http://bibo-porto-carago.blogspot.pt/
Assunto que passou um pouco ao lado da bluegosfera e das redes sociais portistas. Quaresma sai de fininho, pela bruma, para a Turquia, por um valor em nada condizente com a sua real valia. O adeus de um génio não pela porta pequena, mas pela porta grande dos fundos, como dizia um dia Miguel Sousa Tavares sobre os últimos dias de José Mourinho no FC Porto.
É difícil ficar do lado de Quaresma depois de tantas e tantas asneiras que o próprio sabe que cometeu. Expulsões várias, indisciplinas perante o treinador, abraços a Jorge Jesus, elogios ao homem da Reboleira em detrimento de Mourinho, comentários sobre a mística do balneário portista, auto-proclamações do que é o Ser Porto, etc. Num clube onde por hábito e vocação os jogadores devem falar pouco à comunicação social, Quaresma sempre fugiu à regra, dando entrevistas fora do óbvio e do politicamente correcto. A capa à revista Cristina é também disso maior exemplo.
E, assim mesmo, Quaresma merece uma palavra em sua defesa e valorização. E merece, acima de tudo, gratidão e não um qualquer desinteresse e alheamento face à sua saída, como se se tratasse de um qualquer ou de “mais um”.
Na Faculdade de Direito sempre ensinam a “trata igual o que é igual e diferente o que é diferente”. E Quaresma é, de facto, diferente. Especial. Único. Irrepetível. Inimitável.
Quaresma provavelmente terá conseguido dar nome a um gesto técnico. Picar a bola num penalty não é picar a bola, é antes uma Panenka, em homenagem ao génio checo. A trivela, para mim, deixou de ser um remate de 3 dedos. A trivela agora chama-se quaresma. E provavelmente daqui a muitos anos, quando um miúdo num qualquer recreio de escola de um país rematar ou cruzar assim uma bola, alguém dirá: “que grande quaresma!”
Da segunda passagem de Quaresma pelo nosso clube sobram coisas boas e coisas menos boas, como em tudo. Mas há algo que não pode ser esquecido: quando muitos diziam que estava morto para o futebol, que estava gordo, que estava cheio de lesões, Quaresma reergue-se das trevas e mostrou que não fica a dever nada, bem pelo contrário, às novas “estrelas” Brahimi e Tello. Mais: conseguiu ser mais regular que eles, o que no caso de Quaresma acaba por ser curioso.
Episódios para lembrar há para todos os gostos: a estreia na Luz e, no primeiro toque na bola, uma finta desconcertante e uma desmarcação em trivela para Jackson; o golo pleno de raiva ao Athletic Bilbao; a obra-prima de Nápoles; a trivela desconcertante ao Paços de Ferreira; a exibição portentosa (talvez a melhor da sua carreira) e os dois golos – um deles de trivela – frente ao Bayern de Neuer.
Nesta (talvez) sua última aparição pelo futebol português, Quaresma saldou todas as dívidas e dúvidas que sobre ele pendiam. Mostrou que continua a ser, depois de Cristiano, o melhor extremo nacional. E eliminou de uma vez por todas os seus fantasmas, mostrando nos jogos grandes, em dias de Champions, o verdadeiro craque que é. Fica por isso difícil de entender esta saída. Antigamente, o Porto era a cidade onde todo e qualquer jogador irreverente despertava para a alta competição e para a obrigação de ter que ganhar todos os jogos. Foi assim com Futre, com Madjer, com Carlos Alberto, Maniche, entre muitos outros jogadores que só no Porto conseguiram atingir o seu pico de forma. A saída de Quaresma representa o momento em que o nosso clube assume que já não é mais esse clube, que já não consegue ser diferente, que já não consegue pegar naqueles que são diferentes e difíceis e fazê-los voar sob o dorso do Dragão. Na prática, o Porto desistiu de Ricardo Quaresma.
Mas o Cigano quase parece ser como os gatos, possuidor de 7 vidas e por isso será prematuro fazer-lhe o funeral. Conquistou de novo a plateia azul e branca, tendo até surgido uma espécie de FC Quaresma, que se critica, é certo, mas que tem que ser vista à luz do que é o FC Porto actual: órfão de referências, depois da saída algo envergonhada de Lucho Gonzalez, o número 7 portista surgia como o ídolo dos sócios, o jogador mágico, o artista, o vadio indomável que vestia de azul e branco e que se declarava morto de amores pelo clube, o homem cujo estilo de jogo se assemelha mais aos recreios e às ruas da nossa infância do que ao moderno futebol de força, atletismo e potência. Quaresma mais não faz do que nos recordar sempre, em cada lance, dessa criança que vive dentro de nós a fintar tudo e todos no recreio da escola.
Quaresma representa isso. A magia. A imprevisibilidade. A espontaneidade. A irreverência. A arte dentro do desporto. Pode não chegar para ter lugar no FC Porto de Lopetegui, mas terá certamente lugar no panteão dos imortais do futebol português.
Até sempre, Harry Potter!
Rodrigo de Almada Martins
É difícil ficar do lado de Quaresma depois de tantas e tantas asneiras que o próprio sabe que cometeu. Expulsões várias, indisciplinas perante o treinador, abraços a Jorge Jesus, elogios ao homem da Reboleira em detrimento de Mourinho, comentários sobre a mística do balneário portista, auto-proclamações do que é o Ser Porto, etc. Num clube onde por hábito e vocação os jogadores devem falar pouco à comunicação social, Quaresma sempre fugiu à regra, dando entrevistas fora do óbvio e do politicamente correcto. A capa à revista Cristina é também disso maior exemplo.
E, assim mesmo, Quaresma merece uma palavra em sua defesa e valorização. E merece, acima de tudo, gratidão e não um qualquer desinteresse e alheamento face à sua saída, como se se tratasse de um qualquer ou de “mais um”.
Na Faculdade de Direito sempre ensinam a “trata igual o que é igual e diferente o que é diferente”. E Quaresma é, de facto, diferente. Especial. Único. Irrepetível. Inimitável.
Quaresma provavelmente terá conseguido dar nome a um gesto técnico. Picar a bola num penalty não é picar a bola, é antes uma Panenka, em homenagem ao génio checo. A trivela, para mim, deixou de ser um remate de 3 dedos. A trivela agora chama-se quaresma. E provavelmente daqui a muitos anos, quando um miúdo num qualquer recreio de escola de um país rematar ou cruzar assim uma bola, alguém dirá: “que grande quaresma!”
Da segunda passagem de Quaresma pelo nosso clube sobram coisas boas e coisas menos boas, como em tudo. Mas há algo que não pode ser esquecido: quando muitos diziam que estava morto para o futebol, que estava gordo, que estava cheio de lesões, Quaresma reergue-se das trevas e mostrou que não fica a dever nada, bem pelo contrário, às novas “estrelas” Brahimi e Tello. Mais: conseguiu ser mais regular que eles, o que no caso de Quaresma acaba por ser curioso.
Episódios para lembrar há para todos os gostos: a estreia na Luz e, no primeiro toque na bola, uma finta desconcertante e uma desmarcação em trivela para Jackson; o golo pleno de raiva ao Athletic Bilbao; a obra-prima de Nápoles; a trivela desconcertante ao Paços de Ferreira; a exibição portentosa (talvez a melhor da sua carreira) e os dois golos – um deles de trivela – frente ao Bayern de Neuer.
Nesta (talvez) sua última aparição pelo futebol português, Quaresma saldou todas as dívidas e dúvidas que sobre ele pendiam. Mostrou que continua a ser, depois de Cristiano, o melhor extremo nacional. E eliminou de uma vez por todas os seus fantasmas, mostrando nos jogos grandes, em dias de Champions, o verdadeiro craque que é. Fica por isso difícil de entender esta saída. Antigamente, o Porto era a cidade onde todo e qualquer jogador irreverente despertava para a alta competição e para a obrigação de ter que ganhar todos os jogos. Foi assim com Futre, com Madjer, com Carlos Alberto, Maniche, entre muitos outros jogadores que só no Porto conseguiram atingir o seu pico de forma. A saída de Quaresma representa o momento em que o nosso clube assume que já não é mais esse clube, que já não consegue ser diferente, que já não consegue pegar naqueles que são diferentes e difíceis e fazê-los voar sob o dorso do Dragão. Na prática, o Porto desistiu de Ricardo Quaresma.
Mas o Cigano quase parece ser como os gatos, possuidor de 7 vidas e por isso será prematuro fazer-lhe o funeral. Conquistou de novo a plateia azul e branca, tendo até surgido uma espécie de FC Quaresma, que se critica, é certo, mas que tem que ser vista à luz do que é o FC Porto actual: órfão de referências, depois da saída algo envergonhada de Lucho Gonzalez, o número 7 portista surgia como o ídolo dos sócios, o jogador mágico, o artista, o vadio indomável que vestia de azul e branco e que se declarava morto de amores pelo clube, o homem cujo estilo de jogo se assemelha mais aos recreios e às ruas da nossa infância do que ao moderno futebol de força, atletismo e potência. Quaresma mais não faz do que nos recordar sempre, em cada lance, dessa criança que vive dentro de nós a fintar tudo e todos no recreio da escola.
Quaresma representa isso. A magia. A imprevisibilidade. A espontaneidade. A irreverência. A arte dentro do desporto. Pode não chegar para ter lugar no FC Porto de Lopetegui, mas terá certamente lugar no panteão dos imortais do futebol português.
Até sempre, Harry Potter!
Rodrigo de Almada Martins
Um aplauso de pé para este texto..E Obrigado por dar "voz" a muitos que tal como eu pensam o que está no texto.
ResponderEliminarFoi um jogador muito mal tratado, se é verdade que há/houve um FC Quaresma também é verdade que há/houve FC Anti-Quaresma, e se há algo mau, bom e até natural em se adorar um jogador da nossa equipa, quando se odeia um jogador que defende o nosso escudo ,é apenas triste.
Obrigado Quaresma por tudo, será para sempre recordado.
Excelente comentário!
ResponderEliminarCompreendo que seja preferível fomentar uniões no balneário, do que cisões e grupinhos. E são conhecidas algumas dificuldades de relacionamento entre jogador e treinador. Nesse sentido até posso tentar entender a saída deste craque.
O que não consigo compreender é o hábito recente da nossa SAD de vender jogadores-referência à sucapa.
Quaresma apesar de sair pela porta dos fundos, ainda teve um tímido comentário institucional de agradecimento nas redes sociais, bem como uma referência do nosso Presidente na sua recente entrevista. Menos mal. Mas absolutamente vergonhosa, foi a saída obscura do Lucho Gonzales, um maestro e capitão, um verdadeiro líder em campo, nos 7 anos de dragão ao peito, jogador correctíssimo para todos. Não merecia!
Os que aqui têm dado uma importância inflaccionada à camisola 2, e às despedidas do passado, também era interessante que reflectissem se o FCP do presente está a ser correcto com a forma como os seus jogadores saem do clube.
Cumprimentos,
Hugo
Camões é o maior escritor (e Poeta) da Língua Portuguesa. Foi e ainda é considerado um génio e tornou-se um símbolo indelével de Portugal.
ResponderEliminarCAMÕES VIVEU OS ÚLTIMOS DIAS NUMA POBREZA EXTREMA E FOI INTERRADO COMO INDIGENTE! - QUARESMA TAMBÉM SIMBOLIZOU O FC DO PORTO, FOI "REJEITADO E DISPENSADO..." TODOS RECONHECEM O AMOR INCOMENSURÁVEL AO NOSSO CLUBE E À GENTE DO NORTE. QUARESMA NÃO É INDIGENTE; É APENAS UM FILHO ERMADO QUE DEU TUDO A QUEM NUNCA LHE DEU NADA! OBRIGADO QUARESMA;ESTAMOS SEMPRE CONTIGO, NÃO SÒ POR SERMOS PORTISTAS; MAS SOBRETUDO POR SERMOS HUMANOS E RECONHECIDOS.
Desejo-te as maiores felicidades e volta sempre ao Norte; a tua e
a nossa terra.
PS: Talvez nunca sejas uma estrela do nosso museu... nem tenhas um um lugar reservado no Panteão... mas estarás sempre no nosso coração.
Caros,
ResponderEliminarA saída de Quaresma peca por tardia. Houve um tempo em que algumas das atitudes que vimos em Quaresma, a pior das quais foi a inqualificável falta de respeito para com Luís Castro há dois anos atrás, não seriam perdoadas. Mas o clube contemporizou. E cada vez que contemporizou a coisa agravou-se. O talento de Quaresma é inquestionável. É o tipo de jogador que se paga para ver jogar. Tecnicamente pede meças a quase todos, com excepção de uns poucos. O problema sempre esteve na atitude. Que tenha sorte, é o que lhe desejo.
Alguém mencionou a saída de Lucho Gonzalez, essa sim, muito mal explicada e que eu não consigo entender. Lucho voltou por sua vontade, abdicou de um salário superior, para vir terminar a carreira no nosso clube. Veio para ser um líder que então faltava no plantel. Fez o que se lhe pediu. Foi um grande capitão e um jogador que deu estabilidade à equipa. Pouco tempo depois, sai, aparentemente por sua própria iniciativa. Para mim, tal demonstra que existiu alguma forma de conflito ou mal estar. Talvez nunca venhamos a saber. Mas coisas inexplicáveis têm vindo a acontecer com entradas e saídas de jogadores desde que o senhor Antero Henrique assumiu as rédeas. O resultado é a notória instabilidade e a falta de referências e continuidade. Algo vai mal. Considerem isto uma crítica, maledicência ou um alerta. Mas há muito fumo, e onde há fumo, há fogo com toda a certeza.
Abraço
Difícil é compreender esta saída do Quaresma!
ResponderEliminarJá o disse, por extenso, aqui
Do Porto com Amor,
LAeB
A ingratidão é o pior dos sentimentos a par com o ódio...
ResponderEliminarQuaresma saiu pela porta grande dos fundos, mas saiu como um grande Senhor!
Obrigado Quaresma!
Meus caros,
ResponderEliminarCito o blog lateral esquerdo que descreve aquilo que penso do Quaresma e a razão do Lopetegui querer despachá-lo e de nenhum clube relevante ter mostrado interesse na sua contratação:
"Ele é de facto capaz de fazer o que fazem os melhores do mundo e como tal não se coíbe de tentar e tentar e tentar. Quaresma secou o ataque do FC Porto. Com ele praticamente não há meio termo. Ou sai golão ou bola para o adversário. Se sai para o seu colega é apenas porque era necessário um cruzamento bonito ou um passe de ruptura. Um passe simples num apoio para rodar o centro de jogo está fora de questão. Ricardo poderia usar o respeito que os adversários lhe têm para atrair e soltar para espaços mais perigosos e com menos adversários. Mas não. É sempre ele. A assistência tem de ser dele. O golo tem de ser dele. O passe que antecede a assistência, ou o passe que antecede o passe que antecede a assistência têm valor zero para o talentoso jogador agora do FC Porto. E como tal, Quaresma secou o ataque do FC Porto. 29 golos em 14 jogos havia sido o registo do FC Porto antes Quaresma na presente época. 16 em 11 pós Quaresma (mas hey... Ricardo somou 5. A culpa há-de estar em outrem...). Um jogo em branco antes de Ricardo, quatro jogos sem marcar com Quaresma."
Resumindo, o Quaresma tem um enorme talento como poucos no mundo. Mas não o sabe utilizar e por isso torna-se inútil para equipas de topo. Esteve no Barcelona e foi despachado após uma época, esteve no Inter e nada. Foi despachado também do Besiktas e agora andava pelos Emiratos. Se ele fosse assim tão bom como vocês dizem porque é que ninguém o contrata?
Duarte Gomes
Grande artigo, até o teu tio o subscrevia ! Parabéns.
ResponderEliminarDuarte Gomes,
ResponderEliminarNão concordo.
Em tempos, acredito que este comentário fizesse sentido. Para o bem, e para o mal, Quaresma sempre foi para cima do adversário com a bola nos pés. Muitas vezes corria bem, quando corria mal, é verdade que punha os nervos em franja, a adeptos e treinadores. Posteriormente brindados com o seu célebre mau feitio nos momentos da substituição.
Mas nesta recente passagem pelo FCP, esteve um jogador muito mais altruísta. Jogos houve em que continuou a exasperar, e a chutar cartazes de publicidade, é verdade. Mas quantos jogos decidiu com os seus golos e assistências? Falas do ano do Luís Castro (e do Paulinho Fonseca), mas esqueces de referir que se houve alguém que nos alimentasse a esperança de algo, que nos fizesse ousar sonhar, esse alguém foi o Quaresma. Nessa malfadada época, do pouco que há a recordar, fica-nos um golo fenomenal do Quaresma em Nápoles, e outro fantástico em Sevilha, que só nos escusamos a ver pela vergonha que foi esse jogo. O resto, está perdido algures num lugar recôndito do cérebro.
E se é para acusar jogadores, quantos jogos houve em que o cérebro do Herrera parou? Quantos jogos houve em que o Casemiro acertou mais nas pernas dos adversários do que na bola? E o Alex Sandro, que esteve na maior parte da época, N furos abaixo do que sabe fazer?
Nas 4 linhas, ou fora delas, Quaresma é, e será sempre, um rebelde. Um jogador que fala e joga, não pelos compêndios do politicamente correcto, mas pelo próprio dicionário Quaresmiano. Aceito que alguns gostem mais de yes man, e moscas mortas. Eu gosto de puros sangues. De preferência aqueles que amem o emblema do FC Porto.
Cumprimentos,
Hugo
Caros,
ResponderEliminarContinua-se a falar de individualidades e não da equipa que é o que conta. De pouco serve ser-se bom com as bolas nos pés se não se está com os companheiros e com o treinador em todas as alturas, incluindo na hora da substituição. O FCP não chegou onde chegou com jogadores como o Quaresma. Houve época em que não havia virtuosos, mas havia equipa e títulos. Com jogadores como Quaresma, por vezes houve títulos e equipa, outras vezes não. O FC Porto não se construiu com rebeldes, construiu-se com jogadores de equipa. Entristece-me que as novas gerações de adeptos estejam a perder essa noção. Toda agente gosta de ver o Quaresma jogar, mas no deve e no haver, entre os jogos que resolve e o mal estar que causa, o saldo há muito que já vinha a ser negativo. Pena que a nossa "SAD" tenha esperado tanto tempo para se decidir a fazer o óbvio.
Abraço
ai Quaresma Quaresma, nunca devias ter regressado... mas foi bom para ele que se recuperou como jogador e voltou à seleção
ResponderEliminarGostei muito!
ResponderEliminarComentário muito lúcido...consegue enaltecer as virtudes de Quaresma, mostrando-lhe a devida gratidão mas sem nunca fechar os olhos ao seu lado lunar ou seja, sem aderir ao Fcquaresma.
Descreve, de forma simples, o que enquanto portista sinto pela sua partida: SENTIMENTOS CONTRADITÓRIOS.
Resta desejar-lhe boa sorte, menos contra o FCPORTO.
Até sempre cigano