Toda a estrutura do FC Porto (jogadores, treinadores, dirigentes, etc) pode-se queixar de muita coisa, mas há algo do qual não se pode queixar: falta de apoio e militância! O portismo tem respondido presente um pouco por todo o lado onde a nossa equipa atua, independentemente dos fracos resultados que se têm verificado. Estarem mais de 41mil espetadores no Dragão com o Feirense para a taça CTT, cerca de 28mil num mero treino em dia de ano novo, esgotarem por completo o sector visitante da Mata Real, e isto apenas para referir os casos mais recentes, é uma prova de amor ao clube do qual ninguém pode duvidar.
Genericamente, os portistas têm dado muito mais do que têm recebido, e não estou a incluir neste lote aqueles que só existem nas redes sociais (sabe-se lá se com perfis verdadeiros!) e que abrem a boca apenas para dizer alarvidades. O portista das claques, o portista da central, o portista das Casas, o portista dos blogues, todo o portista tem dado muito e recebido muito pouco.
As explicações são diversas!
A culpa é do presidente que está caduco. A culpa é do treinador que é um burro. A culpa é dos jogadores que são fracos, jovens e não têm experiência. A culpa é da claque porque está vendida e não “aperta” ninguém. A culpa é sempre de alguém!
A verdade é que, em minha opinião, passamos muito tempo a discutir de quem é a culpa, pouco a dizer o que cada um de nós pode fazer pelo Porto, e menos ainda a apresentar soluções credíveis para os nossos problemas. É óbvio que quem tem que as apresentar é quem manda e lidera, mas se sabemos tão bem apontar os erros porque não havemos de apresentar soluções?
A verdade é que temos uma direção que tem que demonstrar mais Alma e energia, um treinador que tem de parar de dizer sempre as mesmas coisas e no mesmo tom de voz, parar de ser politicamente correto, e os jogadores têm de parar com a desculpa de que são miúdos para jogar mas graúdos na hora de receber.
Como se inverte isto? Antes de mais, com uma estratégia pensada e não escolhida ao sabor do vento, implementada sem rodeios e recuos, e com tempo para dar frutos. Pois, tempo... o tal tempo que todos queremos ver encurtado, o tal tempo que achamos que já não temos.
Meus amigos, estou absolutamente convencido que o nosso clube já bateu no fundo e já está na fase ascendente. Os últimos sinais apontam nesse sentido e não é um empate que me faz pensar o contrário.
No entanto não podemos ter uma semana como a passada em que parecíamos o Porto dos anos 90, todos juntos, todos unidos, todos com o mesmo discurso, todos a lutar para o mesmo lado, todos finalmente imbuídos no mesmo espírito, e depois chegarmos ao fim de semana e falharmos redondamente. E sim, tivemos razão de queixa de Artur Soares Dias. Tivemos um lance para penálti no 1.º minuto, num lance igual a outros dois na primeira parte que ocorreram fora da área e aí sim o árbitro assinalou. Claro que há um penálti contra nós... mas posteriormente ao nosso! E não, não podemos recuar no discurso. Não, tudo o que está para trás não pode ser apagado pois influenciou o crescimento da equipa, a sua serenidade e a sua consolidação. E não, não nos vamos calar, não nos podemos calar porque os outros também nunca o fizeram! Mesmo quando éramos infinitamente superiores, com domínio interno e externo, com títulos nacionais, europeus e mundiais, a narrativa foi sempre a mesma. Ora, se assim foi, ia-mos nós agora mudar porquê?
Termino pedindo uma só coisa: comportamento à Porto até ao último dia! Não podemos ficar com a sensação de ónus de culpa da nossa parte. Não podemos acabar um jogo em que temos de ganhar e o sr. Treinador não entrar no “desespero” de mandar um central para ponta de lança. Tentemos tudo até ao limite das nossas forças e capacidades. Essa é a dívida do grupo de trabalho para connosco!
Até domingo, no sítio do costume!
Genericamente, os portistas têm dado muito mais do que têm recebido, e não estou a incluir neste lote aqueles que só existem nas redes sociais (sabe-se lá se com perfis verdadeiros!) e que abrem a boca apenas para dizer alarvidades. O portista das claques, o portista da central, o portista das Casas, o portista dos blogues, todo o portista tem dado muito e recebido muito pouco.
As explicações são diversas!
A culpa é do presidente que está caduco. A culpa é do treinador que é um burro. A culpa é dos jogadores que são fracos, jovens e não têm experiência. A culpa é da claque porque está vendida e não “aperta” ninguém. A culpa é sempre de alguém!
A verdade é que, em minha opinião, passamos muito tempo a discutir de quem é a culpa, pouco a dizer o que cada um de nós pode fazer pelo Porto, e menos ainda a apresentar soluções credíveis para os nossos problemas. É óbvio que quem tem que as apresentar é quem manda e lidera, mas se sabemos tão bem apontar os erros porque não havemos de apresentar soluções?
A verdade é que temos uma direção que tem que demonstrar mais Alma e energia, um treinador que tem de parar de dizer sempre as mesmas coisas e no mesmo tom de voz, parar de ser politicamente correto, e os jogadores têm de parar com a desculpa de que são miúdos para jogar mas graúdos na hora de receber.
Como se inverte isto? Antes de mais, com uma estratégia pensada e não escolhida ao sabor do vento, implementada sem rodeios e recuos, e com tempo para dar frutos. Pois, tempo... o tal tempo que todos queremos ver encurtado, o tal tempo que achamos que já não temos.
Meus amigos, estou absolutamente convencido que o nosso clube já bateu no fundo e já está na fase ascendente. Os últimos sinais apontam nesse sentido e não é um empate que me faz pensar o contrário.
No entanto não podemos ter uma semana como a passada em que parecíamos o Porto dos anos 90, todos juntos, todos unidos, todos com o mesmo discurso, todos a lutar para o mesmo lado, todos finalmente imbuídos no mesmo espírito, e depois chegarmos ao fim de semana e falharmos redondamente. E sim, tivemos razão de queixa de Artur Soares Dias. Tivemos um lance para penálti no 1.º minuto, num lance igual a outros dois na primeira parte que ocorreram fora da área e aí sim o árbitro assinalou. Claro que há um penálti contra nós... mas posteriormente ao nosso! E não, não podemos recuar no discurso. Não, tudo o que está para trás não pode ser apagado pois influenciou o crescimento da equipa, a sua serenidade e a sua consolidação. E não, não nos vamos calar, não nos podemos calar porque os outros também nunca o fizeram! Mesmo quando éramos infinitamente superiores, com domínio interno e externo, com títulos nacionais, europeus e mundiais, a narrativa foi sempre a mesma. Ora, se assim foi, ia-mos nós agora mudar porquê?
Termino pedindo uma só coisa: comportamento à Porto até ao último dia! Não podemos ficar com a sensação de ónus de culpa da nossa parte. Não podemos acabar um jogo em que temos de ganhar e o sr. Treinador não entrar no “desespero” de mandar um central para ponta de lança. Tentemos tudo até ao limite das nossas forças e capacidades. Essa é a dívida do grupo de trabalho para connosco!
Até domingo, no sítio do costume!
Caro Norte, sugiro a leitura deste senhor: O Futuro (não!) é amanhã
ResponderEliminarSe alinhar, já seremos três. E se cada um levar um amigo...
Abraço Portista,
LAeB : Do Porto com Amor