26 outubro, 2014

PAPO CHEIO

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arouca-FC PORTO, 0-5

Primeira Liga, 8ª jornada
Sábado, 25 Outubro 2014 - 20:15
Estádio: Estádio Municipal de Arouca
Assistência: -


Árbitro: Carlos Xistra (Castelo Branco).
Assistentes: Nuno Pereira e Miguel Aguilar.
4º Árbitro: André Moreira.

AROUCA: Mauro Goicoechea, Iván Balliu, Diego Galo, Nuno Coelho, Luís Tinoco, Nelsinho, Pintassilgo, David Simão, Artur Moreira, Bruno Amaro, André Claro.
Suplentes: Rui Sacramento, Miguel Oliveira, Nildo Petrolina (68' Artur Moreira), Rui Sampaio (46' Bruno Amaro), Hugo Monteiro, Ulysse Diallo, Roberto Rodrigo (46' Nelsinho).
Treinador: Pedro Emanuel.

FC PORTO: Fabiano, Danilo, Marcano, Martins Indi, Alex Sandro, Casemiro, Herrera, Quintero, Cristian Tello, Jackson Martínez, Brahimi.
Suplentes: Andrés Fernández, Maicon, Ruben Neves, Óliver Torres, Ricardo Quaresma (61' Tello), Adrián López (81' Quintero), 99 Aboubakar (75' Jackson Martínez).
Treinador: Julen Lopetegui.

Ao intervalo: 3-0.
Marcadores: Quintero (24'), Jackson Martínez (26'), Casemiro (39'), Jackson Martínez (60'), Aboubakar (87').
Disciplina: amarelo a Bruno Amaro (32'), Martins Indi (36'), Casemiro (46'), Pintassilgo (65'), David Simão (70').

O Arouca ainda tenta perceber de onde saiu aquele camião TIR que lhe passou por cima em menos de dois minutos, atropelando irremediavelmente as ilusões alimentadas por um jogo que estava a decorrer a bom ritmo, sobretudo, por um FC Porto que, até aí, circulava muito bem a bola, embora pudesse ter marcado antes.

O fulgor arouquense esvaziou-se um pouco depois dos golpes da dupla colombiana Quintero e Jackson Martínez, devolvendo aos portistas alguma serenidade. Não para começar do zero, porque o primeiro golo adivinhava-se, mas para eliminar logo aquela ideia de que o FC Porto costuma dar meia parte de avanço ao adversário e lhe permite entrar em campo com esperanças num bom resultado.

O FC Porto quando entra com tudo o que sabe e pode, não há adversário ou factores estranhos - cada vez menos estranhos - que possam impedir a conquista dos 3 pontos. Se mostrar toda a superioridade, o FC Porto não terá dificuldades em bater a maioria das equipas nacionais e levará de vencida com maior ou menor dificuldades os dois adversários directos.

Podem vir Xistras, Capelas, Batistas ou quem eles quiserem, mesmo sonegando escandalosamente penalties como foi o caso hoje em Arouca - mais uma vez a ocorrerem factos estranhos cada vez menos estranhos – que ao FC Porto só lhe compete mostrar toda a qualidade individual e melhorar de jogo para jogo a qualidade colectiva.

No jogo de hoje, amiúde, ainda vimos alguns passes e gaffes cometidos na retaguarda que, perante adversários de maior gabarito, revelam-se fatais como já pudemos comprovar. O trabalho tem de continuar, a evolução da equipa também e esperamos todos que o FC Porto comece a carburar definitivamente para colocar em sentido quem tem de ser colocado.

O intervalo, com 3-0 para o FC Porto que Casemiro carimbou no fim do 1º tempo, não parece ter separado apenas as partes de um mesmo jogo. Entre a primeira e a segunda o fosso que engoliu o Arouca e de onde trepou um FC Porto sempre atinado e assertivo, manteve-se.

Conduzidos por Quintero que trata a bola por tu ou como ridiculamente Freitas Lobo disse durante o jogo, trata a bola como uma mulher, o FC Porto serpenteava obstáculos facilmente, cavalgava a todo o vapor para o ataque, encorpado com o contributo decisivo de Tello pela direita e Brahimi pela esquerda no apoio a Jackson.

Depois, foi só uma questão de tempo. Pouco. Jackson ampliou para 4-0 aos 60 minutos e o jogo ficou a partir dali completamente resolvido, não permitindo mais qualquer reacção da equipa orientada por P. Emanuel. Atordoado, o Arouca desistiu, esperando apenas que o fim não demorasse muito. Do outro lado, entusiasmado com a descoberta do caminho certo, o FC Porto continuava, alegremente, solto e insatisfeito. Lopetegui refrescou a equipa e o 5-0 foi alcançado ao cair do pano numa jogada muito bonita de dois jogadores que entraram muito bem. Quaresma desmarcou Aboubakar que, à saída do guarda-redes contrário, rematou para o fundo das malhas.

Em resumo, sobra uma mão cheia de golos a empanturrar o ego e a relativizar as dificuldades de arranque de uma fórmula que começa a querer dar alguns frutos mas que necessita de ser bem trabalhada para continuar a trilhar o bom caminho para atingir o principal objectivo: O RESGATE.

O FC Porto recebe o Nacional da Madeira no próximo Sábado a contar para a 9ª Jornada da Liga Portuguesa.



DECLARAÇÕES

Lopetegui: “Não é fácil ganhar 5-0 aqui”

​Julen Lopetegui considera que os seus jogadores fizeram “um bom jogo” na goleada imposta ao Arouca (5-0), no seu estádio, em jogo da oitava jornada da Liga portuguesa. O treinador basco sublinhou os números conseguidos pelos azuis e brancos, que até ao momento resultam na maior goleada fora no campeonato, frente a um adversário “difícil” e que já tinha mostrado qualidade em jornadas anteriores.

“A equipa fez um bom jogo e esteve muito forte no capítulo ofensivo. Defrontámos um adversário difícil e sabíamos que tínhamos de jogar bem e vencer, pois sentíamos essa obrigação. Estamos felizes por termos cumprido esses objectivos. A equipa está bem, mas como qualquer outra tem coisas a melhorar. Não é fácil ganhar 5-0 aqui e ainda tivemos oportunidades para marcar mais golos. Toda a equipa fez um bom jogo e isso beneficiou as individualidades. Tentamos sempre marcar e não sofrer, algo que nem sempre é possível no futebol e que conseguimos neste jogo”, declarou Julen Lopetegui após o expressivo triunfo sobre o Arouca.

Casemiro: “Fizemos um grande jogo”

​Autor do terceiro golo da vitória do FC Porto em Arouca, aos 39 minutos, Casemiro estreou-se assim a balançar as redes em jogos oficiais de Dragão ao peito. O médio dos azuis e brancos, que esta semana viu confirmado o seu regresso à principal selecção do Brasil, mostrou-se feliz pelo golo apontado e pelo ritmo alto imposto pelos Dragões, que resultou numa grande exibição colectiva e numa vitória por números esclarecedores.

“Estou muito feliz pelo primeiro golo com a camisola do FC Porto, pois era algo que já procurava. Fizemos um grande jogo, num bom ritmo, sempre à procura do golo. Estamos todos de parabéns. Temos trabalhado bem e, quem joga, corresponde. Foi um grande resultado e continuamos em busca de diminuir a diferença para o primeiro lugar. Sinto-me bem e procuro dar sempre o máximo para ajudar a equipa a vencer. Foi o culminar de uma grande semana, sem dúvida”, afirmou o internacional canarinho na flash interview após o desafio.



RESUMO DO JOGO

3 comentários:

  1. Acho que hoje vai ser noite de dragão. E noite de quaresma.

    Vamos porto!

    O meu onze: fabiano, danilo, maincon, indi, alex, ruben neves, oliver,brahimi, quaresma, tello, jackson

    4-3-3 Puro sem invenções para uma grande vitória

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  2. Cinco a zero?! Agora os do contra - e os que tentam lançar confusões - vão dizer que era melhor guardar alguns golos... A verdade é que ninguém ainda conseguira dar uma uma goleada assim em Arouca!
    Arouca, 0 - FC Porto, 5
    …E ainda foram roubados 2 penaltis ao F C Porto, um quando o resultado estava 0-0 e outro já na 2ª parte, com 0-3... Ou seja, se a equipa não se tivesse superado, era mais uma vez.... um xistrema. Ah, e aquela agressão por trás quase no fim, como pode ter tido diferente tratamento, relativamente à expulsão de Maicon diante do Boavista? Enquanto nos canais lisboetas da tv até dizem que o F C Porto ainda não convence... com inveja, evidentemente.
    Mau é que nos jornais e televisões isso tudo é (será) esquecido. E o que seria se fosse ao contrário?

    Armando Pinto
    Memória Portista

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  3. É impressao minha ou os comentadeiros da Sport TV depois do Porto estar a ganhar 0-3 parecia que estavam num velorio.

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