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Aproveitando mais uma secante e irritante paragem das competições de clubes para dar lugar à brincadeira das seleções (o melhor negócio do mundo, mão-de-obra paga por outros totalmente ao nosso dispor), o tempo agora é fazer um balanço do que têm sido os 3 meses e meio de trabalho de JL e da equipa do FC Porto.
Em minha opinião, o balanço que é possível fazer até agora tem claramente mais aspetos positivos que negativos. Nota-se que existe uma ideia de jogo, um modelo que se pretende implementar, que os jogadores em campo não se comportam como elementos isolados entre si e também se nota que existe matéria-prima em quantidade suficiente para quando o modelo de jogo estiver melhor absorvido as coisas caminhem num rumo totalmente diferente daquilo que foi o pesadelo a que se assistiu na época passada.
Em termos de contratações efetuadas esta época, a melhor caracterização que posso fazer é que até agora não se têm ouvidos muitos gritos quer de adeptos, quer da comunicação social histérica e sedenta de sangue em relação aos valores pagos por alguns jogadores. Até agora, ainda não ouvi muita gente relembrar os quase 8 milhões de € pagos por Martins Indi, os 2M€ pagos pelo empréstimo de Tello ou os 6,5 M€ desembolsados para a aquisição de Brahimi. Parece que a SAD “incompetente e tresloucada que não acertou uma contratação no ano passado”, este ano até parece ter acertado em algumas coisas. Mas claro, quando a SAD acerta, mais do que valorizar o seu trabalho (que é sempre logo visto como “seguidismo cego”) aponta-se logo as baterias ao treinador e grita-se alto e bom som: “com estes craques, o treinador tem a total obrigação de limpar tudo”. Há sempre um aspeto negativo da coisa.
É, por isso, impossível não destacar positivamente o desempenho de algumas contratações novas, alguns deles jogadores muito jovens ainda sem larga experiência na alta-roda do futebol europeu. Destaco:
• Brahimi, um craque dos pés à cabeça. Excelente no um contra um, muito criativo no jogo ofensivo, era de um jogador destes que estávamos a precisar como de “pão para a boca”. Mantendo o nível que tem apresentado neste início de época, tornar-se-á imperioso recomprar parte do passe que entretanto foi vendido a um fundo;
• Martins Indi, até agora não me lembro de nenhum erro grave do holandês que tenha dado golo ou uma situação de perigo iminente. É o melhor elogio que lhe posso fazer. Certinho nas ações defensivos, tem uma enorme margem de progressão, pode tornar-se em mais um caso de sucesso no excelente histórico de defesas-centrais que acumulamos nas últimas décadas (o sector em que a qualidade menos tem oscilado de ano para ano).
• Oliver, a jogar na posição que me parece servir melhor as suas características, isto é, médio de transição ofensiva à frente do trinco, pode ser um caso sério do futebol mundial. Técnica apuradíssima e um sentido tático excelente têm permitido a Oliver ser dos mais indiscutíveis para JL. O erro de Lviv... algo para nunca mais repetir!
• Tello, já são várias as assistências para golo, o jogador que de longe se destaca mais neste particular. Tem uma rapidez estonteante mas precisa definir melhor as jogadas. Creio que irá ser um elemento preponderante na manobra ofensiva da equipa num futuro muito próximo, porque aquilo que se viu ate agora (e já se viram coisas muito boas) é apenas e só o começo.
Os próximos desafios são em competições a eliminar. É muito importante o jogo da taça, pois permite a eliminação de um rival direto, com as consequências psicológicas que daí advêm sempre para quem perde. Na Champions League, o jogo no Dragão com o Bilbau permitirá tornar muito mais confortável a nossa situação na competição.
NOTA OFF-TOPIC: Já atingiu o nível de doença mental o ladrar de um determinado “cãozinho” sem a respetiva resposta. O “cão” ladra, ladra, ladra, mas ninguém lhe responde. O “cão” continua a ladrar, pede encarecidamente que alguém lhe responda, e nada. O “cão” entra no reino da imaginação, inventa coisas, insulta todos, dispara para todos os lados, mas continua constantemente a falar sozinho. Recorrendo a uma metáfora, se um condutor passa todos os dias numa rua e todos os dias à mesma hora um “cão” lhe ladra constantemente e se aproxima do carro (um jipe de alta cilindrada cem vezes maior que o “cão”), tentando do “alto” da sua insignificância perturbar o caminho desse jipe, só há duas hipóteses: ou esse condutor ignora todos os dias o “cão”, passando-lhe ao lado e seguindo o seu caminho... ou chega ao dia em que farto do seu irritante ladrar, perde a paciência e atropela o canídeo sem dó nem piedade, rebentando-lhe a cabeça e passando o carro 2 e 3 vezes por cima até não restar matéria física do animal, a não ser uma enorme poça de sangue. O “cão” voltará a ladrar no dia 18 de outubro. Há a hipótese desse “cão” ser atropelado sem apelo nem agravo no sítio mais apropriado para isso! Tal como outros “cães” já o foram em pleno galinheiro (5/0), em pelo Dragão (5/0), em Bremen (5/0) e tantos outros. Ao longo destes últimos 30 anos, temos sido especialistas em atropelamentos sem apelo nem agravo a quem nos provoca. Era uma boa altura para o fazer de novo.
Em minha opinião, o balanço que é possível fazer até agora tem claramente mais aspetos positivos que negativos. Nota-se que existe uma ideia de jogo, um modelo que se pretende implementar, que os jogadores em campo não se comportam como elementos isolados entre si e também se nota que existe matéria-prima em quantidade suficiente para quando o modelo de jogo estiver melhor absorvido as coisas caminhem num rumo totalmente diferente daquilo que foi o pesadelo a que se assistiu na época passada.
Em termos de contratações efetuadas esta época, a melhor caracterização que posso fazer é que até agora não se têm ouvidos muitos gritos quer de adeptos, quer da comunicação social histérica e sedenta de sangue em relação aos valores pagos por alguns jogadores. Até agora, ainda não ouvi muita gente relembrar os quase 8 milhões de € pagos por Martins Indi, os 2M€ pagos pelo empréstimo de Tello ou os 6,5 M€ desembolsados para a aquisição de Brahimi. Parece que a SAD “incompetente e tresloucada que não acertou uma contratação no ano passado”, este ano até parece ter acertado em algumas coisas. Mas claro, quando a SAD acerta, mais do que valorizar o seu trabalho (que é sempre logo visto como “seguidismo cego”) aponta-se logo as baterias ao treinador e grita-se alto e bom som: “com estes craques, o treinador tem a total obrigação de limpar tudo”. Há sempre um aspeto negativo da coisa.
É, por isso, impossível não destacar positivamente o desempenho de algumas contratações novas, alguns deles jogadores muito jovens ainda sem larga experiência na alta-roda do futebol europeu. Destaco:
• Brahimi, um craque dos pés à cabeça. Excelente no um contra um, muito criativo no jogo ofensivo, era de um jogador destes que estávamos a precisar como de “pão para a boca”. Mantendo o nível que tem apresentado neste início de época, tornar-se-á imperioso recomprar parte do passe que entretanto foi vendido a um fundo;
• Martins Indi, até agora não me lembro de nenhum erro grave do holandês que tenha dado golo ou uma situação de perigo iminente. É o melhor elogio que lhe posso fazer. Certinho nas ações defensivos, tem uma enorme margem de progressão, pode tornar-se em mais um caso de sucesso no excelente histórico de defesas-centrais que acumulamos nas últimas décadas (o sector em que a qualidade menos tem oscilado de ano para ano).
• Oliver, a jogar na posição que me parece servir melhor as suas características, isto é, médio de transição ofensiva à frente do trinco, pode ser um caso sério do futebol mundial. Técnica apuradíssima e um sentido tático excelente têm permitido a Oliver ser dos mais indiscutíveis para JL. O erro de Lviv... algo para nunca mais repetir!
• Tello, já são várias as assistências para golo, o jogador que de longe se destaca mais neste particular. Tem uma rapidez estonteante mas precisa definir melhor as jogadas. Creio que irá ser um elemento preponderante na manobra ofensiva da equipa num futuro muito próximo, porque aquilo que se viu ate agora (e já se viram coisas muito boas) é apenas e só o começo.
Os próximos desafios são em competições a eliminar. É muito importante o jogo da taça, pois permite a eliminação de um rival direto, com as consequências psicológicas que daí advêm sempre para quem perde. Na Champions League, o jogo no Dragão com o Bilbau permitirá tornar muito mais confortável a nossa situação na competição.
NOTA OFF-TOPIC: Já atingiu o nível de doença mental o ladrar de um determinado “cãozinho” sem a respetiva resposta. O “cão” ladra, ladra, ladra, mas ninguém lhe responde. O “cão” continua a ladrar, pede encarecidamente que alguém lhe responda, e nada. O “cão” entra no reino da imaginação, inventa coisas, insulta todos, dispara para todos os lados, mas continua constantemente a falar sozinho. Recorrendo a uma metáfora, se um condutor passa todos os dias numa rua e todos os dias à mesma hora um “cão” lhe ladra constantemente e se aproxima do carro (um jipe de alta cilindrada cem vezes maior que o “cão”), tentando do “alto” da sua insignificância perturbar o caminho desse jipe, só há duas hipóteses: ou esse condutor ignora todos os dias o “cão”, passando-lhe ao lado e seguindo o seu caminho... ou chega ao dia em que farto do seu irritante ladrar, perde a paciência e atropela o canídeo sem dó nem piedade, rebentando-lhe a cabeça e passando o carro 2 e 3 vezes por cima até não restar matéria física do animal, a não ser uma enorme poça de sangue. O “cão” voltará a ladrar no dia 18 de outubro. Há a hipótese desse “cão” ser atropelado sem apelo nem agravo no sítio mais apropriado para isso! Tal como outros “cães” já o foram em pleno galinheiro (5/0), em pelo Dragão (5/0), em Bremen (5/0) e tantos outros. Ao longo destes últimos 30 anos, temos sido especialistas em atropelamentos sem apelo nem agravo a quem nos provoca. Era uma boa altura para o fazer de novo.
o cão ladra e a caravana passa
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