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Em cerca de um ano e meio desde a sua inauguração, nunca tinha saído tão triste do Dragão Caixa depois de um jogo do FC Porto, como sai no passado Domingo. Absolutamente comparável a várias grandes tristezas que já tive com a equipa de futebol. Um mísero segundo, era o tempo que eu desejava que aquele jogo tivesse a mais, pois dessa forma, neste momento estávamos na prova mais importante do andebol europeu.
O nosso belo pavilhão foi o escolhido para acolher a fase de apuramento para a Liga dos Campeões de andebol. O HC Dinamo-Minsk da Rússia, o Metalurg da Macedónia, o ZTR Zaporozhye da Ucrânia e o nosso FC Porto disputavam entre si qual deles é que estaria entre os gigantes. Seis jogos em três dias e todos eles com muita emoção. Numa apreciação global à assistência que compareceu, tenho uma crítica positiva e uma negativa a relatar. A positiva, e como não podia deixar de ser, é agradecer a todos os que lá foram, os que acreditaram até ao apito final, os que cantaram, gritaram, protestaram, saltaram, enfim, fizeram daquele espaço um verdadeiro inferno para o adversário e a equipa de arbitragem. Fez-me recordar a mim, e certamente muito mais a outros presentes, o saudoso Américo de Sá. Vi um pavilhão com um ambiente, que infelizmente raras vezes tem. A negativa é essa mesmo, só termos um pavilhão assim neste tipo de jogos, e nos restantes continuarmos a ver lá os mesmo de sempre. Apelo mais uma vez a que não se abandonem as modalidades amadoras ao longo do ano, que tem jogadores que são capazes de suar e dignificar tanto ou mais a camisola que muitos que passaram no relvado.
Sexta-feira abrimos as hostes contra o ZTR Zaporozhye. Devido à hora do jogo, 18h30, tivemos um pavilhão com menos de meia casa. Sector 4 completamente cheio, como aliás se apresenta quase sempre. Ainda antes do jogo principiar, durante o aquecimento, já se ouviam alguns gritos de incentivo aos bicampeões nacionais. À entrada das equipas, foi levantada uma frase que dizia: “Unidos em busca de um sonho”. As claques do FC Porto compareceram em número razoável, tendo prestado o apoio possível. Vários cânticos entoados, tanto à equipa como aos jogadores individualmente. Em termos de material, apenas esteve presente a faixa dos "Super Dragões" e um bombo. O FC Porto esteve praticamente sempre na frente do marcador e apesar do adversário tentar contrariar a tendência, via-se que a vitória não nos iria fugir. Estava lançado o sonho.
Sábado às 15h lá estávamos nós no sítio do costume para o segundo embate, desta vez contra o Metalurg. Da Macedónia estavam presentes cerca de meia centena de adeptos, que fizeram barulho sempre que puderam. Ao que consegui apurar, estes adeptos viajaram desde camioneta desde Macedónia até a cidade Invicta!! É obra. Pavilhão muito mais bem composto, com cerca de 1200 espectadores. Os Ultras do FC Porto apoiaram todo o jogo e comparecem em muito bom número. O material usado foi o mesmo da véspera, apenas a identificação dos "SD" e o bombo para marcar o ritmo. Foi novamente mostrada a frase no sector 4 antes do inicio do encontro. A poucos minutos do intervalo ocorreu um caso insólito. Um elemento do Metalurg foi expulso e não queria abandonar o banco de suplentes de maneira nenhuma! Os portistas revoltaram-se e a situação levou algum tempo a recompor-se, já depois da intervenção dos stewards e de elementos da PSP. Quando as equipas estavam a recolher aos balneários, o tal elemento da equipa macedónia foi fortemente assobiado pelo público do Dragão Caixa, que se encaminhava para o sítio da bancada mais próximo possível do túnel. Na outra bancada, os adeptos do Metalurg respondiam como podiam, tentando defendê-lo. O “sururu” demorou apenas alguns segundos, tendo sido rapidamente sanado, com os adeptos visitantes a serem cercados pela autoridade até final do jogo. O FC Porto chegou a ter uma vantagem de seis golos, mas consentiu o empate já muito perto do final. De qualquer forma, continuava o sonho…
E eis que chega Domingo às 17h, o momento do tudo ou nada. À porta do pavilhão, muitos conversavam e compravam bilhetes. Muito mais gente do que nos dois dias anteriores, esperava-se casa praticamente cheia. Tínhamos obrigatoriamente de ganhar o jogo para nos qualificarmos e na nossa cabeça não passava outra coisa. Presença em peso dos Ultras do grande Porto, que ocuparam por inteiro a bancada sul do Dragão Caixa. Alguns núcleos marcaram presença com o seu estandarte. Neste jogo, o Colectivo colocou a faixa que costuma transportar nos jogos fora de casa. Largos minutos, tanto da primeira como da segunda parte, foram ao som do novo cântico da Curva Portista, que tal como tive oportunidade de dizer na semana passada, se estreou oficialmente em Vila do Conde. É simples, bonito e fica no ouvido. Foi o destaque do fim-de-semana.
Era disto mesmo que a equipa necessitava. Todos a lutar por um objectivo comum. Os adeptos azuis e brancos acreditavam, empolgavam os seus pupilos e pressionavam os russos. O jogo foi sempre bastante equilibrado e previa-se que o resultado iria ser decidido por um detalhe. E assim foi.
A quinze segundos do apito final, o jogo estava empatado e o Porto tinha a posse de bola. Duas faltas do Dinamo-Minsk queimou dez segundos, faltavam agora cinco segundos e a posse de bola continuava a ser nossa. Todos acreditavam num último golo, gritava-se “Porto! Porto!” bem alto. Os corações palpitavam. O árbitro apita, a jogada foi perfeita e Ricardo Moreira marcou. Mas tudo isto demorou seis segundos, e pelo tal mísero segundo vimos os russos invadir o campo a festejar. Ficámos de fora da Liga dos Campeões e a tristeza tomou conta de nós. Vários jogadores a chorar, e o pavilhão continuava a apoiar! Uma tarde que tinha tudo para ser mágica, acabou por ser bem dolorosa e que tão cedo não vou esquecer.
Cumprimentámo-los individualmente. Que grande orgulho tenho na nossa equipa de andebol!
No próximo Sábado teremos mais um dia Ultra! Às 18h o FC Porto Vitalis recebe o Madeira SAD no Dragão Caixa, no primeiro jogo do campeonato. Vamos apoiar esta equipa que merece tudo, rumo ao TRI! De seguida, às 21h15, grande jogo no estádio do Dragão FC Porto – SC Braga. Os “braguinhas” já andam demasiado em biquinhos dos pés, e nada melhor do que vir ao Porto para os manterem bem assentes na terra.
Um abraço Ultra.
O nosso belo pavilhão foi o escolhido para acolher a fase de apuramento para a Liga dos Campeões de andebol. O HC Dinamo-Minsk da Rússia, o Metalurg da Macedónia, o ZTR Zaporozhye da Ucrânia e o nosso FC Porto disputavam entre si qual deles é que estaria entre os gigantes. Seis jogos em três dias e todos eles com muita emoção. Numa apreciação global à assistência que compareceu, tenho uma crítica positiva e uma negativa a relatar. A positiva, e como não podia deixar de ser, é agradecer a todos os que lá foram, os que acreditaram até ao apito final, os que cantaram, gritaram, protestaram, saltaram, enfim, fizeram daquele espaço um verdadeiro inferno para o adversário e a equipa de arbitragem. Fez-me recordar a mim, e certamente muito mais a outros presentes, o saudoso Américo de Sá. Vi um pavilhão com um ambiente, que infelizmente raras vezes tem. A negativa é essa mesmo, só termos um pavilhão assim neste tipo de jogos, e nos restantes continuarmos a ver lá os mesmo de sempre. Apelo mais uma vez a que não se abandonem as modalidades amadoras ao longo do ano, que tem jogadores que são capazes de suar e dignificar tanto ou mais a camisola que muitos que passaram no relvado.
Sexta-feira abrimos as hostes contra o ZTR Zaporozhye. Devido à hora do jogo, 18h30, tivemos um pavilhão com menos de meia casa. Sector 4 completamente cheio, como aliás se apresenta quase sempre. Ainda antes do jogo principiar, durante o aquecimento, já se ouviam alguns gritos de incentivo aos bicampeões nacionais. À entrada das equipas, foi levantada uma frase que dizia: “Unidos em busca de um sonho”. As claques do FC Porto compareceram em número razoável, tendo prestado o apoio possível. Vários cânticos entoados, tanto à equipa como aos jogadores individualmente. Em termos de material, apenas esteve presente a faixa dos "Super Dragões" e um bombo. O FC Porto esteve praticamente sempre na frente do marcador e apesar do adversário tentar contrariar a tendência, via-se que a vitória não nos iria fugir. Estava lançado o sonho.
Sábado às 15h lá estávamos nós no sítio do costume para o segundo embate, desta vez contra o Metalurg. Da Macedónia estavam presentes cerca de meia centena de adeptos, que fizeram barulho sempre que puderam. Ao que consegui apurar, estes adeptos viajaram desde camioneta desde Macedónia até a cidade Invicta!! É obra. Pavilhão muito mais bem composto, com cerca de 1200 espectadores. Os Ultras do FC Porto apoiaram todo o jogo e comparecem em muito bom número. O material usado foi o mesmo da véspera, apenas a identificação dos "SD" e o bombo para marcar o ritmo. Foi novamente mostrada a frase no sector 4 antes do inicio do encontro. A poucos minutos do intervalo ocorreu um caso insólito. Um elemento do Metalurg foi expulso e não queria abandonar o banco de suplentes de maneira nenhuma! Os portistas revoltaram-se e a situação levou algum tempo a recompor-se, já depois da intervenção dos stewards e de elementos da PSP. Quando as equipas estavam a recolher aos balneários, o tal elemento da equipa macedónia foi fortemente assobiado pelo público do Dragão Caixa, que se encaminhava para o sítio da bancada mais próximo possível do túnel. Na outra bancada, os adeptos do Metalurg respondiam como podiam, tentando defendê-lo. O “sururu” demorou apenas alguns segundos, tendo sido rapidamente sanado, com os adeptos visitantes a serem cercados pela autoridade até final do jogo. O FC Porto chegou a ter uma vantagem de seis golos, mas consentiu o empate já muito perto do final. De qualquer forma, continuava o sonho…E eis que chega Domingo às 17h, o momento do tudo ou nada. À porta do pavilhão, muitos conversavam e compravam bilhetes. Muito mais gente do que nos dois dias anteriores, esperava-se casa praticamente cheia. Tínhamos obrigatoriamente de ganhar o jogo para nos qualificarmos e na nossa cabeça não passava outra coisa. Presença em peso dos Ultras do grande Porto, que ocuparam por inteiro a bancada sul do Dragão Caixa. Alguns núcleos marcaram presença com o seu estandarte. Neste jogo, o Colectivo colocou a faixa que costuma transportar nos jogos fora de casa. Largos minutos, tanto da primeira como da segunda parte, foram ao som do novo cântico da Curva Portista, que tal como tive oportunidade de dizer na semana passada, se estreou oficialmente em Vila do Conde. É simples, bonito e fica no ouvido. Foi o destaque do fim-de-semana.
Era disto mesmo que a equipa necessitava. Todos a lutar por um objectivo comum. Os adeptos azuis e brancos acreditavam, empolgavam os seus pupilos e pressionavam os russos. O jogo foi sempre bastante equilibrado e previa-se que o resultado iria ser decidido por um detalhe. E assim foi.A quinze segundos do apito final, o jogo estava empatado e o Porto tinha a posse de bola. Duas faltas do Dinamo-Minsk queimou dez segundos, faltavam agora cinco segundos e a posse de bola continuava a ser nossa. Todos acreditavam num último golo, gritava-se “Porto! Porto!” bem alto. Os corações palpitavam. O árbitro apita, a jogada foi perfeita e Ricardo Moreira marcou. Mas tudo isto demorou seis segundos, e pelo tal mísero segundo vimos os russos invadir o campo a festejar. Ficámos de fora da Liga dos Campeões e a tristeza tomou conta de nós. Vários jogadores a chorar, e o pavilhão continuava a apoiar! Uma tarde que tinha tudo para ser mágica, acabou por ser bem dolorosa e que tão cedo não vou esquecer.
Cumprimentámo-los individualmente. Que grande orgulho tenho na nossa equipa de andebol!
No próximo Sábado teremos mais um dia Ultra! Às 18h o FC Porto Vitalis recebe o Madeira SAD no Dragão Caixa, no primeiro jogo do campeonato. Vamos apoiar esta equipa que merece tudo, rumo ao TRI! De seguida, às 21h15, grande jogo no estádio do Dragão FC Porto – SC Braga. Os “braguinhas” já andam demasiado em biquinhos dos pés, e nada melhor do que vir ao Porto para os manterem bem assentes na terra.
Um abraço Ultra.
Tripeiro, já passou, sábado há mais e lá estaremos para apoiar e se for preciso, levantar o moral aos rapazes que iniciam a caminhada para o tri.
ResponderEliminarUm abraço
Tripeiro, bom trabalho, mas agora siga em frente, sábado lá estaremos para os apoiar e sair com montes de sorrisos do Dragãozinho!;)
ResponderEliminarBIBÓ PORTO
Grande post meu amigo. Ainda me custa falar sobre o q vivi domingo mas este sábado uma nova caminhada começa...
ResponderEliminargrande abraço
É verdade, já passou e agora vamos levantar a cabeça ao pessoal no Sábado!
ResponderEliminarVou deixar aqui um vídeo dos Ultras do Braga, que nos últimos anos têm trazido muita gente ao Dragão:
http://www.youtube.com/watch?v=Hq1ncwhDZRY
Espero no mínimo 45000 nas bancadas!!
Um abraço
Preparem-se para uma surpresa que uma das claques do FC Porto está a preparar, e que vai chegar a vocês no Sábado ;)
ResponderEliminarmORRER na praia... mas voltar a levantar-se rapidamente, pois dos «derrotados», não reza a história!!!
ResponderEliminarTripeiro o dragão não morreu na praia, apenas perdemos a batalha nessa praia mas levantou-se porque há outras praias para se combater.
ResponderEliminarSábado já estaremos presentes mais uma vez.
3 dias mágicos no Dragãozinho, uma tristeza que pouco a pouco vai sendo superada e um orgulho gigantesco numa equipa brilhante!
ResponderEliminarSábado começa a caminhada para o TRI e é nisso que temos de pensar. A nós, compete-nos ajudar a equipa nos momentos mais complicados. Por isso, sábado às 18h temos de mostrar toda a nossa gratidão a esta equipa e ajudá-la a chegar à vitória.
Um grande abraço!