‘Nortada' do Miguel Sousa Tavares
Se Mourinho falhar, vai sobrar para Quaresma.
1. A história recente dos emigrantes de luxo do futebol português não se resume aos casos de sucesso, como Cristiano Ronaldo. A maioria, até, são casos de insucesso: Tiago, Hugo Viana, Manuel Fernandes, Miguel. Mesmo jogadores aqui considerados verdadeiras estrelas, como Simão ou Deco, estão longe de terem visto esse estatuto reconhecido além-fronteiras. Parece que agora chegou mesmo a vez de Ricardo Quaresma se ir também embora, satisfazendo o ardente desejo dos jornalistas anti-portistas.
Já aqui escrevi por diversas vezes o quanto acho que a partida de Quaresma deixará um imenso vazio que ninguém preencherá tão cedo no FC Porto. Não só porque, ao longo das últimas épocas, ele tem sido o principal municiador de golos da equipa — marcando-os ou dando-os a marcar — mas também porque para encontrar paralelo com o seu futebol, em termos de imaginação e espectáculo, é preciso recuar vinte anos atrás, a Rabah Madjer. E também já escrevi que, compreendendo que ele possa desejar legitimamente saltar para um campeonato de outro nível, pode muito bem acontecer que se veja confrontado com a desilusão: em Milão, vai fatalmente encontrar um ambiente de equipa muito mais exigente e menos amigável, adeptos e imprensa bem mais intolerantes e, se as coisas não correrem bem a Mourinho, ele será dos primeiros a pagar por arrasto.
A sair, também parece certo que não sairá pelos 40 milhões prometidos solenemente por Pinto da Costa: sairá por menos, eventualmente disfarçando com alguém que o Inter não quer metido no pacote e cujo salário fará certamente dessa moeda de troca um presente envenenado.
2. Na temporada passada, o FC Porto foi o clube do mundo que mais facturou com a venda de jogadores. Desde 2004 para cá, aliás, todos os anos o FC Porto realiza receitas absolutamente extraordinárias a vender os seus melhores — de tal maneira que, ao pé delas, as receitas da chamada Liga dos Milhões parecem trocos. A gestão dos activos assim feita até não tem sido má, o problema é que todos esses jogadores que proporcionaram receitas milionárias ao clube são ou eram agenciados por Jorge Mendes e, ao que consta, o clube e ele estarão agora de relações congeladas. E, enquanto os talentos por ele descobertos vão saindo aos poucos, entram levas de sul-americanos, tipo Lucas Mareque ou Renteria, ou sub-produtos nacionais cuja compra me deixa estupefacto. Por cada venda fabulosa proporcionada por Jorge Mendes, lá vai o Dr. Caldeira para as Américas comprar de atacado jogadores cujo talento ninguém descortina. Assim como ninguém descortina que fim levam esses rios de dinheiro, que já deviam ter proporcionado à SAD uma situação financeira desafogada.
3. Mas há, como venho denunciando há anos, outras coisas preocupantes que resultam destes «defesos» da SAD do FC Porto. Ainda por aí uma quantidade de jogadores emprestados a outros clubes, com os salários ou parte deles, a serem pagos pelo FC Porto, e que raramente são recuperados, mesmo quando provaram bem nos clubes de empréstimo: é dinheiro deitado à rua, pura e simplesmente. Não há, há anos que não há, um só jogador vindo da formação no plantel principal. Para que servirá a formação e os escalões jovens, o projecto «Dragon-2012»? Com as saídas de Bosingwa, Postiga, Vierinha, Castro, Quaresma, Hélder Barbosa (e Bruno Alves?!), também já não há praticamente portugueses na equipa. Não houve um só titular entre o onze de Portugal no Europeu e, dos quatro que foram suplentes, um já não é portista e o outro está em vias de deixar de o ser. Para quem, como Pinto da Costa, diz preocupar-se tanto com a Selecção e é presidente de um dos maiores clubes nacionais, não deixa de ser quase humilhante esta situação. Será que a ganância das aquisições sul-americanas ainda vai fazer do FC Porto, o mais antigo clube português, uma espécie de F.C. Soy Loco Por ti América?
4. Enfim, concedo que o Bosingwa foi muito bem vendido, pelo preço e porque já se andava a achar demasiado bom para a equipa. O Postiga foi ainda mais bem vendido, embora não o suficiente para fazer esquecer o tremendo erro que foi a sua recompra ao Tottenham. Mas, com esses 23 milhões, o orçamento do ano que vem já estaria coberto, não fosse a irresistível tentação dos negócios sul-americanos.
Concedo que o Cristian Rodriguez é uma compra interessante, mas demasiado cara (embora, claro, só três milhões tenham sido para pagar o gozo de imaginarmos a expressão de Luís Filipe Vieira, quando lhe deram a notícia). Tudo visto, não há nenhuma justificação financeira, e menos ainda desportiva, para vender o Quaresma. E vender o Bruno Alves, isso então, seria mesmo inexplicável.
Se houvesse juízo naquela casa, o que haveria a fazer agora era simples: nem mais compras, nem mais vendas. Mas é preciso não os conhecer…
5. E se nós, portistas, vivemos todos os «defesos» com o credo na boca, no terror de abrirmos o jornal de manhã e verificar que lá venderam mais uma das jóias da Coroa, a compensação que temos é a de seguir a época de aquisições do Benfica.
Nunca um pobre fez tão tristes figuras de novo-rico como o Benfica faz todos os anos. E este ano, apesar de Rui Costa ser de outra categoria e outros hábitos, aquele estilo grandiloquente já está de tal maneira entranhado nos procedimentos da casa, que tudo tem seguido o roteiro habitual:
— primeiro e em grandes parangonas, anuncia-se que o Benfica está interessado em algum grande jogador da categoria B (a categoria B é a dos que têm nome internacional mas não jogam nos respectivos clubes);
— passados uns dias, aparece o jogador em causa, o empresário, o pai, o vizinho de infância ou o canário, a jurarem que ele está entusiasmado com a hipótese de ir para o Benfica;
— passados mais uns dias, dá-se conta de que o Benfica já apresentou uma proposta pelo jogador e que só falta «limar algumas arestas com o clube»;
— mais uns dias, e os adeptos benfiquistas são informados de que «já há acordo pleno com o jogador»;
— no dia seguinte, inesperadamente, descobre-se que há um terceiro clube que também está interessado no jogador, mas que o Benfica já tem uma alternativa preparada para o caso de as negociações falharem;
— oh…o homem fugiu mesmo para o tal terceiro clube e, aparentemente, não foi triste. Avança, então, o nome da alternativa: um jogador de categoria C (a categoria C corresponde a um jogador que ninguém sabe quem é, mas que Pelé garantiu que era um novo Maradona ou Maradona garantiu que era um novo Pélé);
— anuncia-se que o Benfica, «agindo rapidamente e adiantando-se à concorrência», garantiu a aquisição do novo Pélé;
— o novo Pelé desembarca em Lisboa e, de voz própria ou através do seu empresário, trata logo de jurar que o FC Porto também tinha tentado contratá-lo, mas que ele preferiu o Benfica.
Não tardará a perceber-se porquê.
6. Há uma espécie de unanimidade nacional em roda do nome de Carlos Queiroz para seleccionador nacional. Pode ser que seja uma boa escolha, pode ser que não, ninguém o pode dizer. Mas não percebo a evidência nem a unanimidade. Queiroz já foi seleccionador e falhou em toda a linha. Como falhou no Sporting, no Real Madrid, na Selecção da África do Sul. Triunfou apenas no longínquo Mundial de Juniores em Riade, à frente da tal «geração de ouro», irrepetível. E, de cada vez que falhou, nunca foi capaz de reconhecer erros próprios: a culpa foi sempre de outros, da organização, da falta de meios ou de qualquer outra coisa. Repito: pode ser que se revelasse uma boa escolha, mas seria à segunda tentativa e não é, de todo, uma coisa evidente.
7. Perante o silêncio da SAD do FC Porto, o Sr. Platini continua alegremente a caluniar o clube. Já agora, que alguém ao menos lhe explicasse (e aos advogados do Benfica…) que o Comité de Apelo da UEFA não anulou a decisão da 1ª instância de excluir o FCP da Champions apenas porque o processo ainda não está acabado em Portugal. Está lá escrito que, mesmo que o FCP seja condenado definitivamente, o Comité de Disciplina da UEFA não pode esquecer-se de uma coisa chamada não-retroactividade da lei disciplinar punitiva. Não são «meras complicações jurídicas», como diz o Sr. Platini na sua ignorância arrogante.
Se Mourinho falhar, vai sobrar para Quaresma.
1. A história recente dos emigrantes de luxo do futebol português não se resume aos casos de sucesso, como Cristiano Ronaldo. A maioria, até, são casos de insucesso: Tiago, Hugo Viana, Manuel Fernandes, Miguel. Mesmo jogadores aqui considerados verdadeiras estrelas, como Simão ou Deco, estão longe de terem visto esse estatuto reconhecido além-fronteiras. Parece que agora chegou mesmo a vez de Ricardo Quaresma se ir também embora, satisfazendo o ardente desejo dos jornalistas anti-portistas.
Já aqui escrevi por diversas vezes o quanto acho que a partida de Quaresma deixará um imenso vazio que ninguém preencherá tão cedo no FC Porto. Não só porque, ao longo das últimas épocas, ele tem sido o principal municiador de golos da equipa — marcando-os ou dando-os a marcar — mas também porque para encontrar paralelo com o seu futebol, em termos de imaginação e espectáculo, é preciso recuar vinte anos atrás, a Rabah Madjer. E também já escrevi que, compreendendo que ele possa desejar legitimamente saltar para um campeonato de outro nível, pode muito bem acontecer que se veja confrontado com a desilusão: em Milão, vai fatalmente encontrar um ambiente de equipa muito mais exigente e menos amigável, adeptos e imprensa bem mais intolerantes e, se as coisas não correrem bem a Mourinho, ele será dos primeiros a pagar por arrasto.
A sair, também parece certo que não sairá pelos 40 milhões prometidos solenemente por Pinto da Costa: sairá por menos, eventualmente disfarçando com alguém que o Inter não quer metido no pacote e cujo salário fará certamente dessa moeda de troca um presente envenenado.
2. Na temporada passada, o FC Porto foi o clube do mundo que mais facturou com a venda de jogadores. Desde 2004 para cá, aliás, todos os anos o FC Porto realiza receitas absolutamente extraordinárias a vender os seus melhores — de tal maneira que, ao pé delas, as receitas da chamada Liga dos Milhões parecem trocos. A gestão dos activos assim feita até não tem sido má, o problema é que todos esses jogadores que proporcionaram receitas milionárias ao clube são ou eram agenciados por Jorge Mendes e, ao que consta, o clube e ele estarão agora de relações congeladas. E, enquanto os talentos por ele descobertos vão saindo aos poucos, entram levas de sul-americanos, tipo Lucas Mareque ou Renteria, ou sub-produtos nacionais cuja compra me deixa estupefacto. Por cada venda fabulosa proporcionada por Jorge Mendes, lá vai o Dr. Caldeira para as Américas comprar de atacado jogadores cujo talento ninguém descortina. Assim como ninguém descortina que fim levam esses rios de dinheiro, que já deviam ter proporcionado à SAD uma situação financeira desafogada.
3. Mas há, como venho denunciando há anos, outras coisas preocupantes que resultam destes «defesos» da SAD do FC Porto. Ainda por aí uma quantidade de jogadores emprestados a outros clubes, com os salários ou parte deles, a serem pagos pelo FC Porto, e que raramente são recuperados, mesmo quando provaram bem nos clubes de empréstimo: é dinheiro deitado à rua, pura e simplesmente. Não há, há anos que não há, um só jogador vindo da formação no plantel principal. Para que servirá a formação e os escalões jovens, o projecto «Dragon-2012»? Com as saídas de Bosingwa, Postiga, Vierinha, Castro, Quaresma, Hélder Barbosa (e Bruno Alves?!), também já não há praticamente portugueses na equipa. Não houve um só titular entre o onze de Portugal no Europeu e, dos quatro que foram suplentes, um já não é portista e o outro está em vias de deixar de o ser. Para quem, como Pinto da Costa, diz preocupar-se tanto com a Selecção e é presidente de um dos maiores clubes nacionais, não deixa de ser quase humilhante esta situação. Será que a ganância das aquisições sul-americanas ainda vai fazer do FC Porto, o mais antigo clube português, uma espécie de F.C. Soy Loco Por ti América?
4. Enfim, concedo que o Bosingwa foi muito bem vendido, pelo preço e porque já se andava a achar demasiado bom para a equipa. O Postiga foi ainda mais bem vendido, embora não o suficiente para fazer esquecer o tremendo erro que foi a sua recompra ao Tottenham. Mas, com esses 23 milhões, o orçamento do ano que vem já estaria coberto, não fosse a irresistível tentação dos negócios sul-americanos.
Concedo que o Cristian Rodriguez é uma compra interessante, mas demasiado cara (embora, claro, só três milhões tenham sido para pagar o gozo de imaginarmos a expressão de Luís Filipe Vieira, quando lhe deram a notícia). Tudo visto, não há nenhuma justificação financeira, e menos ainda desportiva, para vender o Quaresma. E vender o Bruno Alves, isso então, seria mesmo inexplicável.
Se houvesse juízo naquela casa, o que haveria a fazer agora era simples: nem mais compras, nem mais vendas. Mas é preciso não os conhecer…
5. E se nós, portistas, vivemos todos os «defesos» com o credo na boca, no terror de abrirmos o jornal de manhã e verificar que lá venderam mais uma das jóias da Coroa, a compensação que temos é a de seguir a época de aquisições do Benfica.
Nunca um pobre fez tão tristes figuras de novo-rico como o Benfica faz todos os anos. E este ano, apesar de Rui Costa ser de outra categoria e outros hábitos, aquele estilo grandiloquente já está de tal maneira entranhado nos procedimentos da casa, que tudo tem seguido o roteiro habitual:
— primeiro e em grandes parangonas, anuncia-se que o Benfica está interessado em algum grande jogador da categoria B (a categoria B é a dos que têm nome internacional mas não jogam nos respectivos clubes);
— passados uns dias, aparece o jogador em causa, o empresário, o pai, o vizinho de infância ou o canário, a jurarem que ele está entusiasmado com a hipótese de ir para o Benfica;
— passados mais uns dias, dá-se conta de que o Benfica já apresentou uma proposta pelo jogador e que só falta «limar algumas arestas com o clube»;
— mais uns dias, e os adeptos benfiquistas são informados de que «já há acordo pleno com o jogador»;
— no dia seguinte, inesperadamente, descobre-se que há um terceiro clube que também está interessado no jogador, mas que o Benfica já tem uma alternativa preparada para o caso de as negociações falharem;
— oh…o homem fugiu mesmo para o tal terceiro clube e, aparentemente, não foi triste. Avança, então, o nome da alternativa: um jogador de categoria C (a categoria C corresponde a um jogador que ninguém sabe quem é, mas que Pelé garantiu que era um novo Maradona ou Maradona garantiu que era um novo Pélé);
— anuncia-se que o Benfica, «agindo rapidamente e adiantando-se à concorrência», garantiu a aquisição do novo Pélé;
— o novo Pelé desembarca em Lisboa e, de voz própria ou através do seu empresário, trata logo de jurar que o FC Porto também tinha tentado contratá-lo, mas que ele preferiu o Benfica.
Não tardará a perceber-se porquê.
6. Há uma espécie de unanimidade nacional em roda do nome de Carlos Queiroz para seleccionador nacional. Pode ser que seja uma boa escolha, pode ser que não, ninguém o pode dizer. Mas não percebo a evidência nem a unanimidade. Queiroz já foi seleccionador e falhou em toda a linha. Como falhou no Sporting, no Real Madrid, na Selecção da África do Sul. Triunfou apenas no longínquo Mundial de Juniores em Riade, à frente da tal «geração de ouro», irrepetível. E, de cada vez que falhou, nunca foi capaz de reconhecer erros próprios: a culpa foi sempre de outros, da organização, da falta de meios ou de qualquer outra coisa. Repito: pode ser que se revelasse uma boa escolha, mas seria à segunda tentativa e não é, de todo, uma coisa evidente.
7. Perante o silêncio da SAD do FC Porto, o Sr. Platini continua alegremente a caluniar o clube. Já agora, que alguém ao menos lhe explicasse (e aos advogados do Benfica…) que o Comité de Apelo da UEFA não anulou a decisão da 1ª instância de excluir o FCP da Champions apenas porque o processo ainda não está acabado em Portugal. Está lá escrito que, mesmo que o FCP seja condenado definitivamente, o Comité de Disciplina da UEFA não pode esquecer-se de uma coisa chamada não-retroactividade da lei disciplinar punitiva. Não são «meras complicações jurídicas», como diz o Sr. Platini na sua ignorância arrogante.
Tirando o parágrafo 5 em que fala como sempre bem da mouraria, nem sei para que perdi tempo a vir ler isto agora à 1.30 da manha depois de um dia a estudar bioquimica.
ResponderEliminarHas.de engolir toda a merda que dizes MST, has.de sim senhor e eu vou.me rir no final!
Este MST fala mt bem na defesa do clube face aos ataques inimigos, mas nas analises internas...francamente! o homem deve sonhar com o Quaresma... "e se as coisas não correrem bem a Mourinho o Quaresma vai pagar" só pode ser para rir!! ...e aquela do Deco não ter sido uma verdadeira estrela no Barça, enfim... Ele que se dedique ao TT
ResponderEliminarMST, como sempre, uma vezes acerta totalmente na mouche, outras, falha redondamente, outras, nem é carne, nem é peixe. Esta, é uma delas.
ResponderEliminarComeça por falar no seu «protegido»... e já chateia tanta idolatrice ao rapaz... sim, ele é bom, bom mesmo... pena que só quando lhe apetece (e poucas vezes).
Depois, entre na questão da formação, do produto made-by-Dragão... e convenhamos, não deixo de discordar dele em parte, mas o que é certo, é que os títulos desmentem qualquer outra análise... e como eu gosto é de ganhar, estamos entendidos.
No resto, umas vezes ataca Jorge Mendes, outras, como hoje, parece defender... e atira-se como tantas outras vezes, a um tal de Caldeira... e gostando ou não da pessoa, e eu tb já ouvi muita e muita coisa da pessoa, o que é certo é que para já, o resultado vai em 2-0 pró Caldeira... o resto, são fait-divers!!! e continuar a dizer que a pessoa anda a toda a hora nas Américas, ou andamos todos a comer sono, o que duvido, ou então, MST anda a fazer muito mal o trabalho de casa no que toca a leitura desportiva.
Acaba no sarcasmo ao clube de ciclistas... e aqui, tiro-lhe o chapéu... é por norma, contundente qb... sem dó, nem piedade.
MST é assim... uma vezes encanta-me... outras irrita-me solenemente.