A história recente com Pinto da Costa na presidência, é marcada pelo afrontamento aos poderes centrais, ao benfiquismo primário e ao anti-portismo militante. Desde que passamos de Andrades a Dragões, desde que passamos de Bons Rapazes a Vencedores, passamos a ser o alvo a abater de uma comunicação social subserviente aos senhores da capital que insistem em ignorar e esquecer o resto do país.
Os exemplos ao longo dos tempos são mais do que muitos. Mas, se relativamente a isso não existem grandes novidades, já no que diz respeito à reação do Mundo Portista, existem muitas diferenças. Até há uns anos atrás, os ataques de que éramos alvo, mereciam da nossa parte uma postura de contra-ataque e guerra, sem cedermos ao mal dizer dessa gente, assumindo a união e luta contra eles. Já no presente momento, muitos de nós, dão-lhes ouvidos, reproduzem até alguns dos seus ataques e dão os mesmos como exemplo do estado atual do nosso clube. Em resumo, fazem claramente aquilo que os nossos adversários pretendem.
Se é absolutamente verdade que a mudança de postura atrás enunciada tem um elevado grau de responsabilidade do clube pelo comportamento manso, de comer e calar, de dar um estalo e dar a outra face, de ser roubado e não reagir, se assumir a derrota com naturalidade, de usar fisgas perante canhões, também não é menos verdade que o portista em geral, tem-se deixado embalar por essa campanha descarada e já antiga de nos embalar e adormecer.
Para não recuar muito no tempo, vamo-nos focar no último jogo realizado com o Rio Ave.
A exibição esteve longe do desejado, o resultado e conquista dos 3 pontos foi o mais importante.
No rescaldo do mesmo, os lacaios da capital fizeram os relatos e sublinhados que muito bem entenderam, e mais uma vez, lá fomos nós embaladinhos pelo colinho dos tentáculos do Polvo.
O ênfase esteve numa exibição menos conseguida, golos quase todos de bola parada numa demonstração de dificuldades em construir jogo ofensivo e erros de arbitragem.
Começando pelo fim, falar no pseudo fora-de-jogo de Felipe no 1.º golo - quando à passagem da 6.ª jornada, no jogo em casa frente ao Boavista, fomos brindados com o golo axadrezado em claro fora de jogo, mas, na altura, considerado um lance difícil em que se deve favorecer o ataque - é tão ridículo quanto falar da suposta dualidade de cartões amarelos de Jorge Sousa, árbitro que na época passada o Polvo já tentou acabar com a carreira, à imagem do sucedido com Marco Ferreira. Como exemplos, ao 37m Roderick faz uma falta por trás sobre Corona e não vê amarelo. Não satisfeito, reclama com impropérios e braços no ar, não merecendo ainda assim a amostragem da cartolina, ao contrário de Alex Telles que viu o amarelo também por protestos.
Quanto aos golos de bola parada, vai uma aposta que se acontecesse tudo rigorosamente igual na luz, os títulos seriam: “Laboratório do Seixal conquista 3 pontos” ou “Vitória não dá descanso ás bolas paradas” ou “Bolas paradas são a obsessão de Vitória”?? Mas não no Dragão, pois aqui, os golos de bola parada são sinónimo de incapacidade. E claro que Luisão ou Lindelof seriam os reis: “Para Mourinho ver” ou “Luisão é que manda”... mas, connosco, nem sequer se valoriza o crescimento de Marcano ou o acerto na contratação de Felipe, numa altura de tantas interrogações sobre a política de contratações.
Mas o exemplo mais gritante chegou com os últimos minutos da partida.
Repararam no alinhamento de meio campo e ataque com que terminamos o jogo? Danilo, André André, João Teixeira, Jota, André Silva e Rui Pedro! Uma linha à frente da defesa 100% portuguesa, com 3 jogadores formados no Olival e com uma média de idades de 22,6 anos. Numa fase onde continuo todos os dias a ouvir que ainda não se vêm sinais de inversão de estratégia, em que tanto se critica a falta de aposta na formação e de não existirem jogadores portugueses, estão a imaginar as primeiras páginas de Bola e Record ou a abordagem de Ribeiro Cristovão e Rui Pedro Bráz?? “Vieira impõe os miúdos”, “Fábrica do Seixal dá pontos”, “Vitória só fala em português”, “A Luz lusitana”, “Contratações à Benfica”, “O sonho de LFV torna-se realidade”... bem, iria ser um chorrilho que todos imaginam. Mas, como foi connosco, alguém viu este sublinhado em algum lado? Alguém leu em algum lado o número de portugueses que tem sido aposta de NES? Alguém já se apercebeu de um elogio à nítida mudança de paradigma que todos insistem em não ver?
Meus amigos, eu não sei se vamos ganhar alguma coisa este ano, mas sei que eles estão com medo. Andaram nos últimos meses a atacar o Sporting, mas como os lagartos ficaram para trás, o alvo agora somos novamente nós. Por isso, independentemente das nossas preferências pessoais, que são legítimas, independentemente de gostarmos de A, B ou C, independentemente de concordarmos com isto ou discordamos daquilo, ESTÁ NA HORA DE REMARMOS TODOS PARA O MESMO LADO se de facto queremos mesmo tentar ganhar alguma coisa.
Só juntos e unidos poderemos regressar ao que nos interessa, com um nível de exigência de excelência perante aqueles que nos servem, mas sem fazermos o jogo daqueles que nos odeiam. Temos jornadas pela frente absolutamente decisivas, a começar já por sábado, onde é ganhar ou morrer. Apelo por isso a que todos quantos possam marcar presença na Amoreira, lá estejam a gritar bem alto o nome do nosso Porto, um nome que continua a incomodar tantos energúmenos por esse país fora.
Até sábado, no sítio do costume!
Os exemplos ao longo dos tempos são mais do que muitos. Mas, se relativamente a isso não existem grandes novidades, já no que diz respeito à reação do Mundo Portista, existem muitas diferenças. Até há uns anos atrás, os ataques de que éramos alvo, mereciam da nossa parte uma postura de contra-ataque e guerra, sem cedermos ao mal dizer dessa gente, assumindo a união e luta contra eles. Já no presente momento, muitos de nós, dão-lhes ouvidos, reproduzem até alguns dos seus ataques e dão os mesmos como exemplo do estado atual do nosso clube. Em resumo, fazem claramente aquilo que os nossos adversários pretendem.
Se é absolutamente verdade que a mudança de postura atrás enunciada tem um elevado grau de responsabilidade do clube pelo comportamento manso, de comer e calar, de dar um estalo e dar a outra face, de ser roubado e não reagir, se assumir a derrota com naturalidade, de usar fisgas perante canhões, também não é menos verdade que o portista em geral, tem-se deixado embalar por essa campanha descarada e já antiga de nos embalar e adormecer.
Para não recuar muito no tempo, vamo-nos focar no último jogo realizado com o Rio Ave.
A exibição esteve longe do desejado, o resultado e conquista dos 3 pontos foi o mais importante.
No rescaldo do mesmo, os lacaios da capital fizeram os relatos e sublinhados que muito bem entenderam, e mais uma vez, lá fomos nós embaladinhos pelo colinho dos tentáculos do Polvo.
O ênfase esteve numa exibição menos conseguida, golos quase todos de bola parada numa demonstração de dificuldades em construir jogo ofensivo e erros de arbitragem.
Começando pelo fim, falar no pseudo fora-de-jogo de Felipe no 1.º golo - quando à passagem da 6.ª jornada, no jogo em casa frente ao Boavista, fomos brindados com o golo axadrezado em claro fora de jogo, mas, na altura, considerado um lance difícil em que se deve favorecer o ataque - é tão ridículo quanto falar da suposta dualidade de cartões amarelos de Jorge Sousa, árbitro que na época passada o Polvo já tentou acabar com a carreira, à imagem do sucedido com Marco Ferreira. Como exemplos, ao 37m Roderick faz uma falta por trás sobre Corona e não vê amarelo. Não satisfeito, reclama com impropérios e braços no ar, não merecendo ainda assim a amostragem da cartolina, ao contrário de Alex Telles que viu o amarelo também por protestos.
Quanto aos golos de bola parada, vai uma aposta que se acontecesse tudo rigorosamente igual na luz, os títulos seriam: “Laboratório do Seixal conquista 3 pontos” ou “Vitória não dá descanso ás bolas paradas” ou “Bolas paradas são a obsessão de Vitória”?? Mas não no Dragão, pois aqui, os golos de bola parada são sinónimo de incapacidade. E claro que Luisão ou Lindelof seriam os reis: “Para Mourinho ver” ou “Luisão é que manda”... mas, connosco, nem sequer se valoriza o crescimento de Marcano ou o acerto na contratação de Felipe, numa altura de tantas interrogações sobre a política de contratações.
Mas o exemplo mais gritante chegou com os últimos minutos da partida.
Repararam no alinhamento de meio campo e ataque com que terminamos o jogo? Danilo, André André, João Teixeira, Jota, André Silva e Rui Pedro! Uma linha à frente da defesa 100% portuguesa, com 3 jogadores formados no Olival e com uma média de idades de 22,6 anos. Numa fase onde continuo todos os dias a ouvir que ainda não se vêm sinais de inversão de estratégia, em que tanto se critica a falta de aposta na formação e de não existirem jogadores portugueses, estão a imaginar as primeiras páginas de Bola e Record ou a abordagem de Ribeiro Cristovão e Rui Pedro Bráz?? “Vieira impõe os miúdos”, “Fábrica do Seixal dá pontos”, “Vitória só fala em português”, “A Luz lusitana”, “Contratações à Benfica”, “O sonho de LFV torna-se realidade”... bem, iria ser um chorrilho que todos imaginam. Mas, como foi connosco, alguém viu este sublinhado em algum lado? Alguém leu em algum lado o número de portugueses que tem sido aposta de NES? Alguém já se apercebeu de um elogio à nítida mudança de paradigma que todos insistem em não ver?
Meus amigos, eu não sei se vamos ganhar alguma coisa este ano, mas sei que eles estão com medo. Andaram nos últimos meses a atacar o Sporting, mas como os lagartos ficaram para trás, o alvo agora somos novamente nós. Por isso, independentemente das nossas preferências pessoais, que são legítimas, independentemente de gostarmos de A, B ou C, independentemente de concordarmos com isto ou discordamos daquilo, ESTÁ NA HORA DE REMARMOS TODOS PARA O MESMO LADO se de facto queremos mesmo tentar ganhar alguma coisa.
Só juntos e unidos poderemos regressar ao que nos interessa, com um nível de exigência de excelência perante aqueles que nos servem, mas sem fazermos o jogo daqueles que nos odeiam. Temos jornadas pela frente absolutamente decisivas, a começar já por sábado, onde é ganhar ou morrer. Apelo por isso a que todos quantos possam marcar presença na Amoreira, lá estejam a gritar bem alto o nome do nosso Porto, um nome que continua a incomodar tantos energúmenos por esse país fora.
Até sábado, no sítio do costume!
É uma questão de 1000000 de dólares, saber de como os Portistas que dantes gritavam nos microfones dos media, sobre o que foi o apito dourado e agora dizem que os comentadeiros da CS têm razão.
ResponderEliminarMas como o Norte disse é importante Norteamos para o que se está a acontecer e todos nós darmos tudo pelo Futebol Clube do Porto.
Abraços.
Muito bem... Revejo-me nestas palavras
ResponderEliminarGrande post
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