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FC PORTO-braga, 2-1
Primeira Liga, 7ª jornada
Domingo, 5 Outubro 2014 - 18:00
Estádio: Dragão, Porto
Assistência: 37.103
Árbitro: Pedro Proença (Lisboa).
Assistentes: Paulo Soares e André Campos.
4º Árbitro: Luís Ferreira.
FC PORTO: Fabiano, Danilo, Maicon, Martins Indi, Alex Sandro, Marcano, Óliver Torres, Herrera, Tello, Jackson Martínez, Brahimi.
Suplentes: Andrés Fernández, Quaresma, Quintero (46' Herrera), Evandro (77' Brahimi), Adrián López, Rúben Neves
(46' Marcano), Aboubakar.
Treinador: Julen Lopetegui.
BRAGA: Matheus, Baiano, Aderlan Santos, André Pinto, Tiago Gomes, Danilo, Pedro Tiba, Rúben Micael, Pardo, Zé Luís, Rafa.
Suplentes: Kritciuk, Sasso, Salvador Agra, Éder (79' Zé Luís), Pedro Santos (72' Rúben Micael), Custódio, Alan (86' Pedro Tiba).
Treinador: Sérgio Conceição.
Ao intervalo: 1-1.
Marcadores: Martins Indi (25'), Zé Luis (32'), Quintero (59').
Disciplina: amarelo a Alex Sandro (43'), Marcano (45'), Baiano (57'), Óliver Torres (60'), Pedro Tiba (71'), Martins Indi (90+2').
Numa interpretação do jogo jogado no Dragão esta noite, poder-se-á dizer que houve quase uma surpresa. A verdade, no entanto, é que se esperava um Braga na expectactiva mas foi o contrário. Sérgio Conceição preparou uma estratégia arrojada e atrevida dos bracarenses e que levou Lopetegui a fazer alterações ao intervalo para desmontar o cerco do Braga. O FC Porto conseguiu uma vitória difícil, sofrida mas justa. O resultado poderia ser mais dilatado mas também se desse empate, não seria de espantar pelas oportunidades perdidas por ambas as equipas.
Em dez minutos, sensivelmente, a entrada pouco intensa do FC Porto não fez muito mais do que expor a trama do Braga. Os arsenalistas tinham em Zé Luís a referência de ataque com três elementos a apoiar e a fazer pressão logo à saída da área portista: Pedro Santos, Tiba e Rafa. Depois mais atrás uma densa cortina defensiva capaz de dizer quase tudo sobre o plano de Conceição. A propensão para contra-ataques rápidos mostrou que o Braga não estava ali para facilitar a vida ao Dragão.
Até aos 20 minutos, o FC Porto sentiu-se um pouco amarrado mas depois soltou-se e surgiram algumas oportunidades para inaugurar o marcador. Mas o Sp. Braga também surgiu com perigo na área contrária.
Os sinais de presença assídua na área do Braga não permitiam dúvidas sobre a identidade de quem começava a mandar no jogo e quando a evidência foi contrariada o jogo tornou-se bonito e interessante. Aos 25 minutos, no entanto, o FC Porto inaugurou finalmente o marcador. Canto de Tello, Maicon antecipou-se à defesa do Sp. Braga e, de cabeça, assistiu Martins Indi. O central holandês só teve de encostar. No entanto, no minuto seguinte, o Sp. Braga falha uma clamorosa oportunidade por Pardo numa falha defensiva do FC Porto.
Aos 33 minutos, numa perda de bola de Brahimi em zona proibida (mais uma), Zé Luís ganhou perante Martins Indi, rematou e Maicon ainda tentou o desvio. A bola, contudo, entrou na baliza. O mais irónico da questão é que, no momento em que conseguiu a igualdade, o Sp. Braga já justificava o empate mas também por constantes perdas de bola dos Dragões.
A equipa portista tem, de uma vez por todas, parar de repetir o erro. Óliver na Ucrânia, Brahimi hoje e Alex Sandro um par de vezes também hoje cometem muitos erros e esses erros são a mais para uma equipa com boas aspirações nesta época. Mas antes do descanso, aos 41 minutos, num passe de Danilo para Tello, o espanhol voltou a devolver ao lateral brasileiro que, à entrada da área, rematou fortíssimo de pé direito, à barra da baliza de Matheus. Uma estrondosa oportunidade para o FC Porto voltar a adiantar-se no marcador.
Ao intervalo, Lopetegui mexeu na equipa, retirou Marcano e Herrera e colocou Rúben Neves e Quintero. A produção do FC Porto aumentou e de que maneira. Foi sem surpresa que as primeiras oportunidades surgiram. Jackson aos 50 minutos teve um remate em arco que passou a rasar o poste numa boa jogada de Brahimi pela esquerda.
Aos 59 minutos, o FC Porto chegou ao 2º golo. Mais uma vez Brahimi a ganhar espaço, na esquerda, e a assistir Quintero que, de pé esquerdo, rematou colocado para o 2-1 do FC Porto. Três minutos devolvidos, o Sp. Braga poderia ter restabelecido a igualdade num livre batido por Pardo que esbarrou estrondosamente no poste da baliza de Fabiano. Na recarga a bola foi defendida pelo guarda-redes portista.
O jogo continuou até ao fim na incerteza do resultado com ataques de um lado e do outro mas sem grandes oportunidades. A fechar Danilo descaído na área contrária rematou para defesa apertada de Matheus para canto. O FC Porto conseguiu três importantes pontos na Liga Portuguesa mas tem que ser mais intenso, mais assertivo, jogar com mais cabeça e não cometer tantos erros que podem custar pontos e comprometer as aspirações.
Uma palavra final para o Sp. Braga que revelou ter uma postura tão galvanizadora e um treinador muito interventivo no banco. Espero ver a mesma prestação da equipa arsenalista no próximo jogo em Braga frente aos de lá de baixo. Esperar para ver.
DECLARAÇÕES
Lopetegui: “Era muito importante regressar às vitórias”
Satisfeito com a reacção da equipa após o desgaste de mais um jogo da UEFA Champions League a meio da semana, Julen Lopetegui sublinhou que o FC Porto tinha necessidade de voltar a somar os três pontos na Liga portuguesa, depois de uma série de três empates consecutivos. Para o treinador basco, os azuis e brancos subiram de rendimento nos segundos 45 minutos e fizeram por merecer a vitória no desafio com os minhotos.
“Não escondo que perdemos mais bolas do que queríamos, mas os nossos princípios de jogo acabam por nos expor um pouco, mas essa mesma exposição abre-nos outras possibilidades. Sentimos dificuldades na primeira parte, mas parece-me que melhorámos muito na segunda, na qual fomos superiores. Tivemos um jogo exigente na Champions League e sentíamos a obrigação de ganhar, mas é preciso realçar que defrontámos uma boa equipa, com excelentes jogadores”, declarou Julen Lopetegui na conferência de imprensa que se seguiu ao triunfo sobre o Sporting de Braga.
Procurando “mais velocidade e uma circulação mais rápida da bola” com as alterações introduzidas ao intervalo, Julen Lopetegui reafirmou a qualidade do opositor e acredita que o FC Porto venceu um jogo que “poderia ser muito perigoso”. “Nem sempre definimos bem algumas situações, mas o Sporting de Braga criou-nos muitas dificuldades. Optámos por ser mais audazes ofensivamente e arriscar um pouco mais, sabendo que as transições deles nos poderiam causar problemas. Fomos determinados na forma como lutámos e estamos naturalmente satisfeitos, até porque era muito importante voltar a ganhar”, acrescentou o treinador dos Dragões.
RESUMO DO JOGO
Primeira Liga, 7ª jornada
Domingo, 5 Outubro 2014 - 18:00
Estádio: Dragão, Porto
Assistência: 37.103
Árbitro: Pedro Proença (Lisboa).
Assistentes: Paulo Soares e André Campos.
4º Árbitro: Luís Ferreira.
FC PORTO: Fabiano, Danilo, Maicon, Martins Indi, Alex Sandro, Marcano, Óliver Torres, Herrera, Tello, Jackson Martínez, Brahimi.
Suplentes: Andrés Fernández, Quaresma, Quintero (46' Herrera), Evandro (77' Brahimi), Adrián López, Rúben Neves
(46' Marcano), Aboubakar.
Treinador: Julen Lopetegui.
BRAGA: Matheus, Baiano, Aderlan Santos, André Pinto, Tiago Gomes, Danilo, Pedro Tiba, Rúben Micael, Pardo, Zé Luís, Rafa.
Suplentes: Kritciuk, Sasso, Salvador Agra, Éder (79' Zé Luís), Pedro Santos (72' Rúben Micael), Custódio, Alan (86' Pedro Tiba).
Treinador: Sérgio Conceição.
Ao intervalo: 1-1.
Marcadores: Martins Indi (25'), Zé Luis (32'), Quintero (59').
Disciplina: amarelo a Alex Sandro (43'), Marcano (45'), Baiano (57'), Óliver Torres (60'), Pedro Tiba (71'), Martins Indi (90+2').
Numa interpretação do jogo jogado no Dragão esta noite, poder-se-á dizer que houve quase uma surpresa. A verdade, no entanto, é que se esperava um Braga na expectactiva mas foi o contrário. Sérgio Conceição preparou uma estratégia arrojada e atrevida dos bracarenses e que levou Lopetegui a fazer alterações ao intervalo para desmontar o cerco do Braga. O FC Porto conseguiu uma vitória difícil, sofrida mas justa. O resultado poderia ser mais dilatado mas também se desse empate, não seria de espantar pelas oportunidades perdidas por ambas as equipas.
Em dez minutos, sensivelmente, a entrada pouco intensa do FC Porto não fez muito mais do que expor a trama do Braga. Os arsenalistas tinham em Zé Luís a referência de ataque com três elementos a apoiar e a fazer pressão logo à saída da área portista: Pedro Santos, Tiba e Rafa. Depois mais atrás uma densa cortina defensiva capaz de dizer quase tudo sobre o plano de Conceição. A propensão para contra-ataques rápidos mostrou que o Braga não estava ali para facilitar a vida ao Dragão.
Até aos 20 minutos, o FC Porto sentiu-se um pouco amarrado mas depois soltou-se e surgiram algumas oportunidades para inaugurar o marcador. Mas o Sp. Braga também surgiu com perigo na área contrária.
Os sinais de presença assídua na área do Braga não permitiam dúvidas sobre a identidade de quem começava a mandar no jogo e quando a evidência foi contrariada o jogo tornou-se bonito e interessante. Aos 25 minutos, no entanto, o FC Porto inaugurou finalmente o marcador. Canto de Tello, Maicon antecipou-se à defesa do Sp. Braga e, de cabeça, assistiu Martins Indi. O central holandês só teve de encostar. No entanto, no minuto seguinte, o Sp. Braga falha uma clamorosa oportunidade por Pardo numa falha defensiva do FC Porto.
Aos 33 minutos, numa perda de bola de Brahimi em zona proibida (mais uma), Zé Luís ganhou perante Martins Indi, rematou e Maicon ainda tentou o desvio. A bola, contudo, entrou na baliza. O mais irónico da questão é que, no momento em que conseguiu a igualdade, o Sp. Braga já justificava o empate mas também por constantes perdas de bola dos Dragões.
A equipa portista tem, de uma vez por todas, parar de repetir o erro. Óliver na Ucrânia, Brahimi hoje e Alex Sandro um par de vezes também hoje cometem muitos erros e esses erros são a mais para uma equipa com boas aspirações nesta época. Mas antes do descanso, aos 41 minutos, num passe de Danilo para Tello, o espanhol voltou a devolver ao lateral brasileiro que, à entrada da área, rematou fortíssimo de pé direito, à barra da baliza de Matheus. Uma estrondosa oportunidade para o FC Porto voltar a adiantar-se no marcador.
Ao intervalo, Lopetegui mexeu na equipa, retirou Marcano e Herrera e colocou Rúben Neves e Quintero. A produção do FC Porto aumentou e de que maneira. Foi sem surpresa que as primeiras oportunidades surgiram. Jackson aos 50 minutos teve um remate em arco que passou a rasar o poste numa boa jogada de Brahimi pela esquerda.
Aos 59 minutos, o FC Porto chegou ao 2º golo. Mais uma vez Brahimi a ganhar espaço, na esquerda, e a assistir Quintero que, de pé esquerdo, rematou colocado para o 2-1 do FC Porto. Três minutos devolvidos, o Sp. Braga poderia ter restabelecido a igualdade num livre batido por Pardo que esbarrou estrondosamente no poste da baliza de Fabiano. Na recarga a bola foi defendida pelo guarda-redes portista.
O jogo continuou até ao fim na incerteza do resultado com ataques de um lado e do outro mas sem grandes oportunidades. A fechar Danilo descaído na área contrária rematou para defesa apertada de Matheus para canto. O FC Porto conseguiu três importantes pontos na Liga Portuguesa mas tem que ser mais intenso, mais assertivo, jogar com mais cabeça e não cometer tantos erros que podem custar pontos e comprometer as aspirações.
Uma palavra final para o Sp. Braga que revelou ter uma postura tão galvanizadora e um treinador muito interventivo no banco. Espero ver a mesma prestação da equipa arsenalista no próximo jogo em Braga frente aos de lá de baixo. Esperar para ver.
DECLARAÇÕES
Lopetegui: “Era muito importante regressar às vitórias”
Satisfeito com a reacção da equipa após o desgaste de mais um jogo da UEFA Champions League a meio da semana, Julen Lopetegui sublinhou que o FC Porto tinha necessidade de voltar a somar os três pontos na Liga portuguesa, depois de uma série de três empates consecutivos. Para o treinador basco, os azuis e brancos subiram de rendimento nos segundos 45 minutos e fizeram por merecer a vitória no desafio com os minhotos.
“Não escondo que perdemos mais bolas do que queríamos, mas os nossos princípios de jogo acabam por nos expor um pouco, mas essa mesma exposição abre-nos outras possibilidades. Sentimos dificuldades na primeira parte, mas parece-me que melhorámos muito na segunda, na qual fomos superiores. Tivemos um jogo exigente na Champions League e sentíamos a obrigação de ganhar, mas é preciso realçar que defrontámos uma boa equipa, com excelentes jogadores”, declarou Julen Lopetegui na conferência de imprensa que se seguiu ao triunfo sobre o Sporting de Braga.
Procurando “mais velocidade e uma circulação mais rápida da bola” com as alterações introduzidas ao intervalo, Julen Lopetegui reafirmou a qualidade do opositor e acredita que o FC Porto venceu um jogo que “poderia ser muito perigoso”. “Nem sempre definimos bem algumas situações, mas o Sporting de Braga criou-nos muitas dificuldades. Optámos por ser mais audazes ofensivamente e arriscar um pouco mais, sabendo que as transições deles nos poderiam causar problemas. Fomos determinados na forma como lutámos e estamos naturalmente satisfeitos, até porque era muito importante voltar a ganhar”, acrescentou o treinador dos Dragões.
RESUMO DO JOGO
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