01 julho, 2012

Capítulo 6: 1951 a 1960 – Contestação a Lisboa; a “dobradinha” (Parte X)

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FCPorto – Dragões de Azul Forte
Retalhos da história, conquistas e vitórias memoráveis, figuras e glórias do
F. C. do Porto

Capítulo 6: 1951 a 1960 – Contestação a Lisboa; a “dobradinha” (Parte X)

Época 1952-53 (continuação)

O falso amadorismo
A hipocrisia do falso amadorismo não se esbatera ainda. O futebol nacional, nos primórdios dos anos 50, era ainda uma farsa, que Cândido de Oliveira resumira assim: “Os futebolistas portugueses são amadores que recebem salário e descontam dois por cento para o fundo de desemprego.” Nunca se cansou de denunciar essa realidade e, um dia, em artigo carregado de ironia, publicou as artes e os ofícios de alguns dos mais afamados jogadores de então.

• O FC Porto tinha nas suas fileiras três comerciantes (Virgílio, Ângelo Carvalho e Joaquim), dois corticeiros (Barrigana e Osvaldo Cambalacho), um torneiro de metais (Teixeira), um funcionário municipal (Monteiro da Costa).

• No Sporting, despontavam dois industriais (Vasques e Travassos), por acaso (ou talvez não) sócios da mesma empresa de frigoríficos na qual investiram 600 contos, financiados pelo clube para melhor os segurar, um maquinista (Martins), um operário fabril (Rola), um funcionário público (Veríssimo), dois estudantes (Barros e Mendonça) e quatro empregados de comércio (Carlos Gomes, Caldeira, Pacheco e Passos).

• O Benfica possuía um leque ainda mais alargado de profissões: Bastos era serralheiro, Moreira metalocravador, Corona corticeiro, Arsénio torneiro-mecânico, Caiado desenhador, Félix industrial, Rogério comerciante de automóveis, Fernandes empregado de escritório e José Águas... estudante.
• No Belenenses, Serafim exercia (ou disfarçava...) a profissão de serralheiro-mecânico, Sério a de funcionário corporativo, Castelo a de funcionário administrativo, Matateu a de empregado de escritório, Feliciano a de comerciante.

As profissões de todos, obviamente, se o eram, não o eram de facto em “full-time”.
[O falso amadorismo - In "Glória e Vida de Três Gigantes", 1995 - Adaptação]

Tecnologia revolucionária…
Era tempo de tecnologia revolucionária no futebol: o inalador de oxigénio, que a Académica introduzira, na final da Taça de Portugal do ano anterior, com o Benfica. Constituindo uma tentativa de evitar cansaços prematuros aos jogadores ficou a saber-se, contudo, que em caso algum os atletas poderiam receber mais de 12 litros de oxigénio. Seria muito perigosa a administração de quantidades superiores. O FC Porto, para não fugir à regra, também encomendou um inalador. A instalação e a aparelhagem custavam mais de 100 contos.

A chegada de Pedroto
José Maria Pedroto iniciou-se nos infantis do FC Porto. Depois passou pelo Leixões já em idade de júnior. O serviço militar levou-o ao Lusitano de Vila Real de Santo António onde começou a despertar o interesse dos “grandes” do futebol português. No Lusitano, que tinha uma equipa de qualidade, Pedroto destacava-se. Foi ele que com um “tiro” de 30 metros bateu Azevedo, do Sporting, num jogo em que perdendo (0-2) os leões entregaram o título ao Benfica (época 1949-50).
Em 1950 transfere-se para o Belenenses a troco de 25 contos de luvas e mais 25 para o Lusitano. O FC Porto ofereceu-lhe muito mais, mas não quis voltar com a palavra atrás.
Pedroto cedo se afirmou como um dos melhores médios do futebol em Portugal. Em 1951 estreou-se pela selecção nacional, em Paris. Entretanto o FC Porto estava a construir uma grande equipa que viria finalmente a quebrar um jejum de muitos anos. Em finais de 1952 o clube da Invicta insistiu para que se transferisse para as Antas. Como se sentia bem no Belenenses e estava bem pago pelo seu emprego na Hidroeléctrica do Zêzere, Pedroto disse aos emissários portistas que só mudaria se lhe dessem a astronómica verba de 150 contos. Surpreendentemente, os dirigentes do FC Porto ofereceram… 500 contos! Toda a gente ficou embasbacada incluindo José Maria Pedroto… E assim se concretizou a transferência recorde do futebol português: para o Belenenses, 335 contos; para Pedroto 165, mais do que os 150 que ele exigira.
José Maria Pedroto haveria de dar um contributo inestimável ao crescimento do Clube. Homem de valor e coragem, tornou-se um símbolo do FC Porto.

José Maria Pedroto com a camisola do FC Porto. Da esquerda para a direita: José Maria (avançado), Pedroto (médio), Monteiro da Costa (avançado), António Teixeira (avançado) e Fernando Barros (médio).

Cândido de Oliveira, Cândido Fernandes Plácido de Oliveira (n. Fronteira, 24 Set.1896 – m. Estocolmo, Suécia, 23 Jun.1958). Futebolista, jogador da selecção, treinador, seleccionador, jornalista e escritor esteve na origem do Casa Pia Atlético Clube. Chamaram-lhe "Mestre" e ainda está na memória de muitos.
• Médio-centro de grande fôlego e uma capacidade de comando e de passe que fez dele um dos grandes jogadores portugueses das primeiras duas décadas do século XX, representou o Benfica de 1914 a 1920. Saiu para participar na fundação do Casa Pia Atlético Clube com vários dissidentes do clube encarnado. No ano seguinte viria a ser escolhido para capitanear a primeira equipa da Selecção Nacional que, em Madrid, defrontou a Espanha.
• Em 1928, já como treinador-seleccionador, dirigiu a equipa nacional nos Jogos Olímpicos de Amesterdão. Foi seleccionador durante 11 anos, em três períodos distintos: 1926-1929, 1935-1942 e 1952.
• Treinou o Belenenses (1936-37 e 1937-38), o Atlético, o Sporting (1945-46 a 1948-49), o Flamengo-Brasil (1950-51), o FC Porto e a Académica de Coimbra. Pelo Sporting, liderando a célebre equipa dos "5 violinos", foi 2 vezes Campeão Nacional e venceu outras tantas Taças de Portugal.
• Chegado ao FC Porto em Janeiro de 1953, Cândido cumpriu o seu tempo até ao fim da época 1953-54 em que, com uma equipa fabulosa, viu goradas as expectativas legitimamente criadas. Um frustrante 2.º lugar no Campeonato, a 7 pontos do primeiro, e a eliminação da Taça de Portugal pelo Sporting, nas Antas, determinaram o fim de uma relação desportiva que se augurava mais prolongada e proveitosa.
• No FC Porto, curiosamente, sucedeu e antecedeu o seu pupilo e amigo Fernando Vaz. Ambos foram bem-vindos à família portista, mas não tiveram grande sucesso. Esse estava para vir…
• Cândido de Oliveira provou no Norte e no FC Porto o fel do centralismo e do despotismo de Lisboa. Reconheceu o tratamento desigual com que o clube azul-a-branco se debatia; encorajou os dirigentes portistas a baterem o pé à capital e a pugnarem por tratamento igual. Em suma, foi autêntico e solidário. Pena que, depois, não tivesse a mesma atitude quando ocupou lugares de destaque nas esferas sócio-desportivas e da comunicação social de Lisboa.

• Cândido era um obstinado militante antifascista. Quando Inspector dos CTT, em plena II Guerra Mundial, trabalhou como agente secreto para a Inglaterra. Era o agente H-204 e H-700, da rede clandestina Pax, do Special Operations Executive (SOE), que tinha como principal missão organizar a resistência em caso de invasão nazi. Foi preso a 1-3-1942 (acusado de desviar correspondência de espiões de Hitler), encarcerado em Caxias e deportado para Cabo Verde, campo de concentração do Tarrafal, a 20 de Junho do mesmo ano. Regressou a Portugal em Maio de 1944 (pouco antes do desembarque aliado na Normandia), depois de um "recadinho" que os ingleses enviaram a Salazar. O livro "Tarrafal, o Pântano da Morte", onde conta a sua experiência de deportado, ficou inédito. Só foi publicado em 1974, com um prefácio de José Magalhães Godinho.
• Impossibilitado de continuar no seu anterior emprego, fundou o jornal "A Bola" (19-1-1945) juntamente com Ribeiro dos Reis e Vicente de Melo. Foi autor de vários livros sobre desporto e táctica no futebol. Morreu, em 23 de Junho de 1958, no exercício das funções de jornalista quando acompanhava o Campeonato do Mundo, na Suécia, acometido de uma pneumonia que lhe foi fatal.
Carreira no FC Porto (treinador):
24 Jan.1953 até ao fim da época 1953-54

O cidadão Cândido de Oliveira, por Homero Serpa
"Cândido foi um cidadão, consciente e coerentemente subversivo. O jovem alentejano, honesto e afável, estudante e desportista, aprendeu com professores de profundos sentimentos humanistas, conviveu com ilustres personalidades, integrou as políticas da cultura e do desporto, meditou a vida e as injustiças que feriam os desprotegidos da sorte. Na Cerca da Casa Pia iniciou a aprendizagem do futebol, que era a vergôntea mais forte do desporto nacional".

Futebol Júnior e Modalidades

Futebol – Juniores: Campeão Nacional pela primeira vez
• Com honra e glória, pela mão do competente e dedicado treinador Artur Baeta a equipa de Juniores do FC Porto conquistou o título Nacional de Juniores (Juniores A) na época 1952-53. Foi o culminar de um notável e profícuo trabalho desenvolvido pelo Clube na preparação dos seus jovens futebolistas. Uma tarefa que haveria de ter natural continuidade com repercussão de grande sucesso no escalão sénior.


Duas fotografias de parte do plantel que disputou a qualificação e o Campeonato Nacional de Juniores.
Em cima, da esquerda para a direita: Resende, Baltazar, Oliveira, Sarmento I, Gonçalves, Sá Pereira, Sarmento II e Vítor Gonçalves; em baixo: Freitas, Morais, Avelino, Ferreirinha, Valdemar e Óscar.

Depois de terem eliminado a Associação Académica de Coimbra na meia-final, os juniores portistas defrontaram na Final, em Coimbra, o representante de Lisboa, o Belenenses. Num triunfo por 2-0 em que demonstrou incontestável superioridade, a turma do FC Porto alinhou com:
Resende; Sarmento II, Sarmento I e Oliveira; Sá Pereira e Valdemar; Freitas, Morais, Avelino, Ferreirinha e Óscar.

Andebol
• A equipa de andebol de onze do FC Porto é a primeira formação portuguesa a jogar no estrangeiro.
• O FC Porto revalidou (pela 13.ª vez em 15 possíveis!!!) o título de Campeão Nacional (1952-53). A honra do Clube continuava a ser muito bem defendida pelos andebolistas.

Ciclismo
• 13 Jul.1953 – O ciclista portista Luciano Moreira de Sá ganhou, pela segunda vez consecutiva, o Porto-Lisboa.

Basquetebol
• 17 Ago.1953 – O FC Porto conquistou o título de campeão nacional de basquetebol pela segunda vez consecutiva.

Homenagem ao Homem, ao formador, ao pedagogo, ao treinador

Artur Baeta (n. Barreiro, 29 Jul.1912 – m. Senhora da Hora, 29 Jan.1999) responsável, durante mais de duas décadas, pela formação de jovens futebolistas no FC Porto e figura relevante do futebol português. Quanto deve o desporto nacional a este “visionário e impulsionador do futebol de formação”!
• Artur Baeta foi um jogador de craveira média ao serviço do Boavista do Barreiro e do FC Barreirense que representou oficialmente até aos 18 anos. Mas foi como técnico da modalidade que no mesmo clube se revelou e se projectou. Em 1940 frequentou em Lisboa o primeiro curso oficial de treinador sob a orientação de Cândido dos Reis.
• Formou, no Barreirense, uma activa Escola de Jogadores abrangendo – o que não era comum na época – jovens de 15/16 anos. Foi o primeiro a dar grande relevo às aulas teóricas. Da sua escola rapidamente começaram a brotar excelentes valores.
• Baeta assumiu-se como um homem exemplar, moderno, “avant la lettre”, célere, de vida trepidante. Ainda nos anos trinta, com os transportes públicos insuficientes, amiúde ele se encarregava de, na sua famosa mota e em enorme velocidade, ir buscar os jovens futebolistas para os treinos! Outra faceta que o distinguia era a de índole cultural. Foi, de facto, figura da cultura tendo, para além de outras actividades, participado em representações teatrais e sendo autor de algumas peças. No futebol, em 1945 aceitou orientar as primeiras categorias do Barreirense.
• Funcionário público transferido para o Porto, intensificou então a sua actividade de técnico do futebol. Na última metade da década de 40 ingressou no FC Porto encetando um trabalho de formação em escola que seria um alforge de futebolistas. Foi no Futebol Clube do Porto que as suas enormes capacidades de formação alcançaram elevadíssimo prestígio. Guindando a exigência profissional ao expoente máximo, muniu-se de um gabinete técnico integrando corpo de colaboradores que, ao longo do tempo, o auxiliou e de que fez parte, por exemplo, o ex-internacional Feliciano. Com honra e glória, pela mão do competente e dedicado treinador Artur Baeta a equipa de Juniores do FC Porto conquistou o título Nacional de Juniores, na época 1952-53, o primeiro na categoria. Foi o culminar de um notável e profícuo trabalho desenvolvido pelo Clube na preparação dos seus jovens atletas. Uma tarefa que haveria de ter natural continuidade com repercussão de grande sucesso no escalão sénior.
• Em Janeiro de 1953, Cândido de Oliveira (até então seleccionador nacional) assumiu o comando técnico da equipa principal do FC Porto numa oportunidade esperada há algum tempo. Substituiu o discípulo e amigo Fernando Vaz e escolheu para seus auxiliares Pinga e Artur Baeta.
• Artur Baeta cumpriu depois um périplo por outros clubes, tendo passado por Guimarães, Estarreja, Beira-Mar, Varzim, Feirense, Boavista, Salgueiros, Aves e Oliveirense. Em Jun.1960, como treinador do Salgueiros, saiu derrotado pelo Barreirense na finalíssima da 2.ª Divisão (0-1).
• Regressou ao FC Porto e à escola que continuou a forjar gerações de ases portistas (p. ex. Fernando Gomes). O saudoso Pavão era ainda juvenil quando veio para o FC Porto pela mão do “mestre” Artur Baeta que viu nele qualidades irrefutáveis. Foi integrado na equipa de juniores, ganhando o Campeonato da categoria em 1964-65. Por essa altura o “mestre” trabalhava nos juniores e ajudava sempre que preciso nos seniores.
“Fui-me aguentando no Porto, mas sabia que os pretendentes ao meu lugar eram às centenas. Quando deixei as funções de técnico propuseram-me ficar como secretário-técnico. Fui o primeiro em Portugal” – disse Baeta mais tarde.
• Com o regresso de José Maria Pedroto ao clube das Antas, Artur Baeta ficou apenas com o futebol juvenil pois o então treinador portista entendeu dividir os departamentos. E por lá se manteve até ao momento da reforma.
“No período final das minhas funções no FC Porto organizei vários torneios infantis com grande êxito. Estive também ligado à AF do Porto como seleccionador e, mais tarde, fui distinguido pela FPF e pelo Governo. Dei também aulas no antigo INEF. Ensinei muitos jovens futebolistas a ler para que pudessem tirar a 4.ª classe. Enfim, fiz tanta coisa…” – disse também Artur Baeta.
• Por duas vezes o nosso celebrado desempenhou as funções de treinador da equipa principal portista, substituindo Kalmar (1963) e António Teixeira (1971). Também foi monitor de cursos de treinadores da Federação e integrou delegações nacionais à UEFA. Artur Baeta revelou-se ainda um perspicaz e muito apreciado jornalista desportivo. Na imprensa, destaque para a colaboração no “Mundo Desportivo”, no “Norte Desportivo” e no “Jornal de Notícias”.
• O bem-aventurado Campo da Constituição foi privilegiado palco da formação ministrada pelo “mestre” Baeta. Em Setembro de 2008 o velhinho recinto converteu-se num moderno Centro de Formação, o “Vitalis Park”, dispondo de um campo de futebol de 11 (descoberto e em piso sintético), um campo coberto de futebol de sete (também em piso sintético), balneários, um café e o espaço "Artur Baeta". Isto demonstra, por si só, o enorme reconhecimento do FC Porto pela obra de vulto do insigne servidor e glória do Clube. Artur Baeta converteu-se, na realidade, num modelo impulsionador do futebol, sempre adiantado na metodologia da formação, sempre moldando o carácter dos discípulos, em suma, um genuíno pedagogo. Teve um bom, um excelente sucessor: Costa Soares.
Artur Baeta residiu muitos dos seus últimos anos na Senhora da Hora, concelho de Matosinhos, onde faleceu em 29 de Janeiro de 1999. Cumpriu-se o desejo de ser sepultado no Barreiro, a terra natal.

(Biografia de Artur Baeta – Fontes: esta “História do FC Porto – Dragões de Azul Forte; blogues, “Barreirense-Futebol”, “Comandante Armando Cardoso Soares”, “Glórias do Passado”, “Vinculados ao Barreiro”, sítio do “JN”; várias publicações escritas)

Nota – Na pessoa da sua filha, Maria Estrela, o blogue “Bibó Porto!” e eu prestamos esta singela homenagem ao emérito Artur Baeta.

Artur Baeta explicando na ardósia a jovens da sua escola no Campo do Rossio, Barreiro (1940/41). Foi um dos primeiros no país a ministrar lições teóricas intensas a futebolistas jovens.

Artur Baeta (terceiro em cima, a partir da esquerda) monitor de curso para treinadores (Junho de 1962, Estádio do Jamor). Ao seu lado direito Manuel de Oliveira e do lado esquerdo Luís Vasques.

Visita de Artur Baeta ao Lubango, Angola, nos anos 60. Armando Cardoso Soares, na qualidade de Presidente da Direcção do FC Lubango, dá as boas vindas a Artur Baeta, a importante figura do futebol do FC Porto.
Na lapela do casaco de Armando Soares os emblemas do FC Porto e da AH dos Bombeiros Voluntários de Sá da Bandeira.

Nem mesmo depois da reforma, Artur Baeta deixou de acompanhar os miúdos das suas escolas no FC Porto. Ei-lo, no Campo da Constituição, com a pequenada envergando garbosamente a camisola do FC Porto.

  • No próximo post.: Capítulo 6, 1951 a 1960 – Contestação a Lisboa; a “dobradinha” (Parte XI) – Época 1953-54; o plantel; Campeonato Nacional; Relatório de Contas e Sócios; Presidente José Carvalho Moreira de Sousa; desfecho frustrante; grande equipa!

10 comentários:

  1. Soberbo trabalho...a realidade do presente na vida de cada um naquele tempo e o sonho de um futuro por alcançar.E assim chegamos ao nível que hoje apresentamos...o único Clube Português que tem capacidade de dignificar este País que começa a ser demasiado curto para a dimensão do FUTEBOL CLUBE DO PORTO.

    Hoje é o Porto (destacado) e Braga os centros de futebol tendo a capital a mesma influência que Roma tem em Itália...nenhuma.

    Porto Sempre

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    1. Obrigado, Bruno.
      Fernando Moreira (Dragão Azul Forte)

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  2. Transcrevo o que o Bruno disse acima: “soberbo trabalho!”
    Tinha ouvido falar de Artur Baeta. Mas agora fiquei a saber quem era e o quão importante foi no FC Porto. É isso, nesta “HISTÓRIA” aprende-se.

    Obrigado. Beijinho.
    BIbó Porto!

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    1. Obrigado, Filha.
      Fernando Moreira (Dragão Azul Forte)

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  3. Fantástica homenagem ao Homem, ao formador, ao pedagogo, ao treinador, ao grande SENHOR ARTUR BAETA.

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    1. Obrigado, Sérgio.
      Fernando Moreira (Dragão Azul Forte)

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  4. Eu enviei um comentário que não aparece...
    Se ainda vier a aparecer muito bem, senão repito o que, de qualquer modo, mais palavra menos palavra, dizia: Mais um grande trabalho. Dos que me fazem ficar sempre à espera por mais...
    Abraço.

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    1. Obrigado, Armando.
      Fernando Moreira (Dragão Azul Forte)

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  5. Belíssima homenagem a mais um gigante da nossa história! Obrigada, Dragão Azul Forte!

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    1. Obrigado, Fernanda (Enid).
      Fernando Moreira (Dragão Azul Forte)

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