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11/07/2012
Servette-FC Porto, 0-2
Jogo particular
11 de Julho de 2012
Stade de Genève, em Genebra
Assistência: 8.869 espectadores
Árbitro: Stephan Studer (Suíça).
Assistentes: Jean-Yves Wicht e Stéphane de Almeida.
Quarto árbitro: Damien Carrel.
SERVETTE: Barroca; Gomes, Kasunga, Poceiro e Rüfli; Grippo, Pont, Moutinho e Paratte; Ramizi e Chalali.
Substituições: Chalali por Daniel Soares (58m), Paratte por Gissi (58m), Moutinho por Fargues (67m), Pont por Pomevor (67m) e Kasunga por De Matos (84m).
Não utilizados: Fábio Monteiro, Kevin Mbabu, Damier Hempler, Frédéric Torres, Alexandre Infante e Kevin Ben.
Treinador: João Alves.
FC PORTO: Helton; Sereno, Maicon, Otamendi, David; Fernando, Defour e Lucho (cap.); Djalma, Kleber e Christian Atsu.
Substituições: Helton por Bracali (46m), Djalma por James (58m), Defour por Castro (58m), Sereno por Mangala (58m), Fernando por Mikel (65m), Kleber por Iturbe (65m), Lucho por Pedro Moreira (65m) e Christian Atsu por Kelvin (65m).
Não utilizado: Kadú.
Treinador: Vítor Pereira.
Ao intervalo: 0-1.
Marcadores: Kleber (29m e 61m).
Cartões amarelos: Poceiro (77m) e Kasunga (79m).
Kleber terminou a época com um “hat-trick”, em Vila do Conde, mas a veia goleadora parece não se ter esbatido durante as férias. No primeiro encontro da pré-época, no terreno dos suíços do Servette, o avançado brasileiro “bisou” e deu aos Dragões uma vitória por 2-0. Num encontro que dominaram por completo, os azuis e brancos mostraram já algumas ideias sólidas.
As novidades em relação à época passada foram as inclusões do jovem David e Sereno, como defesas laterais, e de Christian Atsu, na frente de ataque. Frente ao quarto classificado do último campeonato suíço, o FC Porto aplicou desde o primeiro minuto uma pressão alta e intensa, que lhe permitiu recuperar muitas bolas no meio-campo adversário. Para além disso, tentou trocar a bola a preceito, num jogo de posse que já é conhecido de temporadas anteriores.
Os primeiros sinais de perigo foram dados por Djalma, com um remate às redes laterais, aos oito minutos, e Kleber, com um cabeceamento ao lado, aos 11. Aos 28, Fernando teve um remate de fora da área que quase surpreendia o guardião Barroca. Notava-se uma forte vontade dos portistas em pegar no jogo, mesmo com alguns passes falhados, o que constitui uma situação normal neste momento da época.
O primeiro golo surgiu aos 29 minutos, fruto de uma finalização fria de Kléber, após assistência de Atsu. Tratou-se de uma combinação simples e eficaz, que premiou também os esforços do ganês, muito activo durante os 65 minutos que esteve em campo.
Na segunda parte, manteve-se o mesmo registo, com David a passar para o lado direito da defesa e Mangala a assumir o flanco contrário, fruto das substituições operadas aos 58 minutos. Kleber “bisou” de cabeça aos 61, ao corresponder em voo a um cruzamento perfeito de Lucho, com o pé esquerdo. Até ao apito final, o suplente Iturbe ainda teve duas boas oportunidades para aumentar a contagem.
Os números finais são esclarecedores: 13 remates do FC Porto contra apenas três do adversário e 61 por cento da posse de bola. Quer Helton quer Bracali foram meros espectadores. Quinta-feira é já um novo dia de trabalho no estágio dos Dragões em Prangins, com um novo encontro particular agendado para sábado (18h15 de Portugal Continental), frente aos franceses do Evian, no Complexo Desportivo Bout du Lac, em Le Bouveret.
DECLARAÇÕES
Vítor Pereira é um treinador “satisfeito” com o que tem visto no estágio de Prangins. Depois da vitória por 2-0 sobre o Servette, no primeiro amigável da temporada, o técnico dos bicampeões nacionais não poupou elogios à capacidade de trabalho dos jogadores. Christian Atsu e Juan Iturbe assumem a vontade de “aprender” mais.
Vítor Pereira: “Boa entrega”
Os objectivos do encontro foram cumpridos, como salientou o técnico: “As notas a tirar deste jogo são, fundamentalmente, positivas. Temos trabalhado no duro, com sessões de treino bidiárias, e já fomos capazes de fazer coisas boas. Há um ou outro pormenor a corrigir, mas saliento a boa entrega ao jogo e alguns movimentos com qualidade. Falta ritmo de jogo, como é natural nesta altura”.
“Satisfeito” pelo triunfo, o treinador destacou ainda a capacidade de trabalho do plantel: “É natural que se acuse alguma fadiga. Vamos acumular mais até ao fim do estágio, mas pretendemos chegar a esse momento com um ritmo mais alto do ponto de vista defensivo e ofensivo. A equipa está num processo natural de crescimento. Ainda nos encontramos numa fase inicial da preparação e pretendemos, no final do estágio, apresentar comportamentos consolidados, aumentar o ritmo de jogo e o ritmo em termos de pressão”.
Vítor Pereira reconheceu que está a “analisar” o comportamento de vários “jovens com qualidade e talento”. “O Kléber está bem, é um jogador que tem qualidade, que faz golos e que já provou ter essa capacidade. É um jogador com quem contamos e de quem esperamos muito. Também conheço bem o Christian Atsu. Na época passada achámos que precisava de um ano de Primeira Liga para ganhar qualidade. Agora está mais confiante, mais tranquilo e a fazer o que sabe. É um jogador que tem qualidade, uma velocidade tremenda e que é muito forte nos desequilíbrios”, declarou.
Sobre eventuais transferências, o treinador considerou “natural” que André Villas-Boas goste de Moutinho. “O interesse dos outros clubes nos nossos jogadores é um elogio ao nosso trabalho. O clube tem de estar sempre preparado e de pensar à frente. Queremos que os jogadores de quem se fala fiquem no plantel, mas também sabemos que há cláusulas de rescisão. Temos é de ir ganhando títulos e continuar a apresentar bons jogadores”, analisou. Já o novo reforço Jackson Martínez chegou à Suíça “cansado”: “Está numa fase em que ainda precisa mais de descansar do que de treinar”.
Jovens reforços confiantes
Christian Atsu mostrou-se “satisfeito” com a exibição portista. “Fizemos um bom jogo e, muito importante, ganhámos. Foi bom para a equipa. A época passada foi muito importante para mim e para o que posso fazer no FC Porto. Vou trabalhar muito para ficar no plantel. Estou a trabalhar e a aprender com a equipa”, sublinhou.
Iturbe está “tranquilo” e sabe que “as oportunidades vêm com o tempo”. “Estou a trabalhar no dia-a-dia para poder estar nas escolhas. O treinador tem falado muito comigo e tem-me ajudado. Já aprendi muito no futebol europeu e espero aprender mais este ano. É sempre bom ser chamado a jogar, ter um pouco de ritmo, mas não é fácil jogar nesta equipa e num campeonato tão competitivo como o português. A verdade é que quando cheguei perdia muitas bolas e estou a trabalhar para melhorar. Oxalá este seja também o meu ano”.
fonte: fcporto.pt
Servette-FC Porto, 0-2
Jogo particular
11 de Julho de 2012
Stade de Genève, em Genebra
Assistência: 8.869 espectadores
Árbitro: Stephan Studer (Suíça).
Assistentes: Jean-Yves Wicht e Stéphane de Almeida.
Quarto árbitro: Damien Carrel.
SERVETTE: Barroca; Gomes, Kasunga, Poceiro e Rüfli; Grippo, Pont, Moutinho e Paratte; Ramizi e Chalali.
Substituições: Chalali por Daniel Soares (58m), Paratte por Gissi (58m), Moutinho por Fargues (67m), Pont por Pomevor (67m) e Kasunga por De Matos (84m).
Não utilizados: Fábio Monteiro, Kevin Mbabu, Damier Hempler, Frédéric Torres, Alexandre Infante e Kevin Ben.
Treinador: João Alves.
FC PORTO: Helton; Sereno, Maicon, Otamendi, David; Fernando, Defour e Lucho (cap.); Djalma, Kleber e Christian Atsu.
Substituições: Helton por Bracali (46m), Djalma por James (58m), Defour por Castro (58m), Sereno por Mangala (58m), Fernando por Mikel (65m), Kleber por Iturbe (65m), Lucho por Pedro Moreira (65m) e Christian Atsu por Kelvin (65m).
Não utilizado: Kadú.
Treinador: Vítor Pereira.
Ao intervalo: 0-1.
Marcadores: Kleber (29m e 61m).
Cartões amarelos: Poceiro (77m) e Kasunga (79m).
Kleber terminou a época com um “hat-trick”, em Vila do Conde, mas a veia goleadora parece não se ter esbatido durante as férias. No primeiro encontro da pré-época, no terreno dos suíços do Servette, o avançado brasileiro “bisou” e deu aos Dragões uma vitória por 2-0. Num encontro que dominaram por completo, os azuis e brancos mostraram já algumas ideias sólidas.
As novidades em relação à época passada foram as inclusões do jovem David e Sereno, como defesas laterais, e de Christian Atsu, na frente de ataque. Frente ao quarto classificado do último campeonato suíço, o FC Porto aplicou desde o primeiro minuto uma pressão alta e intensa, que lhe permitiu recuperar muitas bolas no meio-campo adversário. Para além disso, tentou trocar a bola a preceito, num jogo de posse que já é conhecido de temporadas anteriores.
Os primeiros sinais de perigo foram dados por Djalma, com um remate às redes laterais, aos oito minutos, e Kleber, com um cabeceamento ao lado, aos 11. Aos 28, Fernando teve um remate de fora da área que quase surpreendia o guardião Barroca. Notava-se uma forte vontade dos portistas em pegar no jogo, mesmo com alguns passes falhados, o que constitui uma situação normal neste momento da época.
O primeiro golo surgiu aos 29 minutos, fruto de uma finalização fria de Kléber, após assistência de Atsu. Tratou-se de uma combinação simples e eficaz, que premiou também os esforços do ganês, muito activo durante os 65 minutos que esteve em campo.
Na segunda parte, manteve-se o mesmo registo, com David a passar para o lado direito da defesa e Mangala a assumir o flanco contrário, fruto das substituições operadas aos 58 minutos. Kleber “bisou” de cabeça aos 61, ao corresponder em voo a um cruzamento perfeito de Lucho, com o pé esquerdo. Até ao apito final, o suplente Iturbe ainda teve duas boas oportunidades para aumentar a contagem.
Os números finais são esclarecedores: 13 remates do FC Porto contra apenas três do adversário e 61 por cento da posse de bola. Quer Helton quer Bracali foram meros espectadores. Quinta-feira é já um novo dia de trabalho no estágio dos Dragões em Prangins, com um novo encontro particular agendado para sábado (18h15 de Portugal Continental), frente aos franceses do Evian, no Complexo Desportivo Bout du Lac, em Le Bouveret.
DECLARAÇÕES
Vítor Pereira é um treinador “satisfeito” com o que tem visto no estágio de Prangins. Depois da vitória por 2-0 sobre o Servette, no primeiro amigável da temporada, o técnico dos bicampeões nacionais não poupou elogios à capacidade de trabalho dos jogadores. Christian Atsu e Juan Iturbe assumem a vontade de “aprender” mais.
Vítor Pereira: “Boa entrega”
Os objectivos do encontro foram cumpridos, como salientou o técnico: “As notas a tirar deste jogo são, fundamentalmente, positivas. Temos trabalhado no duro, com sessões de treino bidiárias, e já fomos capazes de fazer coisas boas. Há um ou outro pormenor a corrigir, mas saliento a boa entrega ao jogo e alguns movimentos com qualidade. Falta ritmo de jogo, como é natural nesta altura”.
“Satisfeito” pelo triunfo, o treinador destacou ainda a capacidade de trabalho do plantel: “É natural que se acuse alguma fadiga. Vamos acumular mais até ao fim do estágio, mas pretendemos chegar a esse momento com um ritmo mais alto do ponto de vista defensivo e ofensivo. A equipa está num processo natural de crescimento. Ainda nos encontramos numa fase inicial da preparação e pretendemos, no final do estágio, apresentar comportamentos consolidados, aumentar o ritmo de jogo e o ritmo em termos de pressão”.
Vítor Pereira reconheceu que está a “analisar” o comportamento de vários “jovens com qualidade e talento”. “O Kléber está bem, é um jogador que tem qualidade, que faz golos e que já provou ter essa capacidade. É um jogador com quem contamos e de quem esperamos muito. Também conheço bem o Christian Atsu. Na época passada achámos que precisava de um ano de Primeira Liga para ganhar qualidade. Agora está mais confiante, mais tranquilo e a fazer o que sabe. É um jogador que tem qualidade, uma velocidade tremenda e que é muito forte nos desequilíbrios”, declarou.
Sobre eventuais transferências, o treinador considerou “natural” que André Villas-Boas goste de Moutinho. “O interesse dos outros clubes nos nossos jogadores é um elogio ao nosso trabalho. O clube tem de estar sempre preparado e de pensar à frente. Queremos que os jogadores de quem se fala fiquem no plantel, mas também sabemos que há cláusulas de rescisão. Temos é de ir ganhando títulos e continuar a apresentar bons jogadores”, analisou. Já o novo reforço Jackson Martínez chegou à Suíça “cansado”: “Está numa fase em que ainda precisa mais de descansar do que de treinar”.
Jovens reforços confiantes
Christian Atsu mostrou-se “satisfeito” com a exibição portista. “Fizemos um bom jogo e, muito importante, ganhámos. Foi bom para a equipa. A época passada foi muito importante para mim e para o que posso fazer no FC Porto. Vou trabalhar muito para ficar no plantel. Estou a trabalhar e a aprender com a equipa”, sublinhou.
Iturbe está “tranquilo” e sabe que “as oportunidades vêm com o tempo”. “Estou a trabalhar no dia-a-dia para poder estar nas escolhas. O treinador tem falado muito comigo e tem-me ajudado. Já aprendi muito no futebol europeu e espero aprender mais este ano. É sempre bom ser chamado a jogar, ter um pouco de ritmo, mas não é fácil jogar nesta equipa e num campeonato tão competitivo como o português. A verdade é que quando cheguei perdia muitas bolas e estou a trabalhar para melhorar. Oxalá este seja também o meu ano”.
fonte: fcporto.pt
Foi um treino interessante, nada mais que isso. Ainda é cedo para tirar conclusões e faltam ainda algumas das estrelas mais cintilantes.
ResponderEliminarHouve coisas positivas e negativas obviamente. A pressão alta, a posse de bola e a organização defensiva enquadram-se nas primeiras; a dificuldade de penetração e muitos passes transviados, nas últimas.
Gostei do desempenho de Atsu, entre os novos, e de alguns apontamentos de Iturbe, Castro e Kelvin. Entre os consagrados, destaco a boa exibição de Lucho, a eficácia de Kléber e de alguns apontamentos de James.
Do que menos gostei foi da clara inadaptação de Sereno na ala direita, da imprecisão de Defour e no baixo rendimento de Djalma.
Vítor Pereira vai ter de ser muito arguto para escolher o melhor plantel possível.
Um abraço