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Por estes dias é sempre assim... Ser Dragão é um estilo de vida, cujo trimestre coincidente com o desfecho de estação primaveril e o inicio da época veraneante, mais não exponencia em mim, que o habitual desconforto de quem se sente incapaz de adulterar o curso cronológico da silly-season, circunstanciando de forma mais exaustiva a sintomatologia de ressaque e/ou distúrbio compulsivo face a ausência de Futebol.
Sim estivemos no Euro, sim há quem nos represente e leve o FC Porto até as Olimpíadas em Londres, sim e Futebol??? Sim falo daquele rolar da bola, que segue rituais, manias, junta classes assimétricas tanto ao nível da carteira como ao nível das idiossincrasias, mas que segrega em nós uma diversidade compulsiva pelo que melhor se faz no Dragão... Ganhar, Vencer, Conquistar!
Percebo facilmente, que uma orgânica de matriz vencedora, que comuta sinergias de eficiência e competitividade carece sempre de um período de reflexão, critério e análise, sistematizando de forma contextual o protótipo de planificação orientada, onde cada pré-temporada se encarrega de fazer o corte com o passado, quer seja por força do mercado ou outras conceções verticais ao nível do sucesso dentro da própria equipa técnica.
Concebo por inerência própria do know-how processual desportivo, que esta etapa de crescimento dentro do macro ciclo que é 2012/13, é o pilar mestre do sucesso, tão somente por axiomas, como compreensão das limitações e busca pela solução especifica, serem elementos interdependentes de um algoritmo de sucesso, que autorizam apenas a possibilidade de up-grades e nunca o reset como resolução.
Ainda é cedo para que inaugure á cabeça o debitar e solidificar de opinião sobre a nova versão do Dragão, até porque o Bicampeão aparece ainda muito disfarçado e retocado por valores cujo seu valor é um enorme enigma, porque ninguém esquece o titubeante que foi o pulso do homem que maneja o leme da nau Azul e branca.
Vítor Pereira é uma parafernália de percepções cognitivas acerca do jogo sobretudo ao nível da concessão táctica, conceito estratégico e inteligibilidade ao nível do treino, mas mesmo alcandorado à máxima, “Quem Treina o Porto, habilita-se a ser Campeão”, nem sempre a lógica é tão direta, e é preciso acreditar que uma época, seja suficiente para transformar os dilemas emocionais, tornando-o mais capaz de moldar a complexidade que o tolhe nas decisões, deixando-o preso a incerteza entre o crescer contrariando as adversidades/fragilidades ou nutrir o ADN do Dragão potenciando forças como principio base de crescimento e construção.
Para além das questões teóricas da pré-epoca, na prática o que de melhor esta fase embrionária do futebol traz é que essencialmente cada “amigável” é uma nova oportunidade para aprender e compreender não só os conceitos táticos, mas lidar com a sensação do que pode significar perder e o alterar dos estados de confiança e medos próprios.
A pré-temporada é o período onde nada se ganha mas tudo se conquista e talvez por isso repudie o futebol que se vê por esta altura, mormente quando o plantel e o Dragão estão demasiados expostos ao mercado degolador das nossas maiores figuras e talentos a troco vastas vezes de um necessário equilíbrio dos cofres e restabelecer de créditos bancários.
São receios desequilibradores que deixam a equação para o TRI com demasiadas variáveis e fatores X, face aquilo que é já uma imagem de futebol capaz, feito de posse que privilegia o coletivo, mas que segundo VP se quer escudado numa componente de índole física fulgente, capaz de conferir competência as vertentes agressividade e velocidade de processos quer na cinética ofensiva quer aos processos defensivos.
Se não houvesse mercado, e mormente os diversos estádios de preparação e ausência de parte dos jogadores diria que está garantido um processo de continuidade na ideia de pressão alta e na forma rendilhada como se trabalha para garantir o melhor caminho até as redes adversárias, é um modo de vida uma base genética bem justa posta ao 4x3x3, mas ao qual o Amanhã pode guilhotinar em pedaços aquele que se julga um Onze capaz e rotinado.
Para já fico na observância de não termos laterais de raíz e para colmatar tal défice as adaptações serem o recurso (Djalma/Sereno/Mangala), subindo no relvado a casa tactica 6 e que tanta celeuma despertou como fio condutor das saídas em transição defesa/ataque, continuam entregues ao “polvo” como fiel depositário da titularidade, lembrando o emagrecimento na zona nevrálgica o mercado só ameaça piorar a qualidade do sector se Moutinho/Fernando levarem rumo a outras paragens.
Jackson é o novo 9, ser ou não ser quem vai fazer golos, fica a questão, por agora, a hora de jogo em que se mostrou deixou perceber capacidade para vir fora dos centrais segurar, tabelar com os médios e envergadura para discutir pelo ar as bolas que o excesso de flanqueadores podem trazer a largura de jogo dos Dragões. Hulk continuará a ser o agitador de mercados, Iturbe, Atsu e poucos mais, as renovadas esperanças de antevermos brotar crescente talento pelas mãos de VP.
Enquanto procuramos argumentos, elementos factuais de melhor e/ou mais capaz competência para com o genoma e hegemónico destino desde 1893, é de elementar clarividência ressalvar que mesmo que o esboço seja ainda rudimentar, existe um objetivo primordial, a manutenção do ceptro luso, o TRI como ambição, sem claro tirar o enfoque a nova aventura europeia, angustia de tão amargo sabor na pretérita temporada, cujo os nossos pergaminhos defraudou.
O que o destino nos reserva já todos sabemos... oficialmente que role a bola, que estou cansado de a fazer bulir mentalmente para mais uma Temporada de Sonhos…
Não vou colocar em causa o discurso erudito, mas coloco em causa se essa utilização excessiva de termos, adjectivos e metáforas mais rebuscadas cumpre o objectivo mais primário de uma comunicação: fazer a mensagem chegar ao receptor. E digo sinceramente que este discurso me lembrou o discurso do Manuel Machado.
ResponderEliminarConseguiste provar efectivamente a riqueza do teu vocabulário, ou na pior das hipóteses, a capacidade de consulta de um dicionário. Se conseguiste fazer passar a mensagem? Duvido que tenha sido passada na totalidade. Duvido que tenha despertado a atenção ou agarrado o leitor ao texto.
A simplicidade é uma virtude e mais importante que saber mostrar o nosso conhecimento próprio será saber fazer passar a mensagem da forma mais eficiente e eficaz possível. Esse objectivo falhou claramente aqui.
Quem escreveu este post deve ser a mesma pessoa que escrevia os do ex-presidente Jorge Sampaio...
ResponderEliminarAmigo G. a minha colaboração aqui pelo Burgo nunca se pautou pelo alinhavar de nenhum comunicado...Mas eu ao tolinhos costumo dizer que sim!!!!Contudo permita-me que o questione sobre qual foi a parte que não lhe chegou como corpo da mensagem!?!?Terei todo gosto em substituir a sua perda de tempo pelo mundo lexical na tentativa de compreensão do Post em causa!?!?
ResponderEliminarQuem nasceu para tartaruga nunca chega a Jacaré...o espaço biboporto é multifacetado no que a conteudos e forma de expressão diz respeito...o Futebol tambem pode ser Cultura e não só um escape verborreico onde se substituiem vezes sem conta a educação e o bom linguagar por atrocidades a lingua de CAMÕES!
Não quero que fique agarrado ao texto, prefiro antes que se solte e parta na busca pelo que desconhece, contudo tem sempre A BOLA e o Record como transmissores do verdadeiro FUTEBOL!!!
A critica é tambem quase sempre o veiculo mais simplista para quem nunca faz nada!
@ Amigo Leitor Costa: Penso que sabe que em Portugal é muito complicado misturar a Politica com o Futebol!!!No tempo do Presidente Jorge Sampaio ganhavamos Titulos, a Troika apareceu e os comunicados ao Pais são hoje diretos aos Bolsos, contudo apesar de passar bem a mensagem de aperto nós continuamos a GANHAR! Sabe com é o Futebol dentro das 4 linhas são Onze contra Onze mas o que leva as pessoas ao Estádio não são os carregadores de Piano, mas sim aqueles que fazem da bola o pincel com que se transformam em Picassos.
ResponderEliminarCaro Bruno Rocha, antes de mais não julguei as suas competências linguísticas, até mencionei que não mereciam reparo, portanto não lhe admito que julgue as minhas, assim como a minha formação académica, cultura ou educação, da qual, acredite, não há muitos que se possam orgulhar.
ResponderEliminarCritiquei sim a forma como a mensagem se fez passar. Este blog tem um público, um público oriundo das mais diversas classes sociais com diferentes níveis de cultura e formação. Se acha que o seu objectivo passa por discriminar esse público fazendo uso de uma linguagem que não é acessível a todos, então continue a escrever dessa forma. Se pretende passar a mensagem a todas as massas sem qualquer tipo de discriminação, isso não quererá dizer que tenha de trucidar a língua de Camões, pois escrever com termos mais acessíveis para todos não é certamente assassinar a língua nem desprestigiar a mesma.
Questionei efectivamente se aquela forma de escrever seria natural ou se seria com o dicionário aberto ao lado, mas a avaliar pelo seu último comentário e pela quantidade de graves erros ortográficos e não tipográficos constantes do mesmo, cheguei à conclusão que teria sido realmente com o dicionário... para quem fala em cultura e bom Português...
@ G.: Se acha k sim...convido-o a ler todos as minha preteritas colaborações para com este espaço!!!Não pretendo agradar nem a uns nem ostracizar outros, e parece-me da mais elementar justiça que deixe ao cargo de kem e mto bem dirige este espaço,o juizo de se a minha colaboração com este espaço de tao nobre importancia ao nivel da Bluegosfera cumpre ou nao os propositos para com aquilo que foi a sua intenção aquando do convite para integrar o painel de colaboradores!!!Se pretende opiniar,sugiro que opte pelo que o Amigo Estilhaço lhe propos, utilize o m@il do "presidente" para lhe fazer chegar o seu feedback acerca do que lhe parece menos bom no blog!!
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