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UNIÃO DA MADEIRA-FC PORTO, 0-4
Primeira Liga, 9ª jornada
qua, 2 Dezembro 2015 • 20:00
Estádio: Madeira, Funchal
Assistência: ---
Árbitro: Bruno Paixão (Setúbal).
Assistentes: António Godinho e Rodrigo Pereira.
4.º Árbitro: Hélder Malheiro.
UNIÃO DA MADEIRA: André Moreira, Paulinho, Paulo Monteiro, Diego Galo, Joãozinho, Soares, Shehu, Gian, Amilton, Élio Martins, Danilo Dias.
Suplentes: Vega, Tiago Ferreira, Miguel Fidalgo, Breitner (66' Amilton), Firmino (79' Soares), Cádiz (57' Danilo Dias), Chaby.
Treinador: Norton de Matos.
FC PORTO: Casillas, Maxi, Martins Indi, Marcano, Layún, Danilo, Herrera (c), André André, Corona, Dani Osvaldo, Brahimi .
Suplentes: Helton, Maicon (78' Corona), Rúben Neves, Varela (70' Brahimi), Aboubakar, Tello, Evandro (88' André André).
Treinador: Julen Lopetegui.
Ao intervalo: 3-0.
Marcadores: Herrera (12'), Brahimi (14'), Corona (22'), Danilo (90+1').
Disciplina: cartão amarelo a Gian (10'), Corona (77'), Cádiz (83'), Paulo Monteiro (87'); cartão vermelho a Dani Osvaldo (74').
Os Dragões acertaram esta noite o calendário frente ao União da Madeira em jogo relativo à 9ª Jornada do presente campeonato. Perante a possibilidade de reduzir para 2 pontos a desvantagem para o líder Sporting, o FC Porto não fez mais que a sua obrigação. Venceu e convenceu principalmente na primeira parte.
Os portistas deixaram uma imagem bem mais satisfatória do que no Sábado passado em Aveiro mas mesmo assim é notório a má forma de alguns jogadores. Julen Lopetegui continua a operar a rotatividade e, desta vez, mexeu na frente de ataque. Corona e Osvaldo surgiram nos lugares de Tello e Aboubakar. Herrera continuou como titular no meio-campo, voltando a mostrar sérias dificuldades em fazer um passe em condições. Valeu-lhe um golo com a ajuda de um defesa contrário.
A equipa do FC Porto entrou muito bem na partida e resolveu as coisas muito cedo, tal como é desejável. Perante um opositor que, até agora, foi o mais frágil adversário dos portistas, os Dragões nem precisaram de jogar em grande velocidade para chegar ao golo.
Aos 12 minutos, numa boa combinação de Brahimi e Layún pela esquerda, o lateral mexicano centrou para o seu compatriota Herrera e este, na área, atirou para a baliza de cabeça. A bola bateu nas pernas de um defesa contrário antes de entrar na baliza. Estava inaugurado o marcador.
Mas ainda o União não se tinha refeito do golo e já Brahimi voltava a marcar. Estavam decorridos 14 minutos. Maxi, desmarcado por Corona que em esforço roubou uma bola a um adversário, apareceu solto pela direita e cruzou para a área. O argelino dominou o esférico e rematou forte, não dando qualquer hipótese ao guarda-redes contrário.
Sentiu-se que o resultado estava feito ao fim de um quarto de hora de jogo e a questão era saber se o FC Porto iria finalmente arrancar para uma exibição e um festival de golos ou se iria circular a bola e jogar com o tempo. Volvidos mais 8 minutos, Corona marcou o terceiro num grande golo do meio da rua com a ajuda da irregularidade do terreno de jogo. O extremo mexicano atacou pelo lado direito e, numa tentativa de cruzar para a área, colocou a bola no ângulo superior direito da baliza contrária.
Perante o 0-3 ainda antes do meio da 1ª parte, os portistas começaram a esfregar as mãos e a pensar em assistir a um festival de golos e a uma noite interessante de futebol. Seria uma boa oportunidade para elevar os ânimos e ganhar confiança para o futuro. Mas os dragões abrandaram o ritmo e começou a assistir-se à velha circulação de bola de pé para pé.
Com uma vantagem de 3-0 ao intervalo, ao FC Porto pedia-se que ampliasse o resultado, continuasse a jogar da mesma forma com que entrou na etapa inicial. Mas os Dragões regressaram com a estratégia do fim da 1ª parte. Isso permitiu aos insulares ensaiarem algumas investidas à área portista. Em uma ou outra ocasião conseguiram incomodar a baliza portista.
O tempo foi correndo e o jogo tornou-se monótono para quem tinha visto boa parte do primeiro tempo. O FC Porto geriu o jogo, o tempo e os seus activos. Primeiro fez sair Brahimi para a entrada de Varela e depois mais tarde Corona foi substituído por Maicon, após expulsão de Osvaldo.
O italo-argentino foi expulso por Bruno Paixão por considerar que o jogador colocou em causa a integridade física do jogador insular. Apesar de uma entrada dura, o vermelho foi exagerado. Mais grave foi uma pisadela de um jogador da equipa insular a Danilo que foi ignorada por este arbitrozeco.
A jogar com 10, os portistas continuaram a controlar o jogo. André André, algo apagado, cedeu o lugar a Evandro aos 88 minutos e logo a seguir Maicon, na cobrança de um livre, obrigou o guarda-redes do União à defesa da noite. O quarto golo surgiu logo a seguir num cruzamento de Layún para o cabeceamento de Danilo Pereira.
Uma vitória gorda, uma exibição suficiente e a expectativa de ver que respostas dará a equipa nos próximos compromissos. Segue-se a recepção ao P. Ferreira para o campeonato no Dragão já no próximo Sábado para depois rumar a Londres na 4ª feira, dia 9 de Dezembro, onde os Dragões têm o jogo decisivo na champions league desta época.
DECLARAÇÕES
Lopetegui: “A eficácia fez a diferença”
Marcar três golos nos primeiros 25 minutos de um jogo deixa qualquer treinador satisfeito. Foi o que aconteceu ao FC Porto e Julen Lopetegui destacou precisamente a forma autoritária e determinada com que os Dragões entraram no jogo em que golearam o União da Madeira (4-0), na Choupana. Foi uma boa exibição coroada com uma vitória justa e conseguida num terreno difícil, como classificou o treinador espanhol em declarações no final do encontro.
"Queremos entrar sempre bem e foi assim. Entrámos bem no jogo, fortes e com o sentido da baliza, acertando na hora de rematar, e a eficácia fez a diferença. Quando assim acontece no futebol, somos premiados e foi isso que sucedeu. Mas não foi um jogo fácil, pois o adversário procurou sempre contrariar-nos. Na segunda parte, o União da Madeira tentou reagir, porque é uma equipa que tem as suas armas, mas nós soubemos defender bem e manter a concentração”, começou por afirmar.
Lopetegui considerou que “em linhas gerais foi um bom jogo” e recusou a ideia de que o FC Porto tenha baixado o ritmo na segunda parte: “Não descansámos, mas não jogamos sozinhos, os adversários também jogam. Há momentos no jogo, o adversário reage, mas estivemos concentrados, defendemos bem e não concedemos qualquer oportunidade de golo ao União. Nós tivemos mais algumas oportunidades e ainda marcámos mais um golo. Estou satisfeito com o rendimento e por termos conseguido os três pontos, que são totalmente merecidos”.
O treinador espanhol comentou igualmente o lance que deu origem à expulsão de Osvaldo e que, defendeu, foi mal ajuizado por Bruno Paixão: “Parece-me que o árbitro se equivocou. Isto não é ténis, é futebol. Pode ser amarelo, mas nunca vermelho. Em casa vão ver que ele não toca no adversário. Esperemos que as decisões acertadas se vão equilibrando”.
O FC Porto volta a jogar no sábado (18h30) para a Liga, frente ao Paços de Ferreira, no Dragão, e depois vai até Londres discutir com o Chelsea um lugar nos oitavos-de-final da Liga dos Campeões. Um passo de cada vez, pediu Lopetegui: “Todos os desafios são importantes e só nos interessa o próximo, que é com o Paços de Ferreira. Continuamos focados no nosso trabalho e em dar resposta aos objetivos, que são enfrentar cada jogo com a melhor mentalidade possível. Como já disse, acreditamos no nosso trabalho e nos jogadores, que ainda podem fazer coisas boas esta época”.
ARBITRAGEM
RESUMO DO JOGO
Primeira Liga, 9ª jornada
qua, 2 Dezembro 2015 • 20:00
Estádio: Madeira, Funchal
Assistência: ---
Árbitro: Bruno Paixão (Setúbal).
Assistentes: António Godinho e Rodrigo Pereira.
4.º Árbitro: Hélder Malheiro.
UNIÃO DA MADEIRA: André Moreira, Paulinho, Paulo Monteiro, Diego Galo, Joãozinho, Soares, Shehu, Gian, Amilton, Élio Martins, Danilo Dias.
Suplentes: Vega, Tiago Ferreira, Miguel Fidalgo, Breitner (66' Amilton), Firmino (79' Soares), Cádiz (57' Danilo Dias), Chaby.
Treinador: Norton de Matos.
FC PORTO: Casillas, Maxi, Martins Indi, Marcano, Layún, Danilo, Herrera (c), André André, Corona, Dani Osvaldo, Brahimi .
Suplentes: Helton, Maicon (78' Corona), Rúben Neves, Varela (70' Brahimi), Aboubakar, Tello, Evandro (88' André André).
Treinador: Julen Lopetegui.
Ao intervalo: 3-0.
Marcadores: Herrera (12'), Brahimi (14'), Corona (22'), Danilo (90+1').
Disciplina: cartão amarelo a Gian (10'), Corona (77'), Cádiz (83'), Paulo Monteiro (87'); cartão vermelho a Dani Osvaldo (74').
Os Dragões acertaram esta noite o calendário frente ao União da Madeira em jogo relativo à 9ª Jornada do presente campeonato. Perante a possibilidade de reduzir para 2 pontos a desvantagem para o líder Sporting, o FC Porto não fez mais que a sua obrigação. Venceu e convenceu principalmente na primeira parte.
Os portistas deixaram uma imagem bem mais satisfatória do que no Sábado passado em Aveiro mas mesmo assim é notório a má forma de alguns jogadores. Julen Lopetegui continua a operar a rotatividade e, desta vez, mexeu na frente de ataque. Corona e Osvaldo surgiram nos lugares de Tello e Aboubakar. Herrera continuou como titular no meio-campo, voltando a mostrar sérias dificuldades em fazer um passe em condições. Valeu-lhe um golo com a ajuda de um defesa contrário.
A equipa do FC Porto entrou muito bem na partida e resolveu as coisas muito cedo, tal como é desejável. Perante um opositor que, até agora, foi o mais frágil adversário dos portistas, os Dragões nem precisaram de jogar em grande velocidade para chegar ao golo.
Aos 12 minutos, numa boa combinação de Brahimi e Layún pela esquerda, o lateral mexicano centrou para o seu compatriota Herrera e este, na área, atirou para a baliza de cabeça. A bola bateu nas pernas de um defesa contrário antes de entrar na baliza. Estava inaugurado o marcador.
Mas ainda o União não se tinha refeito do golo e já Brahimi voltava a marcar. Estavam decorridos 14 minutos. Maxi, desmarcado por Corona que em esforço roubou uma bola a um adversário, apareceu solto pela direita e cruzou para a área. O argelino dominou o esférico e rematou forte, não dando qualquer hipótese ao guarda-redes contrário.
Sentiu-se que o resultado estava feito ao fim de um quarto de hora de jogo e a questão era saber se o FC Porto iria finalmente arrancar para uma exibição e um festival de golos ou se iria circular a bola e jogar com o tempo. Volvidos mais 8 minutos, Corona marcou o terceiro num grande golo do meio da rua com a ajuda da irregularidade do terreno de jogo. O extremo mexicano atacou pelo lado direito e, numa tentativa de cruzar para a área, colocou a bola no ângulo superior direito da baliza contrária.
Perante o 0-3 ainda antes do meio da 1ª parte, os portistas começaram a esfregar as mãos e a pensar em assistir a um festival de golos e a uma noite interessante de futebol. Seria uma boa oportunidade para elevar os ânimos e ganhar confiança para o futuro. Mas os dragões abrandaram o ritmo e começou a assistir-se à velha circulação de bola de pé para pé.
Com uma vantagem de 3-0 ao intervalo, ao FC Porto pedia-se que ampliasse o resultado, continuasse a jogar da mesma forma com que entrou na etapa inicial. Mas os Dragões regressaram com a estratégia do fim da 1ª parte. Isso permitiu aos insulares ensaiarem algumas investidas à área portista. Em uma ou outra ocasião conseguiram incomodar a baliza portista.
O tempo foi correndo e o jogo tornou-se monótono para quem tinha visto boa parte do primeiro tempo. O FC Porto geriu o jogo, o tempo e os seus activos. Primeiro fez sair Brahimi para a entrada de Varela e depois mais tarde Corona foi substituído por Maicon, após expulsão de Osvaldo.
O italo-argentino foi expulso por Bruno Paixão por considerar que o jogador colocou em causa a integridade física do jogador insular. Apesar de uma entrada dura, o vermelho foi exagerado. Mais grave foi uma pisadela de um jogador da equipa insular a Danilo que foi ignorada por este arbitrozeco.
A jogar com 10, os portistas continuaram a controlar o jogo. André André, algo apagado, cedeu o lugar a Evandro aos 88 minutos e logo a seguir Maicon, na cobrança de um livre, obrigou o guarda-redes do União à defesa da noite. O quarto golo surgiu logo a seguir num cruzamento de Layún para o cabeceamento de Danilo Pereira.
Uma vitória gorda, uma exibição suficiente e a expectativa de ver que respostas dará a equipa nos próximos compromissos. Segue-se a recepção ao P. Ferreira para o campeonato no Dragão já no próximo Sábado para depois rumar a Londres na 4ª feira, dia 9 de Dezembro, onde os Dragões têm o jogo decisivo na champions league desta época.
DECLARAÇÕES
Lopetegui: “A eficácia fez a diferença”
Marcar três golos nos primeiros 25 minutos de um jogo deixa qualquer treinador satisfeito. Foi o que aconteceu ao FC Porto e Julen Lopetegui destacou precisamente a forma autoritária e determinada com que os Dragões entraram no jogo em que golearam o União da Madeira (4-0), na Choupana. Foi uma boa exibição coroada com uma vitória justa e conseguida num terreno difícil, como classificou o treinador espanhol em declarações no final do encontro.
"Queremos entrar sempre bem e foi assim. Entrámos bem no jogo, fortes e com o sentido da baliza, acertando na hora de rematar, e a eficácia fez a diferença. Quando assim acontece no futebol, somos premiados e foi isso que sucedeu. Mas não foi um jogo fácil, pois o adversário procurou sempre contrariar-nos. Na segunda parte, o União da Madeira tentou reagir, porque é uma equipa que tem as suas armas, mas nós soubemos defender bem e manter a concentração”, começou por afirmar.
Lopetegui considerou que “em linhas gerais foi um bom jogo” e recusou a ideia de que o FC Porto tenha baixado o ritmo na segunda parte: “Não descansámos, mas não jogamos sozinhos, os adversários também jogam. Há momentos no jogo, o adversário reage, mas estivemos concentrados, defendemos bem e não concedemos qualquer oportunidade de golo ao União. Nós tivemos mais algumas oportunidades e ainda marcámos mais um golo. Estou satisfeito com o rendimento e por termos conseguido os três pontos, que são totalmente merecidos”.
O treinador espanhol comentou igualmente o lance que deu origem à expulsão de Osvaldo e que, defendeu, foi mal ajuizado por Bruno Paixão: “Parece-me que o árbitro se equivocou. Isto não é ténis, é futebol. Pode ser amarelo, mas nunca vermelho. Em casa vão ver que ele não toca no adversário. Esperemos que as decisões acertadas se vão equilibrando”.
O FC Porto volta a jogar no sábado (18h30) para a Liga, frente ao Paços de Ferreira, no Dragão, e depois vai até Londres discutir com o Chelsea um lugar nos oitavos-de-final da Liga dos Campeões. Um passo de cada vez, pediu Lopetegui: “Todos os desafios são importantes e só nos interessa o próximo, que é com o Paços de Ferreira. Continuamos focados no nosso trabalho e em dar resposta aos objetivos, que são enfrentar cada jogo com a melhor mentalidade possível. Como já disse, acreditamos no nosso trabalho e nos jogadores, que ainda podem fazer coisas boas esta época”.
ARBITRAGEM
RESUMO DO JOGO
Mais uma vez uma expulsão completamente despropositada. Esse Animal chamado Bruno Paixão faz sempre das dele contra o Porto, desde os tempos de Campomaior que assim é.
ResponderEliminarNão é tão simples? É não é?
ResponderEliminarCom responsabilidade, empenho, compromisso.
Depois de mais uma mudança |outra vez| de jogadores, ia prever-se que viria mais um jogo sonolento.
Mas não os jogadores e bem, arrebentaram a botija do que ao jogo passado diz respeito e decidiram o jogo na 1ª meia hora de jogo, dando 3 bons golos.
Simples e eficaz.
Três pontos negativos:
Corona só se safou com o golo, de resto esteve desaparecido.
Osvaldo continua em declive.
Paixão, mais uma vez amostrou um amor pelo vermelho e teve que dar um ao Osvaldo quando este nem entrada perigosa fez.
Mais uma "paixoneta".
O plantel tem de ver e rever este jogo, porque é assim desta forma que se ganha a 85% das equipas portuguesas.
A qualidade desta equipa é de tocar o Universo, portanto aproveitemos dela. Sim?
O que parecia ser dificil , foi mto simples
ResponderEliminarMark Margo
www.markmargo.net ( ENTRETENIMENTO e PLAYMATES )