Muitas referências se fazem a Nuno Espírito Santo (NES) na bluegosfera, sobre superlativos escatológicos, ou diminutivos hortícolas, no que respeita às suas abordagens aos jogos. Contudo, a minha opinião vai em sentido absolutamente contrário. NES é um Homem de coragem! Aliás, é preciso sê-lo para aceitar um cargo que tem tudo para correr mal. Primeiro pelo seu parco currículo, que o faz caminhar na corda bamba, sem qualquer rede de proteção para o fracasso. Segundo, porque no minúsculo universo futebolístico nacional, quem não obtiver sucesso ao comando de um grande (e mesmo assim...), tem a sua certidão de óbito desportivo assinada. Terceiro, porque nos últimos 30 anos, este é o pior momento para qualquer treinador pegar no FC Porto, pela margem abaixo de zero que tem ao mínimo contratempo que surja.
Posto isto, há que classificar de injustas e infundadas as críticas de cobardia a NES. Coragem é o que não lhe falta, com ou sem o apadrinhamento de Jorge Mendes.
Quanto à capacidade para desempenhar o cargo... bem, muitas linhas, reticências, dúvidas, interrogações, ou quaisquer outros eufemismos que queiram avançar. Tentando ser justo e equilibrado na análise, penso que NES trouxe uma grande mais-valia ao nosso sistema defensivo. Por sua vez, conseguiu destruir quaisquer valências ofensivas que a equipa tivesse. Lembro-me de os adeptos se queixarem do bocejo de jogo que o sistema de Lopetegui lhes inspirava. Contudo, apesar de agora os jogadores correrem o dobro ou o triplo, os golos marcados e os resultados são bem inferiores comparados com o tempo do basco.
Se analisarmos um jogo do FC Porto actual, é um pequeno motivo de orgulho a dificuldade que os adversários têm em criar-nos oportunidades de golo. No entanto, temos que ser bem condescendentes ao analisar as nossas próprias situações de golo. Se somarmos Chaves, Copenhaga e Restelo, creio que não será exagero dizermos que nesses 300 minutos conseguimos contabilizar uma meia dúzia de situações de golo evidentes. Meia-dúzia! Esse seria o número de oportunidades que estávamos habituados a ver num só jogo do FC Porto. Não em três, contra equipas banais, e com um prolongamento num deles. Esta crua estatística torna a argumentação de Nuno numa redonda falácia. A equipa do FC Porto não está perdulária. O problema da equipa do FC Porto é que simplesmente não consegue criar situações de real perigo para as balizas adversárias.
Chega a ser pornográfica, a quantidade de cruzamentos para a área que não encontram a melhor opção. Ou porque são feitos para a pequena área e os avançados estão na marca de penalty, ou porque são feitos atrasados para a marca de penalty e os avançados estão na pequena área. Já para não referir a enormidade de bolas bombeadas por Casillas ou pelos centrais para a terra de ninguém.
Caramba! Lembro-me dos tempos de chavalo, em que se arranjavam equipas com os rapazes que estivessem nas redondezas da bola, e em meia-hora de jogo já tínhamos o entrosamento como se nos conhecêssemos desde sempre. Como é possível em quase 6 meses de treinos, alguém não dizer aos atletas, que quando um sobe, o outro tem que ficar atrás? E vice-versa? Ou alguém explicar conceitos como tabelas, jogadas de 2x1 ou bolas paradas?
Como a maioria - para não arriscar dizer a totalidade - dos portistas, não posso escamotear a minha presente insatisfação com NES. Dou-lhe o mérito pelo espírito de grupo e equilíbrio defensivo que trouxe à equipa. Contudo é absolutamente frustrante vermos os nossos rapazes a darem tudo em campo, para no final este esforço se resumir a fugazes tiros de pólvora seca. Estando nós em época natalícia, vou recorrer à criança que há em cada um de nós, e acreditar que NES é capaz de treinar processos ofensivos. Aconteça esse feito, e o FC Porto estará recolocado no bom caminho e com uma palavra a dizer no que resta da temporada.
Critique-se, exijam-se melhorias, mas que haja bom senso em todos para não se voltar a entrar na via da guilhotina. Mesmo que, num cenário hipotético, se se fosse contratar o melhor treinador disponível no momento - esse seria sem margens para dúvidas o atual comentador da RTP - só para o último terço da época conseguiríamos ver resultados concretos, após um necessário conhecimento mútuo. Escusado dizer que por essa altura estaríamos a esgrimir uma dura luta pela Europa, ou pior. Na temporada passada bati-me para que a emoção não vencesse a razão. Infelizmente a História validou-me em pleno a argumentação. Na presente temporada, reitero a mesma opinião. Uma eventual mudança de treinador não resolverá os nossos problemas imediatos. Por muitas lacunas que tenha, não considero NES pior do que Paulo Fonseca. E vejam que aquele até já parece ter qualidade...
Decerto que se tivéssemos um filho que enveredasse por maus caminhos, não iríamos abandoná-lo à sua sorte. Tentaríamos ao limite das nossas forças ajudá-lo a ultrapassar esse o momento menos feliz. O FC Porto atual encarna cada vez mais esse filho. Perdido. Ultrajado. Abandonado. Ele precisa de nós e do nosso apoio. Não é a encher a Alameda do Dragão ou Aliados em noites de conquistas que se encontram os melhores portistas. Esses, estão lá sempre.
Fazendo uma pequena viagem no tempo a finais de Maio, numa altura em que diariamente surgiam uma miríade de nomes para substituir Peseiro, não estarei em erro ao assumir que nenhum deles reuniria tanto consenso, motivação e esperança nas hostes portistas, como o de André Villas Boas.
Apesar de nunca ter sido assumido por ninguém, não me acredito minimamente que o técnico não tenha sido sondado atempadamente por Pinto da Costa para essa função, até pelas boas relações que existem entre os dois. Especulação, ou não, a verdade é que o treinador preferiu a inação sabática, em detrimento de socorrer o clube do coração, quando mais de si precisava.
Para surpresa geral, ficamos a saber no início deste mês de Novembro, que por 12 milhões de razões é possível encontrarmos um novo romance. 12 milhões de razões... ou o medo do falhanço.
Posto isto, há que classificar de injustas e infundadas as críticas de cobardia a NES. Coragem é o que não lhe falta, com ou sem o apadrinhamento de Jorge Mendes.
Avancem quatro a ver se conseguimos marcar um golito... |
Se analisarmos um jogo do FC Porto actual, é um pequeno motivo de orgulho a dificuldade que os adversários têm em criar-nos oportunidades de golo. No entanto, temos que ser bem condescendentes ao analisar as nossas próprias situações de golo. Se somarmos Chaves, Copenhaga e Restelo, creio que não será exagero dizermos que nesses 300 minutos conseguimos contabilizar uma meia dúzia de situações de golo evidentes. Meia-dúzia! Esse seria o número de oportunidades que estávamos habituados a ver num só jogo do FC Porto. Não em três, contra equipas banais, e com um prolongamento num deles. Esta crua estatística torna a argumentação de Nuno numa redonda falácia. A equipa do FC Porto não está perdulária. O problema da equipa do FC Porto é que simplesmente não consegue criar situações de real perigo para as balizas adversárias.
Chega a ser pornográfica, a quantidade de cruzamentos para a área que não encontram a melhor opção. Ou porque são feitos para a pequena área e os avançados estão na marca de penalty, ou porque são feitos atrasados para a marca de penalty e os avançados estão na pequena área. Já para não referir a enormidade de bolas bombeadas por Casillas ou pelos centrais para a terra de ninguém.
Caramba! Lembro-me dos tempos de chavalo, em que se arranjavam equipas com os rapazes que estivessem nas redondezas da bola, e em meia-hora de jogo já tínhamos o entrosamento como se nos conhecêssemos desde sempre. Como é possível em quase 6 meses de treinos, alguém não dizer aos atletas, que quando um sobe, o outro tem que ficar atrás? E vice-versa? Ou alguém explicar conceitos como tabelas, jogadas de 2x1 ou bolas paradas?
Como a maioria - para não arriscar dizer a totalidade - dos portistas, não posso escamotear a minha presente insatisfação com NES. Dou-lhe o mérito pelo espírito de grupo e equilíbrio defensivo que trouxe à equipa. Contudo é absolutamente frustrante vermos os nossos rapazes a darem tudo em campo, para no final este esforço se resumir a fugazes tiros de pólvora seca. Estando nós em época natalícia, vou recorrer à criança que há em cada um de nós, e acreditar que NES é capaz de treinar processos ofensivos. Aconteça esse feito, e o FC Porto estará recolocado no bom caminho e com uma palavra a dizer no que resta da temporada.
Critique-se, exijam-se melhorias, mas que haja bom senso em todos para não se voltar a entrar na via da guilhotina. Mesmo que, num cenário hipotético, se se fosse contratar o melhor treinador disponível no momento - esse seria sem margens para dúvidas o atual comentador da RTP - só para o último terço da época conseguiríamos ver resultados concretos, após um necessário conhecimento mútuo. Escusado dizer que por essa altura estaríamos a esgrimir uma dura luta pela Europa, ou pior. Na temporada passada bati-me para que a emoção não vencesse a razão. Infelizmente a História validou-me em pleno a argumentação. Na presente temporada, reitero a mesma opinião. Uma eventual mudança de treinador não resolverá os nossos problemas imediatos. Por muitas lacunas que tenha, não considero NES pior do que Paulo Fonseca. E vejam que aquele até já parece ter qualidade...
Decerto que se tivéssemos um filho que enveredasse por maus caminhos, não iríamos abandoná-lo à sua sorte. Tentaríamos ao limite das nossas forças ajudá-lo a ultrapassar esse o momento menos feliz. O FC Porto atual encarna cada vez mais esse filho. Perdido. Ultrajado. Abandonado. Ele precisa de nós e do nosso apoio. Não é a encher a Alameda do Dragão ou Aliados em noites de conquistas que se encontram os melhores portistas. Esses, estão lá sempre.
Fazendo uma pequena viagem no tempo a finais de Maio, numa altura em que diariamente surgiam uma miríade de nomes para substituir Peseiro, não estarei em erro ao assumir que nenhum deles reuniria tanto consenso, motivação e esperança nas hostes portistas, como o de André Villas Boas.
Apesar de nunca ter sido assumido por ninguém, não me acredito minimamente que o técnico não tenha sido sondado atempadamente por Pinto da Costa para essa função, até pelas boas relações que existem entre os dois. Especulação, ou não, a verdade é que o treinador preferiu a inação sabática, em detrimento de socorrer o clube do coração, quando mais de si precisava.
Para surpresa geral, ficamos a saber no início deste mês de Novembro, que por 12 milhões de razões é possível encontrarmos um novo romance. 12 milhões de razões... ou o medo do falhanço.
Estava curioso por ler o texto, mas ele começa com uma inverdade: "porque no minúsculo universo futebolístico nacional, quem não obtiver sucesso ao comando de um grande (e mesmo assim...), tem a sua certidão de óbito desportivo assinada". JL está na seleção espanhola. Perdi a vontade de ler. Fica para uma próxima.
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ResponderEliminar@ Hugo Mota
«o tempo do basco» foi do melhor que se viu nos últimos quatro anos. e a minha leitura terminou naquela expressão a negrito, bastante depreciativa para um dos nossos, pelo que subscrevo o que afirma o José Barbosa, no seu comentário.
por último, a evidência de que actualmente os jogadores «correm o dobro ou o triplo» não significa que o estejam a fazer com acerto, antes pelo contrário.
cumprimentos
Miguel | Tomo III
Caro Miguel, se se der ao trabalho de ler as minhas crónicas passadas, saberá que sou daqueles que mais se opõe à injustiça de que Lopetegui foi alvo, por parte do universo portista.
EliminarComo o José Barbosa referiu, o valor de Lopetegui é apreciado em Espanha, mas não em Portugal. Decerto os portugueses devem saber algo mais do que os espanhóis, que são o quíntuplo de nós. Ou talvez os portugueses, e os portistas em particular, sejam barro mole para os media desportivos nacionais. Fica ao vosso critério a escolha pela opção correcta.
Achei muita coisa do seu post muito pertinente. Outras, não... Contra o Bruge e o Setúbal estivemos perdulários, sem dúvida nenhuma!... - A verdade é que o NES está a apanhar com o desespero do que aconteceu nos anos anteriores, mas foi um peditório para o qual ele nunca deu!... A verdade é que por mais que não queiram a equipe tem jogadores jovens, muito cheios de alegria e vontade, e pilhas Duracell, mas jovens...muito jovens! e isso paga-se...
ResponderEliminarQuanto às 12 milhões de razões, o problema foi termos colocado o homem num pedestal onde ele não queria estar... e o comentador da tv, quer é ir treinar para Itália, que ele, sim, já deu para este peditório e nunca mais volta a não ser quando estiver completamente por cima...e a gente tiver dinheiro para um contrato à maneira!...
PS: em luto e com o pensamento nas famílias dos jogadores do chapacoense! que dia triste...
Esta obsessão com o André Vilas Boas por ir ganhar ( supostamente ) 12 milhões já é patológica. A inveja é infelizmente uma doença para qual ainda não se descobriu a cura.Neste caso ainda subsiste uma insinuação feia: a de que André recusou o convite para treinar o Porto ( o que a ser verdade ele tinha todo direito e ninguém tinha nada a ver com isso ) mas para se esclareça o assunto gostaria que o autor do artigo nos demonstrasse quando e quem é que fez esse convite. Quem se preocupa com o dinheiro que o André vai ganhar, mesmo que lhe não saia do bolso, mas não já se preocupa com os " rombos " ( ia utilizar outra palavra parecida mas depois lembrei-me do processo a MST por "estranhar" os 7 milhões do passe desse extraordinário jogador Ghilas ) que a SAD provoca no FCPorto ( e aqui também é dinheiro que sai dos bolsos dos sócios ) não pode querer que o levem a sério.Gostaria só de recordar que AVB quando rescindiu com o Clube ( conforme estava no contrato de trabalho assinado de livre vontade por ambas as partes ) deixou nos cofres do Clube 15 milhões! Por último, este espaço de portismo onde venho com regularidade e é um dos meus favoritos e espero bem continuar apesar de não ter gostado deste artigo, mas como diz o ditado " até no bom pano cai a nódoa " e acho que esta nódoa não vai estragar o pano. Cordiais saudações. Jorge Monteiro
ResponderEliminarCaro Jorge, como foi referido no texto, estou a deduzir que tenha havido um contacto informal entre um clube que procurava treinador, e um treinador que estava livre. Dedução não é sinónimo de afirmação.
EliminarQuanto à inveja, nenhuma. Por mim, até pode ir ganhar 500 milhões para China. Mas por muito que ganhe, desportivamente, o currículo e prestigio de um treinador faz-se na Europa.
A motivação do comentário deve-se unicamente ao facto de que o FC Porto estava na altura (e agora) a necessitar de um treinador de qualidade, estava um treinador de qualidade - e portista - livre, contudo, ao contrário de alguns jogadores no passado de não se importaram de baixar o salário para poder voltar ao FCP, AVB age unicamente pelo interesse do dinheiro. E não me parece que o Porto pague o salário mínimo a treinadores.
Obviamente a minha crítica coloca-se apenas no plano moral. Profissionalmente, AVB é livre de tomar as opções que melhor entender.
Caro Hugo Mota,
EliminarDesde já obrigado pelo esclarecimento. Longe de mim procurar alimentar polémicas sobre um ex-treinador tanto mais que os problemas do nosso clube estão muito mais acima dos treinadores. Mas apenas porque gosto de dispor de todos os dados para tirar as minhas conclusões sempre diria que mesmo que A.Vilas Boas quisesse voltar a treinar o FCPorto ( isto é apenas uma suposição ) seria indispensável a vontade da outra parte, a SAD e sobretudo o seu Presidente. Teria o Presidente Pinto da Costa vontade no regresso de AVB? Não sei, mas sei que as afirmações públicas do Presidente aquando da sua saída não foram muito abonatórias relativamente ao treinador. Revelou publicamente uma conversa de âmbito privado na qual AVB lhe teria dito recear muito ir jogar com o Barcelona a supertaça europeia e ao revelar esta conversa do foro privado ( coisa sempre feia e reveladora do carácter das pessoas ) fez com que os mais incondicionais apoiantes do Presidente Pinto da Costa se apressassem a alcunhar AVB como o " borrado " . Se tiver paciência para recuar àquela época e ver os comentários nos diversos blogs portistas poderá constatar. Quer Vilas Boas quer Vitor Pereira se regressassem só iriam aumentar o ruído pelos anticorpos que criaram ou, melhor, que lhes foram criados. Desculpe-me se estou a alongar, mas permita-me dizer ainda o seguinte : A maior preocupação dos sócios do FCPorto não deveria estar seguramente nos seus treinadores, sejam eles Nuno, José, Julen, Paulo ou Vitor. O nosso problema está na SAD e no seu Presidente. Mais, tenho sérias dúvidas que no futuro a SAD tenha capacidade em contratar um treinador de nomeada.O que temos assistido, tanto por parte da SAD como da a maioria dos sócios, é ao " enterrar " dos treinadores. Nunca o Pinto da Costa assume a responsabilidade, empurra sempre para cima dos treinadores.Repare em Julho do ano passado Pinto da Costa afirmava a sua confiança em Lopetegui dizia mesmo que ia com ele até ao fim do mundo. Ainda em Dezembro, perante a contestação ao treinador ( jogo com a Académica aquando de uma substituição não fez entrar André Silva) Pinto da Costa reafirmou a sua confiança no treinador e criticou os sócios, chegando mesmo a dizer que quisessem ver o André que fossem a Olival.Ora, cerca de um mês depois o treinador é despedido e Pinto da Costa descarrega-lhe nas costas toda responsabilidade afirmando até que tinha confiado em quem não devia.Estas atitudes de querer mandar as culpas para cima dos treinadores não transmitem confiança aos treinadores e nem a alguns sócios, nos quais me incluo.Numa empresa a maior responsabilidade tem de ser assumida pela sua Administração e nunca pelos empregados, mesmo os mais importante na estrutura e mesmo que muito importante ( e de facto o treinador o mais, ou pelos menos um dos mais importantes ) não deixa de ser um empregado, ou linguagem jurídico-laboral, um trabalhador subordinado por conta de outrem. Por último, gostaria que para sucesso do nosso clube e já agora porque simpatizo com o Nuno, também para o seu sucesso pessoal, que não venha a ter o mesmo destino e mesmo tratamento dos seu últimos antecessores. Aceite as minhas cordiais saudações portistas. Jorge Monteiro.
Caro Hugo Mota,
ResponderEliminarSe bem entendi o amigo no seu "post" dá uma no cravo outra na ferradura, e um post muito extenso quando tudo se resume a resultados: vitórias, que o FC Porto ganhe que é o que todos queremos...
Agora os meus "bitaites"
Dos três grandes clubes portugueses quem é que tem o treinador menos experiente? É o FC Porto indubitavelmente... Espero que não me diga que o NES é melhor treinador do que o Rui Vitória ou o Jorge Jesus... Antes fosse, pois neste momento estaríamos a festejar as vitórias alcançadas...
Mas mais, na minha opinião confirmada pelos resultados obtidos: Paulo Fonseca, Lopetegui, Peseiro e agora o mediano NES, foram três "flops" e NES é o quarto meio "flop"... E note que digo: oxalá eu esteja enganado...!
E ainda, como é que se dispensa: Aboubakar, Marega, Suk e opta por Depoitre?! E como é que Brahimi não serve e o melhor é recambiá-lo para outras paragens...!
Caro amigo, e não sou só eu que o digo, a função dum treinador é através dos seus ensinamentos, dos seus procedimentos, métodos de treino, instruções, tirar o máximo rendimentos dos profissionais à sua disposição. Facto que não está a acontecer.
Quanto ao capítulo defensivo da equipa liderada por NES, o facto de não sofrermos golos interessa pouco, pois o que quero é ganhar nem que seja por 3-2, 4-3 ou 5-4... Estaríamos na frente do campeonato e alem disso seria muito mais espectacular...
Em suma, NES não tem unhas para tocar esta guitarra... Conseguiu com a conversa mole do "Somos Porto" adormecer o Jorge Nuno, o que pelos vistos não é difícil atendendo às decisões que o Presidente tomou até agora... Mas por aquilo que se está a ver o lugar do FC Porto na classificação geral da Liga NOS vai ser,na melhor das hipóteses, o terceiro lugar atrás de Benfica e Sporting. Isto se o Braga no fim não ultrapassar o FC Porto...
Tal como as coisas estão com os dois maiores clubes de Lisboa a controlarem o Conselho de Arbitragem e a Comissão/Conselho de Disciplina, o FC Porto só conseguirá ganhar adoptando a máxima: "contra tudo e contra todos". Mas para isso os dirigentes do FC Porto têm de se convencer que o FC Porto tem de ter o melhor treinador e os melhores jogadores dos três grandes clubes portugueses...
Saudações portistas
Armando Monteiro
https://dragaoatentoiii.wordpress.com/
A verdade nua e crua é esta: Não temos treinador nem equipa que nos permita aspirar a mais que o terceiro lugar. A sad está ultrapassada e é composta por velhos que pararam no tempo. A incompetência atingiu níveis incompreensíveis quando tendo desde abril para preparar a nova época não se consegue formar uma equipa competitiva. Gastar 13M em dois defesas esquerdos é inconcebível quando em casa tínhamos opções.Gastar 12M em dois jogadores que nada vieram acrescentar como se demonstra pela sua presença assídua no banco não lembra a ninguém. Isto é gestão danosa e os responsáveis deviam ser criminalmente responsabilizados. Preparemo-nos para uma longa travessia do deserto.Quem fez de nós um clube vitorioso e respeitado internacionalmente está neste momento a levar-nos a ser o clube que éramos nos anos 70.A nossa massa associativa é comodista e amorfa e os notáveis que deviam ser os porta vozes e a charneira da mudança escondem-se, com medo, de uma sombra.Sendo assim só temos o que merecemos.
ResponderEliminarCom poucas palavras, tudo dito! COMPLETAMENTE DE ACORDO, Francisco Paulos.
EliminarCobarde de facto foi o treinado do FC Porto que depois de mais um resultado vergonhoso em casa, não foi capaz de enfrentar os adeptos, preferindo fugir para os balneários. Mais tarde na conferência de imprensa ainda fez pior, explicações zero, assumir de culpas zero e o discurso o mesmo de sempre. "Ah criamos muitas ocasiões" Muitas ocasiões?? 2 no máximo 3. Uma de Depoitre que é um verdadeiro cepo (jogador supostamente pedido pelo treinador) outra Brahimi e no final Rui Pedro. É manifestamente pouco, mais ainda se pensarmos que jogamos 50min em vantagem numérica. Não tem desculpas o treinador, foi ao que tudo indica ele que dispensou Aboubakar Suk e Marega, mais Hernani. É ele quem decide que jogadores jogam e por isso vemos jogadores de um jogo para o outro aparecerem e desaparecerem da equipa (às vezes nem convocados). Exemplo - Sérgio Oliveira chegou da selecção jogou após 2/3 treinos e dai para cá quem sabe dele. Ah e para terminar a ver pelos poucos minutos de ontem e pelas exibições de pré-época João Teixeira merecia mais tempo sem dúvidas. Acho que começa a ser muito difícil ainda defender o treinador, quando se vê que ele não tem um rumo definido para a nossa equipa e para o nosso futebol.
ResponderEliminarO "comentador da RTP" tem nome chama-se Vitor Pereira e esteve ligado (só)a 8 títulos do FCP!!!
ResponderEliminarOs que o tratam como "comentador da RTP", devem ser os mesmos que na altura o tratavam por adjunto e aos 91' assobiavam, só estão a ter o que semearam.
Muitos portistas, infelizmente, só reconheciam méritos a 3 treinadores Pedroto, Mourinho e Villas Boas. Achavam que os outros só ganhavam devido à estrutura...
Pena que eu e outros como eu tenhamos que viajar no mesmo comboio...
Eduardo
O comentador televisivo a que me referia era Marco Silva.
EliminarVitor Pereira só se fosse louco regressaria ao FC Porto do momento. Ao contrário de AVB que referi no texto, VP está longe de agregar o consenso dos portistas. Numa situação hipotética de regresso, caso VP tivesse 2 ou 3 resultados negativos, seria mais um treinador com a corda no pescoço.
Pensei que falava do VP, a mim é o único "comentador" que já provou que é capaz de ganhar no FCP mais do que uma vez (época).
ResponderEliminarQuanto ao AVB estou de acordo com o Hugo em 50%... ele não volta porque tem medo do falhanço, ou melhor tem plena consciência de que aquilo (3+LE) aconteceu.
Se assim não fosse não tinha fugido tão depressa...