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Paços de Ferreira 0-1 FC Porto
Liga 2013/14, 3.ª jornada
1 de Setembro de 2013
Estádio Dr. Machado de Matos, em Felgueiras
Árbitro: Rui Costa (Porto).
Assistentes: Nuno Manso e Bruno Rodrigues.
PAÇOS DE FERREIRA: Degrá; Rodrigo António, Ricardo, Gregory e Hélder Lopes; André Leão, Sérgio Oliveira e Vítor (cap.); Caetano, Hurtado e Carlão.
Substituições: Rui Miguel por Vítor (62m); Manuel José por Hurtado (71m); Jaime Poulson por Caetano (79m).
Não utilizados: António Filipe, Nuno Santos, Filipe Anunciação e Romeu.
Treinador: Costinha.
FC PORTO: Helton; Danilo, Otamendi, Maicon e Alex Sandro; Fernando, Defour e Lucho (cap.); Licá, Josué e Jackson Martínez.
Substituições: Fucile por Danilo (39m); Quintero por Josué (57m); Ricardo por Defour (67m).
Não utilizados: Fabiano, Abdoulaye, Herrera e Ghilas.
Treinador: Paulo Fonseca.
Ao intervalo: 0-0.
Marcadores: Jackson Martínez (76m).
Disciplina: Cartão amarelo a Hélder Lopes (19m), Josué (45m), Fucile (46m), André Leão (60m), Otamendi (90m+4).
Em Felgueiras, no estádio Dr. Machado de Matos, casa emprestada pelo clube local ao P. Ferreira, cumpriu o FC Porto a 3ª Jornada da Liga ZonSagres. Perante uma excelente moldura humana, pintada de azul e branca, o FC Porto apresentou-se num relvado bom para a prática da modalidade, num magnífico dia de verão.
A equipa do P. Ferreira, acabada de ser eliminada na pré-eliminatória da champions league, apresentava-se menos fresca do que os tricampeões nacionais. Estavam reunidas todas as condições para um jogo, de certa forma, acessível no plano teórico mas a equipa do FC Porto e, principalmente, Jackson Martínez trataram de complicar o que parecia mais simples.
O FC Porto até entrou bem pois logo no primeiro minuto o ponta de lança colombiano poderia ter aberto o marcador numa grande jogada individual mas errou o alvo. Na primeira parte, Jackson falhou mais três oportunidades clamorosas que, sendo concretizadas, dariam uma vantagem confortável. No entanto, deu a sensação de que a equipa do FC Porto entrou algo descontraída, jogando devagar com trocas de bola, por vezes, inconsequentes. A equipa confiou que o jogo seria resolvido com o tempo e jogou um pouco sobre esse conceito.
Ora, a equipa da capital do móvel, sempre com os onze jogadores atrás da linha de bola, procurava jogar na antecipação e no erro do adversário. Depois, procuraria surpreender a equipa portista em transições rápidas. Na primeira parte, ainda tentou ensaiar algumas jogadas mas apenas aos 36 minutos efectou o primeiro remate com perigo que Helton sacudiu para canto. Até aí o FC Porto já tinha estado muito perdulário, principalmente Jackson Martínez como já referi mas também Lucho González.
A equipa a jogar com o seu habitual 4X3X3, com Fernando e Defour mais recuados no meio campo e Lucho a encostar no ponta de lança, revelou-se algo presa de movimentos e envolvida numa teia da qual não conseguia libertar-se. Porque insiste Paulo Fonseca em manter Quintero no banco com equipas que jogam bastante fechadas? Não seria mais simples e mais razoável jogar com Quintero a nº 10, de forma a tornar mais facilitada a tarefa de abrir os caminhos para a baliza adversária? Até ao final da primeira parte, o jogo foi controlado pelo FC Porto, com as tais oportunidades perdidas que poderiam ter comprometido a vitória.
Na segunda parte, o FC Porto voltou com a mesma equipa com que terminou a primeira parte, onde Fucile substituiu Danilo por lesão. Confesso que esperava ver Quintero no regresso do descanso, mas nem assim. A equipa continuava emaranhada na teia amarela e verde e dali não se conseguia soltar. No entanto, Jackson conseguiu desperdiçar mais uma oportunidade de golo claríssima e mais uma vez pela meia esquerda. Em tarde/noite não, o colombiano estaria com a cabeça a 100% no Estádio Dr. Machado de Matos? Ou os efeitos do mercado estarão a original um turbilhão na sua cabeça?
Quintero, finalmente, à passagem do minutos 56 entrou para o lugar de Josué, bastante apagado em relação às duas últimas partidas. Logo que Quintero entrou, a equipa pacense recuou, juntou mais as linhas e obrigou o FC Porto a subir mais e a apertar o cerco. O jogo mudou completamente, as oportunidades continuaram a surgir, quer por Jackson e por Lucho, mas também por Licá. Por falar em Licá, o ex-estorilista esteve bastante activo e correu quilómetros. Um jogador bastante raçudo, muito trabalhador sempre em prol da equipa e que se vai revelar muito importante ao longo da época.
Aos 76 minutos, finalmente, Jackson decidiu terminar com a angústia dos adeptos portistas. Após um pontapé de canto apontado por Quintero (quem haveria de ser?), Jackson surgiu na pequena área a cabecear para a baliza, não dando hipótese de reacção ao guarda-redes pacense.
Até ao final da partida, o FC Porto deixou de pressionar o adversário, procurou controlar o jogo com bola e o P. Ferreira abriu, procurou chegar à baliza de Helton mas sem sucesso. Ainda houve alguns bons apontamentos, nomeadamente, da parte de Ricardo, o extremo que veio da cidade-berço. O jovem jogador teve algumas incursões pela direita e criou alguns embaraços à defesa pacense.
O FC Porto terá agora uma pausa de quinze dias para depois regressar para um ciclo de jogos que se revelarão complicados, nomeadamente os jogos da Champions League.
DECLARAÇÕES
Paulo Fonseca
"Foi um jogo com as dificuldades que já esperávamos. O Paços de Ferreira tem uma excelente equipa, como tem vindo a comprovar nas exibições que tem realizado em todas as competições. O adversário entrou com uma estrutura mais baixa, mas nós entrámos fortes e fizemos 26 remates à baliza, no que foi caudal ofensivo muito grande. Acabamos por, merecidamente, concretizar uma das oportunidades que fomos criando. Fizemos um jogo com qualidade e chegámos à vitória de forma merecida, face ao futebol que apresentámos".
"Com a entrada de Quintero tentámos melhorar o último passe, pois sabemos que ele tem essa qualidade. Ele vai, naturalmente, ter um espaço nesta equipa, não há como esconder isso. Está num processo de adaptação às nossas ideias, mas está a entrar dentro do que pretendemos e é mais um para ajudar a equipa. Com o Ricardo demos mais largura e profundidade no jogo, recuando um pouco o Lucho e passando o Quintero para 10. Quer o Fucile, quer o Quintero e o Ricardo entraram muito bem neste jogo difícil".
"Estamos apenas virados para aquilo que temos de construir. Temos três vitorias no campeonato e é isso que nos preocupa - atingir os nossos objectivos no final da Liga. Nesta altura é prematuro estarmos aqui a valorizar uma vantagem que é sempre agradável mas não é determinante.”
Jackson Martínez
"Foi uma partida muito difícil. O Paços de Ferreira fez um bom jogo e nós procuramos, desde o primeiro minuto, ter soluções, mas a primeira parte foi complicada. Fizemos um bom jogo e eu procuro, jogo a jogo, ajudar a equipa a conseguir vitórias. Dependo dos meus companheiros para conseguir marcar golos e só posso agradecer-lhes".
"Estar no primeiro lugar é sempre um privilegio. Temos de continuar assim. Quanto ao fecho do mercado, estou no FC Porto, a cada dia que passa esse assunto acalma e eu estou tranquilo."
RESUMO DO JOGO
Liga 2013/14, 3.ª jornada
1 de Setembro de 2013
Estádio Dr. Machado de Matos, em Felgueiras
Árbitro: Rui Costa (Porto).
Assistentes: Nuno Manso e Bruno Rodrigues.
PAÇOS DE FERREIRA: Degrá; Rodrigo António, Ricardo, Gregory e Hélder Lopes; André Leão, Sérgio Oliveira e Vítor (cap.); Caetano, Hurtado e Carlão.
Substituições: Rui Miguel por Vítor (62m); Manuel José por Hurtado (71m); Jaime Poulson por Caetano (79m).
Não utilizados: António Filipe, Nuno Santos, Filipe Anunciação e Romeu.
Treinador: Costinha.
FC PORTO: Helton; Danilo, Otamendi, Maicon e Alex Sandro; Fernando, Defour e Lucho (cap.); Licá, Josué e Jackson Martínez.
Substituições: Fucile por Danilo (39m); Quintero por Josué (57m); Ricardo por Defour (67m).
Não utilizados: Fabiano, Abdoulaye, Herrera e Ghilas.
Treinador: Paulo Fonseca.
Ao intervalo: 0-0.
Marcadores: Jackson Martínez (76m).
Disciplina: Cartão amarelo a Hélder Lopes (19m), Josué (45m), Fucile (46m), André Leão (60m), Otamendi (90m+4).
Em Felgueiras, no estádio Dr. Machado de Matos, casa emprestada pelo clube local ao P. Ferreira, cumpriu o FC Porto a 3ª Jornada da Liga ZonSagres. Perante uma excelente moldura humana, pintada de azul e branca, o FC Porto apresentou-se num relvado bom para a prática da modalidade, num magnífico dia de verão.
A equipa do P. Ferreira, acabada de ser eliminada na pré-eliminatória da champions league, apresentava-se menos fresca do que os tricampeões nacionais. Estavam reunidas todas as condições para um jogo, de certa forma, acessível no plano teórico mas a equipa do FC Porto e, principalmente, Jackson Martínez trataram de complicar o que parecia mais simples.
O FC Porto até entrou bem pois logo no primeiro minuto o ponta de lança colombiano poderia ter aberto o marcador numa grande jogada individual mas errou o alvo. Na primeira parte, Jackson falhou mais três oportunidades clamorosas que, sendo concretizadas, dariam uma vantagem confortável. No entanto, deu a sensação de que a equipa do FC Porto entrou algo descontraída, jogando devagar com trocas de bola, por vezes, inconsequentes. A equipa confiou que o jogo seria resolvido com o tempo e jogou um pouco sobre esse conceito.
Ora, a equipa da capital do móvel, sempre com os onze jogadores atrás da linha de bola, procurava jogar na antecipação e no erro do adversário. Depois, procuraria surpreender a equipa portista em transições rápidas. Na primeira parte, ainda tentou ensaiar algumas jogadas mas apenas aos 36 minutos efectou o primeiro remate com perigo que Helton sacudiu para canto. Até aí o FC Porto já tinha estado muito perdulário, principalmente Jackson Martínez como já referi mas também Lucho González.
A equipa a jogar com o seu habitual 4X3X3, com Fernando e Defour mais recuados no meio campo e Lucho a encostar no ponta de lança, revelou-se algo presa de movimentos e envolvida numa teia da qual não conseguia libertar-se. Porque insiste Paulo Fonseca em manter Quintero no banco com equipas que jogam bastante fechadas? Não seria mais simples e mais razoável jogar com Quintero a nº 10, de forma a tornar mais facilitada a tarefa de abrir os caminhos para a baliza adversária? Até ao final da primeira parte, o jogo foi controlado pelo FC Porto, com as tais oportunidades perdidas que poderiam ter comprometido a vitória.
Na segunda parte, o FC Porto voltou com a mesma equipa com que terminou a primeira parte, onde Fucile substituiu Danilo por lesão. Confesso que esperava ver Quintero no regresso do descanso, mas nem assim. A equipa continuava emaranhada na teia amarela e verde e dali não se conseguia soltar. No entanto, Jackson conseguiu desperdiçar mais uma oportunidade de golo claríssima e mais uma vez pela meia esquerda. Em tarde/noite não, o colombiano estaria com a cabeça a 100% no Estádio Dr. Machado de Matos? Ou os efeitos do mercado estarão a original um turbilhão na sua cabeça?
Quintero, finalmente, à passagem do minutos 56 entrou para o lugar de Josué, bastante apagado em relação às duas últimas partidas. Logo que Quintero entrou, a equipa pacense recuou, juntou mais as linhas e obrigou o FC Porto a subir mais e a apertar o cerco. O jogo mudou completamente, as oportunidades continuaram a surgir, quer por Jackson e por Lucho, mas também por Licá. Por falar em Licá, o ex-estorilista esteve bastante activo e correu quilómetros. Um jogador bastante raçudo, muito trabalhador sempre em prol da equipa e que se vai revelar muito importante ao longo da época.
Aos 76 minutos, finalmente, Jackson decidiu terminar com a angústia dos adeptos portistas. Após um pontapé de canto apontado por Quintero (quem haveria de ser?), Jackson surgiu na pequena área a cabecear para a baliza, não dando hipótese de reacção ao guarda-redes pacense.
Até ao final da partida, o FC Porto deixou de pressionar o adversário, procurou controlar o jogo com bola e o P. Ferreira abriu, procurou chegar à baliza de Helton mas sem sucesso. Ainda houve alguns bons apontamentos, nomeadamente, da parte de Ricardo, o extremo que veio da cidade-berço. O jovem jogador teve algumas incursões pela direita e criou alguns embaraços à defesa pacense.
O FC Porto terá agora uma pausa de quinze dias para depois regressar para um ciclo de jogos que se revelarão complicados, nomeadamente os jogos da Champions League.
DECLARAÇÕES
Paulo Fonseca
"Foi um jogo com as dificuldades que já esperávamos. O Paços de Ferreira tem uma excelente equipa, como tem vindo a comprovar nas exibições que tem realizado em todas as competições. O adversário entrou com uma estrutura mais baixa, mas nós entrámos fortes e fizemos 26 remates à baliza, no que foi caudal ofensivo muito grande. Acabamos por, merecidamente, concretizar uma das oportunidades que fomos criando. Fizemos um jogo com qualidade e chegámos à vitória de forma merecida, face ao futebol que apresentámos".
"Com a entrada de Quintero tentámos melhorar o último passe, pois sabemos que ele tem essa qualidade. Ele vai, naturalmente, ter um espaço nesta equipa, não há como esconder isso. Está num processo de adaptação às nossas ideias, mas está a entrar dentro do que pretendemos e é mais um para ajudar a equipa. Com o Ricardo demos mais largura e profundidade no jogo, recuando um pouco o Lucho e passando o Quintero para 10. Quer o Fucile, quer o Quintero e o Ricardo entraram muito bem neste jogo difícil".
"Estamos apenas virados para aquilo que temos de construir. Temos três vitorias no campeonato e é isso que nos preocupa - atingir os nossos objectivos no final da Liga. Nesta altura é prematuro estarmos aqui a valorizar uma vantagem que é sempre agradável mas não é determinante.”
Jackson Martínez
"Foi uma partida muito difícil. O Paços de Ferreira fez um bom jogo e nós procuramos, desde o primeiro minuto, ter soluções, mas a primeira parte foi complicada. Fizemos um bom jogo e eu procuro, jogo a jogo, ajudar a equipa a conseguir vitórias. Dependo dos meus companheiros para conseguir marcar golos e só posso agradecer-lhes".
"Estar no primeiro lugar é sempre um privilegio. Temos de continuar assim. Quanto ao fecho do mercado, estou no FC Porto, a cada dia que passa esse assunto acalma e eu estou tranquilo."
RESUMO DO JOGO
0-0, intervalo
ResponderEliminarJackson, 4 remates na grande área, tudo ao lado!
Qué isso meu?!
Golooooooo
ResponderEliminar0-1, Jackson Martinez
75min
0-1, fim jogo
ResponderEliminar3 pontos mto sofridos... com agradecimento a Jackson Martinez, pelo golo e pela mão cheia que falhou!
siga, 9 pontos, 1° lugar ao fim de 3 jornadas... e 5 pontos de vantagem já prós carneiros!!!
Os três primeiros comentários resumiram, antecipadamente, a crónica.
ResponderEliminarExibição pouco conseguida, um tanto cinzenta em que a falta de eficácia foi a nota dominante. Jackson marcou e deu a magra vitória, mas falhou uma mão cheia de oportunidades, em zonas privilegiadas de finalização, algumas das quais com o guarda-redes contrário, completamente impotente, rematando deficientemente e até mesmo despicientemente.
ResponderEliminarFoi uma performance geral que não convenceu. Falta de velocidade, imaginação, criatividade e eficácia, perante um adversário acantonado junto da sua área e que pouco mais desenvolveu.
Vitória justa mas escassa.
Um abraço
Sou só eu a achar que nos falta um extremo "abre latas" rápido e desiquilibrador?
ResponderEliminarBoa tarde,
ResponderEliminarJM lembrou-me os tempos (alguns) de estudante em vez de estar atento ao que o prof dizia jogava a batalha naval e os tiros iam todos para a água.
Certos jogadores (como o Fernando, JM, Defour...) são como a história da caraochinha quando falava para o espelho ... aqui eles falam para o umbigo e dizem há melhor do Eu... enfim só quando saírem e lhes acontecer como o AP, Rolando, Bruno Morais e outros tantos é que vão perceber o que realmente valem.
Compreendo que queiram ganhar mais mas não perceberem o que realmente são é que já não entendo.
Em novo a minha mãe dizia-me cuidado com as sonsas... JM quando chegou e o vi com aquele discurso de coitadinho e olhem para ele ... se calhar teme ser comparado com o compadre que joga nas lagartixas, que veio por uns tostões e parece que não falha tanto.