medo de fazer penalti, lá enfiou a bola na baliza (manifesto azar, é verdade, e muita sorte do outro lado).

Não posso de maneira nenhuma culpar quem jogou pelo Maritze, quando as palavras mais provocadores vieram do patrão dos guardanapos, que não perde uma oportunidade para espetar a faca, ainda às cabeçadas com o caso Kleber perdido nas instâncias certas.

Quanto a Carlos Martins... não preciso de dizer nada! Coitadito de ti!

Vamos ver se para a próxima semana o Steven Vitória não fica no banco como alguém na Madeira, e porque não, que desta feita não se realize no Algarve. Mas como isto ainda vai a meio, é melhor não começar a dar ideias.

Hoje, também já fui vendo imagens das reservas em Lisboa. Sou um gajo pouco moderno, mas no meu tempo, o que vi chamava-se vandalismo. Como é do clube do atirei o pão ao gato, é um obra de arte!

Meus Amigos, despeço-me dizendo o mesmo que tenho vindo a dizer: que o inimigo vai sofrer a bom sofrer, dentro e fora de campo... e eu, só peço que façam o que andam para aí a palrar...

Um grande abraço Tripeiro e muito... muito Portista.