Já tudo foi dito e repetido sobre os últimos anos do trajeto do nosso clube. Tivemos um Porto calado, amorfo, um Porto manso e sem chama, um Porto que parecia levar um estalo e dar a outra face, sem dinamismo e garra, um Porto aparentemente conformado e resignado. Um Porto sem um rumo claro, sem uma estratégia bem definida, que tanto parecia rumar para a direita como para a esquerda, sem identidade, valores e mística. Um Porto que se deixou ir “comendo”, que foi sendo afastado dos centros de decisão, que perdeu aquilo que conquistou por direito próprio, mas que sempre foi transparecendo uma aparente serenidade como que se a “virgem” resolve-se tudo.
A verdade é que enquanto nos fomos expondo, outros foram aproveitando as nossas fragilidades e foram ganhando terreno. Foram dominando o que antes nós dominávamos, foram minando o que antes era nosso. Com isso, perdeu-se poder e controlo!
Infelizmente, nada podemos fazer em relação ao passado!
Quem o poderia ter feito, consciente ou inconscientemente, não o fez, e o responsável máximo por tudo isto (é sempre o presidente!) já assumiu a necessidade de inverter caminho. Mas mais do que dizer, os sinais têm sido de facto nesse sentido. Sinais que teremos que esperar para perceber se vão ter sequência, sinais que temos que ver se não são fugazes, tanto mais que os erros cometidos, e se quisermos, esse desrespeito pela nossa história, não é fácil de recuperar. Reerguer este Porto, este clube, esta identidade e estes valores, não é algo que se consiga do dia para a noite. Exige de todos nós a união idêntica à década de 80. Uma união entre todos, um rumar e lutar em uníssono, algo que se viu por exemplo na passada segunda-feira!
No último jogo do campeonato no estádio do Dragão, fomos roubados, humilhados, achincalhados, gozados e desrespeitados. Tivemos em nossa casa alguém que desrespeitou o clube com maior palmarés internacional de Portugal, desrespeitou o grande embaixador desportivo deste país nas últimas décadas e desrespeitou milhões de pessoas que amam e sentem este clube.
Perdeu-se o respeito pelo nosso Futebol Clube do Porto, perdeu-se o respeito pelo estádio do Dragão, perdeu-se o respeito pelos nossos adeptos e simpatizantes.
Mas o Dragão foi capaz de responder a uma só voz, numa onda de revolta e solidariedade comum que nos levou à vitória. E que importante foi vencer para provarmos aos outros e a nós próprios que quando estamos unidos somos muito difíceis de derrotar.
Que bom que foi percebermos que se estivermos juntos, se estivermos envolvidos num só objetivo, se lutarmos em conjunto contra quem nos quer derrubar, se não fizermos o jogo dos nossos adversários, se unirmos em vez de dividir, se ajudarmos em vez de esperar que sejam os outros a fazê-lo, este Porto está vivo, tem Amor e Paixão em seu redor, tem massa crítica para recuperar o que é seu.
Na segunda-feira, para quem ainda tivesse dúvidas, tivemos a maior de todas as lições: é no espírito de “contra tudo e contra todos” que nos sentimos bem! É na luta, na batalha, na guerra que este clube e estes adeptos se sentem como "peixes na água". Ficou também provado que se tivermos a estrutura envolvida, a equipa envolvida e os adeptos envolvidos, então quem nos quer derrubar vai ter o quadruplo dos problemas. Essa União é mais do que nunca fundamental! Os nossos gostos pessoais, as nossas visões críticas e até desiludidas sobre o passado recente, têm nesta fase que dar lugar à luta e à entrega. Tem que dar lugar à valorização daquilo que temos, ao reconhecimento das nossas armas, à potenciação dos nossos recursos.
Nunca como hoje todos fomos precisos!
Nunca como hoje é importante o contributo de cada um!
Nunca como hoje nos quiseram derrubar!
Nunca como hoje nós temos que lutar e estar unidos!
Nunca como hoje esteve nas nossas mãos resistir ou sucumbir!
E volto a dizer o que aqui já disse recentemente: não temos que o fazer por subserviência, medo de qualquer espécie, abdicar das nossas ideias ou convicções, apagar o que de errado se fez. Não, temos que o fazer porque em relação ao passado nada se pode mudar, e porque acredito que acima de qualquer convicção e interesse há um Amor enorme ao Futebol Clube do Porto e esse Amor obriga-nos a estar unidos e lutadores. Ativos, alertas, nunca adormecidos, mas sempre lutadores como um exército que defende o seu território e aquilo que de mais sagrado tem.
Lutemos por recuperar o respeito perdido, sejamos merecedores desse respeito!
Termino com os votos de um feliz a todos e respetivas famílias. Um Natal para estarmos com os nossos, mas um Natal, como qualquer altura do ano, onde não esquecemos o FC Porto. Termino igualmente com algumas frases que de tão antigas que são, não poderiam estar mais atualizadas!
Sofremos por te amar, connosco nunca estarás só!
Só os mais fortes sobrevivem, nós seremos imortais!
Do fundo do coração, o nosso grito por ti Porto Campeão!
Um Abraço.
A verdade é que enquanto nos fomos expondo, outros foram aproveitando as nossas fragilidades e foram ganhando terreno. Foram dominando o que antes nós dominávamos, foram minando o que antes era nosso. Com isso, perdeu-se poder e controlo!
Infelizmente, nada podemos fazer em relação ao passado!
Quem o poderia ter feito, consciente ou inconscientemente, não o fez, e o responsável máximo por tudo isto (é sempre o presidente!) já assumiu a necessidade de inverter caminho. Mas mais do que dizer, os sinais têm sido de facto nesse sentido. Sinais que teremos que esperar para perceber se vão ter sequência, sinais que temos que ver se não são fugazes, tanto mais que os erros cometidos, e se quisermos, esse desrespeito pela nossa história, não é fácil de recuperar. Reerguer este Porto, este clube, esta identidade e estes valores, não é algo que se consiga do dia para a noite. Exige de todos nós a união idêntica à década de 80. Uma união entre todos, um rumar e lutar em uníssono, algo que se viu por exemplo na passada segunda-feira!
No último jogo do campeonato no estádio do Dragão, fomos roubados, humilhados, achincalhados, gozados e desrespeitados. Tivemos em nossa casa alguém que desrespeitou o clube com maior palmarés internacional de Portugal, desrespeitou o grande embaixador desportivo deste país nas últimas décadas e desrespeitou milhões de pessoas que amam e sentem este clube.
Perdeu-se o respeito pelo nosso Futebol Clube do Porto, perdeu-se o respeito pelo estádio do Dragão, perdeu-se o respeito pelos nossos adeptos e simpatizantes.
Mas o Dragão foi capaz de responder a uma só voz, numa onda de revolta e solidariedade comum que nos levou à vitória. E que importante foi vencer para provarmos aos outros e a nós próprios que quando estamos unidos somos muito difíceis de derrotar.
Que bom que foi percebermos que se estivermos juntos, se estivermos envolvidos num só objetivo, se lutarmos em conjunto contra quem nos quer derrubar, se não fizermos o jogo dos nossos adversários, se unirmos em vez de dividir, se ajudarmos em vez de esperar que sejam os outros a fazê-lo, este Porto está vivo, tem Amor e Paixão em seu redor, tem massa crítica para recuperar o que é seu.
Na segunda-feira, para quem ainda tivesse dúvidas, tivemos a maior de todas as lições: é no espírito de “contra tudo e contra todos” que nos sentimos bem! É na luta, na batalha, na guerra que este clube e estes adeptos se sentem como "peixes na água". Ficou também provado que se tivermos a estrutura envolvida, a equipa envolvida e os adeptos envolvidos, então quem nos quer derrubar vai ter o quadruplo dos problemas. Essa União é mais do que nunca fundamental! Os nossos gostos pessoais, as nossas visões críticas e até desiludidas sobre o passado recente, têm nesta fase que dar lugar à luta e à entrega. Tem que dar lugar à valorização daquilo que temos, ao reconhecimento das nossas armas, à potenciação dos nossos recursos.
Nunca como hoje todos fomos precisos!
Nunca como hoje é importante o contributo de cada um!
Nunca como hoje nos quiseram derrubar!
Nunca como hoje nós temos que lutar e estar unidos!
Nunca como hoje esteve nas nossas mãos resistir ou sucumbir!
E volto a dizer o que aqui já disse recentemente: não temos que o fazer por subserviência, medo de qualquer espécie, abdicar das nossas ideias ou convicções, apagar o que de errado se fez. Não, temos que o fazer porque em relação ao passado nada se pode mudar, e porque acredito que acima de qualquer convicção e interesse há um Amor enorme ao Futebol Clube do Porto e esse Amor obriga-nos a estar unidos e lutadores. Ativos, alertas, nunca adormecidos, mas sempre lutadores como um exército que defende o seu território e aquilo que de mais sagrado tem.
Lutemos por recuperar o respeito perdido, sejamos merecedores desse respeito!
Termino com os votos de um feliz a todos e respetivas famílias. Um Natal para estarmos com os nossos, mas um Natal, como qualquer altura do ano, onde não esquecemos o FC Porto. Termino igualmente com algumas frases que de tão antigas que são, não poderiam estar mais atualizadas!
Sofremos por te amar, connosco nunca estarás só!
Só os mais fortes sobrevivem, nós seremos imortais!
Do fundo do coração, o nosso grito por ti Porto Campeão!
Um Abraço.
Post INATACÁVEL! Concordo com TUDO!
ResponderEliminarSe formos campeões esta época, para mim, será o título nacional mais saboroso da minha vida! Pois significa que conseguimos fazer um rombo no maismaior porta-aviões da vergonha de que tenho memória!!!
Significa que temos uma equipa sobre-humana, que foi capaz de resistir a emboscada após emboscada ATÉ ao fim! E isso é QUASE impossível mas...
Eu ACREDITO!!!
Pedro Pinto
Um grande texto de Guerra.
ResponderEliminarToda esta união é algo que tem de ser natural em todos nós.
Assim faz parte da Natureza do FC Porto!!
Abraços.
Arrepios, senhores...
ResponderEliminarDesculpem dizer isto, mas um texto destes passar despercebido, a mim deixa-me incrédulo. Está tudo aqui. Tudo! E no entendo não se move ninguém para apoiar ou concordar. Fala-se muito de "Portismo", ou de "portistas", a mim isso nada me diz. Dizem-me os seguidores, os apoiantes e/ou os sócios do Clube. Só espero que esses, que são os que importam, não andem com a cabeça contaminada pelo valoroso "Portismo" da Internet.
ResponderEliminarIsto está agreste, mais agreste não me lembro, são 35 anos de memória destas andanças, não há, nem nos anos 80, um período assim de domínio de tudo por parte deles.
A hora é de entender que cada assunto se trata a cada momento. Ninguém esqueceu questões do contexto. Estamos todos cientes delas. Mas fica muito claro que a viva força querem que o andor chegue ao adro e leve aquele clube ao título nacional. E mais: que muitos clubes e pessoas desses mesmos clubes, trabalham para esse desiderato.
Não foi só a mim que caiu mal aquele fim de jogo do Sport Lisboa e chaves, pois não? Parecia que tinham perdido a prenda de natal, ou que lhes tinham tirado um chupa.
E quem diz esses, diz outros. Anda tudo ao mesmo.
Olhem, que o nosso estádio continue assim, e que quem segue distinga desanimo de falta de vontade nos nossos rapazes.
Tem sido tudo menos uma vergonha para o clube, acho eu. Para mim não mereceram o puxão de orelhas em Belém, mas levaram-no e desde aí penso que reagiram.
A grande nível. Vamos embora que eles têm uma confiança baseada em tudo o que há de errado, se do nosso lado estivermos unidos, eles borram-se todos.
Porto sempre, boia chi mola!
Feliz Natal a todos no blog, obrigado Norte por manteres sempre o Norte, mesmo quando o Norte parece que nós foge.