26 novembro, 2016

2800 KM SÓ PARA TE VER.


Mais uma pausa para as seleções mas ainda assim um fim-de-semana onde o FC Porto continua a jogar nas restantes modalidades e formações. O apoio, embora menor do que no jogos grandes e decisivos, está sempre presente onde quer que jogue o hóquei em patins, o andebol ou o basquetebol.

O futebol regressou à competição para mais um ciclo infernal até ao Natal. No passado dia 18, uma sexta-feira, a saída do trabalho foi à pressa e sem tempo de vir a casa arrancou todo para Trás-os-Montes. Há nove anos que o FC Porto não jogava na bela província do Norte de Portugal, curiosamente também numa sexta-feira, também contra o Chaves e também para a taça de Portugal. Lembro-me de ter ido com o meu pai ver esse jogo em 2007.

Desta vez lá estivemos novamente e enchemos o sector que nos foi destinado. Aliás, houve adeptos que mesmo sem bilhete se deslocaram a Chaves e não conseguiram entrar, pois nem na bilheteira vendiam: estádio lotado! Bilhete a um excelente preço (5 euros) o que certamente ajudou a convocar adeptos para o jogo. Pelo menos o Chaves percebeu que mais vale esgotar o estádio com bilhetes a 5 euros do que meter 500 pessoas com bilhetes a 20 euros.

Os Super Dragões e o Colectivo prestaram o devido apoio à equipa, juntamente com os restantes sócios e adeptos do FC Porto presentes. A equipa porém não retribuiu da melhor forma e foi afastada da taça de Portugal.

Seguimos juntos pelo Clube, sem qualquer ídolo, idolatramos meramente o símbolo, o emblema, aquilo que nos faz realmente cometer as maiores loucuras nesta vida.


Exemplo disse é que horas depois de fazer 300 quilómetros num dia de semana, já estávamos de malas aviadas para a Dinamarca!! Uns no Domingo, outros na segunda e ainda outros no dia do jogo, todos os caminhos foram dar a Copenhaga!! Uns a sair do Porto, outros de Lisboa, fazendo escala em Madrid, em Barcelona, em Berlim, em Bruxelas ou em Londres, o que interessa é que à hora do apito inicial estávamos quase a 3 mil quilómetros de casa a apoiar o Porto!!

Independentemente do resultado, agradeço ao Porto a oportunidade de puder viver estas aventuras juntos de amigos que fiz para a vida. Foram horas muito bem passadas, sempre com o Porto no coração. Noitadas, copos, amigos, cânticos pelo nosso Clube e claro, algum turismo também foi feito. Sempre de cachecol ao pescoço a levar o nome do Clube aos quatro cantos do mundo.

Destaque especial para recepção estrondosa dos ultras do Copenhaga ao autocarro da sua equipa. Um verdadeiro festim de S. João, fumos, tochas, fogo-de-artifício, petardos, strobs, tudo aberto ao mesmo tempo em plena rua e com autorização da polícia. Outras culturas, outras mentalidades.

Cerca de 500 adeptos do FC Porto marcaram presença num jogo em que o bilhete custou a módica quantia de 67 euros como eu já aqui tinha referido. O apoio foi bom, os núcleos do estrangeiro juntaram aos ultras que viajaram de Portugal. Ainda não alcançámos a qualificação, fica tudo adiado para a última jornada no dia 7/12 e acredito que nos vamos qualificar para a próxima fase.

Nota: Uma nota final para os anónimos que me decidem escrever. Anónima só mesmo a assinatura porque de anónimos não têm nada. Está mais uma vez provada que a cobardia não tem nome. Quem me conhece sabe perfeitamente que nunca me escondi, as pessoas conhecem-me e sabem que me podem encontrar todas as semanas onde o FC Porto jogar, às vezes duas ou três vezes por semana. Portanto, aos “anónimos” desta vida, parem lá com as “netices”, mando-vos a todos um enorme abraço e para a próxima se nos virem venham ter com a malta ou então numa próxima noite por aí tomamos um copo e pomos a conversa em dia.

Um abraço ultra.

1 comentário:

  1. Caro Tripeiro devo ter o triplo da sua idade mas sempre reconheci o papel das claques como suportes da Mística do Clube que agora anda um pouco arredia. Vocês é que mereciam ser homenageados nos Dragões de Ouro. Saudações portistas

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