Não há como negar ou outra forma de transmitir por palavras a realidade das nossas modalidades em 2017/2018: DESASTRE. Então, e de seguida, na minha opinião, irei começar a analisar um pouco o que se passou para que a época das nossas modalidades fosse desastrosa.
Apesar de tudo, e à partida, as expectativas eram de troféus para a época que se avizinhava, apesar do reforço desmesurado de alguns dos rivais, nomeadamente do sporting.
A primeira competição em disputa era a Supertaça António Livramento diante do Sporting de Tomar e as expectativas foram cumpridas, com uma vitória por 7-3. Logo de seguida iniciava-se o campeonato nacional e a Liga Europeia num grupo que aparentava dificuldades, mas onde os bons resultados se foram sucedendo e o apuramento foi ficando próximo.
Foi na ressaca da vitória em Follonica, que na deslocação a Barcelos sofremos o primeiro percalço num jogo em que os 3 pontos deveriam ter sido nossos e que logo poderia ser visto como um jogo que poderia dificultar uma época onde os principais candidatos ao título têm perdido poucos pontos nos jogos em que defrontam adversários não candidatos ao título. A equipa recompôs-se deste percalço, e logo na jornada seguinte venceu o Paço D’Arcos.
Na semana seguinte, um jogo importante, e vendo que a equipa se tinha recomposto do percalço em Barcelos, os srs. da FPP resolveram nomear para o jogo a 30/12 na visita ao terreno do benfica, Joaquim Pinto e Luís Peixoto. Se o árbitro de Lisboa não se coíbe de ajudar as equipas da sua associação, o árbitro da AP Porto vangloria-se de ser mais portista que meio mundo, mas chegando aos momentos decisivos, permite tudo aos seus colegas, e por isso, tem ficado associado aos resultados mais desnivelados no pavilhão da luz que por norma registam arbitragens no mínimo estranhas.
O ano de 2018 trouxe a equipa atrás do prejuízo, e tirando o jogo da 1ª mão no pavilhão da luz onde, apesar da derrota, o desfecho da eliminatória só seria decidido na 2ª mão no Dragão Caixa, a fase de todas as decisões da época aproximava-se e dependíamos apenas de nós para se atingir os nossos objetivos.
O primeiro grande objetivo a ser disputado era a Liga Europeia com a Final 4 no nosso pavilhão. A meia-final com o sporting permitiu a chegada ao jogo de todas as decisões com o carrasco de tantos momentos, o Barcelona. O jogo decisivo pendeu para o lado catalão, tendo a nossa equipa queixas da dupla italiana que não validou um golo onde a bola entrou na totalidade, e depois, no momento em que mais apertávamos, colocaram os catalães na marca de livre direto, terminando com qualquer esperança da nossa equipa quando o 4-2 foi alcançado nos minutos finais do jogo.
Na minha opinião, este jogo foi decisivo para o que restava da época. A equipa não se conseguiu levantar após mais uma desilusão europeia e a receção ao benfica na semana seguinte, foi a prova da fragilidade emocional em que a equipa se encontrava, porque em nenhum outro momento da época teríamos sofrido o 7-7. Este resultado, combinado com a vitória do sporting no pavilhão do benfica na 24ª jornada, obrigava a nossa equipa a vencer na penúltima jornada na deslocação ao pavilhão João Rocha, sendo que o empate fazia depender da visita do sporting a Oliveira de Azeméis e da nossa vitória na receção ao despromovido Infante de Sagres. É certo que a nossa equipa foi à procura da vitória no terreno do sporting, mas não foi capaz, pelo que os da casa sagraram-se campeões 30 anos depois da última conquista.
O último objetivo da época era a Taça de Portugal, onde no nosso caminho já tinham caído Oliveirense, sporting e benfica, respetivamente. Na Final 4 disputada em Tomar, os 2 últimos degraus que nos separavam da conquista foram o Riba D’Ave, e depois na final, o Valongo que derrotara a equipa local nas grandes penalidades, jogo onde Miguel Guilherme, um dos bons pontas de lança do benfica, demonstrou nada saber da modalidade.
A época terminou com 2 títulos, mas sem nenhum dos grandes objetivos alcançados.
O que poderemos esperar para 2018/2019?
O plantel vai sofrer mais alterações, e se a troca de Alvaro Morais por Giulio Cocco, internacional italiano de 22 anos, parece ser um passo no caminho de mais qualidade para a equipa, não porque Álvaro não tivesse, mas porque Giulio parece já mais experiente apesar de terem a mesma idade.
Outra troca é a saída de Ton Baliu para a entrada de Poka. Poka é um jogador que em 2017/18 esteve ao serviço do Valongo após a saída do sporting, quando os leões pretenderam reforçar-se efetivamente. Na minha opinião, é um claro retrocesso na qualidade do plantel, e Guillem Cabestany terá neste ponto muito a trabalhar.
A 3ª saída do plantel é a de Jorge Silva para a Oliveirense, mas para o qual ainda não há substituto. Para suprir esta vaga, na minha opinião, há 2 elementos que eu via como substituto ideal: Emanuel Garcia ou o espanhol Raul Marin, se bem que o argentino já se comprometeu com a Oliveirense treinada por Renato Garrido. A contratação de um jogador desta craveira poderia ajudar a minimizar o fosso para os 2 principais rivais que continuam a investir como se houvesse petróleo nos terrenos adjacentes aos seus pavilhões.
Em suma, 2018/19 será uma época muito difícil e o sucesso estará dependente do leque de principais figuras do clube estarem inspiradas ao longo de toda a época. Mas é certo que partiremos atrás de 3 equipas, onde Guillem Cabestany terá uma tarefa muito árdua.
Nas próximas semanas, irei analisar as épocas das outras duas modalidades (ANDEBOL e BASQUETEBOL) e tentar projetar também a nova época.
Abraço,
Delindro
- HÓQUEI EM PATINS
Apesar de tudo, e à partida, as expectativas eram de troféus para a época que se avizinhava, apesar do reforço desmesurado de alguns dos rivais, nomeadamente do sporting.
A primeira competição em disputa era a Supertaça António Livramento diante do Sporting de Tomar e as expectativas foram cumpridas, com uma vitória por 7-3. Logo de seguida iniciava-se o campeonato nacional e a Liga Europeia num grupo que aparentava dificuldades, mas onde os bons resultados se foram sucedendo e o apuramento foi ficando próximo.
Foi na ressaca da vitória em Follonica, que na deslocação a Barcelos sofremos o primeiro percalço num jogo em que os 3 pontos deveriam ter sido nossos e que logo poderia ser visto como um jogo que poderia dificultar uma época onde os principais candidatos ao título têm perdido poucos pontos nos jogos em que defrontam adversários não candidatos ao título. A equipa recompôs-se deste percalço, e logo na jornada seguinte venceu o Paço D’Arcos.
Na semana seguinte, um jogo importante, e vendo que a equipa se tinha recomposto do percalço em Barcelos, os srs. da FPP resolveram nomear para o jogo a 30/12 na visita ao terreno do benfica, Joaquim Pinto e Luís Peixoto. Se o árbitro de Lisboa não se coíbe de ajudar as equipas da sua associação, o árbitro da AP Porto vangloria-se de ser mais portista que meio mundo, mas chegando aos momentos decisivos, permite tudo aos seus colegas, e por isso, tem ficado associado aos resultados mais desnivelados no pavilhão da luz que por norma registam arbitragens no mínimo estranhas.
O ano de 2018 trouxe a equipa atrás do prejuízo, e tirando o jogo da 1ª mão no pavilhão da luz onde, apesar da derrota, o desfecho da eliminatória só seria decidido na 2ª mão no Dragão Caixa, a fase de todas as decisões da época aproximava-se e dependíamos apenas de nós para se atingir os nossos objetivos.
O primeiro grande objetivo a ser disputado era a Liga Europeia com a Final 4 no nosso pavilhão. A meia-final com o sporting permitiu a chegada ao jogo de todas as decisões com o carrasco de tantos momentos, o Barcelona. O jogo decisivo pendeu para o lado catalão, tendo a nossa equipa queixas da dupla italiana que não validou um golo onde a bola entrou na totalidade, e depois, no momento em que mais apertávamos, colocaram os catalães na marca de livre direto, terminando com qualquer esperança da nossa equipa quando o 4-2 foi alcançado nos minutos finais do jogo.
Na minha opinião, este jogo foi decisivo para o que restava da época. A equipa não se conseguiu levantar após mais uma desilusão europeia e a receção ao benfica na semana seguinte, foi a prova da fragilidade emocional em que a equipa se encontrava, porque em nenhum outro momento da época teríamos sofrido o 7-7. Este resultado, combinado com a vitória do sporting no pavilhão do benfica na 24ª jornada, obrigava a nossa equipa a vencer na penúltima jornada na deslocação ao pavilhão João Rocha, sendo que o empate fazia depender da visita do sporting a Oliveira de Azeméis e da nossa vitória na receção ao despromovido Infante de Sagres. É certo que a nossa equipa foi à procura da vitória no terreno do sporting, mas não foi capaz, pelo que os da casa sagraram-se campeões 30 anos depois da última conquista.
O último objetivo da época era a Taça de Portugal, onde no nosso caminho já tinham caído Oliveirense, sporting e benfica, respetivamente. Na Final 4 disputada em Tomar, os 2 últimos degraus que nos separavam da conquista foram o Riba D’Ave, e depois na final, o Valongo que derrotara a equipa local nas grandes penalidades, jogo onde Miguel Guilherme, um dos bons pontas de lança do benfica, demonstrou nada saber da modalidade.
A época terminou com 2 títulos, mas sem nenhum dos grandes objetivos alcançados.
O que poderemos esperar para 2018/2019?
O plantel vai sofrer mais alterações, e se a troca de Alvaro Morais por Giulio Cocco, internacional italiano de 22 anos, parece ser um passo no caminho de mais qualidade para a equipa, não porque Álvaro não tivesse, mas porque Giulio parece já mais experiente apesar de terem a mesma idade.
Outra troca é a saída de Ton Baliu para a entrada de Poka. Poka é um jogador que em 2017/18 esteve ao serviço do Valongo após a saída do sporting, quando os leões pretenderam reforçar-se efetivamente. Na minha opinião, é um claro retrocesso na qualidade do plantel, e Guillem Cabestany terá neste ponto muito a trabalhar.
A 3ª saída do plantel é a de Jorge Silva para a Oliveirense, mas para o qual ainda não há substituto. Para suprir esta vaga, na minha opinião, há 2 elementos que eu via como substituto ideal: Emanuel Garcia ou o espanhol Raul Marin, se bem que o argentino já se comprometeu com a Oliveirense treinada por Renato Garrido. A contratação de um jogador desta craveira poderia ajudar a minimizar o fosso para os 2 principais rivais que continuam a investir como se houvesse petróleo nos terrenos adjacentes aos seus pavilhões.
Em suma, 2018/19 será uma época muito difícil e o sucesso estará dependente do leque de principais figuras do clube estarem inspiradas ao longo de toda a época. Mas é certo que partiremos atrás de 3 equipas, onde Guillem Cabestany terá uma tarefa muito árdua.
Nas próximas semanas, irei analisar as épocas das outras duas modalidades (ANDEBOL e BASQUETEBOL) e tentar projetar também a nova época.
Abraço,
Delindro
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