http://bibo-porto-carago.blogspot.pt/
"Dúvida? Não, mas luz, realidade,
E sonho que na luta amadurece:
O de tornar maior esta cidade
Eis o desejo que traduz a prece.
Só quem não sente o ardor da juventude poderá vê-la de olhos descuidados,
Porto - palavra exacta, nunca ilude
Renasce nela a ala dos namorados.
Deram tudo por nós esses atletas
Seu trajo tem a cor das próprias veias e a brancura das asas dos poetas
Ó fé de que andam as nossas almas cheias
Não há derrotas quando é firme o passo
Ninguém fala em perder, ninguém recua
E a mocidade invicta em cada abraço,
A si mais nos estreita: a pátria é sua!
E de hora a hora cresce o baluarte
Vejo a Torre dos Clérigos às vezes
Um anjo dá sinal quando ele parte
São sempre heróis, são sempre portugueses
E azul e branca essa bandeira avança
Azul, branca indomável, imortal
Como não pôr no Porto uma esperança
Se “daqui houve nome Portugal”?"
Pedro Homem de Mello
Com muito respeito por todos... PORTO, É PORTO.
Tenho sido criticado por muitas vezes referir que existe uma diferenciação entre o portista nascido e crescido na cidade invicta de outros nascidos fora da mui nobre e sempre leal.
Não querendo criar em semana de clássico qualquer tipo de "separação" entre os adeptos do FC Porto tenho, sou obrigado, a dizer que é substancialmente diferente ser do FCPorto e ter nascido e crescido na mui nobre e sempre leal Invicta, do que ser do FC Porto e nascido em outro ponto do país, na capital se quiserem...!
Se é verdade que os adeptos portistas nascidos fora do Porto, nomeadamente em Lisboa, foram "obrigados" no dia-a-dia a gladiarem-se, nos recreios das escolas, nos encontros entre amigos, nas ruas, pugnando pela defesa do seu clube, também é verdade que nestes últimos anos, o clube lhes deu muitos motivos de gozo e tornaram esse "penoso" dia-a-dia muito melhor.
Será uma "luta" diária. Um sofrimento atroz ter uma rua para festejar os títulos, e tantos que foram! Mas também terá com certeza as suas vantagens. Trabalhar na capital depois de um golo do Kelvin, depois de mais uma final perdida por eles, alguns, até na própria casa. Ir para a escola e rir com o gajo que leva a camisola vermelha do "Cebola", o seu "herói", ou então do "Deco" e "Maniche", é algo que dará com certeza um gozo especial.
Atenção que sei o que falo, eu sei o que é estar longe das ruas das Antas, porque eu também sei o que é o que é ter que fazer 600 km sempre que o Porto joga no Dragão para poder estar 90 minutos junto dos meus, dos nossos, de nós, EM MINHA CASA. Mas, aparte disso, sinto também falta dos Clérigos, da Ribeira, da nossa pronúncia como musica diária para os ouvidos.
O que os adeptos portistas que não nasceram e viveram no Porto não percebem, ou antes, percebem mas não sentem, é que cada golo conquistado, cada campeonato ganho, cada beijo no símbolo significa mais, muito mais, do que uma vitória num jogo de futebol e ou campeonato.
Significa o fogo de artifício de S. João ao som dos GNR na "Pronuncia do Norte", o "Porto Sentido" de Rui Veloso e o "Vinho do Porto" de Donna Maria.
Representa a luta de uma região contra o centralismo. Sim, o centralismo. "Lá vimos nós com este chavão"? Não. Infelizmente, é a realidade!
Em 2012, lia-se a seguinte noticia no Jornal de Noticias: "Segundo avança a edição de hoje do Jornal de Notícias, a quantia dada pela Comissão Europeia às regiões mais pobres de Portugal será investida em Lisboa, ao abrigo das execpções às regras dos fundos comunitários. Assim, em Junho deste ano, os fundos destinados ao Norte, Centro e Alentejo, e que serão contabilizados como se lá tivessem sido gastos, serão investidos na capital do País."
Em outra noticia poderia ler-se: "O governo quer desviar os fundos comunitários destinados às ligações em alta velocidade ferroviária (TGV) Lisboa/Porto e Porto/Vigo para financiar a terceira travessia do Tejo. A intenção, manifestada pelo secretário de Estado dos Transportes, Correia da Fonseca, tem dois objectivos: reforçar os fundos públicos para a ponte Chelas/Barreiro e evitar a perda dos incentivos comunitários que tinham sido atribuídos às linhas de TGV que o executivo adiou por dois anos para reduzir a despesa. O plano suscitou já a reacção indignada do presidente da Câmara do Porto, Rui Rio, em declarações ao i: "Seria o cúmulo". Ainda ontem, lembra o autarca, "pediram enormes sacrifícios aos portugueses, contra até o que tinham dito anteriormente, e, a ser assim, esses sacrifícios não seriam afinal para equilibrar as contas públicas, mas antes para pagar a nova ponte do Tejo. É de um ridículo tal que não pode ser mesmo verdade".
E o QREN? "Cerca de 1500 milhões de euros os fundos do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) destinados ao Norte foram desviados para “projectos totalmente localizados em Lisboa” - lembrava o presidente da Camara do Porto na altura, Rui Rio.
Exemplos com estes, "de ontem", ainda os há hoje, como havia no tempo da outra senhora.
Vejam bem. "No antigamente", para ser reconhecido o estatuto de Federação Desportiva com interesse público, uma das condições era que a sede da Federação fosse em Lisboa!
Ser do FCPorto enquanto adepto, sócio, simpatizante será de respeitar. Será de aplaudir. Mas esse "portismo" assume toda uma nova realidade quando a par desta paixão, há o sentimento de ser do Porto, da cidade do Porto. Aquela é a "nossa seleção", o "nosso exercito". Aqueles jogadores têm que representar a garra, a luta, a paixão, o querer, a raça da região.
A região que nunca virará a cara à luta.
A região que passando por todas as dificuldades e sem facilidades dos outros, quer para si mais e melhor.
A região que independentemente de compadrios, luta pela valorização e dignificação a partir do trabalho.
A região que mais vê os seus partir e que mais vezes pronuncia a palavra saudade.
A região que mais forma "Dr.s" e menos retorno tem.
A região que chora a cada partida, a cada regresso, a cada família que dia a dia ouve um "está difícil, aqui no Porto não se passa nada, Lisboa é o centro de tudo... vamos ter que fechar".
A região que produz para que os outros gastem.
A região que vê os amigos de gerações apenas se juntarem no Natal.
Não seremos a região esquecida. Não nos deixaremos cair no marasmo.
Seremos mais e melhor.
Seremos PORTO.
E o FCPORTO é o exponencial desse nosso sentimento.
Não confundam as coisas. Quero um FCPorto internacional, sem barreiras, sem fronteiras. Mas não podemos esquecer as nossas origens. Aceitar e compreender as origens é uma obrigação.
A gritar Porto, somos todos iguais. A sentir Porto, seremos ou não.
Compreendam o que digo.
Porque sei o que falo e digo.
Sei, porque este centralismo estúpido, me faz de quinze em quinze dias fazer 300 km para ir à minha casa (outros 300km para voltar), ao Porto, ir à minha cidade, ir ao meu estádio, ir ter com a minha família.
Sei, porque este centralismo ridículo, obriga-me a estar numa cidade que não me diz nada.
Sei porque este centralismo colonial, obriga-me a ter que deixar aqueles que me viram crescer para ter condições de vida.
Sei, porque este centralismo obsceno, obriga-me a estar onde não quero. A lutar para voltar.
Sei, porque este centralismo mentecapto, obriga-me a perder o meu Porto, a minha cidade, o meu clube.
Podem levar tudo, podem vir com libras, podem insinuar que estamos mais fracos, mas há algo que não nos tiram, há algo que não é "comprável", algo que não é atingível.
A nossa mística e o orgulho em ser do Porto.
Isso nenhum dinheiro rouba. Nenhum intelectual percebe. Nenhum comentador relata. É algo que nasce connosco, que nasce de quem percorreu as ruas do Porto, alguém que vive o Porto, alguém que tem orgulho em manter a sua pronuncia, alguém que tem no seu Bilhete de Identidade algo imutável; a NATURALIDADE.
Sou do Porto, serei do Porto hoje e sempre
E SEI QUE ACONTEÇA O O QUE ACONTECER, O PORTO, O F.C. PORTO VAI ESTAR LÁ PARA VINGAR TODOS AQUELES QUE, COMO EU, TÊM QUE DEIXAR A SUA CIDADE.
ESTE ANO VAMOS GANHAR NOVAMENTE.
VAMOS GANHAR O CAMPEONATO.
VAMOS SER NOVAMENTE CAMPEÕES.
PS: O meu clube tem o nome de uma "simples" cidade, dizem uns. O que eles não sonham, é o orgulho que é envergar esse nome e essa CIDADE!
Tenho sido criticado por muitas vezes referir que existe uma diferenciação entre o portista nascido e crescido na cidade invicta de outros nascidos fora da mui nobre e sempre leal.
Não querendo criar em semana de clássico qualquer tipo de "separação" entre os adeptos do FC Porto tenho, sou obrigado, a dizer que é substancialmente diferente ser do FCPorto e ter nascido e crescido na mui nobre e sempre leal Invicta, do que ser do FC Porto e nascido em outro ponto do país, na capital se quiserem...!
Se é verdade que os adeptos portistas nascidos fora do Porto, nomeadamente em Lisboa, foram "obrigados" no dia-a-dia a gladiarem-se, nos recreios das escolas, nos encontros entre amigos, nas ruas, pugnando pela defesa do seu clube, também é verdade que nestes últimos anos, o clube lhes deu muitos motivos de gozo e tornaram esse "penoso" dia-a-dia muito melhor.
Será uma "luta" diária. Um sofrimento atroz ter uma rua para festejar os títulos, e tantos que foram! Mas também terá com certeza as suas vantagens. Trabalhar na capital depois de um golo do Kelvin, depois de mais uma final perdida por eles, alguns, até na própria casa. Ir para a escola e rir com o gajo que leva a camisola vermelha do "Cebola", o seu "herói", ou então do "Deco" e "Maniche", é algo que dará com certeza um gozo especial.
Atenção que sei o que falo, eu sei o que é estar longe das ruas das Antas, porque eu também sei o que é o que é ter que fazer 600 km sempre que o Porto joga no Dragão para poder estar 90 minutos junto dos meus, dos nossos, de nós, EM MINHA CASA. Mas, aparte disso, sinto também falta dos Clérigos, da Ribeira, da nossa pronúncia como musica diária para os ouvidos.
O que os adeptos portistas que não nasceram e viveram no Porto não percebem, ou antes, percebem mas não sentem, é que cada golo conquistado, cada campeonato ganho, cada beijo no símbolo significa mais, muito mais, do que uma vitória num jogo de futebol e ou campeonato.
Significa o fogo de artifício de S. João ao som dos GNR na "Pronuncia do Norte", o "Porto Sentido" de Rui Veloso e o "Vinho do Porto" de Donna Maria.
Representa a luta de uma região contra o centralismo. Sim, o centralismo. "Lá vimos nós com este chavão"? Não. Infelizmente, é a realidade!
Em 2012, lia-se a seguinte noticia no Jornal de Noticias: "Segundo avança a edição de hoje do Jornal de Notícias, a quantia dada pela Comissão Europeia às regiões mais pobres de Portugal será investida em Lisboa, ao abrigo das execpções às regras dos fundos comunitários. Assim, em Junho deste ano, os fundos destinados ao Norte, Centro e Alentejo, e que serão contabilizados como se lá tivessem sido gastos, serão investidos na capital do País."
Em outra noticia poderia ler-se: "O governo quer desviar os fundos comunitários destinados às ligações em alta velocidade ferroviária (TGV) Lisboa/Porto e Porto/Vigo para financiar a terceira travessia do Tejo. A intenção, manifestada pelo secretário de Estado dos Transportes, Correia da Fonseca, tem dois objectivos: reforçar os fundos públicos para a ponte Chelas/Barreiro e evitar a perda dos incentivos comunitários que tinham sido atribuídos às linhas de TGV que o executivo adiou por dois anos para reduzir a despesa. O plano suscitou já a reacção indignada do presidente da Câmara do Porto, Rui Rio, em declarações ao i: "Seria o cúmulo". Ainda ontem, lembra o autarca, "pediram enormes sacrifícios aos portugueses, contra até o que tinham dito anteriormente, e, a ser assim, esses sacrifícios não seriam afinal para equilibrar as contas públicas, mas antes para pagar a nova ponte do Tejo. É de um ridículo tal que não pode ser mesmo verdade".
E o QREN? "Cerca de 1500 milhões de euros os fundos do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) destinados ao Norte foram desviados para “projectos totalmente localizados em Lisboa” - lembrava o presidente da Camara do Porto na altura, Rui Rio.
Exemplos com estes, "de ontem", ainda os há hoje, como havia no tempo da outra senhora.
Vejam bem. "No antigamente", para ser reconhecido o estatuto de Federação Desportiva com interesse público, uma das condições era que a sede da Federação fosse em Lisboa!
Ser do FCPorto enquanto adepto, sócio, simpatizante será de respeitar. Será de aplaudir. Mas esse "portismo" assume toda uma nova realidade quando a par desta paixão, há o sentimento de ser do Porto, da cidade do Porto. Aquela é a "nossa seleção", o "nosso exercito". Aqueles jogadores têm que representar a garra, a luta, a paixão, o querer, a raça da região.
A região que nunca virará a cara à luta.
A região que passando por todas as dificuldades e sem facilidades dos outros, quer para si mais e melhor.
A região que independentemente de compadrios, luta pela valorização e dignificação a partir do trabalho.
A região que mais vê os seus partir e que mais vezes pronuncia a palavra saudade.
A região que mais forma "Dr.s" e menos retorno tem.
A região que chora a cada partida, a cada regresso, a cada família que dia a dia ouve um "está difícil, aqui no Porto não se passa nada, Lisboa é o centro de tudo... vamos ter que fechar".
A região que produz para que os outros gastem.
A região que vê os amigos de gerações apenas se juntarem no Natal.
Não seremos a região esquecida. Não nos deixaremos cair no marasmo.
Seremos mais e melhor.
Seremos PORTO.
E o FCPORTO é o exponencial desse nosso sentimento.
Não confundam as coisas. Quero um FCPorto internacional, sem barreiras, sem fronteiras. Mas não podemos esquecer as nossas origens. Aceitar e compreender as origens é uma obrigação.
A gritar Porto, somos todos iguais. A sentir Porto, seremos ou não.
Compreendam o que digo.
Porque sei o que falo e digo.
Sei, porque este centralismo estúpido, me faz de quinze em quinze dias fazer 300 km para ir à minha casa (outros 300km para voltar), ao Porto, ir à minha cidade, ir ao meu estádio, ir ter com a minha família.
Sei, porque este centralismo ridículo, obriga-me a estar numa cidade que não me diz nada.
Sei porque este centralismo colonial, obriga-me a ter que deixar aqueles que me viram crescer para ter condições de vida.
Sei, porque este centralismo obsceno, obriga-me a estar onde não quero. A lutar para voltar.
Sei, porque este centralismo mentecapto, obriga-me a perder o meu Porto, a minha cidade, o meu clube.
Podem levar tudo, podem vir com libras, podem insinuar que estamos mais fracos, mas há algo que não nos tiram, há algo que não é "comprável", algo que não é atingível.
A nossa mística e o orgulho em ser do Porto.
Isso nenhum dinheiro rouba. Nenhum intelectual percebe. Nenhum comentador relata. É algo que nasce connosco, que nasce de quem percorreu as ruas do Porto, alguém que vive o Porto, alguém que tem orgulho em manter a sua pronuncia, alguém que tem no seu Bilhete de Identidade algo imutável; a NATURALIDADE.
Sou do Porto, serei do Porto hoje e sempre
E SEI QUE ACONTEÇA O O QUE ACONTECER, O PORTO, O F.C. PORTO VAI ESTAR LÁ PARA VINGAR TODOS AQUELES QUE, COMO EU, TÊM QUE DEIXAR A SUA CIDADE.
ESTE ANO VAMOS GANHAR NOVAMENTE.
VAMOS GANHAR O CAMPEONATO.
VAMOS SER NOVAMENTE CAMPEÕES.
PS: O meu clube tem o nome de uma "simples" cidade, dizem uns. O que eles não sonham, é o orgulho que é envergar esse nome e essa CIDADE!
O texto é de tal forma excelente que me deixou todo arrepiado!
ResponderEliminarEspero que o nosso "exercito" arrume no sábado com o clube que supostamente representa portugal. Nós representamos o Porto com muito orgulho contra tudo e contra todos e vamos continuar a ganhar!
Eu não sou gay, mas chorei!
ResponderEliminarO texto é muito bom, parabéns. Mas deixo-lhe uma questão, porquê?
ResponderEliminarSou portista e transmontano com muito orgulho. A verdade é que o texto deixa entender que há uma discriminação da cidade do Porto (e toda a região Norte) em relação ao poder central do sul. Então eu pergunto, qual é a relação entre os portistas do Porto neste caso, e os portistas como eu e tantos outros? Será que não acaba por ser, noutra relação, uma discriminação com base no centralismo da cidade do Porto em relação ao resto da região? Como PORTISTA E ALIJOENSE, não sou nem mais nem menos que os outros, e dizer que não se sente tanto o Porto por não ser da cidade é um erro.. A "Pronúncia do Norte" não se refere apenas à cidade do Porto, é uma dica.
Abraço.
Estimado "BiBó PoRtO, carago"
ResponderEliminarSou um frequentador diário do Blogue, no qual, a par do "Dragão Até à Morte" me revejo como Portista.
Comento pela 1ª vez aqui, para dizer que me identifico na quase totalidade com seu Post à excepção quando diz que "é substancialmente diferente ser do FC Porto e ter nascido e crescido na mui nobre e sempre leal invicta...". O "substancialmente" é o motivo da minha discordância. Não nasci no Porto, mas sou nortenho(V.N.Foz Coa). Fui com os meus Pais para Angola(Benguela) em 1953, sou Portista por influência do meu Pai(Obrigado meu velho), como Portista festejei o meu 1º.título em 1959 (tinha então 8 anos) tenho bem persente na memória as peripécias desse título-foi o ano do Calabote-,o longo jejum de 19 anos foi transversal à minha infância, adolescência e juventude, voltaria a viver aquela alegria já em Portugal Continental, em 1977 e depois é o que se sabe. Desde então que resido na Póvoa de S.Adriao(Distrito de Lisboa) até aos dias de hoje e, pelo que subentendo do seu Post, o meu caro sabe o que é ser Portista convicto aqui por estas bandas e, acredite ou não, por ser do FC Porto, desde muito cedo assumi como minhas, as dores, as injustiças a discriminação de que são alvos o Porto e as suas gentes.
Um grande e cordial abraço Azul e Branco.
Acabo de ler este texto e estou arrepiado. Acabo de ler e estou com vontade de vestir a camisola, bater no peito e gritar a alto e a bom som que tenho um orgulho enorme em ser do Porto e em ser Portista.
ResponderEliminarObrigado por este texto, obrigado por este momento.
Um grande abraço...e até sábado. Vemo-nos na Antiga, Mui Nobre, Sempre Leal e INVICTA!!!
Boa Tarde, desde já os meus sinceros parabéns pelo magnifico blog sobre o clube que amo!
ResponderEliminarDe facto, sou diferente, nascido e criado e na dita capital sou adepto do nosso F C Porto.
Claro que percebo as diferenças entre as cidades,o centralismo, o investimento, as desigualdades. Mas afinal o que é ser de Lisboa, capital de Portugal? Nada, de diferente creio que aos demais, afinal somos praticamente (atrevo a dizer 98%) descendentes de pessoas de outras zonas do país que por momentos tiveram que vir para Lisboa para melhorar as suas condições de vida, porque sim ... durante séculos era Lisboa e o resto era paisagem ! NMa o Porto sempre foi diferente em toda a sua história .. . Porto, cidade liberal, cosmopolita, empreendedora sempre foi um exemplo que como as suas gentes que mesmo com todas essas assimetrias com a capital, mesmo assim sempre foi um exemplo a dar ao resto país de que unidos se consegue ultrapassar tudo e todos e crescer .Esses mesmos valores estão no ADN do nosso clube. Perseverança, determinação, raça e engenho que contra tudo e contra todos conseguimos as nossas grandes vitórias.Esse mesmo espírito deverá ser copiado e aplicado a todo o país. Amo o Porto.Sei por mais km e km de distancia, desde os 5 anos (36 actualmente), sempre passei longas temporadas no Porto. Nasci em Janeiro de 1978 (grande campeonato 77/78 após 19 anos) fui formado a defender o meu clube contra o staus quo da altura,quando ainda éramos muito poucos em Lisboa e sim, fui vendo o meu clube a ser cada vez mais forte ! E não fui portista de era pós 2003. Fui ao pavilhão Américo de Sá vibrar com as equipas de hóquei com Realista, Victor Hugo, Vito Bruno e Diego Allende. Fui à Constituição ver os miúdos de então (Vítor Baía, Bino,Fernando couto etc. Vibrei com o Vermelhinho e o golos de cabeça do Walsh.As vitórias da Aurora Cunha e a final da Taça de Portugal nas Antas. A construção da Arquibancada. Tudo isto sempre aos fim de semana no Grande Hotel do Porto (Rua de Santa Catarina) com o meu Avô.Provei e amei uma francesinha antes de estar na moda em LX, bebi um cálice de vinho do porto e percorri a pé todas as ruas dessa grande cidade ao longo da minha vida.Mas sou de Lisboa... confesso ! Não sou ... Tripeiro de gema nem o pretendo ser porque sou de Lisboa e AMO o local onde nasci, mas tenho uma paixão pela Mui Nobre Cidade Invicta pelo que ela é e o que representa.Não sinto o S.João da mesma forma que um portista. Mas garanto VIBRO E LUTO PELO MEU CLUBE porque ele é muito mais que um clube apenas de uma cidade ou região.É um estado de alma que se tem, representa valores, conquistas e princípios pelos quais me revejo e identifico e acima e tudo , aos contrário dos nossos adversários nada nos caiu de mão beijada LUTÀMOS e PROVAMOS que somos melhores .
Em suma sou de Lisboa e também tenho no coração tatuado SOMOS PORTO !!!
Abraço
Um texto que merece o meu aplauso!! Muita emoção, com alguns pingos de factos reais.
ResponderEliminarAbraço e parabéns por esta prosa.
Viva!
ResponderEliminarGostei.
Também creio que quem nasceu na cidade - pelo menos nos anos 50/60/70 - vive os acontecimentos diferentemente.
Hoje em dia, não sei.
E Viva o Porto!
NunoPortoMaravilha
Nasci na capital do império há 54 anos e quase sempre por cá me tenho mantido, mas sinto-me tão tripeiro como se tivesse nascido na Ribeira ou nas Antas. Na Primária era o único portista na escola e nessa altura os títulos eram um sonho constantemente adiado, mas aquela mágica camisola azul e branca fazia-me acreditar e sonhar como só uma criança sabe.Teria 6 ou 7 anos quando a bordo do comboio correio passei a ponte Dona Maria Pia de madrugada e o meu pai acordar-me e dizer estamos a passar no Porto palavra mágica que me despertou e olhei extasiado o Douro e aquela cidade que eu amava sem nunca a ter visto a não ser uma torre a que chamavam dos clérigos e que vinha no meu livro de escola e era a página mais vista por mim. Passaram os anos as vitórias vieram muitas e saborosas em todos os festejos imagino-me nos aliados segurando o maior estandarte do maior clube português. A cidade PORTO é indissociável do FUTEBOL CLUBE DO PORTO e como portista e amante desta cidade considero-me tripeiro de pleno direito. Deleito-me quando passo alguns dias que passam rapidamente na nossa cidade sempre com a promessa de voltar. Como entendo e concordo com a luta contra o centralismo que recrudesceu de intensidade e manhas e que deveria ter uma resposta forte e unida das regiões sistematicamente espoliadas dos seus legítimos direitos. Vivam o Porto, os portistas, os tripeiros, os portuenses e por último mas não o último o maior clube de Portugal Futebol Clube do Porto.
ResponderEliminarFantástico!
ResponderEliminarBibó Porto