25 março, 2015

ONTEM, HOJE E SEMPRE. FUTEBOL CLUBE DO PORTO. [editado: LINKS para DOWNLOAD dos ACTUAIS e PROPOSTA DOS NOVOS ESTATUTOS]

http://bibo-porto-carago.blogspot.pt/

Hoje, quarta-feira, 25 de Março perspectivam-se algumas alterações na nossa centenária instituição. Isto porque, se irá realizar uma Assembleia Geral do Clube destinada à revisão e alteração dos Estatutos do Clube.

Importa desde já fazer uma ressalva. Os Estatutos do Clube são, isso mesmo, os Estatutos do Clube. Não estou “maluco”. Estou a contextualizar. O nosso Clube é o Futebol Clube do Porto. Quem joga todas as semanas com o nosso símbolo e as nossas cores é a Futebol Clube do Porto – Futebol, SAD. Percebem a diferença? Aquela “brincadeira” de “Futebol, SAD” é um ponto-chave na equação. E sabem porquê? É que a equipa profissional do nosso Clube deu o mote à constituição da SAD, em “juridiquês” a segunda foi criada pela personificação jurídica da primeira, sucedendo a esta nas relações com a Liga, Federação e demais instituições – UEFA por exemplo.

Nós vivemos, graças ao Papa, num estado de graça de relações SAD e Clube. Como tal, dicotomias de entendimentos entre ambos não existem. Mas, seria, fundamental, para não dizer, obrigatório a apresentação e discussão do protocolo (julgo, acredito, que existente) que rege as relações entre o Clube e a SAD. Deverá ser apresentado aos Associados do Clube e permitir que sobre eles estes deliberem e/ou se pronunciem.

Mas “afinal o que diz esse Protocolo”. Por exemplo, nele será inscrita a obrigação de a SAD respeitar, acatar e seguir os Estatutos do Clube nunca decidindo, atuando ou admitindo que outros atuem contra os mesmos. Garantimos assim que a SAD e o Clube partilhem dos mesmos valores.

Não quero acreditar que não exista essa obrigação, no entanto reafirmo, será sempre bom tranquilizar. Porque não hoje à noite? Em outros pontos a discutir – ponto obrigatório a incluir na ordem de trabalhos-, ser questionado e pedida à apresentação do Protocolo de Relações entre SAD e Clube.

Calma. E de repente o chorrilho de questões. “Pode a SAD amanhã mudar-se para Lisboa?”. Tranquilizem-se. Não. “Pode a SAD amanhã pôr-nos a jogar de Bermelho?”. Não. Ou melhor, pode “sugerir”, tendo o Clube o poder de veto nos termos da lei. Ou seja, a questão dos símbolos e equipamento – sendo matéria com especial proteção legislativa – será algo que se deve ter em conta amanhã. Isto porquê; O Futebol Clube do Porto tem na sua história carregado o poder da mística de uma cidade, a identidade de umas gentes, o sangue e suor, e, infelizmente, lágrimas de todos nós portistas. E estes sentimentos surgem, nascem, galvanizam-se, transmitem-se por um sentimento de pertença, identidade, assunção de responsabilidade em cada momento em que vestimos a nossa camisola. Como tal, deveremos blindar, segurar, defender, nos estatutos do Clube tudo o quanto possa ser uma ameaça a tal. Por mera hipótese, - e por não ter conhecimento, equacionando para mero exercício hipotético - que o protocolo não obrigue a SAD a respeitar os estatutos do Clube – se a SAD quiser colocar o equipamento “Bermelho” porque a Coca Cola é patrocinadora e oferece um “balúrdio” para que o façamos, a SAD, na sua veste comercial poderá aceitar ou não, reservando ao Clube o poder de vetar ou não. Já se, à partida abrirmos o “escopo comercial” nos estatutos do Clube, já não poderá este futuramente “com autoridade” vetar essa solução.

Ou seja, nos estatutos do Clube deverá ser inscrito o menos possível, salvaguardando assim o mais possível. E não, salvo melhor opinião, abrir nestes já a porta a “qualquer escopo comercial”.

Ademais, os nossos estatutos são claros no que toca aos equipamentos, vão ao pormenor de estabelecer os 8 cm de largura das listas verticais. O que levará a concluir. Nos casos em que tal “violação” do equipamento ocorra e em que o Clube não vetou, não estará o Clube a diminuir-se na defesa da sua posição perante a SAD? Não deveria o Clube objectar a isso, sob pena inclusive de que esteja a pactuar com decisões contrárias aos seus estatutos e consequentemente, ser a Direção do Clube por isso responsabilizada? Em termos abstratos sim. Em termos práticos não. Como disse, gozamos da bênção “Papal” e um só Presidente para os dois Poleiros. O que poderá não acontecer “amanhã”, por conseguinte, deveremos hoje estar atentos a isso.

Até porque, confesso, no alto da minha “inocência”. Tenho dúvidas que se fosse a Direção do Clube de uma “alcateia” e da SAD de outra que os atuais equipamentos fossem “admitidos”. Veja-se esse ponto dos Estatutos atuais. No meu, humilde entendimento, qualquer equipamento alternativo terá que ter uma (azul ou branco) ou as duas cores em disposições alternativas – veja-se “quando por imposição regulamentar de qualquer prova ou outro motivo justificável, for necessário mudar de tipo estabelecido no corpo do artigo, deve adotar-se outro equipamento com uma ou ambas as cores”.

Fazendo uma interpretação literal, resulta claro que os equipamentos alternativos terão que se subjugar à combinação de “ambas as cores”, i.e, azul e branco. O terceiro de que cor é?

Pois é, dizem-me e bem, “o que conta é o símbolo”. Ai é? Então continuemos.

Ainda dentro dos fatores de “identificação”. O Clube tem os seus símbolos, “nome”, “abreviatura”, e, na minha opinião, ainda que contra os atuais estatutos, mas já que estamos na senda de mudar(!), porque não limitar a inscrição na camisola apenas ao Símbolo? Os actuais admitem “FCP”/”Porto”. Não. Nós somos o Futebol Clube do Porto. Não somos o “Sport Clube do Porto” ou outros que tais. Devemos defender uma só identidade sob pena de amanhã correr o risco de ter inscrito na camisola “Dragões” (até porque consta dos estatutos essa designação). Como disse, reitero. Os Estatutos do Clube, então no que à identidade se relaciona devem ser os mais blindados e precisos possíveis.

Veja-se. Voltando aos equipamentos. Desculpem a insistência. Hoje admite-se que “por outro motivo justificável” se utilize o equipamento secundário. Ok. Imposições regulamentares até percebo. Outro motivo justificável? Parece-me deveras abstrato para estar inscrito em tão importante e basilar documento.

É nosso dever proteger a identidade!

Seguidamente, outro ponto “fulcral” dos Estatutos. A ilegibilidade para a direção do Clube. Infelizmente os nossos estatutos foram um ponto “indiscutível”, os valores e a mística não nasciam pelos Estatutos, mas por aqueles que representavam o Clube. Jorge Nuno Pinto da Costa nunca precisou dos Estatutos para saber honrar e respeitar os seus, nunca precisou de um manual de “identidade”, “mística” e “ser Porto”. É, se me permitem, o caso raro do melhor dos dois mundos. Um Presidente à Porto e além disso vencedor.

O “além disso” é um por-maior.

Quero vencer. Óbvio. Quero ganhar. Indiscutivelmente. Mas quero ganhar à Porto e saber o que custa uma derrota à Porto. E isso começa na elegibilidade. Não podemos ter em nossa casa alguém que é eleito “por dá cá aquela palha”. Sem radicalismos de outros, nem ingenuidades de viscondes, devemos proteger o nosso Clube de oportunistas. Os critérios de elegibilidade devem ser ponderados e refletidos. Bem como os de revogação de mandatos.

Sim, os estatutos por muitos só são lidos na desgraça.

Honra aos sócios. Sempre foram atribuídos e distribuídos os sócios em função da idade e da bancada. E assim poderá continuar a ser feito, ainda que, tal distinção não origine direitos desiguais entre os sócios. Um sócio efetivo de Tribuna, terá que ter a mesma capacidade de voto de um Sócio de Superior. Que nunca a razão económica se relacione com o exercício de qualquer direito. No Futebol Clube do Porto não poderá ser admitida a distinção de sócios.

Ainda, o ser sócio do Futebol Clube do Porto é algo distinto. Tem que o ser! Não é sócio quem quer. É sócio quem faz por merecer. E isto, ainda que me digam, “eu vou ao site e faço-me sócio, basta para tal que pague, o que fiz por merecer?”, eu respondo, vieram ter com o Futebol Clube do Porto. Não foi o Futebol Clube do Porto ter com vocês. Não poderá a condição “sócio” do Futebol Clube do Porto ser algo disponível “em qualquer bomba de estacionamento”, ou então “faz-te sócio da claque que poderás ser sócio do Futebol Clube do Porto” – julgo que isto acontece pelos lados dos viscondes, sem confirmar, julgo que há algo assim parecido, ou até, que tem lugar anual bastando para tal que sejam sócios da claque. Que absurdo. O ser sócio comporta direitos, mas também deveres e não deverá em momento algum ser a “honra” de ser sócio do Futebol Clube do Porto misturada com qualquer interesse comercial ou outro.
    (Em jeito de Aparte – as rosetas Sr. Presidente, entregue-as a tempo e horas(!) – estar quase um ano/dois a aguardar pelas mesmas chega a ser “sofrível”, pior, segundo os Estatutos a Direção tem o dever de se fazer representar em cerimonia fúnebre de um associado com mais de 25 anos de efetivo... Que não vá a nenhum funeral desses e em que cuja a roseta não tenha sido entregue...!!!)
Por fim, o ato de hoje à noite será algo solene e de extrema importância para o Clube. Como dispõem os atuais Estatutos, eles, são a lei fundamental do Clube. Eles são os esteiros da nossa mística e defendem o “ser Porto” melhor que 300 likes e 1000 #SomosPorto. Discuta-se. Vote-se. Sempre em prol e no máximo respeito pelo Futebol Clube do Porto. Que não se assistam a cenas lamentáveis que só colocariam em causa inclusive as deliberações lá assumidas – isto porque, são anuláveis todas as deliberações da assembleia geral contrárias à lei ou aos estatutos, seja pelo seu objeto, seja por virtude de irregularidades havidas na convocação dos associados ou no funcionamento da assembleia.

VERSÃO ACTUAL DOS ESTATUTOS
VERSÃO PROPOSTA NOVOS ESTATUTOS - AG 25/03/2015
PS: Seria mais salutar que os associados tivessem conhecimento da proposta de alterações antes. Seria. Poderíamos opinar, preparar, dissertar. No entanto, provavelmente muitas das medidas a implementar sem explicação redundariam em especulações desnecessárias e evitáveis. Se houver dúvidas, solicite-se a votação ponto por ponto. Demorará uma “eternidade”? Ok. Mas os estatutos são “para a eternidade”. Não se faça em cima do joelho aquilo que será a pedra basilar do nosso futuro.

19 comentários:

  1. De leitura obrigatória para todo o Universo Portista!!!

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  2. Isto sim: serviço público portista.
    Obrigado, Cativo.

    Vamos aguardar pelo que nos traz esta AG.

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  3. @ cativo,

    repito o que já foi escrito: verdadeiro serviço público portista... e totalmente gratuito! não compreender, não perceber, não ler nas entrelinhas tudo o que aqui está, de facto, é não perceber a ponta d'um corno, é andar na horta e não ver as couves;

    comungar ao mesmo tempo, a 100%, de todas as tuas preocupações, mas, EU, estou fora, definitivamente fora... já decidi há muito tempo atrás, que me bastaram 3 únicas AG's para prometer a mim mesmo nunca lá mais meter os pés... NUNCA MAIS!!! razões?! minhas, exclusivamente minhas! passem-se os anos que se passaram, jamais esquecerei "uma reação" que ali vi com os meus próprios olhos, não me contaram, nem ouvi dizer, fui eu próprio que ouvi e vi!!! resumidamente, NADA do que ali se decide, me representa enquanto Portista... ponto final, parágrafo.

    por fim, apenas só mais uma coisa, que para bom entendedor, meia palavra basta. o teu título, a mim, opinião pessoal, peca apenas por defeito. tá excelente, mas podia estar perfeito, bastaria que assim fosse: ONTEM, HOJE E SEMPRE. APENAS E SÓ, O FUTEBOL CLUBE DO PORTO.

    e fico-me por aqui...

    abraço.

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  4. Parabéns por este trabalho, de bom e autêntico serviço público portista.
    A forma como a Assembleia Geral do F C Porto está convocada, sem aviso prévio das alterações, dá toda a ideia de haver qualquer coisa, qual gato escondido, o que não se entende.
    A questão dos equipamentos para mim é primordial e se houver alteração nos estatutos QUANTO A ISSO será sinal dum distanciamento que contraria a promessa de Pinto da Costa, em 1982, ao proclamar a devoluçÃO DO CLUBE AOS SÓCIOS, QUANDO AFINAL ENTÃO ERA MAIS DOS SÓCIOS QUE O QUE ESTÁ A ACONTECER.
    Armando Pinto
    http://memoriaporto.blogspot.pt/

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  5. Algumas curiosidades, ou talvez não (?!), da proposta de nova versão dos estatutos a apresentar mais logo na AG:

    Artigo 13.º
    (Equipamento)
    1. O equipamento para as várias modalidades desportivas deve, a título principal, adoptar as cores tradicionais do clube e o seu emblema.
    2. Pode haver equipamentos alternativos, para utilização resultante de imposições regulamentares ou de atendíveis razões de outra natureza, designadamente comercial, devendo sempre deles constar o emblema do Clube.
    3. Quando, por imposição regulamentar de qualquer prova ou outro motivo atendível, não seja possível observar o disposto nos números anteriores, os equipamentos a adoptar deverão, em qualquer caso, conter as iniciais “F.C.P.”, ou “F.C. Porto”, ou, ainda, a representação figurativa do Dragão.


    perceberam? não? não??? é preciso fazer um desenho?!?!? retiraram, APENAS e SÓ (!!!) a obrigatoriedade de riscas verticais do equipamento principal!!! o que é que esta gente está a querer fazer à NOSSA HISTÓRIA?!?!?

    Artigo 27.º
    (Quotas)
    7. A Direcção poderá igualmente reduzir as quotas dos associados que forem membros dos Grupos Organizados de Adeptos, fazendo-o no início de cada ano associativo/desportivo e com validade para esse ano.


    e aqui, já perceberam? não? não??? espectáculo, mais um pingadouro... aumentam (mto provavelmente) o nr de associados (as claques), e de certa forma, também o clube ganha com isso. Os únicos que não ganham nada, aliás, só perdem porque são notoriamente prejudicados, são os ditos sócios normais que pagam e não bufam, passando a haver uma distinção entre sócios de 5EUR/cota/mês e sócios de 10EUR/cota/mês.

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  6. Os novos Estatutos a votação aí estão. Já imprimi as duas versões e estou a estudar. Muita coisa mudou. Aliás, é uma autêntica tábua rasa face aos Estatutos actuais.

    Ou seja, se eu for da claque pago 5 euros de quota. Se nao for, pago 10.

    Ao fim do ano vejam a diferença. Isto tem que intuito e que finalidade, meus amigos?

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  7. Eu ando com uma roseta na lapela, mas foi atribuida ao meu pai (mais de 50 anos de sócio)... nem que me dêem milhões, jamais me largará.

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  10. @ Johnny.Rato,

    consta-me que não foi tanto assim, na parte que toca ao que chamas de "clima de intimidação".

    queres exemplificar melhor, com maior detalhe, as tuas razões?

    obrigado.

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  12. @ Johnny.Rato,

    eu não disse que "não foi", até porque, como já comentei acima, não fui, nem sequer tenciono ir nunca mais por motivos meus pessoais que só a mim dizem respeito.

    contudo, naturalmente, conheço, falo com pessoas que foram, estiveram presentes, e que me relataram o que lá se passou... e se criticaram de certa forma o facto de não ter sido entregue/disponibilizado com maior antecedência a versão da proposta dos novos estatutos para ser analisada com olhos de ver e não em cima do joelho (contudo, bastaria ter sido pedido ao clube, por email, que foi o que aqui foi feito (por um dos muitos sócios que são colaboradores do BPc) e essa versão da proposta logo foi remetida, ainda que, uma coisa, não invalide a outra), de facto, estavam lá elementos das claques com algum peso em número, mas antes disso, sócios do clube como todos os restantes presentes, mas que, tiveram um comportamento tranquilo e sereno, sem nada a apontar.

    como digo, foi o que me venderam, e pela boca de quem foi (mais que um), não tenho como duvidar... nem ao mesmo tempo estou a duvidar da tua leitura dos factos.

    portanto, sem que entres no detalhe da coisa (quais foram as bocas e qual o certo adepto muito conhecido e a sua postura), torna-se difícil fazer uma avaliação ou juízo do que lá possa ter acontecido.

    o que sei, é o que me foi relatado por mais que uma pessoa, que têm zero de ligações ao clube e/ou às claques, e que me merecem, por conhecimento pessoal, a maior fiabilidade no que me comentaram.

    de qualquer forma, essa é a tua opinião... igual ou tão válida a qualquer outra.

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  13. No site do clube (fcporto.pt):

    25-03-2015
    Novos Estatutos aprovados por unanimidade

    ​Presidente da direcção salientou que o novo documento é um “passo para a modernidade”

    ​Os novos estatutos do FC Porto foram aprovados, esta quarta-feira, em Assembleia Geral Extraordinária, por unanimidade na generalidade e sem votos contra na especialidade. Cerca de 200 sócios estiveram presentes no Estádio do Dragão e ouviram o presidente da direcção, Jorge Nuno Pinto da Costa, congratular-se com o passo para a modernidade que o documento representa.

    “Creio que esta votação maciça corresponde ao trabalho do Conselho Superior e dos conselheiros António Madureira e Lúcio Barbosa, sem os quais não teríamos avançado nesta altura, e à direcção, que se empenhou nisso. Tive o cuidado de passar o mais ao lado para não pensarem que tinha o mínimo interesse em influenciar o futuro, que a Deus pertence e há-de encaminhar alguém para um futuro cada vez melhor. Desejo que o FC Porto continue com sucesso, porque com estes estatutos estamos a dar um passo para a modernidade”, declarou, no final da reunião magna.

    Também o presidente da Mesa da Assembleia Geral, Miguel Ângelo Bismarck, salientou a importância do momento: “Entendíamos que os anteriores estatutos estavam ultrapassados e agradeço aos doutores António Madureira e Lúcio Barbosa pelo extraordinário trabalho de adaptação aos tempos modernos e adequação à legislação existente, com um portismo e amor ao clube que muito me agradou. Aprovámos os nossos estatutos e vamos ser muito melhores na prática. A aprovação, embora venha atrasada, é fundamental e demonstra que continuamos a ser portistas cheios de força, em direção à vitória".

    Na especialidade, todos os sete capítulos foram aprovados com uma abstenção, à excepção do capítulo II, com duas abstenções. Ficaram definidas algumas alterações de pormenor, como a explicitação, no que toca aos equipamentos, de que as cores serão o "azul e branco às listas verticais", de forma a tornar menos omisso o termo "cores tradicionais". Foram aprovadas, entre outras alterações aos anteriores estatutos, a mudança de um para cinco anos de filiação mínima para um candidato aos órgãos sociais e, quem quiser ser presidente, terá de ser sócio há dez anos, de forma ininterrupta. A duração de um mandato presidencial passa de três para quatro anos.

    Jorge Nuno Pinto da Costa anunciou ainda que, a 23 de Abril, o auditório do Museu FC Porto by BMG será baptizado de Auditório Fernando Sardoeira Pinto, precisamente no dia em que se completam 33 anos sobre a sua eleição para presidente da Mesa da Assembleia Geral. Sardoeira Pinto faleceu a 19 de Junho do ano passado.

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  14. @ catiBo das Antas

    apesar de (já) não ser associado, expresso aqui o meu sentido muito obrigado! pelo teu sentido de oportunidade pelo 'post' em causa, assim como comungo das opiniões anteriores que revelam que este é efectivamente um autêntico serviço público prestado a toda a nação azul-e-branca (independentemente de se ser ou não associado)

    ps:
    bLuE, no meu entendimento, os "ratos" querem-se longe deste espaço, a bem da sua "Saúde Pública", «penso eu de que»...

    abr@ços
    Miguel | Tomo III

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  17. @ Johnny.Rato,

    apenas 3 notas, em jeito de desabafo:

    1. ainda não percebi népia de nada onde queres tu chegar com a questão das cotas e quem terá sido daqui (?!) que ficou tão contente com essa aprovação, e olha que estou 101% à vontade para falar no tema... não sou, nunca fui, nem pretendo ser associado de qualquer claque... mas tu, já experimentaste sequer fazer um exercício aritmético tão básico quanto 1+1 serem 2?! isto é, se hoje por hoje, as claques já há muito tempo que têm (e bem!, só pecando pela não obrigatoriedade dos seus associados terem que sê-lo também obrigatoriamente do clube!) bilhetes com um custo económico ao nível de um qualquer sócio do clube do escalão mais baixo, e assim acredito que irá continuar, achas que essa medida vai motivar alguém a inscrever-se na claque, quando, na prática, o beneficio é zero, sujeitando-se a um custo adicional de cota mensal do clube, mesmo que mais reduzida do que os 10eur/mês actuais? achas mesmo? não consegues atingir que se calhar, serão muito poucos aqueles que o irão fazer, só mesmo por uma questão vaidade pessoal (ser sócio da claque e do clube em simultaneo) em vez de ser só da claque?! e até mesmo ai, se calhar, nem precisam de ser sócios da claque para terem acesso a bilhetes mais baratos? esta medida, a mim, não aquece, nem arrefece... para mim, é nula em termos práticos... só o seria de facto, se obrigasse à tal medida que tb é minha opinião de sempre: se queres ser da claque, se queres ter acesso a bilhetes mais económico, tens obrigatoriamente que ser tb sócio do clube! portanto, a partir do momento que nada disto é obrigatório, minha opinião, é apenas um artigo dos estatutos perfeita e completamente inócuo. Mas, volto a repetir. Sou de opinião favorável a que as claques, tenham acesso a determinados privilégios, afinal, bem ou mal, bons ou maus, melhores ou piores, são eles quem andam atrás do clube todo o santo ano.

    2. só por mera curiosidade, fui ao tal fórum Somos Porto, e acredita, fiquei a saber o mesmo... nada. zero. niente... alguns falam umas piadas, mandam umas bocarras para o ar, insinuam isto e aquilo, mas realisticamente, nada dizer, não falam, nada esclarecem, senão umas coisas ao estilo de "beatice" pura e dura. Volto a dizer-te que não estive, nem conto voltar a estar enquanto determinadas coisas se mantiverem iguais, mas, das várias pessoas com quem já falei, que estiveram presentes, dizem-me que foi tranquilo, completamente tranquilo ao nível da tal intimidação que queres deixar transparecer, de acusar um alguém que só tu sabes de quem falas, e portanto, tudo espremido, ficamos todos a saber o mesmo, que é zero.

    3. por fim, quanto aos "... desta vida", só um aparte, porque não volta aqui a passar uma dessas... usaste o termo do "tomo" porque ele se referiu a ti, e portanto, aqui, não há muito para dizer... já quanto aos "poucas", não me recordo de ter visto aqui, neste espaço, nenhum "poucas" a dirigir-se a ti, ou sequer a comentar o que quer que fosse, ou sim e sou eu que estou a ver/ler mal?! quer-me parecer que queres vir práqui lavar roupa suja só porque na casa do "poucas" não te deixaram, mas não vai voltar a acontecer, aposta nisso, se tens algo para resolver com alguém, resolve no sitio próprio e não a casa do vizinho, que a casa do vizinho não é a casa da joana... não sei se me faço entender?!... entendeste, não entendeste? óptimo!

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  19. @ rato

    obrigado pelo elogio, mas infelizmente não faço parte dos Super ou do Colectivo pois afazeres profissionais impedem-me de ir ao meu teatro do sonhos azuis e brancos com a regularidade que pretendia.

    quanto ao fundamental, o bLuE já disse tudo.

    e aquele abr@ço forte de ires para dois ou três sítios que eu cá sei.

    Miguel Lima administrador do blogue 'Tomo III' - para que não haja confusões no meu nome próprio em certos "ratos" desta vida

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