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Bicampeões... Podia ser ocasional, mas não, é um estilo de Vida!
Em casa, fora, intramuros ou além-fronteiras, este Dragão há muito se conhece como ADN de idiossincrasias maduras, convictas, intuitivas da força que reside na estrutura de um colectivo, mas acima de tudo, nas bancadas por esse País fora.
Apenas 2 meses mediaram o passo decisivo e a consagração. Consumada a revalidação do título que, verdade seja dita, elogio lhes seja feito, apenas os seus apaniguados simpatizantes, sócios e adeptos acreditaram desde o 1º pontapé na bola.
Nunca o chavão do futebolês, “o campeonato é um caminho de regularidade”, e na equação final, o que determina o campeão é o maior número de pontos somado, fez tanto sentido.
Nunca como hoje, elogiar a filosofia que se vive nos “Super Dragões”, “Ultras”, “Colectivo” e demais apaixonados pela causa Azul e branca, se revelou tão decisiva como esta época. Na vida como no futebol, muitos dos movimentos são traduzidos pelo binómio acção/reacção, difícil é muitas vezes perceber qual deles se torna mais influente e determina factor de sucesso no objectivo final.
O Ocaso futebolístico do Dragão, traduz um caminho titubeante, irregular sobre os relvados, com exibições frente a emblemas de menor expressão a roçaram a vergonha da competência e que só não amplificaram outras distâncias na tabela classificativa, fruto de um rácio de aproveitamento altamente profícuo nos embates frente aos seus rivais pelo ceptro Luso.
Atípico o limbo em que Vítor Pereira se viu emaranhado, umas vezes por culpa própria, em outras, arrastado pelo egocentrismo daqueles que dirigia. Lugar comum no futebol ver-se o treinador como espaço ingrato, pois a critica vive paredes meias com o elogio, mas onde o desígnio final será sempre o de resultados imediatos.
VP será, por força do resultado final uma das figuras da Liga, envolto por dúvidas internas, rodeado por críticas externas, circundado pelos fantasmas de um sucesso passado mas vindouro. A sua afirmação de personalidade abanou com os cenários tácticos, a incredulidade de algumas opções posicionais, iam conferindo ao todo chamado de “estofo de campeão” uma nuvem cinzenta técnico/táctica, onde tudo emoldurado dava um Dragão em sub-rendimento jornada após jornada.
O plano de ajustamento aquando do mercado de Inverno, foi antídoto e clique, a faceta futebolística de Lucho, subindo e assumindo a posse de bola em zonas mais adiantadas, comendo espaços e bola, tornando o colectivo mais forte em pressão alta nas recuperações, tomou conta do novo comportamento táctico/mental, circunstanciando nova vida ao treinador agora campeão Nacional.
Indubitavelmente, imperou o pragmatismo neste Dragão de VP. Arrisca pela confiança nos seus em detrimento do que era aposta num futebol cativante e romântico, mas abstracto no que concerne as exibições.
O desvio em relação ao anteriormente previsto mais a Sul era contundente, os sinais ameaçavam evidenciar que de pouco valem os elogios feitos, alguém apareceria a terreiro, pois a receita de contenção arbitral não havia resultado e as previsões eram de crise.
Caso Típico, assumindo todas as responsabilidades, a Troika Azul e Branca na pessoa do seu presidente, limita-se a cumprir o seu PEC, emagrecendo o plantel, mas também empobrecendo possíveis focos de mais e maior desestabilização. Não terá sido uma total sangria, mas a austeridade das medidas conferiam aos presentes um aumento substancial nos custos do trabalho próprio em torno da causa e objectivo final.
Numa época em que todos, excepção feita a Helton, e talvez Maicon, se exibiram abaixo das suas competências desportivas, talvez ate por força da confiança que VP foi roubando com a sua falta de “voz” forte de líder, convivendo mal com os maus humores e prestações ridículas, nunca conseguindo puxar para o colectivo o melhor das principais unidades deste plantel.
A reacção ao que foi a ideia mais original de um Dragão subsequente e de continuidade a Villas-Boas, onde a perda de Falcao, e o aparente cansaço de ganhar por parte de muitos, não explica o deplorável rendimento colectivo em muitos jogos e competições, deixou-nos a míngua na luta pelo BI-Campeonato.
A herança foi demasiado pesada, a imagem demasiado redutora, há jogadores que crescem com a equipa, há jogadores que fazem crescer uma equipa e há treinadores que colocam o seu nome no crescimento de um curriculum se souberem perceber, que no Dragão existe um núcleo duro carregado de hábitos de ganhar, onde se acredita e onde sonhar, mais não é que ter ambição e vontade de lutar, vencendo obstáculos e desafios fazendo de nós fervorosos adeptos ansiosos por gritar...
SOMOS PORTO!…Como máxima e lema maior, segredo das vitórias às vezes mais improváveis. Também por isto, um Sub-Porto em ocaso atípico de futebol, continue a ser um caso típico de sucesso cujo destino é Vencer desde 1893...
Em casa, fora, intramuros ou além-fronteiras, este Dragão há muito se conhece como ADN de idiossincrasias maduras, convictas, intuitivas da força que reside na estrutura de um colectivo, mas acima de tudo, nas bancadas por esse País fora.
Apenas 2 meses mediaram o passo decisivo e a consagração. Consumada a revalidação do título que, verdade seja dita, elogio lhes seja feito, apenas os seus apaniguados simpatizantes, sócios e adeptos acreditaram desde o 1º pontapé na bola.
Nunca o chavão do futebolês, “o campeonato é um caminho de regularidade”, e na equação final, o que determina o campeão é o maior número de pontos somado, fez tanto sentido.
Nunca como hoje, elogiar a filosofia que se vive nos “Super Dragões”, “Ultras”, “Colectivo” e demais apaixonados pela causa Azul e branca, se revelou tão decisiva como esta época. Na vida como no futebol, muitos dos movimentos são traduzidos pelo binómio acção/reacção, difícil é muitas vezes perceber qual deles se torna mais influente e determina factor de sucesso no objectivo final.
O Ocaso futebolístico do Dragão, traduz um caminho titubeante, irregular sobre os relvados, com exibições frente a emblemas de menor expressão a roçaram a vergonha da competência e que só não amplificaram outras distâncias na tabela classificativa, fruto de um rácio de aproveitamento altamente profícuo nos embates frente aos seus rivais pelo ceptro Luso.
Atípico o limbo em que Vítor Pereira se viu emaranhado, umas vezes por culpa própria, em outras, arrastado pelo egocentrismo daqueles que dirigia. Lugar comum no futebol ver-se o treinador como espaço ingrato, pois a critica vive paredes meias com o elogio, mas onde o desígnio final será sempre o de resultados imediatos.
VP será, por força do resultado final uma das figuras da Liga, envolto por dúvidas internas, rodeado por críticas externas, circundado pelos fantasmas de um sucesso passado mas vindouro. A sua afirmação de personalidade abanou com os cenários tácticos, a incredulidade de algumas opções posicionais, iam conferindo ao todo chamado de “estofo de campeão” uma nuvem cinzenta técnico/táctica, onde tudo emoldurado dava um Dragão em sub-rendimento jornada após jornada.
O plano de ajustamento aquando do mercado de Inverno, foi antídoto e clique, a faceta futebolística de Lucho, subindo e assumindo a posse de bola em zonas mais adiantadas, comendo espaços e bola, tornando o colectivo mais forte em pressão alta nas recuperações, tomou conta do novo comportamento táctico/mental, circunstanciando nova vida ao treinador agora campeão Nacional.
Indubitavelmente, imperou o pragmatismo neste Dragão de VP. Arrisca pela confiança nos seus em detrimento do que era aposta num futebol cativante e romântico, mas abstracto no que concerne as exibições.
O desvio em relação ao anteriormente previsto mais a Sul era contundente, os sinais ameaçavam evidenciar que de pouco valem os elogios feitos, alguém apareceria a terreiro, pois a receita de contenção arbitral não havia resultado e as previsões eram de crise.
Caso Típico, assumindo todas as responsabilidades, a Troika Azul e Branca na pessoa do seu presidente, limita-se a cumprir o seu PEC, emagrecendo o plantel, mas também empobrecendo possíveis focos de mais e maior desestabilização. Não terá sido uma total sangria, mas a austeridade das medidas conferiam aos presentes um aumento substancial nos custos do trabalho próprio em torno da causa e objectivo final.
Numa época em que todos, excepção feita a Helton, e talvez Maicon, se exibiram abaixo das suas competências desportivas, talvez ate por força da confiança que VP foi roubando com a sua falta de “voz” forte de líder, convivendo mal com os maus humores e prestações ridículas, nunca conseguindo puxar para o colectivo o melhor das principais unidades deste plantel.
A reacção ao que foi a ideia mais original de um Dragão subsequente e de continuidade a Villas-Boas, onde a perda de Falcao, e o aparente cansaço de ganhar por parte de muitos, não explica o deplorável rendimento colectivo em muitos jogos e competições, deixou-nos a míngua na luta pelo BI-Campeonato.
A herança foi demasiado pesada, a imagem demasiado redutora, há jogadores que crescem com a equipa, há jogadores que fazem crescer uma equipa e há treinadores que colocam o seu nome no crescimento de um curriculum se souberem perceber, que no Dragão existe um núcleo duro carregado de hábitos de ganhar, onde se acredita e onde sonhar, mais não é que ter ambição e vontade de lutar, vencendo obstáculos e desafios fazendo de nós fervorosos adeptos ansiosos por gritar...
SOMOS PORTO!…Como máxima e lema maior, segredo das vitórias às vezes mais improváveis. Também por isto, um Sub-Porto em ocaso atípico de futebol, continue a ser um caso típico de sucesso cujo destino é Vencer desde 1893...
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