11 setembro, 2013

O Pateta Negra

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Tal como todos os heróis com pés de barro que tantas vezes falei por aqui, acham que o País tem de continuadamente lamber os pés e bajular o que fizeram em mil novecentos e cacareja, o Rei do Tremoço Aka Pateta Negra não foge a esta regra.

Já tinha lido, a caminho de Sevilha em 2003, que esta personagem teria enviado para o Celtic de Glasgow a formula para bater o FC Porto na final, isto já para não falar de ler o Mário Wilson a acusar Pedroto de racismo... pérolas da segunda circular!

Acabou por ser premiado por estas fantásticas palavras um ano depois, com um lugar no banco da selecção no Europeu caseiro com a sua toalha enrolada no punho. Nem achei mal, até porque hoje, na selecção, somos presenteados com alguém que terminou a carreira na Coreia aos murros a um arbitro e foi recebido na Portela com “hurras e alvisseras” à sua forma de estar, porque os maus da fita, foram o Oliveira e o Baía.

O problema é que de há uns tempos para cá, sempre que o Rei do Tremoço abre a boca, acaba por sair asneira... ou até mesmo, notarem-se alguns tiques de outros tempos que se viveram em Portugal, tempos em que não se podia abertamente aceitar um crítica, fosse ela a mais verdade das críticas.

É que o Rei dos Caches, já devia ter alguma vergonha ao afirmar coisas como as que afirmou em relação à sua carreira quando jogava noutros clubes e defrontava o clube da águia bichona, mesmo tendo ele contrato com o Beira-Mar, onde mostrou falta de profissionalismo e as suas palavras demonstram a vergonha que vai na cabeça deste homem.

Bem, mas deixemos os episódios anteriores que são bem deprimentes, e passemos ao episódio que tem pouco mais de 2 dias. O Pateta não gostou de ouvir falar-se que o Cristiano Ronaldo tinha passado a sua marca de golos na selecção. Veio com desculpas de ter feito apenas 60 jogos, que nunca jogou contra selecções do Frankestein e do Zerbaijão, como tal, não havia comparação possível, nhé nhé nhé...

Rei do Tremoço, deixa de ser invejoso e ranhoso, porque se na altura era mais difícil, nos dias de hoje, os jogos passam na televisão e já todos podemos assistir em directo aos jogos. Já no teu tempo, ficávamos a ouvir os Alfredos Farinhas a relatar jogos que nem sequer sabíamos se o adversário marcava golos ou não!

Já na altura em que um tal de Pedro Pauleta fez o seu 47º golo pela Selecção Nacional, todos menosprezaram essa marca. O jogador chegou a afirmar "Até parece que matei alguém...". A bem da verdade, acabavas de matar mais um herói com pés de barro neste País que vive de histórias de outros tempos, tempos esses que devíamos ser os maiores na industria da cerâmica.

Para terminar, e porque acho que já perdi tempo demasiado com este troglodita, tenho pena que a RTP, sempre que algo acontece no futebol, perca tempo a perguntar a esta personagem o que ele acha ou deixa de achar. Enquanto assim for, vamos continuar a ver a sua filha, por altura dos seus aniversários, com um discurso típico de uma sala de chuto algures no Casal Ventoso.

Meus amigos, um Grande Abraço Tripeiro e muito... muito Portista.

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