17 outubro, 2014

UM BREVÍSSIMO PRIMEIRO BALANÇO - UMA EQUIPA POR ARRANCAR.

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O primeiro balanço é necessariamente positivo.

O plantel é vasto e muito equilibrado, JL demonstra personalidade e ambição, o estádio está de novo colorido e vibrante.

Mas não deixo de ter o seguinte pensamento.

Quando a equipa deu sinais de pretender arrancar a todo o gás e de estabilizar os seus processos, surgiu sempre alguma coisa, externa ou interna, que interrompeu esse início de ciclo que, à primeira vista, parecia inexorável.

Depois de ganhar ao Lille convincentemente, o FCP empata com o Guimarães; depois de metralhar o Bate Borisov, o FCP deixa-se empatar com o Boavista.

A onda que parecia formar-se no seio de um mar revolto e em turbilhão esfumou-se e bateu na areia já na forma de simples aglomerado de espuma, deixando-me na boca um sabor amargo e no espírito a ideia de que, com este plantel, com estes jogadores, com esta sincronização entre adeptos e equipa, era (tão...) possível fazer melhor.

Esperemos que à terceira seja de vez e que, após uma segunda parte que reputo de brilhante frente ao Braga, o FCP possa arrancar definitivamente para um ciclo positivo, de imposição natural do seu jogo, colocando os calimeros verdes no seu devido lugar.

Pedro Ferreira de Sousa

1 comentário:

  1. Imagine o Pedro que joga um jogo de Poker.

    Imagine que você joga bem. Mas imagine que o seu oponente tem acesso a uma batota consentida. Você enerva-se e perde o foco.

    Assim acho que se passou, em Guimarães. Quando vi o segundo fora de jogo inexistente seguido ao Brahimi, vi o desanimo na cara dele. E aí está o ponto. De propósito ou não, aquele jogo quebrou a confiança de uma equipa que acabara de golear.

    Ao mesmo tempo que roubaram em Guimarães, favoreceram descaradamente na Luz. E isso quebra uma confiança. Agora vai ver-se o restauro da confiança na equipa.

    Porque, onde o jogo não é viciado, vê-se a real força dos oponentes.

    E isso é o que me deixa furioso. Esta quebra sistemática e torturante.

    Mas eu sei que vamos ultrapassar.

    O que não nos mata torna-nos mais fortes.

    Abraço.

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