18 julho, 2018

A ÉPOCA DAS NOSSAS MODALIDADES - ANDEBOL.


Na sequência do ciclo de posts iniciado na semana passada, vou hoje debruçar-me sobre a época passada da equipa de...
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A época iniciou-se com a dispensa de um treinador ainda com um jogo por disputar, uma vez que se aguardava o desfecho do processo que analisava a queixa do FC Porto sobre a arbitragem de um jogo. Essa queixa, totalmente provida de razão como o processo cashball veio demonstrar, mas a federação de andebol resolveu ser conivente com os crimes e com os criminosos, ignorando aquilo que toda a gente viu.

Em virtude desta decisão errada da Federação de Andebol de Portugal, a época iniciou-se com um jogo entre ABC e sporting, quando deveria ter sido o FC Porto a ter marcado presença.

No campeonato nacional, o calendário era tudo menos favorável a uma equipa em crescimento e ainda a consolidar a mensagem de um novo timoneiro, com a receção ao ABC e as deslocações ao alto dos moinhos e à Madeira, terreno muito difícil nas últimas épocas para a nossa equipa.

A 1ª vitória só iria aparecer na 4ª jornada na receção ao S. Bernardo, o que marcaria o início de um ciclo de 10 vitórias consecutivas, apenas interrompida pelos jogos do play-off da EHF onde nos calhou em sorte o Fuchse Berlin, clube que viria a vencer a competição.

No que a competições nacionais diz respeito, a série vitoriosa saldou-se por 19 jogos.

A entrada para a 2ª fase deu-se com uma diferença pontual de 2 pontos para o sporting, e qualquer passo em falso significaria comprometer as aspirações de resgatar o título nacional. Arranque com deslocação a Avanca, e nada fazia antever um empate, o que colocou logo uma pressão nos comandados de Lars Walther sendo a 2ª jornada uma deslocação à Madeira onde, surpreendentemente, face aos resultados dos últimos anos, conseguimos uma vitória tranquila por 29-18.


Se as nuvens do empate em Avanca pareciam querer dissipar-se com a vitória na Madeira na 3ª jornada, na receção ao ABC, novo empate, o que deixava logo antever que a época seria coroada de insucesso, com 3 derrotas consecutivas na deslocação ao alto dos moinhos e nas receções ao sporting e ao Avanca, o que significou desde logo o adeus ao título - as duas últimas derrotas, já com Carlos Martingo ao leme da equipa. A partir desse jogo, 4 vitórias que não foram suficientes para passar do 3º lugar.

A Final 4 da Taça de Portugal proporcionou novo embate e derrota com o sporting, o que significou desde logo terminar a época sem um título pelo 3º ano consecutivo, época essa que poderemos classificar de desastrosa.

A nova época 2018/2019, vai-se iniciar com a 1ª eliminatória da Taça EHF, podendo a 1ª jornada vir a ser jogada por meados da 1ª semana de Setembro.

Nova época que vai ter um novo timoneiro, Magnus Andersson (CV: link1, link2 e link3).

Relativamente ao plantel à disposição do timoneiro, perde Cuni Morales e Jose Carrillo, ganhando um lateral direito com experiência da Liga Alemã, Djibril M'Bengue, e ainda o rumor Fábio Magalhães para reforçar a posição de central. Faltará um ponte esquerdo para competir com Branquinho.

Pelo curriculum do novo treinador, espera-se uma nova época positiva, no entanto, os adversários partirão claramente à nossa frente.

PS - O sorteio de ontem da Taça EHF ditou que na 1ª eliminatória o adversário seja AHC Potaissa Turda com jogos a 1 e 8 de Setembro e a 2ª eliminatória irá significar um embate com o SKA Minsk com jogos a 6 e 13 de Outubro. Num dos próximos textos irei analisar um pouco estes adversários e o que nos poderá trazer a competição. O sorteio pode ser AQUI revisto.

Abraço,
Delindro.

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