http://bibo-porto-carago.blogspot.com/
Como não quero "bater no ceguinho", vou tentar fugir um pouco do tema do final do basket, mas não posso deixar de fazer alguns comentários:
Mas afinal, eu não sou o profeta da desgraça... há muito alerto para uma infinidade de coisas, como um projecto pouco solidificado em termos de modalidades, etc, etc, etc.
Espero que na próxima Assembleia Geral, aqueles que tão apaixonadamente apresentaram há algum tempo atrás uma série de propostas à direcção para reforçar as receitas das modalidades, confrontem a mesma direcção sobre onde andam essas medidas. Eu apenas repetirei o que disse na altura... foi uma grande "vaselinada" a reacção do presidente! O tempo, esse maldito juiz, acabou por me confirmar na prática que tinha razão.
Mas mudando de assunto, pois falar neste faz-me suores nas mãos e dá-me vontade de "soltar a badalhoca" dizendo tudo aquilo que acho, falemos antes nas definições, ou ausência delas, relativamente ao nosso plantel.
Hulk continua no mercado, mas sem propostas. A única foi do Chelsea, mas de valor inferior a metade da cláusula de rescisão. A 1 de Setembro, outro problema se coloca: é que de acordo com a última renovação de contrato, se Hulk cá estiver nessa data (data do fecho do mercado), o clube tem que quase duplicar o salário mensal do atleta. Nessa circunstância, a SAD tentará comprar a percentagem do passe que lhe falta.
Rolando só espera que alguém pague 12 milhões, pois com esse valor, é o "Xau e Adeus" de um central de bom nível, mas nada do outro Mundo. Que tenha muita sorte, mas nunca me encheu as medidas.
João Moutinho continua "refém" de Álvaro Pereira. Ou pagam a clausula de rescisão, ou então o comprador tem que levar o Palito no pacote. Apelo aos deuses do futebol, para que nos levem esse uruguaio, pois já nem o consigo ver com as nossas cores. Quanto ao pequeno dragão, se de facto sair, vai deixar saudades... muitas mesmo!
Perante estas indefinições, compreendo e aceito que as entradas estejam condicionadas.
Como já disse, compreendo que de acordo com a data tão tardia do fecho do mercado, seja difícil ter antecipadamente o plantel fechado e a trabalhar concentrado.
Nesse sentido, elogio a aquisição de Jackson Martinez. Não pela qualidade do jogador, pois essa desconheço por completo, mas por ter sido ainda a tempo do atleta fazer quase toda a pré-época.
Mas se elogio e compreendo algumas dificuldades, também não é menos verdade que a diferença entre os melhores e os outros, é a capacidade de antecipação e antevisão das coisas.
Assim sendo, exige-se um pouco mais de agressividade no mercado, "forçando" mais rapidamente as saídas que estão em mente, fazendo chegar igualmente aqueles que os venham substituir.
Uma palavra final a um Dragão Até Ao Fim: SAPUNARU.
Tenho muita pena que a sua relação com o nosso clube termine desta forma.
Nunca foi um atleta de qualidade excepcional, mas sempre foi um guerreiro fantástico.
A garra que introduzia nas suas atitudes e comportamentos, foi algo que me marcou e que muito agradeço.
Ao SAPU, um muito obrigado por tudo, muito boa sorte no futuro e que a carreira lhe dê tudo o que ele deseja e merece.
Um abraço,
PS – Como muitos se devem recordar, durante longo período quase ignorei o basket, enquanto modalidade do clube. A falta de mística, a descaracterização da secção, o equipamento com um emblema quase imperceptível, um dirigente sem garra como Júlio Matos, bem como a existência de lampiões no staff, fizeram-me estar completamente distante.
Mudei por Moncho e também por Diogo Gomes.
Moncho, um Dragão por adopção e Diogo Gomes um Dragão de coração, transformaram o que parecia vagabundo, num sólido grupo.
Ao Moncho, desculpe por tudo isto, você não merecia.
Ao Diogo... tu já sabias que isto aconteceria!
- Não fiquei nada surpreendido com o suposto final da modalidade;
- Fiquei surpreendido que muitos dos que acompanham as modalidades tenham ficado surpreendidos;
- A direcção decidiu acabar com o basket, mas depois recuou sem razão adicional aparente;
- Não sou contra, mas não contem comigo para manifestações que visem a não extinção do basket;
- Este caminho foi trilhado há muito pela direcção, e nessa altura poucos se manifestaram;
- Agora que o mal está feito... é tempo de reflectir e não de exigir que se mantenha o que não tem pernas para andar;
- O responsável de toda a parte desportiva (Sr. Antero), está a tentar levar a cabo a missão de acabar com as modalidades;
- Não são as modalidades que não são auto-suficientes, tal como se quer passar a ideia;
- O clube é que dentro do modelo actual, é deficiente para gerir as modalidades;
- Enquanto for a Porto Comercial a receber e a gerir, ou não, as receitas, o problema manter-se-á;
- Enquanto se "recomendar" aos atletas das modalidades que "rezassem" para o futebol seguir para os oitavos-final da Champions, ao invés de se tomarem medidas concretas e objectivas para a tal autonomia, continuaremos assim;
- Deixem as modalidades gerirem as suas próprias receitas e despesas, tornem-nas realmente autónomas, ao invés de dizerem que elas têm que o ser, mas no fundo não as deixam ser;
- Dê-mos mais "uma bolota para porcos", permitindo a Mário Saldanha que enchesse a boca para falar do FC Porto;
- A direcção que tinha decidido a extinção da modalidade, é a mesma que agora nada comenta, com o responsável máximo da parte desportiva (Sr. Antero) a resguardar-se como sempre atrás do "escudo" Pinto da Costa;
Mas afinal, eu não sou o profeta da desgraça... há muito alerto para uma infinidade de coisas, como um projecto pouco solidificado em termos de modalidades, etc, etc, etc.
Espero que na próxima Assembleia Geral, aqueles que tão apaixonadamente apresentaram há algum tempo atrás uma série de propostas à direcção para reforçar as receitas das modalidades, confrontem a mesma direcção sobre onde andam essas medidas. Eu apenas repetirei o que disse na altura... foi uma grande "vaselinada" a reacção do presidente! O tempo, esse maldito juiz, acabou por me confirmar na prática que tinha razão.
Mas mudando de assunto, pois falar neste faz-me suores nas mãos e dá-me vontade de "soltar a badalhoca" dizendo tudo aquilo que acho, falemos antes nas definições, ou ausência delas, relativamente ao nosso plantel.
Hulk continua no mercado, mas sem propostas. A única foi do Chelsea, mas de valor inferior a metade da cláusula de rescisão. A 1 de Setembro, outro problema se coloca: é que de acordo com a última renovação de contrato, se Hulk cá estiver nessa data (data do fecho do mercado), o clube tem que quase duplicar o salário mensal do atleta. Nessa circunstância, a SAD tentará comprar a percentagem do passe que lhe falta.
Rolando só espera que alguém pague 12 milhões, pois com esse valor, é o "Xau e Adeus" de um central de bom nível, mas nada do outro Mundo. Que tenha muita sorte, mas nunca me encheu as medidas.
João Moutinho continua "refém" de Álvaro Pereira. Ou pagam a clausula de rescisão, ou então o comprador tem que levar o Palito no pacote. Apelo aos deuses do futebol, para que nos levem esse uruguaio, pois já nem o consigo ver com as nossas cores. Quanto ao pequeno dragão, se de facto sair, vai deixar saudades... muitas mesmo!
Perante estas indefinições, compreendo e aceito que as entradas estejam condicionadas.
Como já disse, compreendo que de acordo com a data tão tardia do fecho do mercado, seja difícil ter antecipadamente o plantel fechado e a trabalhar concentrado.
Nesse sentido, elogio a aquisição de Jackson Martinez. Não pela qualidade do jogador, pois essa desconheço por completo, mas por ter sido ainda a tempo do atleta fazer quase toda a pré-época.
Mas se elogio e compreendo algumas dificuldades, também não é menos verdade que a diferença entre os melhores e os outros, é a capacidade de antecipação e antevisão das coisas.
Assim sendo, exige-se um pouco mais de agressividade no mercado, "forçando" mais rapidamente as saídas que estão em mente, fazendo chegar igualmente aqueles que os venham substituir.
Uma palavra final a um Dragão Até Ao Fim: SAPUNARU.
Tenho muita pena que a sua relação com o nosso clube termine desta forma.
Nunca foi um atleta de qualidade excepcional, mas sempre foi um guerreiro fantástico.
A garra que introduzia nas suas atitudes e comportamentos, foi algo que me marcou e que muito agradeço.
Ao SAPU, um muito obrigado por tudo, muito boa sorte no futuro e que a carreira lhe dê tudo o que ele deseja e merece.
Um abraço,
PS – Como muitos se devem recordar, durante longo período quase ignorei o basket, enquanto modalidade do clube. A falta de mística, a descaracterização da secção, o equipamento com um emblema quase imperceptível, um dirigente sem garra como Júlio Matos, bem como a existência de lampiões no staff, fizeram-me estar completamente distante.
Mudei por Moncho e também por Diogo Gomes.
Moncho, um Dragão por adopção e Diogo Gomes um Dragão de coração, transformaram o que parecia vagabundo, num sólido grupo.
Ao Moncho, desculpe por tudo isto, você não merecia.
Ao Diogo... tu já sabias que isto aconteceria!
Em relação às modalidades, concordo com o texto, tudo vai servindo de pretexto para as extinguir, como aconteceu com o Atletismo...E realmente acho que não há uma política correta neste campo.
ResponderEliminarOs tempos estão difíceis, os patrocinadores ou não abundam ou não dão o necessário, mas acho que falta trabalho dos dirigentes, falta de ideias, ou simplesmente deixar andar...
Há muito que, com pouco dinheiro, temos feito autênticos milagres...
Mas isto não dura sempre.
Há que debater bem este tema das modalidades e ver o que realmente se pretende e melhorar a comunicação sócios/clube, muito má.
Plantel de futebol... é isso, esperar pelo fecho de um longo mercado, situação que tem de ser urgentemente resolvida, pois não interessa a ninguém.
Assino por baixo o que vem escrito sobre o Sapunaru. Ainda um dia destes mostrou o seu portismo na Roménia.Um Dragão. Obrigado e felicidades.