Que ganhe o melhor

A bola ainda nem sequer recomeçou a rolar a sério mas parece já indiscutível que o FC Porto está mais forte ou, pelo menos, mais equilibrado e com um banco bem recheado. A prova de que o trabalho nas contratações é favorável é já um saldo positivo nos resultados.

E enquanto alguns se queixam, outros batem recordes e uns terceiros se preocupam com assaltos à RTP por, imagine-se, lóbies do Norte, os reforços, sem euforias da síndrome D. Sebastião, não hesitam em demonstrar já um excelente entrosamento com a restante equipa sendo o espírito do Dragão, por demais, visível.

Óbvio que haverá ainda algum trabalho de casa por completar mas pouco se tem notado as saídas do Paulo Assunção, do Bosingwa e mesmo até sem a magia do Quaresma (quem não gostaria de ver uma linha avançada com Rodriguez, Licha e Quaresma?) sente-se uma equipa com um favoritismo enorme à conquista do tetra.

Melhor ainda, para jogos da Champions, pois não faltam soluções para quebrar o habitual e funcional 4-3-3, suficiente para o mercado interno, numa táctica de um meio campo mais físico e povoado, com a entrada de mais um homem para o flanco a servir um ponta de lança mais fixo.
E este será mesmo o desafio do Prof. Jesualdo. Afinar a máquina para que não vacile aquando da utilização de um esquema diferente. Matéria-prima não lhe falta, condições tão pouco.

No entretanto, fica já marcado para o próximo Sábado no Estádio Algarve (não havia mais longe???) o embate para a Super Taça com o rival habitual.
Pede-se, não invenções, mas pulmão no meio campo e entrega total da equipa.
Que ganhe o melhor.