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Um grande jogo de futebol entre duas equipas com mentalidade positiva em relação ao jogo. Talvez pela primeira vez esta época, e provavelmente uma das poucas em toda a época a nível doméstico, uma equipa veio ao Dragão sem o único propósito de apenas destruir e fazer anti-jogo, com o único objetivo de irritar o adversário.
Talvez por isso se tenha visto em minha opinião o FC Porto mais desequilibrado de entre todos os que se têm visto esta época. Foram várias oportunidades criadas pelos bracarenses, sobretudo após os golos marcados pelo FC Porto, que não foi capaz de fechar o jogo a sete chaves, unir setores e “matar” definitivamente o resultado, impedindo o Sp. Braga de se acercar com perigo à baliza Portista. Foi com preocupação que vi com os meus próprios olhos um pormenor que pode ser irrelevante para muitos, mas para mim é grave numa equipa adulta que pretende lutar pelo título nacional e por uma boa participação europeia: o relógio contava 93 minutos, faltando apenas 1 para o término do jogo e há um canto a favor do FC Porto. Há 2 hipóteses: o canto é marcado de forma curta, tentando haver proteção de bola junto à linha lateral adversária, fazendo passar assim mais rapidamente os 60 segundos que faltavam. Ou então, faz-se o quê?!?! Claro, marca-se o canto de forma longa (das raríssimas vezes que o FC Porto jogou direto ao longo do jogo todo…), a defesa bracarense ganha a longa e consegue lançar um contra-ataque final à baliza Portista. Não tenho duvidas que JL na visualização do vídeo do jogo de domingo saberá puxar pelas orelhas por esta infantilidade inaceitável para uma equipa com a grandeza e os objetivos do FC Porto.
Outra situação que me saltou à vista foi a exibição de Ruben Neves na posição 6. Parece-me óbvio que tem sido um erro a tentativa de JL em colocar o medio português na posição de 8 em alguns jogos, ou em alternativa num duplo-pivot (como aconteceu em alvalade) com Casemiro. A melhor posição para Ruben é claramente jogar sozinho na posição de trinco, aquela em que se destacou nos primeiros jogos.
Uma nota final para as declarações de Conceição ao referir-se à dificuldade dos árbitros em marcarem penalties contra o FC Porto no Dragão. Sérgio, em fevereiro deste ano, em pleno Dragão, o Estoril venceu por 1/0 sabes como? Com um penaltie e respetiva expulsão de Mangala. Não é assim tão difícil marcarem, só que convém que os lances sejam mesmo para penaltie. É que já é chato haver tantos penalties por marcar a favor do FC Porto (mais um no jogo de domingo por falta sobre Alex), agora o que faltava era inventarem penalties contra nós.
Boa tarde,
ResponderEliminarNo fim do jogo comentei exactamente essa situação do canto. A ideia que passa é de uma equipa sem uma voz de comando em campo. Até porque foi recorrente quer contra o Shakhtar quer contra o Braga que muitas vezes cantos a nosso favor resultam em jogadas de perigo contra nós.
esta época, vemos trabalho, vemos disciplina, vemos ensinamentos, vemos princípios, vemos cabeça, tronco e membro... não duvido que apenas falta que todas as peças do puzzle se conjuguem na perfeição, ou quase, e a partir dali, esperar-nos uma época de sonho ou muito perto disso.
ResponderEliminarjá há uma série de anos que não tinha tanta fé e crença nesta rapaziada... e mesmo assim, NUNCA desisti... como NUNCA desistirei... mas, está tudo lá, falta muito pouco ou quase nada, portanto, continuar caminhando, é meio caminho andado para o sucesso.
ACREDITAR SEMPRE... NUNCA DESISTIR!!!