Escrever uma crónica no dia 28 de Dezembro obriga a que o início seja com um voto de parabéns a Jorge Nuno Pinto da Costa! O nosso eterno presidente faz hoje 79 anos de vida. Uma vida cheia de Portismo, uma vida dedicada a um clube, a uma causa, a uma cidade e a uma região. Votos sinceros de muita saúde pois largos dias têm 100 anos, e já só faltam 21 para lá chegar.
Especificamente em relação ao que pretendo hoje escrever, vou aproveitar a pausa natalícia e o aproximar da abertura do mercado de Inverno para dizer aquilo que se fosse eu a mandar, iria fazer em termos de plantel neste período de Janeiro.
Desde logo dizer que não sou fã deste período e o passado do nosso clube neste mercado assim o prova. Apenas recuando à já distante época de 93/94 consigo identificar um verdadeiro reforço que chegou ao FC Porto em Janeiro: Ljubimko Drulovic! De lá para cá, e corrijam-me se estiver enganado, recordo Marco Ferreira em 2013 que estava a fazer uma grande época em Setúbal mas que pouco rendeu por estas bandas, lembro Maciel e Sérgio Conceição no ano seguinte, ambos sem grande sucesso, lembro Adriano com Co Adrianse que numa fase inicial ainda teve algum impacto mas rapidamente se diluiu, idem para Ruben Micael com Jesualdo e por mim Lucho Gonzales com Vítor Pereira, naquilo que foi uma jogada mais psicológica que teve, verdade seja dita, o efeito pretendido.
A verdade é que não é fácil comprar neste mercado pois exige-se rendimento imediato e o futebol não é play-station. Comprar só efectivamente se forem mais valias e comprar por comprar, já chegam os Suk's e Maregas's do ano passado. Ao mesmo tempo, não podemos esquecer o estado das nossas finanças e compromissos assumidos com a UEFA, pelo que não podemos nem devemos “embandeirar em arco”, perdendo o sentido de rigor que nos possa fazer “descarrilar” e pôr em causa o futuro do clube. Não podemos aumentar o número de jogadores com contrato, esquecendo os inúmeros empréstimos que temos.
Assim sendo, e não fazendo aquilo que desejaria mas sim aquilo que entendo que deve ser feito, o que faria eu se mandasse?
1 - Faria sair Evandro, Herrera, Varela, Adrian Lopez e venderia já Marega. O objectivo seria encaixar 40 milhões, dos 115 milhões orçamentados para a época em curso....parece-me um objectivo execuível. Os restantes 75 milhões seriam feitos no final do ano com Aboubakar (10), Indi (10), Danilo (50) e o restante em pequenos negócios...mais uma vez, parece-me um objectivo perfeitamente exequível.
Evandro é uma constante promessa adiada, que não adiciona nada que outro qualquer jogador do plantel não dê. Varela é uma “laranja espremida” que já não tem mais nada para dar. Adrian Lopez, mesmo que não seja vendido, o simples facto de não lhe pagarmos o salário, representa neste meio ano, uma poupança de 1 milhão de euros, e desportivamente não estamos seguramente á espera do seu contributo. Herrera é um bom jogador, mas tendo em conta a necessidade de encaixe financeiro, julgo que o mexicano é dentro daqueles que nos permite fazer uma transferência mais substancial, o mais mais dispensável. Marega está valorizado, não tem hipótese de jogar na nossa equipa principal, e portanto vendê-lo para o mercado asiático parece-me a melhor solução.
2 – Não contrataria ninguém. Sim, não iria contratar ninguém pois conforme já referenciei anteriormente, só faz sentido contratar um jogador que seja uma mais valia. Ora, retirando os 3 grandes, qual o jogador em Portugal que esteja a fazer um época especialmente relevante que justifique a transferência para o Dragão? Contratar por contratar, não obrigado! Se gostaria de ter mais um extremo de qualidade ou um avançado de outro nível? Claro que sim! Mas onde está ele e a que preço? Não estamos em época de gastar por gastar!
3 – Reforçaria a aposta em João Carlos Teixeira. Com a ausência de Brahimi e a lesão de Otávio (mesmo quando regressar, o brasileiro precisará de algum tempo para readquiri a forma), urge potenciar os recursos ao nosso dispor. O português chegado do Liverpool, sempre que foi chamado, deu boas indicações, dando a ideia que uma aposta mais contínua poderá ser uma mais valia. Quer sobre a linha a movimentar-se para o centro, quer no apoio mais direto ao avançado, João Carlos Teixeira tem qualidade técnica e drible curto que nos pode ser muito favorável.
4 – Faria regressar Kelvin e Hernâni. O regresso destes dois atletas tornariam o nosso plantel mais equilibrado em termos de número de soluções para cada um dos postos específicos, colocando definitivamente Otávio no centro do terreno ( o seu posicionamento na linha, força-o a um desgaste físico do qual ele se tem ressentido). Ambos os jogadores são velocistas, que esticam o jogo e procuram a linha de fundo, características que não temos no plantel actual.
5 – Iria promover a definitiva integração de Rui Pedro no plantel principal. Rui Pedro tem características e condições que nos podem ser muito úteis, e só as pode melhorar a trabalhar diariamente com os melhores. É mais ponta de lança e finalizador do que André Silva. Que se perceba que não estou a dizer que tem que ser titular, mas com a tal saída de Adrian Lopez, passaria a estar em permanência na equipa principal, mas continuando sempre a jogar na B quando não fosse utilizado na A.
Com as 5 medidas atrás enunciadas, atacaríamos o final de época com o seguinte plantel: Casillas, Sá e João Costa; Maxi, Layun, Telles, Felipe, Marcano, Boly e Chidozie; Rúben Neves, Danilo, André André, Sérgio Oliveira, Otávio, Oliver Torres e João Carlos Teixeira; Corona, Brahimi, Kelvin, Hernâni, Jota, André Silva, Depoitre e Rui Pedro.
Isto permitiria ter um plantel ligeiramente mais curto, mais competitivo e equilibrado, mais português, mais jovem e automaticamente com mais futuro, e acredito eu, mais identificado com os valores e ambição do FC Porto.
Esta é apenas e só a minha opinião, seguramente discutível, com a concordância de uns e a discordância de outros tantos, mas sempre com um único intuito: o melhor para o FC Porto, naquilo que são todas as suas variáveis.
Até amanhã, no sítio do costume...
Especificamente em relação ao que pretendo hoje escrever, vou aproveitar a pausa natalícia e o aproximar da abertura do mercado de Inverno para dizer aquilo que se fosse eu a mandar, iria fazer em termos de plantel neste período de Janeiro.
Desde logo dizer que não sou fã deste período e o passado do nosso clube neste mercado assim o prova. Apenas recuando à já distante época de 93/94 consigo identificar um verdadeiro reforço que chegou ao FC Porto em Janeiro: Ljubimko Drulovic! De lá para cá, e corrijam-me se estiver enganado, recordo Marco Ferreira em 2013 que estava a fazer uma grande época em Setúbal mas que pouco rendeu por estas bandas, lembro Maciel e Sérgio Conceição no ano seguinte, ambos sem grande sucesso, lembro Adriano com Co Adrianse que numa fase inicial ainda teve algum impacto mas rapidamente se diluiu, idem para Ruben Micael com Jesualdo e por mim Lucho Gonzales com Vítor Pereira, naquilo que foi uma jogada mais psicológica que teve, verdade seja dita, o efeito pretendido.
A verdade é que não é fácil comprar neste mercado pois exige-se rendimento imediato e o futebol não é play-station. Comprar só efectivamente se forem mais valias e comprar por comprar, já chegam os Suk's e Maregas's do ano passado. Ao mesmo tempo, não podemos esquecer o estado das nossas finanças e compromissos assumidos com a UEFA, pelo que não podemos nem devemos “embandeirar em arco”, perdendo o sentido de rigor que nos possa fazer “descarrilar” e pôr em causa o futuro do clube. Não podemos aumentar o número de jogadores com contrato, esquecendo os inúmeros empréstimos que temos.
Assim sendo, e não fazendo aquilo que desejaria mas sim aquilo que entendo que deve ser feito, o que faria eu se mandasse?
1 - Faria sair Evandro, Herrera, Varela, Adrian Lopez e venderia já Marega. O objectivo seria encaixar 40 milhões, dos 115 milhões orçamentados para a época em curso....parece-me um objectivo execuível. Os restantes 75 milhões seriam feitos no final do ano com Aboubakar (10), Indi (10), Danilo (50) e o restante em pequenos negócios...mais uma vez, parece-me um objectivo perfeitamente exequível.
Evandro é uma constante promessa adiada, que não adiciona nada que outro qualquer jogador do plantel não dê. Varela é uma “laranja espremida” que já não tem mais nada para dar. Adrian Lopez, mesmo que não seja vendido, o simples facto de não lhe pagarmos o salário, representa neste meio ano, uma poupança de 1 milhão de euros, e desportivamente não estamos seguramente á espera do seu contributo. Herrera é um bom jogador, mas tendo em conta a necessidade de encaixe financeiro, julgo que o mexicano é dentro daqueles que nos permite fazer uma transferência mais substancial, o mais mais dispensável. Marega está valorizado, não tem hipótese de jogar na nossa equipa principal, e portanto vendê-lo para o mercado asiático parece-me a melhor solução.
2 – Não contrataria ninguém. Sim, não iria contratar ninguém pois conforme já referenciei anteriormente, só faz sentido contratar um jogador que seja uma mais valia. Ora, retirando os 3 grandes, qual o jogador em Portugal que esteja a fazer um época especialmente relevante que justifique a transferência para o Dragão? Contratar por contratar, não obrigado! Se gostaria de ter mais um extremo de qualidade ou um avançado de outro nível? Claro que sim! Mas onde está ele e a que preço? Não estamos em época de gastar por gastar!
3 – Reforçaria a aposta em João Carlos Teixeira. Com a ausência de Brahimi e a lesão de Otávio (mesmo quando regressar, o brasileiro precisará de algum tempo para readquiri a forma), urge potenciar os recursos ao nosso dispor. O português chegado do Liverpool, sempre que foi chamado, deu boas indicações, dando a ideia que uma aposta mais contínua poderá ser uma mais valia. Quer sobre a linha a movimentar-se para o centro, quer no apoio mais direto ao avançado, João Carlos Teixeira tem qualidade técnica e drible curto que nos pode ser muito favorável.
4 – Faria regressar Kelvin e Hernâni. O regresso destes dois atletas tornariam o nosso plantel mais equilibrado em termos de número de soluções para cada um dos postos específicos, colocando definitivamente Otávio no centro do terreno ( o seu posicionamento na linha, força-o a um desgaste físico do qual ele se tem ressentido). Ambos os jogadores são velocistas, que esticam o jogo e procuram a linha de fundo, características que não temos no plantel actual.
5 – Iria promover a definitiva integração de Rui Pedro no plantel principal. Rui Pedro tem características e condições que nos podem ser muito úteis, e só as pode melhorar a trabalhar diariamente com os melhores. É mais ponta de lança e finalizador do que André Silva. Que se perceba que não estou a dizer que tem que ser titular, mas com a tal saída de Adrian Lopez, passaria a estar em permanência na equipa principal, mas continuando sempre a jogar na B quando não fosse utilizado na A.
Com as 5 medidas atrás enunciadas, atacaríamos o final de época com o seguinte plantel: Casillas, Sá e João Costa; Maxi, Layun, Telles, Felipe, Marcano, Boly e Chidozie; Rúben Neves, Danilo, André André, Sérgio Oliveira, Otávio, Oliver Torres e João Carlos Teixeira; Corona, Brahimi, Kelvin, Hernâni, Jota, André Silva, Depoitre e Rui Pedro.
Isto permitiria ter um plantel ligeiramente mais curto, mais competitivo e equilibrado, mais português, mais jovem e automaticamente com mais futuro, e acredito eu, mais identificado com os valores e ambição do FC Porto.
Esta é apenas e só a minha opinião, seguramente discutível, com a concordância de uns e a discordância de outros tantos, mas sempre com um único intuito: o melhor para o FC Porto, naquilo que são todas as suas variáveis.
Até amanhã, no sítio do costume...
Não poderia estar mais de acordo! No entanto, duvido que seja isso que vá acontecer, infelizmente!
ResponderEliminarConcordo em pleno e permito-me destacar o regresso de HERNÂNI! Ainda hoje estou para entender as sucessivas cedências por empréstimo! Também julgo que seria útil ao plantel e, quiçá, uma peça decisiva.
ResponderEliminarAbraço.
Exceptuando algum negócio asiático, vender activos em Janeiro é sempre um mau acto de gestão. Primeiro, porque os tubarões europeus mais endinheirados encontram-se quase todos nas competições europeias, o que levaria obviamente a procurarem baixar o preço do jogador, impossibilitado de ser inscrito na UEFA (excepto Marega). Segundo, porque para o relatório de contas anual, tanto faz vender em Janeiro, como em Junho, onde os valores podem ser maiores.
ResponderEliminarO mercado de Janeiro pode ser bom para comprar promessas a clubes menores, mas dificilmente se fará excelentes negócios em termos de vendas. Historicamente, as vendas que temos feito em Janeiro são mais para acertos de problemas internos, do que propriamente pelo negócio em si. Quando nos lembramos que vendemos um central de classe mundial como Otamendi, por "uns meros" 12 milhões, está tudo dito quanto às vantagens desta época.
Relativamente à depreciação da lista de reforços de inverno que o Norte fez, começa-se a entender o porquê de tantas vezes se ouvirem assobios no Dragão. A exigência dos portistas é absolutamente surrealista. Desvalorizar o papel de Lucho e Adriano nas conquistas de VP e Co Adriesen roça a blasfémia. O primeiro, pela inteligência e capacidade de controlar o jogo, que juntando às características semelhantes de Moutinho e Fernando, fizeram um dos nossos melhores meio-campos de sempre. Se adicionarmos 17 golos em 2 épocas (divididas por 3 temporadas), não me parece nada mau para um semi-flop. Basta comparar com a capacidade goleadora dos nossos actuais médios (excepto Herrera, ironicamente), e está tudo dito. Quanto a Adriano, veio dar o impulso finalizador que nos catapultou para o título dessa época. Se a memória não me falha, creio mesmo que chegou a ser o nosso melhor goleador.
Dos restantes tópicos, concordo que terá que entrar obrigatoriamente um extremo para suprimir a ausência de Brahimi. Nesse ponto, já foi confirmado o regresso de Kelvin. Resta apenas saber se entra nos planos de NES. Também tenho gostado do pouco que tenho visto de João C. Teixeira. Penso que mereceria mais hipóteses. Pelos motivos enumerados, por muito que concorde com as vendas de Adrián e Herrera, penso que o momento não seja o melhor. Acredito sim, que Adrian será emprestado até ao final da época, pela falta de condições que tem para continuar no plantel. Marega se continuar na mesma forma, e atingir uma marca perto dos 20 golos, penso que poderá ser vendido por valores bastante mais interessantes em Junho (por ironia das ironias, de flop total, Marega até se pode vir a revelar um bom investimento). Por último, uma pequena provocação: Porquê Evandro e não Sérgio Oliveira? SO é claramente o elo mais fraco do plantel. Um jogador bom para uma equipa mediana, contudo o FCP requer uma maior exigência de qualidade nos seus jogadores.
HUGO MOTA
EliminarNão é verdade que para nós seja igual vender em Janeiro ou Junho. Os compromissos assumidos junto da UEFA têm previsto uma gradual estabilização da situação financeira da SAD, o que obriga a encaixes em Janeiro. Posto isto, por exemplo, vender agora Herrera por 25 milhões ou por 30 milhões em Junho, em minha opinião, é melhor vender agora. Idem para Marega e neste caso, prefiro não me "fiar na virgem" e esperar que ele se valorize mais do que aquilo que está actualmente.
Relativamente á venda de Otamendi, pelos vistos estamos esquecidos daquilo que foi dito aquando da sua saída. Ninguém acreditava nesse valor, todos achavam que tinha sido feita mais uma engenharia financeira, todos diziam que era mentira.Estamos esquecidos portanto da sua situação contratual, rendimento desportivo á data e ausência de mercado para o colocar. Faça um recuo no tempo e vá procurar aquilo que na altura foi dito.
Quando á "depreciação" da lista de reforços de Janeiro e relação com os assobios no Dragão....dei uma sonora gargalhada ao ler!
Mais uma vez, estamos esquecidos que o rendimento de Adriano se resumiu aos primeiros meses e que o andamos a "empurrar" para todo o lado. Se bem ou mal, não me pronuncio...mas que foi este o percurso, lá isso foi! Em relação a Lucho, se há coisa que faço é não diminuir a sua relevância, mas seguramente não podem esperar de mim elogios a uma política desportiva que "recicle" jogadores em fim de carreira.
Sobre Sérgio Oliveira vs Evandro, acho SO incomparavelmente melhor elemento de plantel do que Evandro. Nenhum dos dois serve para titular indiscutível. Só que o Sérgio acrescenta aquilo que mais nenhum outro dá: bola parada e tiro exterior....e que jeito poderia ter dado, por exemplo, em Belém quando jogamos num terreno pesado, com dificuldades de circulação de bola e num dia onde a equipa apresentava poucas ideias colectivas.
Já agora, e só para terminar, se calhar a melhor contratação, financeiramente falando, que fizemos em Janeiro, eu não fiz referência a ela: Cissokho!
O que se passou com Adriano e Otamendi está longe de ser transparente. Como não estou, nem estive por dentro do clube, qualquer comentário que faça será sempre especulativo. Adriano foi humilhado pelo clube, ao ser posto a treinar àparte dos colegas. Quais os interesses, razões ou culpas que levaram a essa situação, desconheço, mas que mataram desportivamente o jogador, é um facto. No entanto, isso não apaga a importância que ele teve no título de 2006. Já no caso do Otamendi, penso que o jogador não teve o melhor comportamento ético e profissional, ao forçar a saída suportada em exibições menos conseguidas. Quanto ao valor e qualidade desportiva, o percurso posterior dele no Valência e Man. City fala por si.
EliminarNão me oponho à venda de Marega no imediato (desde que não haja contrapartidas para o Vitória). Apenas referi que pode valorizar mais ainda. É um risco. Contudo em caso de necessidade absoluta de liquidez, será o negócio mais óbvio e compreensível. Herrera é a eterna incógnita. É um jogador que tem sempre mercado aberto, até pelas suas boas prestações na selecção. No FCP é o que sabemos. Consegue fazer a diferença num jogo, e fazer asneira atrás de asneira nos 5 jogos seguintes. Se ele fizesse na Luz uma exibição igual à da época passada, valia a pena esperar até Junho, não acha Norte? :-)
A questão dos jogadores em fim de carreira é deveras complexa. Há que ponderar bem as componentes financeira, desportiva e de motivação do jogador e analisar se existe mais valia para a equipa. A minha opinião é de que experiência e qualidade são sempre benvindas, desde que não a qualquer preço. Se recorrermos a exemplos passados, Esnaider, Pizzi ou Osvaldo podem tirar-nos toda e qualquer vontade de contratarmos este tipo de jogadores. Contudo, Lucho, Quaresma e Casillas são exemplos de profissionalismo e clara mais-valia para as equipas que representaram(ão).
Entre Evandro e Sérgio Oliveira também posso contrapor que o primeiro oferece muita maior segurança no controlo e circulação de bola, bem como capacidade de aproximação à área. Para além de ser o nosso melhor marcador de penaltys. De SO apenas lhe reconheço as bolas paradas como um claro trunfo. Quanto ao resto, é lutador, mas na prática não consegue fazer a diferença, pois erra demasiado nas suas opções. Entrar nesta discussão será sempre uma questão de preferências pessoais sem suporte lógico. Que ambos nunca serão jogadores para serem titulares indiscutíveis, estamos de acordo.
Sim, Cissokho foi uma excelente contratação em tudo. Pena o regresso na época passada que queimou as boas recordações que tínhamos dele.