Vou ser direto e frontal, não se trata de pessimismo, de atirar a toalha ao chão, nem de agoirar o que quer que seja em relação às hipóteses do FC Porto em impedir o tetracampeonato deles. Trata-se de analisar as coisas de forma fria, racional e sobretudo muito realista.
A realidade atual diz-me algo de muito simples: para o FC Porto vencer este campeonato terá de subir o “Everest”, apanhar com tempestades, com falta de alimentos e também apanhar com “senhores de preto a atirar bolas de neve gigantes” sempre que o estado de tempo melhore. Teoricamente, um alpinista apenas se tem de preocupar com as condições naturais, como a meteorologia ou a quantidade de comida. O “alpinista FC Porto” tem de preocupar-se não só com as condições naturais mas também com os tais “senhores de preto que atiram bolas de neve gigantes”.
O que se passou na última semana é exemplificativo das enormes dificuldades “extra-futebol” que o FC Porto tem vindo a enfrentar semana após semana. Em apenas alguns dias, o critério mão na bola ou bola na mão é julgado de uma forma num dia, e de outra forma completamente diferente noutro dia. Num dia, duas mãos na bola ou bola na mão são julgadas pelo árbitro como não deliberadas, alguns dias depois, num jogo muito difícil, em que o teimoso 0/0 permanecia na 2ª parte, lá surge um lance em tudo idêntico aos lances da semana anterior, eis senão quando o Sr. paixão aponta sem qualquer tipo de dúvida para a marca da grande penalidade. Problema resolvido, mais 3 pontos no bornal, siga a banda, assobie-se para o ar!
Olhando para a vertente meramente desportiva, qualquer pessoa minimamente séria e racional admite e constata que à luz de critérios única e simplesmente desportivos haver 4 pontos de diferença entre o FC Porto e o líder não faz o mínimo de sentido, não é justo, nem sequer justificável à luz de qualquer critério desportivo.
É verdade que a época do FC Porto foi mal preparada, é verdade que não se venderam alguns jogadores quase inúteis, que não se compararam jogadores para determinadas posições nucleares e que tudo pareceu ser feito de forma amadora, em cima do joelho, com a cereja no “topo do bolo” a ser a contratação em cima do fecho do mercado de transferências Boly por 6 milhões de €, após se ter dispensado Martins Indi, que está longe de ser um craque mas é titular numa equipa da Premier League. Gastou-se 12 milhões de € em Boly e Depoitre…
Tudo isto é verdade, mas a verdade mais curiosa no meio de tudo isto é que olhando para o que se passa dentro de campo, o líder não joga mais que nós, o líder levou um banho de bola quando jogou no Dragão, o líder beneficia sempre mas sempre dos critérios dos “senhores de preto”, enquanto o FC Porto já foi penalizado por vários erros de arbitragem, situações unanimemente aceites pela generalidade dos comentadores especialistas no tema arbitragem. O FC Porto neste momento joga bem mais que o líder, só não o venceu no Dragão única e simplesmente por causa de uma parvoíce a 2 minutos do fim. O FC Porto já foi penalizado gravemente por vários erros de arbitragem e é isso exatamente que neste momento dilata a desvantagem para o 1º lugar.
E isto, meus amigos, é aquilo que mais que assusta no meio de tudo isto. Jogamos neste momento um futebol com cabeça, tronco e membros, a equipa estabilizou depois da vitória frente ao Braga, mas é impossível não ficar desmotivado quando o líder joga o que jogou na amoreira e beneficia de um lance que numa semana é julgado de uma forma e noutra é julgado de modo completamente oposto.
É literalmente um “Everest” o que espera o FC Porto neste campeonato. Cheio de obstáculos, sendo que dos obstáculos naturais não nos podemos queixar, restando-nos apenas ser competentes e sérios, relativamente aos obstáculos criados por “agentes não autorizados” é algo que já nem sei o que diga. É que agora, até o Presidente fala, os meios de comunicação do clube queixam-se, mas as coisas continuam exatamente na mesma. Resta irmos ganhando os nossos jogos, sabendo que uma escorregadela deita tudo a perder enquanto a desvantagem estiver nos 4 pontos.
Nota final: Apenas uma nota sobre a entrevista do Presidente a meio da semana. Apenas e só para dizer que as palavras de apoio ao treinador não me dizem rigorosamente nada. Há um ano Lopetegui foi também defendido pelo Presidente, dias depois foi o que foi. Depois Peseiro era a escolha ideal, já antes Fonseca tinha sido o último oásis no deserto. Não quero conversa, mas sim ações. O apoio ao treinador não se apregoa mas pratica-se, com atos bem concretos. Com uma estrutura forte, blindando bem a equipa, tendo uma comunicação assertiva e competente, preenchendo as lacunas do plantel em janeiro, vendendo alguns "jogadores-fetiche" que estão há anos no FC Porto e nunca contribuíram para nada de bom, sem ser para esse ciclo horrível de 3 anos sem nada ganhar. Prefiro sempre as ações às palavras.
PS: "Para o seu inimigo, perdão. Para um oponente, tolerância. Para um amigo, seu coração. Para tudo, caridade...". É preciso ter uma lata do tamanho do mundo para uma criatura que já disse o que disse, que já ateou tantas vezes fogo ao futebol português, insultando o FC Porto e seu Presidente da forma mais nojenta e baixa possível, uma criatura que tem vários "cães de fila" distribuídos cirurgicamente pelos vários programas desportivos para poder ladrar sobre os mais diversificados insultos, boatos e insinuações sem fundamento sobre os rivais, enfim, uma criatura a quem só falta ganhar o prémio nobel da paz. Se precisas fossem mais provas de que as coisas estão completamente controladas no futebol português, estas deliciosas palavras dizem tudo. Cabe-nos a nós, sermos os "feios, porcos e maus" que sempre fomos durante mais de 30 anos.
A realidade atual diz-me algo de muito simples: para o FC Porto vencer este campeonato terá de subir o “Everest”, apanhar com tempestades, com falta de alimentos e também apanhar com “senhores de preto a atirar bolas de neve gigantes” sempre que o estado de tempo melhore. Teoricamente, um alpinista apenas se tem de preocupar com as condições naturais, como a meteorologia ou a quantidade de comida. O “alpinista FC Porto” tem de preocupar-se não só com as condições naturais mas também com os tais “senhores de preto que atiram bolas de neve gigantes”.
O que se passou na última semana é exemplificativo das enormes dificuldades “extra-futebol” que o FC Porto tem vindo a enfrentar semana após semana. Em apenas alguns dias, o critério mão na bola ou bola na mão é julgado de uma forma num dia, e de outra forma completamente diferente noutro dia. Num dia, duas mãos na bola ou bola na mão são julgadas pelo árbitro como não deliberadas, alguns dias depois, num jogo muito difícil, em que o teimoso 0/0 permanecia na 2ª parte, lá surge um lance em tudo idêntico aos lances da semana anterior, eis senão quando o Sr. paixão aponta sem qualquer tipo de dúvida para a marca da grande penalidade. Problema resolvido, mais 3 pontos no bornal, siga a banda, assobie-se para o ar!
Olhando para a vertente meramente desportiva, qualquer pessoa minimamente séria e racional admite e constata que à luz de critérios única e simplesmente desportivos haver 4 pontos de diferença entre o FC Porto e o líder não faz o mínimo de sentido, não é justo, nem sequer justificável à luz de qualquer critério desportivo.
É verdade que a época do FC Porto foi mal preparada, é verdade que não se venderam alguns jogadores quase inúteis, que não se compararam jogadores para determinadas posições nucleares e que tudo pareceu ser feito de forma amadora, em cima do joelho, com a cereja no “topo do bolo” a ser a contratação em cima do fecho do mercado de transferências Boly por 6 milhões de €, após se ter dispensado Martins Indi, que está longe de ser um craque mas é titular numa equipa da Premier League. Gastou-se 12 milhões de € em Boly e Depoitre…
Tudo isto é verdade, mas a verdade mais curiosa no meio de tudo isto é que olhando para o que se passa dentro de campo, o líder não joga mais que nós, o líder levou um banho de bola quando jogou no Dragão, o líder beneficia sempre mas sempre dos critérios dos “senhores de preto”, enquanto o FC Porto já foi penalizado por vários erros de arbitragem, situações unanimemente aceites pela generalidade dos comentadores especialistas no tema arbitragem. O FC Porto neste momento joga bem mais que o líder, só não o venceu no Dragão única e simplesmente por causa de uma parvoíce a 2 minutos do fim. O FC Porto já foi penalizado gravemente por vários erros de arbitragem e é isso exatamente que neste momento dilata a desvantagem para o 1º lugar.
E isto, meus amigos, é aquilo que mais que assusta no meio de tudo isto. Jogamos neste momento um futebol com cabeça, tronco e membros, a equipa estabilizou depois da vitória frente ao Braga, mas é impossível não ficar desmotivado quando o líder joga o que jogou na amoreira e beneficia de um lance que numa semana é julgado de uma forma e noutra é julgado de modo completamente oposto.
É literalmente um “Everest” o que espera o FC Porto neste campeonato. Cheio de obstáculos, sendo que dos obstáculos naturais não nos podemos queixar, restando-nos apenas ser competentes e sérios, relativamente aos obstáculos criados por “agentes não autorizados” é algo que já nem sei o que diga. É que agora, até o Presidente fala, os meios de comunicação do clube queixam-se, mas as coisas continuam exatamente na mesma. Resta irmos ganhando os nossos jogos, sabendo que uma escorregadela deita tudo a perder enquanto a desvantagem estiver nos 4 pontos.
Nota final: Apenas uma nota sobre a entrevista do Presidente a meio da semana. Apenas e só para dizer que as palavras de apoio ao treinador não me dizem rigorosamente nada. Há um ano Lopetegui foi também defendido pelo Presidente, dias depois foi o que foi. Depois Peseiro era a escolha ideal, já antes Fonseca tinha sido o último oásis no deserto. Não quero conversa, mas sim ações. O apoio ao treinador não se apregoa mas pratica-se, com atos bem concretos. Com uma estrutura forte, blindando bem a equipa, tendo uma comunicação assertiva e competente, preenchendo as lacunas do plantel em janeiro, vendendo alguns "jogadores-fetiche" que estão há anos no FC Porto e nunca contribuíram para nada de bom, sem ser para esse ciclo horrível de 3 anos sem nada ganhar. Prefiro sempre as ações às palavras.
PS: "Para o seu inimigo, perdão. Para um oponente, tolerância. Para um amigo, seu coração. Para tudo, caridade...". É preciso ter uma lata do tamanho do mundo para uma criatura que já disse o que disse, que já ateou tantas vezes fogo ao futebol português, insultando o FC Porto e seu Presidente da forma mais nojenta e baixa possível, uma criatura que tem vários "cães de fila" distribuídos cirurgicamente pelos vários programas desportivos para poder ladrar sobre os mais diversificados insultos, boatos e insinuações sem fundamento sobre os rivais, enfim, uma criatura a quem só falta ganhar o prémio nobel da paz. Se precisas fossem mais provas de que as coisas estão completamente controladas no futebol português, estas deliciosas palavras dizem tudo. Cabe-nos a nós, sermos os "feios, porcos e maus" que sempre fomos durante mais de 30 anos.
Caro RCBC, não acha que esse Evereste pode-se tornar num montinho de areia, se Pinto da Costa começasse a marcar fortemente a arbitragem e o sistema?
ResponderEliminarNão haveria tantas facilidades arbitrárias para uns, se houvesse alguém do outro lado a olhar atentamente ao que se passa.
O nosso inimigo está a ser o silêncio do Presidente para estes casos.
Abraços.
Concordo com o Filipe Ferreira: apesar da desonestidade e da completa ausência de pudor em nos prejudicar e benificiar o Benfica, aquela gente não tem tomates para manter em todas as situações e até ao fim o jogo sujo, se o Porto meter a boca no trombone a denunciar os casos escandalosos. Vai sempre haver pelo menos um ou outro árbitro a "ceder", ou o próprio Cons. Arbitragem.
ResponderEliminarInfelizmente, o Presidente falou tarde de coisas que já deveria ter falado há muito tempo.
ResponderEliminarOntem, por exemplo, após mais um "roubo", esse ainda maior que todos os outros na presente época, pelo que ouvi vai haver uma participação à Liga para, segundo as palavras de Pinto da Costa, "acabar com este forrobodó".
Andamos calados durante demasiado tempo, mudos e quietos e agora somos uma espécie de "bombo da festa", em que qualquer palerma de apito na boca se julga no direito de gozar connosco até na nossa própria casa.
Já enjoa, já farta...