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A construção de um plantel forte e competitivo, em detrimento de jogos “subterrâneos e sujos” que outros preferem, com o adequado reforço e a necessária “limpeza” de alguns “pesos mortos” que nada acrescentam à qualidade do plantel e que, dificilmente, poderão ser úteis no que quer que seja, tem de ser o principio básico inerente à planificação da próxima temporada.
No próximo ano há uma novidade desagradável para os cofres do FC Porto: a não presença na Liga dos Campeões (LC) retira uma importante fonte de receita e obriga, mais do que nunca, a uma maior optimização dos recursos disponíveis, bem como a uma mais criteriosa escolha de novos reforços para o plantel… sim, refiro-me a reforços realmente dignos desse nome, não a jogadores apenas para fazer número ou jogar 2 ou 3 jogos da Taça da Liga. A contenção orçamental decorrente da não participação na LC terá obrigatoriamente de levar a uma melhor e mais profícua gestão dos recursos disponíveis.
O sector defensivo será aquele em que, porventura, o investimento será menos necessário, salvo a saída de algum titular. Na baliza, Villas-Boas tem duas boas opções para a titularidade. Na linha defensiva não encontro grandes necessidades de investimento. Basta constatar que Bruno Alves, Rolando, Álvaro Pereira e Fucile são jogadores internacionais (e presentes no Mundial!) para se perceber que a não saída de titulares deverá manter mais ou menos inalterada a estrutura defensiva do ano transacto. Maicon, Nuno Coelho e Sereno parecem-me boas alternativas à linha defensiva titular, sendo que a oportunidade de André Pinto fazer a pré-época poderá adicionar, ou não, mais uma alternativa defensiva.
É no meio-campo que começam as necessidades de investimento do actual plantel. A primeira grande dúvida que se coloca, e que terá evidentes impactos na decisão de futuros investimentos, tem a ver com o sistema táctico que se pretende implementar para o próximo ano: a dúvida entre um meio-campo com 3 ou 4 elementos é pertinente para se perceber em que sector deve haver maior reforço. Independentemente disso, parece-me adequado o reforço deste sector com um jogador de classe indiscutível, de preferência um médio com cariz ofensivo, mas com boa disciplina táctica. Se para o lugar de trinco, temos Fernando e uma alternativa menos credível como Tomás Costa, o lugar de construtor de jogo será fundamental na equipa. Se Meireles (e ora está, depende se sair ou não!) é um dos titulares indiscutíveis e confere enorme utilidade táctica à equipa, o jogador que terá a responsabilidade de construir jogo poderá ter vários rostos. Ruben Micael e Beluschi terão de confirmar as boas indicações dadas na época passada, mas de modo mais constante, não apenas a espaços como aconteceu na época anterior. Na minha opinião Castro poderá ter muita utilidade no plantel pela qualidade já demonstrada na 1ª Liga. De resto, não me parece que nem Valeri, nem Prediger, nem Guarin sejam jogadores de grande utilidade. Podem dizer-me que Guarin fez um bom final de época? Pois, mas ainda terá de fazer muito mais para me convencer… a combatividade e boa meia distância do colombiano acabam por ser as únicas qualidades que vislumbro neste jogador. Espero, daqui a alguns meses, estar enganado quanto à pouca utilidade do colombiano neste plantel porque mais importante do que a opinião de cada um, é o FC Porto ter sucesso e ganhar!
No ataque, parece-me inegável que há muita qualidade no plantel. Tem é de ser trabalhada e enquadrada num esquema táctico que potencie a qualidade do seus elementos mais valiosos. Falcão demonstrou ser um ponta-de-lança fantástico, marca muitos golos e tem uma técnica fantástica. A alternativa mais útil é Farias, que parece estar de saída. Para as alas, Rodriguez, Varela e Hulk conferem enorme qualidade, desde que AVB aproveite as suas qualidades através de um sistema táctico que potencie toda a qualidade destes jogadores, e desde que Hulk não seja punido (qual criminoso) com 20 jogos ou Varela se lesione gravemente numa altura crucial da época. Do meu ponto de vista, é necessária a aquisição de um extremo para aumentar a concorrência sempre saudável entre jogadores e um ponta-de-lança alternativo a Falcão, uma vez que é provável a saída de Farias.
Em suma, na minha opinião mais importante do que contratar um “camião” de jogadores que ninguém conhece, será contratar poucos jogadores, mas com algum cartel, isto é, escolhas com o menor risco possível. Um médio de grande qualidade, um avançado que se constitua como alternativa a Falcão e, talvez, um extremo que enriqueça a linha avançada azul e branca. Não são precisos muito jogadores, porque alternativas medianas existem várias no plantel, é preciso sim reforçar a equipa com jogadores com qualidade reconhecida, mesmo que para isso se tenha de abrir os cordões à bolsa.
No próximo ano há uma novidade desagradável para os cofres do FC Porto: a não presença na Liga dos Campeões (LC) retira uma importante fonte de receita e obriga, mais do que nunca, a uma maior optimização dos recursos disponíveis, bem como a uma mais criteriosa escolha de novos reforços para o plantel… sim, refiro-me a reforços realmente dignos desse nome, não a jogadores apenas para fazer número ou jogar 2 ou 3 jogos da Taça da Liga. A contenção orçamental decorrente da não participação na LC terá obrigatoriamente de levar a uma melhor e mais profícua gestão dos recursos disponíveis.
O sector defensivo será aquele em que, porventura, o investimento será menos necessário, salvo a saída de algum titular. Na baliza, Villas-Boas tem duas boas opções para a titularidade. Na linha defensiva não encontro grandes necessidades de investimento. Basta constatar que Bruno Alves, Rolando, Álvaro Pereira e Fucile são jogadores internacionais (e presentes no Mundial!) para se perceber que a não saída de titulares deverá manter mais ou menos inalterada a estrutura defensiva do ano transacto. Maicon, Nuno Coelho e Sereno parecem-me boas alternativas à linha defensiva titular, sendo que a oportunidade de André Pinto fazer a pré-época poderá adicionar, ou não, mais uma alternativa defensiva.
É no meio-campo que começam as necessidades de investimento do actual plantel. A primeira grande dúvida que se coloca, e que terá evidentes impactos na decisão de futuros investimentos, tem a ver com o sistema táctico que se pretende implementar para o próximo ano: a dúvida entre um meio-campo com 3 ou 4 elementos é pertinente para se perceber em que sector deve haver maior reforço. Independentemente disso, parece-me adequado o reforço deste sector com um jogador de classe indiscutível, de preferência um médio com cariz ofensivo, mas com boa disciplina táctica. Se para o lugar de trinco, temos Fernando e uma alternativa menos credível como Tomás Costa, o lugar de construtor de jogo será fundamental na equipa. Se Meireles (e ora está, depende se sair ou não!) é um dos titulares indiscutíveis e confere enorme utilidade táctica à equipa, o jogador que terá a responsabilidade de construir jogo poderá ter vários rostos. Ruben Micael e Beluschi terão de confirmar as boas indicações dadas na época passada, mas de modo mais constante, não apenas a espaços como aconteceu na época anterior. Na minha opinião Castro poderá ter muita utilidade no plantel pela qualidade já demonstrada na 1ª Liga. De resto, não me parece que nem Valeri, nem Prediger, nem Guarin sejam jogadores de grande utilidade. Podem dizer-me que Guarin fez um bom final de época? Pois, mas ainda terá de fazer muito mais para me convencer… a combatividade e boa meia distância do colombiano acabam por ser as únicas qualidades que vislumbro neste jogador. Espero, daqui a alguns meses, estar enganado quanto à pouca utilidade do colombiano neste plantel porque mais importante do que a opinião de cada um, é o FC Porto ter sucesso e ganhar!
No ataque, parece-me inegável que há muita qualidade no plantel. Tem é de ser trabalhada e enquadrada num esquema táctico que potencie a qualidade do seus elementos mais valiosos. Falcão demonstrou ser um ponta-de-lança fantástico, marca muitos golos e tem uma técnica fantástica. A alternativa mais útil é Farias, que parece estar de saída. Para as alas, Rodriguez, Varela e Hulk conferem enorme qualidade, desde que AVB aproveite as suas qualidades através de um sistema táctico que potencie toda a qualidade destes jogadores, e desde que Hulk não seja punido (qual criminoso) com 20 jogos ou Varela se lesione gravemente numa altura crucial da época. Do meu ponto de vista, é necessária a aquisição de um extremo para aumentar a concorrência sempre saudável entre jogadores e um ponta-de-lança alternativo a Falcão, uma vez que é provável a saída de Farias.
Em suma, na minha opinião mais importante do que contratar um “camião” de jogadores que ninguém conhece, será contratar poucos jogadores, mas com algum cartel, isto é, escolhas com o menor risco possível. Um médio de grande qualidade, um avançado que se constitua como alternativa a Falcão e, talvez, um extremo que enriqueça a linha avançada azul e branca. Não são precisos muito jogadores, porque alternativas medianas existem várias no plantel, é preciso sim reforçar a equipa com jogadores com qualidade reconhecida, mesmo que para isso se tenha de abrir os cordões à bolsa.
O UKRA nao é jogador? Guarin? Não precisa de provar nada. Opiniões, são opiniões.
ResponderEliminarO caso de Gaurin é o que suscita mais polémica. Estou de acordo com RCBC. Apesar do fim de época, apesar de… apesar de… O problema, está de facto, nas muitas dúvidas que este jogador sempre nos põe. Ainda não me convenceu e não me parece atleta com perfil para alinhar no FCP. É preciso apostar certo e não jogar na roleta. Um abraço a RCBC.
ResponderEliminarÉ preciso um avançado e um ou 2 médios de grande qualidade.
ResponderEliminarSereno e Ukra são 2 bons reforços.
E depois aguardar que o nosso mister faça o resto. Confio muito nas capacidades de AVB.
Força Porto!
O meu mea-culpa relativamente ao Ukra, obviamente uma boa opção para o lugar de extremo.
ResponderEliminarNo entanto, a ideia geral do post mantém-se... não serão necessários mais de 3 reforços para este plantel, pressupondo obviamente que niguém sai, porque neste caso a saída terá de ser colmatada.
Investir com critério? Claro, sempre, mas às vezes calha mal. Aguardemos e confiemos.
ResponderEliminarUm abraço
Os sinais dados em termos de reforço do plantel são positivos...Ukra, Castro e Sereno são boas novidades e correspondem ao perfil de jogador que eu pessoalmente considero serem apostas úteis.
ResponderEliminarAguardemos para ver o que nos reservam os proximos capítulos...
Discordo em absoluto com o artigo, no que diz respeito à defesa ser o sector que precisa de menos investimento. Basta constatar os golos sofridos este ano (26) para notarmos que alguma coisa está errada. Se fizermos uma média golo/jogo, e recuarmos atrás no tempo vemos que ano pior só em 2001/2002 em que sofremos 1 golo/jogo. Este vem logo a seguir com 0,87 g/j. O Bruno Alves e o Rolando como dupla estiveram muito mal este ano, e o Fucile nem se fala. Aliás o primeiro e o último já deram mostras de querer sair. Sendo assim, e visto que não é positivo termos jogadores a jogar mal e contrariados seria melhor vendê-los e contratar bons jogadores na linha defensiva. O nosso meio campo, sobretudo nas últimas jornadas construiu muitos golos, e no que diz respeito ao ataque, este foi ano do Jesualdo em que marcámos mais. Por isso, e usando uma máxima da NBA que diz que o ataque ganha jogos e a defesa, campeonatos, é altura de apostarmos atrás...
ResponderEliminarSérgio Oliveira vai fazer a pré-época, noticia hoje O JOGO.
ResponderEliminarNós Precisamos de 4 grandes reforços. Neste momento precisavamos de outro lucho, lisandro, um cissoko para direita e um jardel... Infelizmente é dificil ou quase impossivel encontrar jogadores iguais, mas com tanto mercado lá fora é possivel encontrar algo parecido e tentar limar o jogador durante os treinos... Mais uma vez peço a todos os portistas que acompanham este blog... não vamos stressar só porque o clube do regime comprou meio mundo...Meus amigos, aquele clube ainda nem começou a época e ja esta dar merda...Nós temos um grande plantel, com muita qualidade...tambem temos jogadores na nossa equipa que deixam muito a desejar..(Tomas costa, guarin, valeri, orlando e outros tantos)toca a vender o que não faz falta e vamos trazer sangue novo.... Um gajo que eu gostaria de ver no porto (Mas sei que é impossivel) era Yoann Miguel Gourcuff ....alguem conhece?
ResponderEliminarAbsolutamente ver com cuidado a defesa... Só falam de avançados e médios, mas o que correu pior este ano, foi defesa e Fernando... Este então fez uma epoca miseravel, passes errados e faltas em locais terriveis, sempre se ignorou isto, para se falar que o Lucho e Lisandro é que fizeram falta... Como se não tivessemos jogado mal na outra época com eles... Confio no AVB, conheço muito bem quem o conhece muito bem, e que trabalhou com ele... E atenção, não sou um fundamentalista a favor do JNPC...
ResponderEliminarOs problemas da época passada foram de vária ordem e obviamente o problema não pode ser direccionado apenas para a defesa, o meio-campo ou o ataque.
ResponderEliminarO objectivo do artigo tem sobretudo a ver com os sectores em que o plantel deve ser mais reforçado, tendo em conta uma limitação orçamental...se o dinheiro fosse algo de ilimitado (como o Real Madrid ou o Sport Lisboa e Petróleo) e caísse do céu, então teriamos todas as possibilidades de reforçar bem todos os sectores...
Quando se fala que Bruno Alves e Rolando fizeram uma má época, esquece-se que com Bruno Alves o FCP foi TetraCampeão e com Rolando foi Bicampeão... uma coisa é fazer uma má época em 5, outra bem diferente é fazer 4 épocas más e 1 boa...
Já o disse aqui várias vezes... os pontos decisivos que perdemos não foram com o Sporting, Benfica ou Braga (candidatos ao título) mas sim com Leixões, Belenenses e Olhanense...só que este trio perdemos 6 pontos...relembrando que ficamos a 8 da liderança, o ditado de que se perdem campeonatos nos jogos com equipas mais pequenas está mais que comprovado. Neste tipo de jogos, o que nos faltou foi arte e engenho para derrubar os autenticos "ferrolhos" que nos foram colocados...75% das equipas da liga portuguesa jogam 85 minutos a defender e fazer anti-jogo, sendo que a dinâmica ofensiva é muito mais importante que que a defensiva...
No fundo, mantenho a opinião de que a defesa nao precisa de grandes retoques e alterações, tendo em conta, mais uma vez, a restriçao orçamental que o FC Porto, ao contrário de outros, infelizmente tem!
A ver vamos...
Eu discordo do autor!
ResponderEliminarNão concordo nada que a defesa seja o sector em melhores condições! Creio que é evidente que o Bruno Alves vai sair. Mas, na minha opinião, Jorge Fucile deveria ser vendido! O seu rendimento baixou de época para época e o desta última foi fraquíssimo! Mandá-lo embora, recebendo alguma coisa, poderá ser a melhor solução! Sapunaru tem boas condições para ser um excelente defesa e talvez que o Villas Boas seja capaz de apostar nele a sério!
No meio campo há muitas incógnitas! Sou de opinião que um sul americano que vem para a Europa só pode ser avaliado na 2ª temporada que aqui faz! Mas temos várias incógnitas no sector e não é por Jesualdo não gostar de um jogador que eu vou atrás dele! Prediguer (?) não parece valer a pena, mas... Diego Valeri (?) vi qualidades nele mas não teve verdadeiras oportunidades; Guarin (?) continuo a pensar que não tem lugar; Tomás Costa (?) acredito que com um bom treinador que entenda o seu futebol pode ser um bom jogador. Pensando que Raúl Meireles irá sair, algo precisa de ser feito.
No ataque o Porto precisa de dois pontas de lança a obter no mercado! É que não chega ter um suplente para Falcao, já que muitas vezes tem de entrar outro!
Nunca, quando se contrata um novo jogador, pode haver a certeza de que vai pegar de estaca na equipa! E, por vezes, para se contratar um que se pretende, tem de vir outro em que não se estava interessado! Há muitas incógnitas e nunca se acerta com todos os jogadores!